Sinais

Foto de José Herménio Valério Gomes

POR MOTIVOS QUE SE ATRASAM...,

Acordei para olhar o dia
Que os meus olhos devassam
Na janela que mal se abria
Por motivos que se atrasam

Do céu desce uma mensagem
Com cara de mundo igual ao meu
Rosto de mulher cansada da viagem
Para abordar um livro que nunca leu

Já próximo nasce uma impatia dentro
Pelos primeiros sinais de vida
Que acolhem com aprazimento
Como abdicar esta cara meio-destruída

A questão é? Onde está a massa
Aqui só aclamam desconvidos-humanos
Pelos que metros atrás se matam
Para esta cara já não existem planos

Entre as caras obstante de passadiço
Para colonizar aquela mensagem
No átimo que todos são filantropos de súbito
Para obter ingresso nesta viagem

Por motivos que se atrasam
Naquela janela que mal se abria
No meu quarto as luzes se apagam
Eu durmo ,esquecendo-me que já é dia...,
zehervago

Foto de Jorge Jacinto da Silva Junior

Súplicas

Súplicas

Todavia sempre supliquei sua atenção.
Pensei com isso um dia ter seu entendimento,
E não virasse em mim motivo dessa obrigação,
De forçar-te a compreender este meu jeito.

Mas um dia entenderá talvez me procurando,
Onde jamais tentou ousar-se me procurar.
Deixei-te sinais de quanto está me perdendo,
Mas continua nada fazendo para me recuperar.

Jorge Jacinto da Silva Jr.
jorge.jacinto@gmail.com

Foto de Rosamares da Maia

CONTRADITÓRIO

Contraditório

Meus olhos são esquinas turvas,
Onde baila marejada a minh'alma.
No teu olhar uma visão intransitiva.
Encontro transversal e inesperado.
Momento que não conforta ou acalma.
História deslocada de amor acidental
Exposto ao vento vivo ao desabrigo,
Vimos os sinais e sentimos os perigos.
Mas somos opostos que convergem,
Polos invertido em rota de colisão.
Não queremos as mesmas coisas,
Mas sucumbimos à mesma atração.
A água aquecida pelo desejo é fogo.
O gelo derrete ao prazer de um beijo.
Tudo em nós é sim e não, sem razão.
Princípio que se inverte – ódio e paixão.

Rosamares da Maia - junho/2016
Para quem tinha tudo para dar errado, mas...

Foto de Rosamares da Maia

CONTRADITÓRIO

Contraditório

Meus olhos são esquinas turvas,
Onde baila marejada a minh'alma.
No teu olhar uma visão intransitiva.
Encontro transversal e inesperado.
Momento que não conforta ou acalma.
História deslocada de amor acidental
Exposto ao vento vivo ao desabrigo,
Vimos os sinais e sentimos os perigos.
Mas somos opostos que convergem,
Polos invertido em rota de colisão.
Não queremos as mesmas coisas,
Mas sucumbimos à mesma atração.
A água aquecida pelo desejo é fogo.
O gelo derrete ao prazer de um beijo.
Tudo em nós é sim e não, sem razão.
Princípio que se inverte – ódio e paixão.

Rosamares da Maia - junho/2016
Para quem tinha tudo para dar errado, mas...

Foto de Carmen Lúcia

A vida convida

Pisa o que ficou, segue adiante,
carrega consigo o que foi relevante.
Só! Algumas doces lembranças
que ainda não viraram pó
e registram a leveza dos fatos
não marcados pelo dó.

A vida sempre fica aberta
mas tem que se saber entrar…
Retomar a rota interrompida
ouvindo os sinais de alerta
ou errando para acertar.

Sonhar não tem hora certa,
sempre é tempo de sonhar…
embramar-se em fantasia
dar novo ensejo à alegria,
em nova estrada ver o sol brilhar.

Mas o tempo uma hora fecha,
não deixe o sonho se atrasar
que a porta pode se emperrar
deixando-o lá fora
por ter perdido a hora de chegar.

Sem a mala pesada que cansa
siga o curso que o amor alcança,
sem resquícios do que ficou pra trás.
Rupturas que não têm concerto,
que o tempo corrói e não refaz…

Nasce de novo, renova,
faça do coração o marco zero,
abraça a causa que lhe comova,
deixa a emoção povoar cada lugar…
É a vida convidando para amar.

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Lúcia

A vida convida

Pisa o que ficou, segue adiante,
carrega consigo o que foi relevante.
Só! Algumas doces lembranças
que ainda não viraram pó
e registram a leveza dos fatos
não marcados pelo dó.

A vida sempre fica aberta
mas tem que se saber entrar…
Retomar a rota interrompida
ouvindo os sinais de alerta
ou errando para acertar.

Sonhar não tem hora certa,
sempre é tempo de sonhar…
embramar-se em fantasia
dar novo ensejo à alegria,
em nova estrada ver o sol brilhar.

Mas o tempo uma hora fecha,
não deixe o sonho se atrasar
que a porta pode se emperrar
deixando-o lá fora
por ter perdido a hora de chegar.

Sem a mala pesada que cansa
siga o curso que o amor alcança,
sem resquícios do que ficou pra trás.
Rupturas que não têm concerto,
que o tempo corrói e não refaz…

Nasce de novo, renova,
faça do coração o marco zero,
abraça a causa que lhe comova,
deixa a emoção povoar cada lugar…
É a vida convidando para amar.

_Carmen Lúcia_

Foto de Bruno Silvano

A Mafia

O Vento batia continuamente na fresta da janela do quintal e produzia um leve e suave assobio, que embalava a mais belas das bandeiras, em tons cintilantes, simples e repletos de significados, que naturalmente se encaixava com aquela cidade e atraiam a atenção das pessoas que por ali passavam, os raios solares realçavam o amarelo, as nuvens em tom de algodão o branco e a camada escura de solo fértil que abria por instantes rente a neve derretia, representavam o preto. Era uma bandeira tricolor, que apesar de poucos saberem o que ela realmente significava, já a adoravam. Essa era a minha vista de quando olhava através das janelas de vidro.
Era apenas um brasileiro, criciumense para mais ser preciso, ou apenas mais um criciumense perdido e sozinho na Europa. Havia mudado recentemente para a cidade de Oxford, cidade essa cheia de cultural e beleza, um dos principais centros universitários do país. A oferta de estagio da garantia de experiências e grandes aventuras me atraíram àquele lugar. Não foi uma das escolhas mais fáceis que tomei em minha vida, longe disso, teria que abrir mão de muitos hábitos e principalmente do meu amor.
Minha cidade de natal fazia muita falta, costumava falar com as estrelas, dizem que as estrelas são boas companheiras, principalmente pra alguém quanto eu que precisa de alguém para se animar, pedia todos os dias para que meus amigos pudessem estar comigo, não que eu estivesse descontente com aquilo ali, talvez a imaturidade e inexperiência me fizesse sentir medo, me fizesse questionar o que estava fazendo ali, muitas vezes acordava assustado ao ver as arvores, os carros, os jardins repleto de neve, acreditava ainda estar dentro de um sonho. Meu passatempo era acordar cedo todos os dias, tomar um cappuccino quente e ficar em frente a lareira observando a bandeira do meu time do coração, que havia cuidadosamente enfiado em frente a casa. Esse era o meu hobbie enquanto não precisa ir trabalhar.
Seguia o mesmo caminho quase todos os dias para ir trabalhar, morava a 3 quadras da empresas, sempre ao sair de casa encontrava dois meninos e uma menina jogando futebol no pouco espaço onde a neve ainda não tomava conta, justamente em baixo aos redores da bandeira, que além de bonita servia como trave pra diversão da criançada. A cada dia que se passava o numero de crianças aumentava e todos tomavam gosto pela bandeira pela sua capacidade de iluminar e proporcional diversão para os mesmo.
Minha vida se tornava uma mesmice naquele lugar, chegara a imaginar que meu um dos meus maiores sonhos, acabara por se tornar pesadelo, era uma ainda muito sozinho repleto de solidão, mal eu imaginava que aquilo pioraria muito, mas que também passaria por muito bons momentos.
Não me importava que as crianças jogassem ali, muito menos com as varia perguntas tolas que recebia de pessoas curiosas sobre a bandeira.
Não me lembro ao certo que dia era, mas a previsão do tempo apontava a vinda de uma forte nevasca para a região, porém muitas crianças ainda brincavam no meu jardim, muitos se assustaram com o barulho das fostes rajadas de ventos que se aproximavam e saiam correndo para suas casas, mas um deles o mais novo da turma que tinha por volta de 4 anos ficou tonto, completamente desorientado, não sabia à que lado ir, logo corri par retirar o menino da rua e leva-lo pra dentro de casa, porém a hora que cheguei ele já não estava mais lá,. Apenas ouvi o barulho de um grande estouro e desmaiei, daí em diante não lembro mais nada.
Quando acordei, demorei a conciliar onde estava, o ambiente cheirava a hortelã, mas tão logo percebi que estava em minha própria cama, no lado tinha uma xícara com chá de hortelã com mel, acompanhado de um bilhete com as seguintes palavras “Cuide-se e da próxima vez tente não sair correndo como um louco na rua, no meio de uma nevasca. Da-lhe Tigre!” Seguido de risos e um beijo estampado a batom. O Chá ainda estava, ainda sentia um cheiro de perfume no ar, tão cheiroso quanto qualquer um outro que já senti outras vezes. Corri a porta pra ver se encontrava alguém, porém tarde demais, a porta estava emperrada devido o excesso de neve. Meu guarda-roupa estava um tanto quanto bagunçado, mas talvez já estivesse assim, devida a minha organização. O dia estava amanhecendo, foi ai que me dei conta que fiquei desacordado por mais de 12h.
Os telejornais avisavam a paralisação em algumas escolas e empresas devido a nevasca. Não iria precisar trabalhar, então fiquei deitado o dia inteiro tentando entender e lembrar de mais alguma coisa sobre o que havia acontecido no dia anterior. Porém todos os meus pensamentos foram interrompidos pela noticia de que entraram o corpo de um menino, por volta de 4 a 5 anos de idade, morto com sinais de asfixia, em um terreno próximo ao da minha casa.
Estava extremamente curioso para descobrir o que havia acontecido, e ainda mais quem era a pessoa que havia me trazido pra dentro de casa, minhas únicas pistas eram, o perfume, o idioma e a letra com que a pessoa havia escrito, e a julgar pelo batom imaginava se tratar de uma mulher, de fato não estava errado. Mas a questão é, o que estaria ela fazendo ali, se a única pessoa que vi era um menininho inocente e indefeso? Ao menos foi isso que imaginei ter visto, pelo menos através do vidro fosco das janelas.
Passaram-se dois dias sem que eu tenha mais informações sobre o caso, porém através de denuncias, feita por uma mulher, que não quis se identificar, que relatou me ter visto com a criança. E como a criança costumava brincar sempre no meu jardim, fiquei sem ter como me defender e as suspeitas sobre a morte do menino recaíram todas sobre mim.
Passei varias tardes respondendo inquérito e prestando depoimentos, haviam encontrado luvas com o emblema do Criciúma perto da cena do crime, o mesmo que estava na bandeira, que por sinal também havia sumido. Peritos constaram que a luva me pertencia e que eu havia sumido com a bandeira, pra não levantar suspeitas e ligações entre luva e bandeira. Mal eu sabia, que a profissão que sempre sonhava em ser, se voltava contra mim, em um mero descaso do destino.
Não entendia o que fazia uma luva do criciúma, era o único criciumense que morava na região. Tentava montar em minha cabeça parte por parte, mas faltava um detalhe, pra mim essa historia não fazia o menor sentido, quanto mais para um chefe do departamento de investigação. Que por sinal era mulher, uma bela mulher, muito me parecia familiar, era baixinha, não tinha mais do que 1,65 metros de altura, possuía cabelos ruivos puxando pra loiro, seu perfume, ela era misteriosa, e isso me atiçou a desvenda-la.
A luva era a prova concreta contra mim, pelo menos para me deportarem para o Brasil, alguns dias antes essa seria uma boa noticia, mas agora já estava muito envolvido no caso e faria de tudo para desvenda-lo, e por ventura provar minha inocência.
Em um dos depoimentos cara a cara com a chefe do departamento criminal de Londres, ela deixou cair alguns relatórios de perícia em cima de mim, havia algumas anotações em português, logo reconheci a letra, como a mesma do bilhete deixado em meu quarto. Estava ai, frente a frente com a pessoa que poderia me salvar, me defender. Ela leu em meus olhos que havia descoberto quem se trava ela, porém não me deu tempo de reação, me deu um beijo, tão suavemente quanto um de cinema, e mandou eu segui-la rapidamente e que me explicaria no caminho, mas que precisa que eu embarcasse no avião e voltasse para o Brasil. Não sei se essa foi uma das atitudes mais inteligentes que tomei, porém segui-la.
Ela me levou a um depósito velho onde trabalhará sozinha como detetive particular, e um dos seus casos era de uma máfia formada dentro da empresa em que estava trabalhando. Máfia essa que aliciava e menores idades inclusive eles que haviam cometido o assassinato do pequenino e estavam me usando pra atrair as crianças. Explicou ainda que se a culpa do assassinato caísse sobre mim era a única maneira de me defender da máfia, e por isso ela se encarregou de implantar as provas.
Detalhou: “Você estava indo salvar a criança, eles estavam atrás dela, ao perceberem que tinha alguém por perto tentaram lhe matar, porém apenas te desacordaram, e antes que tivessem mais tempo, cheguei e eles recuaram, então levei você até a cama e tratei de você, até porque temos muito mais coisas em comum do que você pensa..” Nessa parte fomos interrompido por barulhos de tiro. Corremos em direção ao carro, porém cai na armadilha e fiquei na mira da arma de um dos membros da máfia, um tiro e era certo que eu morreria. Ele engatilhou e atirou, fiquei meio surdo com o barulho do tiro, porém ela a delega havia se joga em minha frente, rebateu o tiro, porém não se livrou do ferimento. Havia sido atingida a altura do pulmão, dava pintas de que não resistiria, deu-me mais um beijo, o melhor deles, e desmaiou.
A ambulância não demorou a chegar, porém não escondia a aflição do medo em perde-la em nunca mais a ver. Porém vi em seus braços uma tatuagem “Da-lhe tigre” e logo entendi que não era apenas destino. Os médicos disseram que ela havia perdido muito sangue, porém ficaria bem. A partir desse dia descobri o que era a paixão, algo que começou a alguns anos em jogos do criciúma, e que se estendeu mais além, além de continentes, um clube que reuniu meus dois amores

Foto de Allan Dayvidson

DEMISSÃO

‎"Pedi demissão de meu antigo emprego... Aparentemente foi de uma hora para outra, sem planejamento, sem nada. Mas acho que pedir demissão foi um ato autêntico e que refletia uma série de mudanças pessoais. Uma profusão de novos pensamentos sobre como eu percebo a vida, mas havia pouca ação de minha parte... Este poema foi escrito alguns dias depois do ocorrido e ele fala sobre alguns desses pensamentos..."

DEMISSÃO
=Allan Dayvidson=

Eu me demito!...

Eu me demito de papéis previsíveis, dos planos infalíveis, das respostas estáveis
e dos cenários confiáveis...
Eu me demito do cargo para o qual fui designado desde antes de nascido,
operário nas fábricas de corações partidos...

Estive recuperado, tive os sinais vitais estabilizados
fui novamente funcional,
Fui adestrado e padronizado
sempre a uma distância estratégica do ideal.

Mas estou derrubando pilares, desfazendo lares,
desromantizando lugares, mandando arranha-céus pelos ares...

Eu me demito da vida numa caixa, do nome numa faixa, de rótulos compulsórios
e de ser rastreado por palavras-chaves.
Eu me demito de viver no cárcere privado de minhas certezas,
farei de convicções portas provisórias e não eternas grades.

Estive diagnosticado e em permanente manutenção,
fui especializado em resignação.
Estive reformado e devidamente socializado,
e reprogramado sem coração

Mas estou derrubando castelos, desfazendo elos,
tateando nós cegos e afrouxando meu ego.

Papéis esfarelando por entre meus dedos feito pergaminhos,
perdendo os sentidos, símbolos e sinais.
A meu redor, novos elementos, novas combinações e caminhos,
compondo poemas experimentais...

E eu me demito!

Foto de Bel Souza

Menino

Eu sei que vou te encontrar, e o medo é tão grande quanto a certeza desse encontro. Eu já te amo, meu amor. Se nessa vida, ou na outra...só te peço por favor, me reconheça! Não sou muito boa com sinais, então...por favor não me deixe avulsa, não me deixe nude, lute por mim se preciso for, mostre-me os caminhos de volta ao meu coração, e me acorde, porque é tão certo que esse amor já existe pra nós dois...ele tem cor, cheiro e sabor. Então é só sentir.

Foto de WILLIAM VICENTE BORGES

QUEM SABE DEPOIS DAS FERIDAS CURADAS

QUEM SABE DEPOIS DAS FERIDAS CURADAS
Por: William Vicente Borges

Quem sabe depois das feridas curadas
nos encontraremos outra vez
naquele lugar que ficou no passado
e assim olharmos um nos olhos do outro
e com candura ver que de alguma forma
tudo foi surpreendentemente bom
e que os dois aprenderam muito sobre
questões antes desconhecidas.
Quem sabe depois das feridas curadas
eu possa dizer a você que nunca te esqueci
que cada momento que estivemos juntos
estiveram guardados num lugar secreto
nos arquivos do coração
dizer que os sinais da sua existência
ficaram tatuados em minha alma
e que por mais que um dia trouxe outro dia
a sua presença sempre fora sentida mesmo
separados os dois pela maior das distâncias.
Quem sabe depois das feridas curadas
possamos ouvir nossas canções prediletas
e até dançarmos como fazíamos antes
só para tirar aquele grande nó deixado
na garganta, o nó que infelizmente persistiu
iríamos até rir, principalmente um do outro
e mesmo que lágrimas se misturassem aos risos
enfim averiguaríamos que o que aconteceu
tinha que acontecer como aconteceu.
Quem sabe depois das feridas curadas
iremos contar nossas novas histórias
histórias do depois das dores
falarmos dos encontros, ou de como
fomos encontrados por aqueles novos
protagonistas que nos acolheram com amor
e nos deram os ombros para chorar e
passaram bálsamo em nossas feridas
recém abertas e ainda bem doloridas
e assim sermos agradecidos porque em meio
a tribulação encontramos conforto, paz,
segurança e um novo ponto de partida
para recomeçar.
Quem sabe depois das feridas curadas
estaremos mais aptos para entendermos
quem de fato somos, e descobrirmos
finalmente que vivemos o melhor
dos momentos de nossas vidas
sem estarmos emocionalmente
preparados para mantê-los para sempre
e então chegarmos mais perto dos
nossos corações como nunca tivemos
realmente a chance de chegar.
Quem sabe depois das feridas curadas
enxerguemos um ao outro do melhor
ponto de vista e somente contemplarmos
o melhor de nós dois, e isto, sem acusações
rancores ou mesmo ofensas vãs.
Ao ponto de podermos vislumbrar um
novo caminho, uma ponte de amizade
que perdure, onde nos alegraremos
com as conquistas e choraremos as perdas
Pois com toda certeza os erros que abriram
feridas tão mortais que doeram tanto
e por tanto tempo não iremos cometer
nunca mais.
Pois nunca podemos esquecer
que as pérolas nascem de feridas curadas.
Quem sabe...
...........................

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