Repente

Foto de neiaxitah

**a poesia**

A poesia é uma coisa linda é certo,
É também a forma que uso para dizer o que para mim é correcto,
Para exprimir sentimentos e deixar sair os pensamentos,
É assim que faço para que a vida me sorria
Porque se não, não teria.
Esta tanta alegria
Que pelo corpo me passa e trespassa
Sem uma gota de sangue sequer deixar cair,
Porque este meu sorrir, é bem, bem mais interessante.
Do que gente arrogante, que me põem apenas a pensar.
A chorar
A magoar,
A dizer coisas sem nexo,
Que me fazem ser diferente
Ou apenas gente
Com uma moral
E assim de repente...
Onde afinal é a gente
Que neste mundo tão diferente
Aqui aprende a viver...

Foto de francineti

Uma noite de causar inveja a Baco.

Ontem tomamos muito vinho,
Bêbados dançamos,
Você me beijou,
falou-me de amor.

O meu corpo se excitou
ao sentir o teu toque na minha pele.
Teus cabelos têm um cheiro gosto...
Esses cabelos sedosos...
o teu rosto é muito formoso.

O vinho o nosso desejo atiçou,
de repente na cama você me jogou,
senti as tuas mãos percorrerem os meus seios,
tua língua passear entre minhas pernas.
O teu sexo juntar-se ao meu sexo,
num grito de prazer você me tomou,
minha boca beijou,
teu gozo forte e quente dentro de mim jorrou.

Foto de Odalisca

No coração de quem ama

No coração de quem ama
Há um tormento que apavora
De perder a chama,
Do amor que se tem agora.

Àflição atormenta o peito,
Fogo que não pára de queimar
De tanto amar se torna defeito
Pois só vive para agradar.

No coração de quem ama
Na saudade morre
Na dor se torna lama
Que no peito escorre.

Há uma dúvida que não pára de atormentar.
Pois quanto mais se ama,
Mais discípulo vive a tornar.
Não teme se perder,
Se conforta ao amparar.
Não importa se sofrer,
E não importa se sangrar.

No coração de quem ama
Vale mais uma canção
Se de repente perde a chama
Acende o fogo da paixão.
E se ela se apaga,
Há uma voz que ilumina, que se chama...
Coração!

Foto de Odalisca

Chama de Prazer

Seu corpo chama ardente
Acende a minha alma em prazer
Nos teus braços lentamente,
Sinto o meu corpo adormecer

Seus olhos, brazas em fulgor
Iluminam nossa paixão
Sua face, irradiando encantador
Demonstra o teu coração

Minha pele incendeia na primeira chama
Nos teus braços, desmorono ardentemente.
Essa paixão que no meu peito inflama
É que incendeia o coração da gente.

Fico lapidada em prazer
E me desfaço devagar
Só no teu colo sinto preza por querer
E só nos nossos beijos é que eu vejo,
Como é bom se entregar.

Seu corpo, volúpia ardente
Consome meu coração,
Que fica a desparar.
Só nos teus braços me perco de repente.
E de tanta paixão,
Sinto-me despedaçar.

Foto de TrabisDeMentia

Poema chato

Tem poema chato
Que fala e não diz nada
A pessoa começa a ler
E vê-se logo que não tem jeito nenhum
Está mal estruturado
E é chato
E depois a pessoa se farta de ler
Cansa logo ao principio
Pois não tem jeito nenhum e não diz nada também
E se prestarmos atenção ele nem rima
E mesmo quando rima é uma rima sem clima
Que tá sempre em cima da rima de cima
Que quer rimar e rimar
E é tão chata que faz chatear
De tão chata que é
È mesmo! Tem poema assim sim
Dando em cima de mim se repetindo
Poema chato assim não dá pra ler até ao fim
E pior é quando tem erro otorgáfico
Erro otorgáfico e fica se repetindo
Coisa chata
Aí a gente dá um fora nele e passa para outro
Outro poema
Um poema melhor estruturado
Que esteja um pouco melhor rimado
Que não seja tão pesado
Mas que ainda assim será desajeitado
Pois tem vezes que é forçado
E os tempos não batem certo
E o que ele quer dizer é incerto
E tudo o que diz fica aberto
E para rimar ele diz "decerto"
E para finalizar o esquema
Ele muda de tema
E passa o dilema
Para um outro poema
Um poema que
Embora não diga nada
Já diz algo a muita gente
Sua rima é acertada
Sua estrutura coerente
Mas deixai ele crescer
Em tamanho e qualidade
E aos seus olhos irão ver
Um poema de verdade
Ele vai ganhando uma postura
Que encanta quem o lê
Ganha logo uma doçura
Vá-se lá saber porquê
E de repente se sustem
Olhem olhem que lá vem
Shhh...
O poema se solta
Desamarra os seus cabelos
Olhai! Vê-de que belos!
Que singelos!
Que bom que é lê-los!
Eles escorrem para papel
Como a tinta de um pincel
Escorre para a tela
E lá vai ela
Livre encantada e bela
Despreocupada!
Pintando a aguarela
Com mãos de fada!

Foto de Joao Fernando

FOI BOM

*O que era apenas pra ser uma brincadeira...
Uma transa e nada mais!
Foi crescendo, crescendo, me absorvendo e,
De repente eu me vi assim completamente seu
Vi a minha força amarrada no seu passo
Vi que sem você não tem caminho, eu não me acho
Vi um grande amor gritar dentro de mim como eu sonhei um dia

Quando o meu mundo era mais mundo
E todo mundo admitia
Uma mudança muito estranha
Mais pureza, mais carinho, mais calma, mais alegria
No meu jeito de me dar*

Guardo dos teu lábios as marcas do beijo ainda tímido
Embora, envolvente ficou no ar... Se perdeu no ar da inocência
Havia tanta coisa nesse momento pra se dar
Mas o tempo e o espaço foram implacáveis
E nos deixou ainda mais confusos e, ao mesmo tempo esperançosos

Há ainda sim a esperança de que tudo dê certo
Os seus olhos e os meus provam isso
Nossos corações estão à beira da rampa
Prontos pra mergulharem no mar da entrega e da paixão

Foi muito lindo... Foi ver você ali na minha frente
Quando te vi o aperto do coração foi inevitável
Havia as pessoas, os sons, o movimento mas,
Nesse momento só havia você e nada mais
Como és linda! Tanto quanto eu imaginei

Quando toquei nos teus braços meu corpo estremeceu
Senti uma espécie de alívio e tensão ao mesmo tempo
Alívio porque finalmente consegui te tocar
Tensão porque minhas palavras se calaram
Tanto queria dizer e nada disse

Disfarçei o meu olhar, os meus gestos
A minha ansiedade e os meus desejos
Não porque quisesse, mas foi inevitável
Pelas pessoas que alí estavam... Pelo medo também
Medo de que não me quisesse
Medo de que não me aceitasse

Procurava todos os motivos pra ficar ao seu lado
Queria dançar com você... Me colar no seu corpo
Beber da sua bebida... Me embriagar da sua presença
Sentar ao seu lado e sentir o seu cheiro

Tudo foi muito rápido ou, corria o risco
De falar tudo rapidamente e ser mal compreendido
Ou falava devagar e ver que o tempo não ia permitir falar tudo
Não havia outro jeito
O que restou foi a expontaneidade e a emoção...
Mas foi bom... Muito bom. FOI BOM! Foram as suas últimas palavras

* Parte da letra da música "sonhos" de autoria de Peninha.

Foto de Joao Fernando

Dentro do carro...

Dentro daquele carro apertado
Não cabia tanto desejo
Tanto é que os beijos foram contidos...
Nossos corpos não se ajeitavam
Nossas bocas escorregavam
Procurando a melhor posição

Foi de repente... Muito de repente a minha decisão
Ou parava o carro ou, perderia o seu beijo
Senti que a velocidade me roubava esse desejo
Pois, desceria do carro e só me daria um adeus
Então, resolvi apelar e desviei do destino ingrato

Colei meus lábios nos seus e você não reagiu
Pensei então que estava errado ao te julgar
Pois, me beijaste com carinho e eu não acreditei
Achava que não queria e por isso me envergonhei

Seu corpo se entregou aos meus pedidos
E a minha sede saciou-se em seus seios
A nossa formalidade logo se transformou em indecência
E quando percebi estava em brasa...

Busquei seu corpo de todas as maneiras
No toque das minhas mãos,
No frenesi da minha língua,
Nas minhas coxas contra as suas...

Ah! Delírio te querer...

Foi um início de prazer que se perpetuará
Uma sensação de bem estar tão sonhado
Pois, diante de tantas incertezas,
Aquele momento tornou-se um sonho-real

Foto de Jaque Queiroz

Te olho e te vejo

Todo dia olho pra você, as vezes te procuro e não te vejo,
mas todo dia aumenta o meu desejo.
Quando você me abraça tudo para, meu pensamento se perde no tempo.
Quando acordo e não te vejo sinto um vazio no meu peito, mas rapidamente sinto seu cheiro e me consolo no seu leito.
Quando você vai trabalhar, sinto meu coração pular,ora de saudade, ora de felicidade.
Sei que você sabe o que faz, e seu objetivo tem que buscar e sei também que seu amor nunca vai me faltar.
Mas de repente vejo sua singela luz aparecer, e em seu peito volto a me aquecer, e sentir que esse amor nunca terá fim,
e por mais que você vá sempre voltará para mim.

Foto de Emerson Mattos

Começo, meio e fim

Autores: Ivan e Emerson
Data: 1992

Era um vazio. E dentro do vazio de um ser, surgiu um outro. Era o surgimento de uma nova vida. Vida esta que logo nasceu para o mundo. Vida esta que logo seria a minha.
Sinto uma força fluir sobre mim. Posso andar, correr, pular, gritar; enfim, tudo para mim é alegria. Eu não vivo como adolescente ou adulto...
De repente surgiu um sentimento. O sentimento que denominei como amor. Nascia assim a minha adolescência. Aquela criança que eu era havia perecido...
Com o passar do tempo, o meu sentimento se ampliou... Fez-me sofrer, chorar... Desenvolveu-se de tal forma em minha vida, de uma forma tão brusca, que eu sentia apenas “responsabilidade”. Eu já não estava sozinho, porque minha vida se uniu a uma outra pessoa.
Com o transcorrer do tempo minhas forças e sentidos já não são mais os mesmos. Tudo parece tão difícil: andar, correr, pular, gritar... Já não participo como participava do mundo. Tudo se mostra tão turvo, tão complicado.
De repente uma escuridão, não há o que se falar, não há o que se ouvir, nem o que se ver, o mundo parece não existir mais... Apagou-se assim uma luz. A luz da minha vida.

Foto de Emerson Mattos

Tudo Muda

Autor: Emerson
Data: 01/09/05

Um dia minha manhã surgiu
Uma manhã bela e alegre
Cujas alegrias eram constantes
E muitas manhãs brincavam
E minha manhã estava com elas

Sutil o entardecer veio chegando
O entardecer era muito bom
Pois era o entardecer juvenil
Em cujas forças e alegrias
Estavam, ainda, o vigor da manhã

Mas o entardecer ia desfalecendo
Havia sem dúvida um pouco de força
Mas a alegria estava desgastada
O próprio tempo a havia saturado
E no horizonte já se podia ver a noite

A noite até que surgiu esplendorosa
Não havia arrependimento pela sua vinda
O céu estava claro e a brisa lhe fazia carinho
A verdade bela em um lençol de estrelas
Não era esperada uma madrugada sombria
Pois melhor do que estava, estragaria

Mas de repente o tempo se fecha
O lençol estava entorpecido pelo breu
A Lua não podia mais se mostrar
O clima sumariamente começou a gelar
O vento mais forte começou a soprar

Estava tudo deserto em todos os lados
Não havia um corajoso que ali ficasse
Pois a noite, agora, metia medo em todos
Aquele dia: manhã, entardecer e noite
Havia desaparecido até mesmo da memória
Tudo acabou numa noite consternada

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