Repente

Foto de Daniel Penido

E se Volta ao Mesmo Lugar

escrito por: Daniel Penido
22/02/2011

Saindo da tempestade
entrando na imensidao do mar
mas vendo lá no fundo
outro barco a trafegar.

Proa grande e diferente
em algum lugar eu já o vi,
O mar mesmo sendo grande
Sempre teima um "Dèjá vu"

"Quanto tempo nao o vejo"
dois ano até mais meio
Sempre bom rever a proa
de um velho companheiro

A tempestade já se vai,
Na imensidao do mar estou.
Olhando sempre para frente
Temendo o barco que ficou.

De repente eis que vejo
o mesmo barco companheiro
querendo velejar junto
perguntando o roteiro

respondo bem faceiro
"Vou para a imensidão do mar,
procurar o meu lugar."
e na frase respondida
"Eu quero te acompanhar"

Foto de Daniel Penido

E se Volta ao Mesmo Lugar

E Se Volta ao Mesmo Lugar

escrito por: Daniel Penido
22/02/2011

Saindo da tempestade
entrando na imensidao do mar
mas vendo lá no fundo
outro barco a trafegar.

Proa grande e diferente
em algum lugar eu já o vi,
O mar mesmo sendo grande
Sempre teima um "Dèjá vu"

"Quanto tempo nao o vejo"
dois ano até mais meio
Sempre bom rever a proa
de um velho companheiro

A tempestade já se vai,
Na imensidao do mar estou.
Olhando sempre para frente
Temendo o barco que ficou.

De repente eis que vejo
o mesmo barco companheiro
querendo velejar junto
perguntando o roteiro

respondo bem faceiro
"Vou para a imensidão do mar,
procurar o meu lugar."
e na frase respondida
"Eu quero te acompanhar"

Foto de raziasantos

Brincadeira de Criança.

Dona Esmeralda passava o dia lavando fraldas.
Seu filho de sete anos era o mais velho.
Menino inteligente, faceiro, e robusto.
Sempre que chegava da escola brincava com a filha da vizinha da mesma idade.
Não era comum eles brigarem, se davam muito bem.
Certo dia chegou da escola almoçou, e foi brincar com sua amiguinha, no fundo do quintal.
Der repente!__ Dona Esmeralda ouve uma gritaria danada, e corre para ver o que esta acontecendo.

Pedrinho corre á trás de sua amiguinha e grita-me da sua perereca! Me da sua perereca!
A menina revoltada responde não dou não! Não dou não!
Como Pedrinho não desiste a menina se esconde num canto do quintal e cruza as pernas e diz repetidas vezes nunca vou te dar minha perereca, você é mal e não te dou minha perereca você vai machucá-la.
Dona Esmeralda assustada corre e segura o filho que correr atrás da coleguinha segurando o pelo braço ela o sacoleja, e diz meu filho não pode pegar perereca de sua amiguinha...
Onde já se viu uma coisa desta! Já imaginou se os pais dela ouvem esse absurdo:
Então a menina se sentindo segura ao lado da mãe de seu amiguinho sai do canto do quintal e diz, __mas foi minha mãe quem mandou dar a perereca pra ele...
Dona Esmeralda coitada! Cada vez, mais confusa fica estonteada sem entender nada.
Para tentar resolver o problema esbraveja com o filho, e manda-o ele ficar de castigo no quarto até a segunda ordem.
O menino coitadinho tenta se explicar, mas a mãe furiosa com essa encrenca de perereca não lhe da nem uma chance de se explicar.
O menino obedece e vai para o quarto.
Agora dona Esmeralda olha firme para a menina e fala__ mocinha temos que ter uma conversinha!
A menina inocentemente tira do bolso da jaqueta um bicho meio amarelado e gelado estende a mão para Dona Esmeralda e diz, não vou dar minha perereca pra ele, porque ele quer dessecá-la.

Foto de Joaninhavoa

Como é possível... (alguém gostaria de completar o poema?!)

*
Como é possível...
*

«Como é possível a abóbada se estilharçar
de repente e tão bruscamente
Pasmando até alma em estado de graça
e de bem estar...
A gente ouve o que não quer
e luta pelo que pensa que quer
Vive por ideais fatais
Ilusórios comuns demais
....

Joaninhavoa
(helenafarias)
2011/02/27

Foto de Ana Vasques

Inverno na alma

Inverno na alma

Quando algo que fazia sentido
Por algum motivo deixou de existir
O que achava por entendido, de repente
Se faz confusão total

Ai vem o medo
Que domina todas as suas forças interiores
A angustia
Aquela que te faz perder a fome
O desejo reprimido
Que te faz ter os pensamentos mais insanos, daquilo que se quer e que não se pode ter

Inverno na alma
Tão frio que faz seu coração virar pedra, gelo
Seus olhos endurecerem até com as mais belas imagens
Seu corpo, bem, esse não responde a nenhum dos seus instintos naturais

Achando que somos super herões
E que podemos ter o dominio de nossas emoções
Quando caimos em si, percebemos que o universo já as dominou
E que não se tem mais nada a fazer senão, esperar e esperar

Esperar...
Porque o inverno não dura para sempre
Depois dele vem a primavera trazendo suas cores
E por fim o verão, que derrete todo aquele gelo que te consumiu
Devolvendo todos os seus sentidos e trazendo de volta suas verdades

Inverno na alma
Não deseje pra ninguem
Trás com ele uma dor mais insuportavel que fratura exposta
Mas nos mostra que estamos vivos, temos sentimentos reais
E nos faz mais fortes para enfentar os proximos invernos

Foto de nattynha

Se não....

As vezes fico pensando..
Se tivesse adiado o nosso encontro
Se não tivesse ido ao teu encontro
Se não tivesse te olhado de tão perto
De repente sinto meu peito se aquecer
E o gelo derreter,
Fico pensando...
Em que estaria pensando se não o tivesse conhecido seu ser
Agora estou tão só...
Sem você
Te quero tanto...tanto
O difícil é tirar isso do pensamento
não imaginei que fosse me roubar assim
Agora estou sendo refém
Presa no seu sabor
Presa na dor
No luto
Perdi você
perdi sem poder ter se quer lutado
perdi injustamente
perdi o que eu nunva tive
Estou de luto
Amo você...
Não tenho culpa.. te amo apenas...
Me deixa te amar?
Põe luz em meu olhar?
Você partiu....e meu coração pequenino so sabe lamentar
Te guardo com meu sentimento
E tudo que eu queria era adormecer sem você no pensamento
Te amo...não sei explicar
Estou de luto
Mas não morre esse amar...

Renata s. oliveira

Foto de Marilene Anacleto

Diamante Azul

O clepsidra explodiu
O escuro clareou
Do profundo sono me acordou.

Sonhava com o deserto
Iluminado pelo ouro solar

De repente a ventania
Meu barco pôs-se a singrar

Diamante azul sagrado
Veio comigo estar

No real e nos meus sonhos
Diamante azul, meu amado

Transforma o mundo enfadonho
E se põe feliz ao meu lado

Diamante azul sagrado
Une o presente ao passado.

Marilene Anacleto

Foto de giogomes

O Tigre e a Rosa XVI - Limites

É mais fácil falar,
do que realmente executar.

Pouco tempo após decidirem se separar,
o Tigre voltou com a Rosa conversar.

Se viam freqüentemente,
conversavam alegremente.

Conviviam em uma bela amizade,
mas ele queria reconquistá-la na verdade.

A Rosa dava sinal,
de que tudo estava normal.

Mas de repente tudo mudou,
esta rotina a Rosa alterou.

Estava ele, realmente muito triste,
com a imposição de alguns limites.

Já não podia a ver qualquer hora.
Nas conversas, não havia demora.

A cada novo encontro,
para o Tigre só desaponto.

Um dia a Rosa quis lhe falar.
Tinha algo importante para contar.

Mas não seria naquele momento.
O Tigre zangou-se em descontento.

Neste relacionamento conturbado,
imaginou o quê mais seria cortado.

Decidiu tudo acabar
e com todas as letras conseguiu pronunciar:

Tigre: “- Se eu realmente te amasse,
teria há muito tempo largado minha Responsabilidade !”

Tigre: “- E se você realmente me amasse,
não desistiria de mim com tanta facilidade !”

Foto de Carmen Lúcia

Flamboyant

Simplesmente ele veio,
instalou-se em meu ser,
invadiu, tomou posse,
se tornou hospedeiro,
de meu corpo inteiro...

O horizonte se abriu
libertando as cores,
explodindo os temores,
eclodindo os ardores,
implodindo os valores.

Nem dei conta do tempo,
fui deixando passar...
Qual seria a estação?
Me perdi nos caminhos
ao me encontrar na paixão!

Num cenário irreal
o mesmo Flamboyant
mudou várias roupagens...
Se floriu sorrateiro,
tingiu-se de vermelho,
de laranja altaneiro,
parecia sorrir.

Escancarei a vida,
abri todas janelas,
soprei minhas feridas,
me despi de pudores.
Quis viver...Fui feliz!

De repente...que frio,
sensação de vazio,
percebi que era inverno...
Em qual parte do mundo?
Talvez dentro de mim...

Vi a porta entreaberta,
as pegadas de alerta,
e lá fora, caídas,
desabadas, sem vida,
as folhas do Flamboyant,
que sombrio, vergado,
solitário, solidário,
lamentava a partida,
o prenúncio do fim.

_Carmen Lúcia_

Foto de giogomes

A Rosa e o Tigre XIV - Acabou

A Rosa estava triste e magoada,
com o Tigre que tanto amava.

Depois de todo o ocorrido,
percebeu que morrera o amor definitivo.

Não conhecia do seu amado,
este lado furioso e amargurado.

Pela sua reação,
era definitiva a separação.

Não queria que tivesse acabado,
de um jeito torto e amargurado.

Decidiu seguir sua vida,
encontrar um companheiro, uma guarida.

Quando o Jardineiro apareceu,
no momento em que tudo estremeceu.

Queria ele voltar para sua vida,
disse que mudou com sua partida.

A Rosa lembrou com tristeza como era,
quando vivia com ele em sua terra.

De quanto havia sofrido,
sobre os desmandos proibitivos.

Estava ele muito diferente,
mudou seu jeito indiferente.

Algum tempo depois, foi embora.
Antes de ir, disse que voltava outra hora.

De repente um bater de asas.
Era um pequeno pássaro de chegada.

Trazia uma mensagem clara,
de que o Tigre queria encontrá-la.

Respondeu com um “- Não !”, pois pouco restou.
- Teria que entender que tudo acabou.

Páginas

Subscrever Repente

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma