Repente

Foto de Marta Peres

Versos, Nada Mais

A primeira vez que eu lhe vi,
Pode ter certeza
Quase morri,
você ali tão perto
e ao mesmo tempo tão longe...

A segunda vez que lhe vi,
foi quando morri
E
você não estava por perto.

Nem vela foi preciso,
Os vaga-lumes teimavam em acender
Um ou outro verso,
E fora de mim, tudo seguia a fria rotina.

A terceira vez que lhe vi,
Desejei que chegasse de repente,
Espantasse os encantos, quebrasse copos
E me amasse em lençóis de areia.

Nada disso aconteceu,
você não me tomou como vinho
nem me espalhou como cartas na mesa,
nem como seu pão, se fartou.

Foi apenas sonho,
Nem como sua música embriagante
Dançando nua e você pegando meus pedaços,
Sem culpa, no arco íris da rua eu lhe vi.
Marta Peres

Foto de Fernanda Queiroz

Vim dizer que te amo.

Na penumbra de teu quarto,
teu corpo estendido na cama,
desarmado e indefeso,
jaz entre os lençóis amarrotados.
De semblante inalterado,
teu rosto amado.
Um pouco nublado,
da sombra azulada,
da barba por fazer.
De olhos fechado,
de riso calado.
Teu perfume no ar,
um eterno inebriar.
Teus cabelos se espalham
em contraste ao branco suporte,
que ampara pensamentos.
Adormecidos.
Ou sonhos vividos.
Entregue.
Suave.
Estás tão perto,
posso estender minhas mãos,
e acariciar tua mente.
Mais que de repente,
contornar a tua face,
tornear os lábios teus.
Afagar os teus cabelos
percorrer com os dedos meus.
Fazer viver a esperança,
que perpetua na lembrança,
De teu rosto e o meu.
Sussurrar em teu ouvido,
sem dor ou sem gemido.
Frases que ocultei.
Dizer que me libertei,
das algemas do passado,
que quero viver a teu lado.
Que para sempre serei,
mais verdade que sonho,
mais refúgio que fuga,
mais abrigo que adeus.
Dizer que te amo mil vezes.
Olhar nos olhos teus.
Mas você está dormindo,
ou é mais um sonho meu?

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Paulo Zamora

Dois poemas de Paulo Zamora

Domingo
Me foram janeiros e janeiros tendo esta saudade, algo de domingo, momentos que ainda estão em mim como tudo o que eu tenho. Qual o domingo que será diferente? De repente eu sou o sol percorrendo o espaço em busca da lua, e nunca a encontrando....
Domingo voltará, entre; meu coração te espera.
A semana que não passa, domingo está longe, correndo do meu ser.
E lá se vão reflexões e reflexões, continuo meditando; me preocupando com os que estão ao meu lado, na certeza que nenhum final de semana será o mesmo, eu sou o pingo de chuva que cai sobre as folhas das arvores, eu sou o próprio coração de quem se foi...
Não sei explicar, sei que amei todos os momentos de domingo que estive com você; amando e me entregando desde um pequeno sorrindo enfeitando o rosto com os sonhos eternos; a imaginação toma conta de mim, preciso que volte.
Me encontre...
Me abrace...
Sorria por mim...
O domingo, a semana inteira; a vida toda...
Janeiros a janeiros...
Fico sozinho, olhando neblinas, brumas, relvas... olhando a vida passar; e quando será que irei te encontrar?
O domingo está cinza, escurecendo porque sente a falta de você.
Procuro por você e não a encontro em nenhuma parte do universo, já é domingo...
(Escrito por Paulo Zamora em 29 de agosto de 2007)
Paraíso de esperança
Nosso paraíso de esperança se encontra no exato instante em que falo da partida e do fim, e logo o recomeço, talvez nem pare de existir. O poder de uma amizade que ainda verdadeira ajuda a sonhar, a superar tudo... até o desafio de uma lágrima.
Ganhei um pedaço do sol, é vivo como uma chama... um pequeno ponto de eterno, meus olhos e minhas lágrimas se fundem e me encontram outra vez no meu paraíso de esperança...
A boca que se cala, o pensamento que flutua entre o mundo e somente eu...
Depois da fragilidade uma vontade de ver como realidade, que seria olhar para trás e ver tudo transformado, a maldade que não há mais, o sonho que perdura; um adolescente comandando seu próprio mundo...
Nosso paraíso de esperança; depois daqui, talvez ali... mas a certeza de existir.
Acordei do sonho de alguém, vim a ter fôlego, do fôlego a esperança de uma outra vez, e dizer que eu sei viver, que conheço a sensibilidade humana.
Sou sim, o mesmo de ontem; mais puro porque mudo a cada novo dia, e vou rumo ao meu, ao nosso paraíso de esperança...
Um vai se lembrar que terá que me seguir, me encontrar nas matas verde-mar.
E vai caminhando sem saber que caminha sobre meu coração...
Veja nosso paraíso de esperança, completo pelo amor que sentimos. Sem fim, sem partida...
(Escrito por Paulo Zamora em 10 de agosto de 2007)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Paulo Zamora

Dois poemas de Paulo Zamora

Domingo
Me foram janeiros e janeiros tendo esta saudade, algo de domingo, momentos que ainda estão em mim como tudo o que eu tenho. Qual o domingo que será diferente? De repente eu sou o sol percorrendo o espaço em busca da lua, e nunca a encontrando....
Domingo voltará, entre; meu coração te espera.
A semana que não passa, domingo está longe, correndo do meu ser.
E lá se vão reflexões e reflexões, continuo meditando; me preocupando com os que estão ao meu lado, na certeza que nenhum final de semana será o mesmo, eu sou o pingo de chuva que cai sobre as folhas das arvores, eu sou o próprio coração de quem se foi...
Não sei explicar, sei que amei todos os momentos de domingo que estive com você; amando e me entregando desde um pequeno sorrindo enfeitando o rosto com os sonhos eternos; a imaginação toma conta de mim, preciso que volte.
Me encontre...
Me abrace...
Sorria por mim...
O domingo, a semana inteira; a vida toda...
Janeiros a janeiros...
Fico sozinho, olhando neblinas, brumas, relvas... olhando a vida passar; e quando será que irei te encontrar?
O domingo está cinza, escurecendo porque sente a falta de você.
Procuro por você e não a encontro em nenhuma parte do universo, já é domingo...
(Escrito por Paulo Zamora em 29 de agosto de 2007)
Paraíso de esperança
Nosso paraíso de esperança se encontra no exato instante em que falo da partida e do fim, e logo o recomeço, talvez nem pare de existir. O poder de uma amizade que ainda verdadeira ajuda a sonhar, a superar tudo... até o desafio de uma lágrima.
Ganhei um pedaço do sol, é vivo como uma chama... um pequeno ponto de eterno, meus olhos e minhas lágrimas se fundem e me encontram outra vez no meu paraíso de esperança...
A boca que se cala, o pensamento que flutua entre o mundo e somente eu...
Depois da fragilidade uma vontade de ver como realidade, que seria olhar para trás e ver tudo transformado, a maldade que não há mais, o sonho que perdura; um adolescente comandando seu próprio mundo...
Nosso paraíso de esperança; depois daqui, talvez ali... mas a certeza de existir.
Acordei do sonho de alguém, vim a ter fôlego, do fôlego a esperança de uma outra vez, e dizer que eu sei viver, que conheço a sensibilidade humana.
Sou sim, o mesmo de ontem; mais puro porque mudo a cada novo dia, e vou rumo ao meu, ao nosso paraíso de esperança...
Um vai se lembrar que terá que me seguir, me encontrar nas matas verde-mar.
E vai caminhando sem saber que caminha sobre meu coração...
Veja nosso paraíso de esperança, completo pelo amor que sentimos. Sem fim, sem partida...
(Escrito por Paulo Zamora em 10 de agosto de 2007)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de elcio josé de moraes

TÃO INDIFERENTE

Saudade doi no peito de quem sente,
Quando alguém se faz ausente,
E aumenta ainda mais o amor da gente.

Nada faz com que a dor se afugente,
E o que se faz em nós presente,
É só a tristeza inconsolávelmente.

Até que nos apercebemos de repente,
Que enquanto este bem estava presente,
Parecia-nos tão indiferente...

Escrito por elciomoraes

Foto de Jamaveira

Lindo dia de chuva

Lindo dia de chuva

Estava correndo uma brisa fria, as árvores agitadas o tempo escurecido típica manhã de inverno.
Fiz um café torrando de quente e fiquei ali na vidraça degustando sem pressa, pessoas iam e vinham encolhidas encasacadas percebia-se a tortura de estarem ali por força das obrigações, de repente a chuva engrossa, todos correm em busca de agasalho, foi quando uma linda jovem de saia curta e casaco vermelho se espremera no peitoral da minha janela sem que adiantasse muita coisa, pois o mesmo muito curto e estreito. Por momento fiquei sem ação observando a maravilha que ali se estalou, logo recuperei os sentidos abri a porta convidado-a a entrar no que fui prontamente atendido. Ali estava ela, peito ofegante, cabelos encharcados negros azulados, lindos!
Sua pele alva em contraste tremia de frio seus lábios carnudos balbuciava agradecido... Peguei de pronto uma toalha e passei pelos seus ombros, com gentileza leve-a até a sala aonde o ar quente iria lhe fazer muito bem. Ficamos ali quietos sem movimentos nem palavras, lá fora a chuva não passava, batia na vidraça com ímpeto desenhando filetes que escorriam ligeiros, foi quando de repente ela com seus olhos verdes violeta me fuzilam, assim a queima roupa pergunta:
- Eu poderia tomar um banho quente, por favor, estou gelada.
- Ca-claro fique a vontade, vou te levar ao banheiro.
Sai na frente ela me seguindo, casarão, cômodos distantes...
Ao virar-me pra ela, engoli em seco, deslumbrante cenário, totalmente nua minha visita estava,
sorriso matreiro e muita doçura no olhar.
Não sabia o que fazer, deu um branco, situação diferente minou minhas ações.
Ela com graça segurou minha mão e passou para o banho, não fechou a porta...
A fumaça da água quente logo envolveu aquele corpo de deusa molhado fumegante, era demais para
meu instinto machista, não suportei, peguei-a pelas costas com força apertando-a sobre meu pênis
para meu espanto ela pressionou sua bunda com astúcia e de mansinho pediu-me que ficasse nu.
Corpos ensaboados vontades sem limites taras em exagero, caramba! Uma loucura.
A sensualidade da garota era tanta que parecia ter nascido para o sexo, abri suas coxas penetrei a língua de aço massageando o clitóris seu urro de loba invadia toda casa, seus olhos melosos pedia mais, mais...Coloquei-a de bruços e com apetite animal cravei-lhe o ânus sem dó, feito cachorra no cio mordia, gritava e pedia mais... Empurrou-me de repente na banheira pulou em cima com seus lábios de suga-suga colocou meu cajado em sua boca, parecia que ia engolir de tanto prazer, olhava nos meus olhos e chupava, às vezes tirava o pênis permanecendo com a ponta da língua acariciando a cabeça pra de repente engolir, coisa de louco; nessa altura meus dedos deliciavam-se em sua vagina masturbando-a e acariciando seus seios, o tempo passando a chuva escorrendo nós na safadeza se derretendo, no ultimato do desejo finquei-lhe com ardor na vagina gritando com ira minha PUTA, CACHORRA e ela mordendo meus dedos gozava louca... Extasiados , enlouquecidos viramos bicho, ainda no ímpeto num bote felino bebeu todo meu sêmen com avidez. A chuva agora mansinha prenunciava à tarde que se avizinha, puxa! Que dia.

Jamaveira

Foto de almaperfumada

DOCE LOUCURA

Queria poder fugir e
Escapar de seus encantos,
Mas seus olhos me prendem
Me perseguem...

Esse olhar que bagunçou os meus pensamentos,
Que me faz escrava.
Escrava de um momento sem razão.
Fez delirar os meus sonhos
E ascender meus desejos...
Olhares que buscam respostas claras.
Olhares de sentimentos
Sentimentos que se confundem e não cessam!

De repente num simples silêncio,

Um louco e ardente beijo incendeia meu coração.

Sabendo que sou simplesmente
Louca pelos seus beijos,
Enfeitiçada pelos teus toques e
Envolvida por seu perfume...
Desperta mais uma vez em mim

Desejos
Alucinantes....
Que fazem da minha inocência
Novamente refém de seus olhos...

Não devo mais chamar de Paixão o que

Agora percorre minhas veias, sentimento
Que invade meus pensamentos
E faz delírios de meus sonhos...

Fogo de um sentimento.... que estou adorando ter!

Estou Assim... mas nunca fui assim...

Mesmo que tudo fuja,
Mesmo que tudo escape...

Não quero pensar na razão...

Não vou fazer planos futuros...
Quero apenas me perder no tempo
E me surpreender comigo mesma...

Não quero respostas claras, não

Busco esclarecimentos sobre sua história...

Quero ser apenas um dos sonhos
Mais improváveis,
Mais sonhados e ainda assim mais querido

Que você possa ter!

Apenas...
Quero que seja assim.

Por um momento

Precisei refletir, para saber como lidar

Com essa turbulência nos meus sentidos,

Pois,

Estava enlouquecendo...

De repente...
Eu me calo
E em seu olhar eu fico...

Desejo de gritar...
Fugir de seu olhar...

E viver o agora sem
Nenhuma pressa do amanhã..
Sem prever nada.

Sua simples presença agora
Nem suspeita da minha loucura....

Nem imagina minha alegria!

Aprendi com você que seja eterno enquanto dure!

Que nada permanece para sempre!

E que não haverá promessas... enganos... desenganos...

E eu te digo, que deixe o tempo correr... faça somente se tiver vontade....

...e SE CUIDA NADA, VEM ME CUIDAR!

Foto de Carmen Lúcia

Jogo da Vida

Decorrentes das imposições da vida
Eis as cartas colocadas sobre a mesa...
De um baralho já com dobras e frisado
Que impele para fatos consumados.

Como um jogo,dita as regras,o destino,
As apostas são o blefe a definir
Se vale ou não a pena,pagar pra ver,
Já que a história começada tem um fim.

Quem sabe a carta na manga,escondida,
Possa mudar a sorte pré- estabelecida...
Um “Royal Flush”de repente,é a saída,
Com sutileza,a esperança renascida.

Breves momentos,instantes de transgressão,
E as fichas recolhidas traçam nova versão...
Alucinação?Quem é que dribla o destino?
Termina o jogo...Fim de mais uma ilusão!

Foto de elcio josé de moraes

SIGA

De repente voce!..

Inesperadamente me surpreende,

Deixando-me pasmo, estasiado.

Assim, mudo, à sua frente.

Voce! frenéticamente linda!

Bastou apenas o teu olhar,

Pra me deixar sem jeito,

E o peito cheio de amor pra dar.

Passou por mim , de repente...

Como o vento que a folha levou.

E se foi, seguindo em frente!..

Ficaste um pouco em minha frente,

E nem sequer voce me olhou,

E me deixou, tão de repente!...

Escrito por ELCIO J.MORAES

Foto de Carmen Lúcia

Enquanto você dormia...

Enquanto você dormia...

A noite acordou o céu,
Estrelas cantaram,brincaram,
Girando feito carrossel...
Uma brisa serena passou
E o chão se levantou,
Sob um intenso clarão...

Enquanto você dormia...

A musicalidade dos grilos
Pincelava de cores
Espaços escuros
Que a luz não alcançou,
Cobrindo-os de amores,
Os pirilampos pintores...

Enquanto você dormia...

A lua acordava
Iluminando o telhado
Do gato que miava
Solitário...soturno,
Arisco...noturno...
Tal qual o poeta...livre de idéias,
O gato não se prende a pessoas...
Sem se deixar pegar
Parte pra outro lugar...

Enquanto você dormia...

O verdadeiro silêncio
Pôde ser ouvido
Pelos sons da noite...
De repente...um grito
E tudo se agita...
O mistério palpita...
E uma sombra errante
Move-se escondida...
Desaparece num instante,
Fugaz como o tempo
...para os amantes...

Enquanto você dormia...
...e nada via...

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