Infinitamente

Foto de Paulo Gondim
Autor: 

INFINITAMENTE
Paulo Gondim
28/04/2010

Desnudo-te com meu olhar sutil
Com investidas bruscas, incontidas
Rebusco meus sinais, em forma vil
Disfarço, camuflo-me em outras vidas

Penetro em tua carne, como parasita
Ponho-te inerte, como vírus fatal
Que se aloja, como nefasta visita
Ausência do bem, presença do mal

Faço, em tua pele, cicatrizes fundas
Marco teu rosto, deixo-te à sorte
Desejo-te, com vontades imundas

Tomo as rédeas, encontro teu norte
Faço-te mulher, mostro-te a vida
Amo-te infinitamente até a morte

Comentários

3
Foto de Joaninhavoa

Um poema que enche todas as medidas... até
trava a respiração!

Adorei...
Abraço,
Joaninhavoa
(helenafarias)
28/04/2010

Joaninhavoa

Foto de Sérgio Carapeto

Lindissimo esse poema...

Parabens

Foto de Angelgoiabinha2

Sem palavras...
deixa sem folêgo rs!!!

Angelgoiabinha

Angelica Macedo

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