Rédeas

Foto de Mitchell Pinheiro

Não quero a razão que me afoga no mar

A razão, tão centrada, tão inteligente,
Perdeu as rédeas do meu destino
Não entende esse amor ardente
Chama de desatino

Meu sorrir abobalhado
Nos contatos mais simplórios
Diz que é fruto do insensato
Alimentando o contraditório

Se me vejo contemplando os pássaros a cantar
Condena minha infantilidade
Se estiver com poesias no olhar
Apresenta-me as mazelas da sociedade

Não quero a razão que me afoga no mar
O Ego que impõe essa realidade ilusória
Só quero Dejavanear
Te amar sem limites e viver uma grande história.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo - Capítulo 1

O amor.
Sentimento, ilusório para os mais esclarecidos da sombra da fatalidade.
O amor.
Algo que não se mede pela beleza, já que meu amor e o seu porquê é grande por você não ser, não ter e sim estar, viva no meu no meu bem querer, não por te ver, e sim por te sentir presenciar.
O amor não tem réguas, não tem rédeas.
Então pra que descrição ou discrição, nesse amor que eu te desejo.

Foto de Oliveira Santos

Todo Mundo É Ninguém

Vida curta, mundo estreito
Visão parca, desrespeito
Sobrevivendo nesta feroz competição
Subjugam, sobrepujam
Uns aos outros mais se sujam
A todo momento uma nova decepção

Retração dos sentimentos
Uma nova farsa, um novo tormento
Um novo degrau difícil de galgar
Sempre correndo contra o tempo
Tropeço, queda, derrota e lamento
As mãos nas rédeas sem poder para controlar

Vamos nos recolher à nossa insignificância
Todo mundo é ninguém, o resto é ignorância

O ferro fere, o tempo marca
Dando soco em ponta de faca
Na nossa eterna persistência em viver
Sofre, teima, lima e sua
Todos os dias, em todas as ruas
Esta labuta dá vontade de morrer

Pobres, gays e meretrizes
Também buscam seus dias felizes
Que força é essa que lhes fazem perdurar?
Cai a noite, perco o sono
Meninos de rua, cachorros sem dono
É justo perder as esperanças disso mudar

Vamos nos recolher à nossa insignificância
Todo mundo é ninguém, o resto é ignorância

23/09/98

Foto de Joaninhavoa

Se você disser que me ama

*
Se você disser que me ama
*

«Se você disser que me ama
eu corro no areal
salto vala com caudal
monto cavalo astral
solto rédeas dimensinal
Se você disser que me ama
eu viro inté rouxinol
logo ao nascer do sol
não largo mais meu anzol
neste trem em caracol
Se você disser que me ama
uma lágrima vai rolar
e cair no fundo do mar
E então você vai ter
de me abraçar
vai ter de me beijar
para eu acreditar
no sonho que sonhei.»

Joaninhavoa
(helenafarias)
04/11/2010

Foto de Leidiane de Jesus Santos

Amor verdadeiro

Antes de te conhecer
Minha vida era uma ilusão
Vivia por viver
deixa tudo acontecer.

Antes de te apresentar o meu ser
Tive vergonha de ser
uma mentira
Eu não me conhecia.

Antes de te contar e abrir meu coração
Você me abraçou e me aceitou
Do jeito que eu sou
Com meus erros e meus defeitos.

Você mudou a minha vida
Abriu-me os olhos para o mundo
Hoje vou pensar mais em mim
E tomar as rédeas do meu destino.

Você me ensinou a olhar no espelho
Me enchergando,
Me conhecendo
Vendo o melhor de mim.

Vou criar oportunidades
Acreditando na minha existência
Conquistar tudo o que eu desejar
Dar valor a minha essência.

Você com atitudes me mostrou
Um amor puro, sem cobranças,
Que ao cuidar de mim, te faz feliz
Me sinto amada, isso faz tão bem.

Leidiane de Jusus Santos.

Foto de Paulo Gondim

Infinitamente

INFINITAMENTE
Paulo Gondim
28/04/2010

Desnudo-te com meu olhar sutil
Com investidas bruscas, incontidas
Rebusco meus sinais, em forma vil
Disfarço, camuflo-me em outras vidas

Penetro em tua carne, como parasita
Ponho-te inerte, como vírus fatal
Que se aloja, como nefasta visita
Ausência do bem, presença do mal

Faço, em tua pele, cicatrizes fundas
Marco teu rosto, deixo-te à sorte
Desejo-te, com vontades imundas

Tomo as rédeas, encontro teu norte
Faço-te mulher, mostro-te a vida
Amo-te infinitamente até a morte

Foto de Sonia Delsin

DONA DE MIM

DONA DE MIM

Quem sou?
Quem é esse ser complexo
que vive dentro de mim?
Às vezes não consigo
entender
as minhas atitudes.
As minhas tristezas
e alegrias.
Meus sorrisos
e minhas lágrimas.
Que fluem
com tanta
naturalidade.
Umas vezes sou
tão dona de mim.
Consigo dominar todos
os meus impulsos.
Outras vezes perco
completamente as rédeas.
E o cavalo indomável
corre solto.

Foto de Marsoalex

DESCOBERTA

DESCOBERTA
É claro que tentei te esquecer!
E toda tentativa foi em vão
Procurei te tirar do pensamento
Fiz tudo pra matar esse sentimento
Mas eu não tenho as rédeas do meu coração.

Depois de escondê-lo, camuflá-lo
Mentir pra mim, no afã de sufocá-lo
O vi ser mais forte e me vencer
Pra não ficar sofrendo inultilmente
sufocando o que, por si, é independente
Resolvi assumí-lo´pra viver.

Foi aí que descobri o quanto amava
Que o amor era tanto, que se esparramava
Irrigando a minha vida por inteiro
Eu cresci, ele cresceu junto comigo
Foi sempre o meu escudo, o meu abrigo
E hoje é o que há em mim mais verdadeiro.

MARSOALEX

Foto de Arnault L. D.

Quando fazemos amor

Eu sei do seu corpo e sentidos
sei dos seus gostos, flor
e conheço seus gemidos
quando fazemos amor

E o mais incrível é que adivinho
o que faço é sem calcular
Quando entre ti me aninho
e solto as rédeas em te amar

Quero seu gosto em minha boca
e em minha pele seu aroma
e minha mente tornar oca
pot tudo que me dá e toma

Quero mapear suas curvas
por palmos, dedos e mão
e as palavras tornar turvas
no ofegar da respiração

Quero beijar-lhe o ventre
e seus seios desvendar
e por frestas, entrabertas, entre
confundir-me, aos poucos, me mesclar

Quero-te, com urgência
inteira, até a alma
quero-te mulher, em toda essência
e ao êxtase alcançar a calma.

Eu sei dos seu corpo e sentidos
sei dos seus gostos, flor
e conheço seus gemidos
quando fazemos amor

Foto de Joaninhavoa

JÁ NÃO HÁ PRANTO!

*
JÁ NÃO HÁ PRANTO!
*

«Já não há pranto por mais triste qu`água
corra! Num deslize
Desfile e relinche deste corpo de rédeas
cortadas
Vigora agora o resfolgo dorido a lês
imóvel
Um pranto, um rio doces névoas
esbranquiçadas

E em seu recanto o impossível
descanso! Descaso de um acaso
manso
Há naquela praça da redonda lua
Um conto que foi sonho
E hoje é teoria.

No pranto das águas os peixes
sem canto
Estreitam as margens na avulsa
dor, sem mar revolto
Num gesto a réstia de pegar um búzio
e ouvir seu marulhar
Azar! Só ouviu silêncio
Um tal de matar.»

Joaninhavoa
(helenafarias)
31/10/2009

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