Realidade

Foto de poesy love

instante

A cada minuto de minha existência,
Penso em ti que é minha essência,
Se você não estivesse aqui,
Não gosto de pensar como seria,
Andando em rua desertas e frias,
Fazendo coisas que não me arrependeria,
Mas o destino colocou você na minha vida,
E hoje a cada segundo que passa é mais querida,
Depois que você chegou tomou meus pensamentos,
Só penso em você a todo o momento,
Você me conquistou apenas com um olhar,
Quando vi aquelas pupilas claras,
Percebi em imediato que ia me apaixonar...

Essas palavras talvez nem lhe atraia,
Talvez nem acredite em tudo que da minha boca sai,
Ma te juro que é o que sinto de verdade,
Antes vivia só sonhando,
Agora curto meu sonho que virou realidade,
Meu ponto fraco é você,
Não sei o que faria se eu te perder,
Amo-te tanto que é difícil descrever,
É amor além de mim,
É profundo e sem fim,
Amo você diligente e exorbitante,
E isso só aumenta a cada instante.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

O Orfanato

- O Orfanato

No orfanato
Toda linhagem de enjeitado
Toma a forma de legião

Todo o povo da região
Passa-nos com o ego apontado
Acusando nossa rejeição

E a sombra que aqui relato
Desnuda a treva em ebulição
Sonho irrealizado

Presente desembrulhado
Futuro em suspensão
A humilhação em seu recato
Frio, destrato

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O Sol é falso, losango angular.

Umas poucas crianças cantam.

Outras tantas crianças gritam.

A volta da escola é lenta e singular,
Pois não há ninguém há esperar.

O vento espalhar seu vento, e a folhagem.

Uma nuvem nos faz pajem.

Nosso ritmo é policial e folhetinesco.

Reside o medo do grotesco.

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Os moleques do orfanato são feios e não têm receio em admiti-lo, já que no verso de sua condição morava o adverso, o ridículo dos corações partidos, a brevidade de sua relevância.

Um deles riu-se automaticamente:
- Somos completos desgraçados!

Esta frase correu sem gírias ou incorreções.

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Os moleques
Sabendo serem desgarrados
Destravavam seus breques
Em serem desencontrados

Faltava-lhes o saber da identidade
Descobri-se em um passado plausível
Ver-se na evolução da mocidade
Em um lar compreensível

Mas não lhes foi dada explicação
Nem sentido da clemência
Nem pedido, nem razão
Para sua permanência

Viviam por viver
Por invencionice
Viviam por nascer
Sem que alguém os permitisse

Abandonados
No porão de um orfanato
Sendo assim desfigurados
No humano e seu retrato

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Os moleques eram órfãos
E eu estava no meio deles sem me envergonhar!
Minha vida é curta
Dura, diante dos comerciais contrários!
Meu cárcere é espesso, grosseiro, não derrete nem sob mil graus!
Subo mil degraus e não encontro o final da escada
E a realidade é tão séria como o circo ao incêndio dos palhaços,
Pois nem meu hip-hop consola mais a sombra da minha insignificância
E nem toda a ostentação suporta o peso da veracidade

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O mundo me usa
Ao agrado parnasiano
E me recusa
O verso camoniano
Não tenho honra nem musa
Não tenho templo nem plano
A vida é pouca e Severina
Louca e madrasta carnificina

Solidão
No meu retiro na multidão

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Somos uma falange
Outrora negada pelo sistema
Zunido como abelhas de um enxame
Invadindo os isolamentos propositais;
Nação sem cara
Homericamente mostrando seu rosto
Olhando a palidez da polidez
Sendo enfim mortos de fome.

Sendo enfim cheios de vida!
O braço que nos impede a pedir banha-nos com seu sangue;
Nós somos encharcados
Havendo assim a benção que ignoraram em prestar
A afirmativa de um futuro inevitável;
Matamos e nutrimos
O pavor que nos atira para a vida;
Somos assim não só uma falange como uma visão intransponível.

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Em esperar ter condições
Só restaria estacionar
Ao choro das lamentações

E logo quando o meu lugar
For definido às lotações
Na margem sem quem se importar

Ou mantenho insurreições
Ou vou me colocar
Abaixo das aspirações

Se calar minhas intenções
Alguém vai me sacanear
E se buscar santas missões
Cair no desenganar

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Estamos descontrolados!

- Foi ele, tia, eu vi!
- Não, eu não fiz nada!

- Cala a boca molecada!
Ou vai entrar na porrada
Cambada de desajustados!

Nem suas mães os quiseram
Desde o dia que vieram
E ainda bem que não nasci
No mesmo mal em que estiveram

Enquanto existir distração
Restrito será seu contato:
Problemas não chamam a atenção
Ao veio da escuridão
Silêncio do assassinato

Eu me calo e penso então
Em como o mundo é ingrato
Por sobras ajoelhadas
Firmo-me em concubinato
Em estruturas niveladas
Para minha exploração

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A noite chega aos esquecidos
E com ela sonhos contidos
De um sono forçado

Sinto-me encarcerado
No meu instinto debelado
Pelo pânico dos inibidos

E os olhares entristecidos
Cerram-se em luto fechado
Da morte sem celibato

Estamos envelhecidos
Tão jovens e tão cansados
Estamos aprisionados
Na cela de um orfanato

Foto de Edigar Da Cruz

PALAVRAS DE AMOR

PALAVRAS DE AMOR

Quando você se encontra em pensamento aos meus a realidade fica mais sensível,..
E o império dos sentidos que te encontro em mim, eu a você!..
Sinto-te previsível...
Ardo e aplacas de calor e paixão
Sobe aquele forte sentimento seu,.
Declaro-te todo meu amor,..
Adjunto ao seu..
Quero tentar lhe, dar parte do mundo,..
Pois o mundo todo conquistaremos juntos
No calor envolvente desses corpos de amor,..
Um conjunto de contemplação e desejos,..
Minha verdade sincera paixão e desejos
Minha menina grande mulher,..és real .
Vejo e sinto todo esse amor lindo todo para mim..
Fico perdido no pensamento entre o toque do seu corpo e teus beijo quentes ao meu,.
Tenho-me anseios de amar de declamar AMOR,..
Sou fã numero 1 desse nosso amor,.
São jóias belas de sinceridade,.
Colhidas e lapidas de caricias e coração
E selado pela união
Amo-te minha vida..

Ed.Cruz

Foto de Eddy Firmino

VIRTUAL

Queria parar o tempo
Viajar na imensidão
Nem que fosse por um só momento
Até onde for meu coração

Quero projetar-me deste mundo
Em um instante
Cair num abismo profundo
Virtualmente constante

Queria gritar
Até não ter mais a minha voz
Retroceder no infinito devagar
E relativamente veloz

E quando à realidade retornar
Estarei entre sangue e lágrimas
Enclausurado em mim mesmo vou estar
Reascendo as minhas lástimas

Foto de Elisabeth Tavares Souza

Incógnitas

Singelezas reclusas, sob o verniz inóspito
acautelado pelas emoções disformes...
Nos teus braços procuro, entrego, encontro...
Ouço, digo, peço, proclamo
inquietude e languidez efêmeros
nauseantes de saudade e convicções vacilantes...
Desbravo, encontro, protejo...
Aceito, cuido e desisto
Dou a felicidade almejada na entrega do acaso
e na certeza do nunca...
Quero e não posso
Ouço e não digo
Me calo enternecida na incógnita separação
de uma realidade impossível...
Sedução irreparável e pacificadora
em infinita confiança e placidez!!

Foto de Edson Cumbane

QUANDO ME APAIXONEI

A primeira vez que eu te vi
Não disse nada
Não pensei nada
Simplesmente…
Me apaixonei!

Pode parecer ilusão
Pelo menos
Há uma realidade:
Tu és meu conto de fada
Minha fada namorada
Querida e imprimida
No meu coração…
Eu te amo e mais nada!

Foto de Mitchell Pinheiro

O SONHO DO POETA

Mesmo dentro do sonho o beliscão é sentido com dor
Mesmo dentro do sonho um balde de agua fria não me pode acordar
Mesmo dentro de uma bela poesia de amor
Não há meios que me despertem dos fulgores de meu sonhar

Musa e poeta juntos no mesmo êxtase sonhado
A fantasia mágica no estado mais empírico
A realidade totalmente fora do costumado
A vida realizada no mundo onírico

O sonho poetizado ganhou vida
Os braços se abraçaram, as bocas se beijaram
A rotina foi morta a poesia está viva
Corpos unidos, dedos entrelaçados

Todo encontro gera lindas lembranças
Todo despegar gera grande saudade
Tanta felicidade gera muita desconfiança
Tanta irrealidade confunde a realidade

O Poeta desenha suas poesias no ar
O que foi fantasiado agora disponho
A poesia enfim pode respirar
E o poeta acordado vive seu maior sonho.

Foto de VirginiaSimon

Mais um dia!!!!

"Mais um dia chega e com ele a esperança, a alegria, a força de vontade
e principalmente a fé de continuar mais um dia,
Será que tudo é tão perfeito, tão colorido e que brilha dentro de nós,
não,
temos algo dentro de nós que nos assusta, que nos assombra,
que faz nos sentirmos pequenos, frageis e indefesos: o medo,
uma fraquesa que não sei porque existe,
Medo de ser feliz, medo de amar, de nos entregarmos,
de achar que podemos sofrer novamente.
Que sentimento mediucre, ignorante,
que está preso em nosso coração e em nossa mente e não sai,
simplismente não abre a porta e vai embora,
não conseguimos arrancá-lo de vez,
mas porque não conseguimos tirá-lo de dentro do nosso coração,
não conseguimos porque somos seres humanos,
uma criação Divina feita para errar, e com esses erros,
aprendemos que não somos perfeitos, pois Deus criou sua criatura pra crescer,
crescer na fé, crescer com seus erros, e com a esperança e força de vontade
de continuar mais um dia lutando e mostrando a ele que a esperança está dentro nós,
abraçado na fé e na força de vontade, unidos num só sentimento o amor,
amor por Deus, nossa familia, nossos amigos, por alguém especial;
Não deixemos que esse medo nos assuste e nos paralise,
num mundo fora da realidade, a realidade existe
e quer que continuemos seguindo nossa vida, seguindo mais um dia."

Dificilmente eu escreveria algo para ser publicado, ou para que muitas pessoas lessem, talvez pelo
medo de errar, mas o que seria desse medo se não fossem as três palavras mais citadas acima:
a minha fé, a minha esperança e a minha força de vontade.

05/06/2010
:) Virginia Hartmann Simon

Foto de Arnault L. D.

Mas uma coisa não mudou

Era um menino quando viu o amor.
Naquele rosto, alegre, de infância.
Não sabia de nada do que sentia.
Primavera então: O mundo em flor...
Todos os lugares, erros de inocência,
enquanto a rosa do tempo eclodia.

Era adolescente quando viu o amor.
Nos traços e curvas firmes, jovens...
Achava saber tudo e tudo podia.
Verão: O sol a queimar em ardor...
Todos os lugares, metas, e nuvens,
enquanto a flor da pele se abria.

Era adulto quando viu o amor.
Face matemática de realidade.
O mundo inteiro, um pouco diminuía.
Outono: frutos a tomar o lugar da flor.
Os lugares, opções e responsabilidade,
enquanto as verdes folhas desprendia.

Era velho quando viu o amor.
Sua cara, pelo tempo macerada.
Sábio, em saber menos que achava...
Inverno: O frio, o dormir, o torpor...
Os lugares, distantes; sol, fruta e florada,
enquanto seu calendário completava...

Foto de Marilene Anacleto

Pégasus

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Pégasus é meu EU liberto,
Alma e coração abertos.

Sem sapatos, pés no chão,
A nada se envolver com emoção.

Reflexão do dia,
Operação Pégasus se inicia:

Lágrimas de perdão,
Choro de contentamento,

Reconhecer da evolução,
Riso de aliviamento.

EU descalça, EU sem corpo,
Vida plena, nada de esforço.

Saio do chão, Pégasus sou:
Arquiteto sonhos que o Universo inspirou.

Pégasus sonho, Pégasus realidade
Pégasus hoje, Pégasus eternidade.

Marilene Anacleto

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