Retalhos

Foto de Osmar Fernandes

Será que o mundo é apenas uma colcha de retalhos?...

A caixa d´água do céu foi aberta
Derramou lágrima, destruição e agonia
Santa Catarina chora seus mortos
A Igreja de Deus canta sua liturgia...

O povo brasileiro é solidário
O sul do Brasil está de cabeça pra baixo
A esperança do natal virou um caos
A felicidade de muitos foi frita neste tacho...

O instante é de medo, conflito
A população sofre sem ter para onde ir
Nunca se ouviu tanto grito
Este estrago não se tem como medir...

Não sei se é o fim dos tempos
Nem sei se o tempo tem um fim
Será que os anjos não têm mais sentimentos
Ou será que esse martírio é o sinal do sim...

Nossos irmãos catarinenses choram
Nossa bandeira tremula desesperada
Nossa fé está por um triz
Ou não foi feita a tarefa de casa...

Será que Deus quebroiu o pacto feito a Noé
Será que estamos pagando pelos erros dos antepassados
Será que o homem está perdendo a fé
Ou será que o mundo é apenas uma colcha de retalhos?...

Foto de Dirceu Marcelino

VÍDEO-POEMA: COLCHAS DE RETALHOS II - DUETO - LU LENA & DIRCEU

COLCHA DE RETALHOS II

Perdidos no tempo ficaram
todos os sentimentos e emoções
como pétalas secas de uma flor
em lembranças, frustrações,
rancores, tristezas, alegria
e dor...

Em teu semblante vago e
distante, me vias tecendo
a nossa colcha de retalhos
cerzindo pedaços de nosso amor
e da varanda observavas um
mundo de um vazio sem cor

E agora, envelhecida olho
pra caixa de costura empoeirada
lembrando do último suspiro
que emudeceu tua voz...
sem agulhas, linhas e alfinetes
no vão oco de minha memória
ali jaz sómente um quebrado retrós

Única recordação da vida e morte
que foi costurada por nós...
Sinto agora a brisa suave que
vem minhas lágrimas secar
dessa saudade indolente,
sinto tua essência que deixa
o teu perfume disperso no ar...

Lu Lena

Paira perfume indelével no ar
Com a fragrância suave de jasmim
Fazendo-me com saudade recordar
De quando meiga olhavas para mim.

Enquanto continuavas a costurar
Uma colcha de retalhos de cetim
E dizia-me com seu modo de ostentar
Que aquela manta era para mim

E que eu deveria sempre relembrar
Dela entre as flores do belo jardim
E nunca deveria olvidar e chorar

Por ter o carretel chegado ao fim
Eis que sempre ela estaria ali a costurar
E então eu saberia por que a vida é assim.

Dirceu Marcelino

Foto de Carmen Lúcia

Ah...poeta!

(A todos os poetas!)

Ah...poeta!

Que divagas pelo mundo
desbravando almas,
a afagar feridas,
resgatando a calma,
construindo pontes
sobre os abismos
que o bem escondem...
Almas em retalhos,
salvas por atalhos,
rastros que deixastes
por onde passastes...
Como um peregrino,
homem e menino,
marcas registradas,
Fé pré destinada.

Ah...poeta!

Que constróis guaritas...
És ancoradouro que o barco abriga,
alcanças o mais íntimo,
inatingível sentimento
drenando sofrimentos,
dispersando lamentos,
irrigando pensamentos
a florir em nosso eu,
regados pelo dom
de enxergar o lado bom
da vida, do desamor, da dor...

Ah...poeta!

É tua palavra
bálsamo que alivia,
a fala de quem cala
o que está a sufocar,
ao revelar o belo,
tudo o que é sincero...
Que todo tempo é o de amar!

Poeta que canta as dores,
encanta os amores...
És das cores, o matiz...
És o sábio e o aprendiz!
Tua alma imaculada
morre e nasce a cada dia,
permanecendo imortalizada
em tua poesia!

_Carmen Lúcia_

Foto de Dirceu Marcelino

COLCHA DE RETALHOS - DUETO = DIRCEU & LU LENA - VIDEO-POEMA

COLCHA DE RETALHOS

Soneto de LU LENA

Pensamentos, recordações oscilam
num destino desfiado de renúncias
grilhões que me prendem num exílio
enleada em ti a tua e a minha vida.

Indeléveis cicatrizes em minha memória
em carretéis e linhas opacas e sem cor
na caixa de costura toda nossa história
alfinetes agulhas ludibriando nosso amor.

Cerzindo versos, exalando nossa essência
assim vou tecendo estática nossos pedaços
entre gotículas de lágrimas em reticências...

Vozes, murmúrios, sem viços e transparências
bordando prolixa nossa colcha de retalhos...
Aguardando o tempo esvair nossa existência.

***
Soneto de Dirceu Marcelino

Ainda em minha tenra e singela adolescência
Sonhava com ti e minha vontade era tecer
Com os parcos fragmentos de minha inocência
A colcha que te cobriria em teu adormecer

Hoje recordo com fragmentos de consciência
Dos belos sonhos e então deixo me esvanecer
Em devaneios poéticos que com insistência
Injetas-me com teu lume e em mim faz nascer

A inspiração que surge da tua proficiência
Em belos versos que estimulam meu alvorecer
Fazendo com que encontre nas regras da ciência

Poética esta arte que me faz rejuvenescer
E encontre nos retalhos de minha inconsciência
Os pedaços da colcha que tu estas a cerzir.

Foto de Dirceu Marcelino

COLCHA DE RETALHOS - DUETO = DIRCEU & LU LENA

COLCHA DE RETALHOS

Soneto de LU LENA

Pensamentos, recordações oscilam
num destino desfiado de renúncias
grilhões que me prendem num exílio
enleada em ti a tua e a minha vida.

Indeléveis cicatrizes em minha memória
em carretéis e linhas opacas e sem cor
na caixa de costura toda nossa história
alfinetes agulhas ludibriando nosso amor.

Cerzindo versos, exalando nossa essência
assim vou tecendo estática nossos pedaços
entre gotículas de lágrimas em reticências...

Vozes, murmúrios, sem viços e transparências
bordando prolixa nossa colcha de retalhos...
Aguardando o tempo esvair nossa existência.

***
Soneto de Dirceu Marcelino

Ainda em minha tenra e singela adolescência
Sonhava com ti e minha vontade era tecer
Com os parcos fragmentos de minha inocência
A colcha que te cobriria em teu adormecer

Hoje recordo com fragmentos de consciência
Dos belos sonhos e então deixo me esvanecer
Em devaneios poéticos que com insistência
Injetas-me com teu lume e em mim faz nascer

A inspiração que surge da tua proficiência
Em belos versos que estimulam meu alvorecer
Fazendo com que encontre nas regras da ciência

Poética esta arte que me faz rejuvenescer
E encontre nos retalhos de minha inconsciência
Os pedaços da colcha que tu estas a cerzir.

Foto de Lu Lena

COLCHA DE RETALHOS

*
*
*

Pensamentos, recordações oscilam
num destino desfiado de renúncias
grilhões que me prendem num exílio
enleada em ti a tua e a minha vida.

indeléveis cicatrizes em minha memória
em carretéis e linhas opacas e sem cor
na caixa de costura toda nossa história
alfinetes agulhas ludibriando nosso amor.

cerzindo versos, exalando nossa essência
assim vou tecendo estática nossos pedaços
entre gotículas de lágrimas em reticências...

vozes, murmúrios, sem viços e transparências
bordando prolixa nossa colcha de retalhos...
Aguardando o tempo esvair nossa existência.

Foto de sidcleyjr

'

Você tem meu sangue, minhas faces e sabe como sou pessimista,
Tem alguns de meus mapas,
Retalhos de minha adolescência,
Meu sangue... Levas contigo o oferecido por mim,
Leva o gosto de meus lábios, que despertou a inocência do teu amor!

'Macro

Foto de Sonia Delsin

CURA DESTE MAL

CURA DESTE MAL

Quem quer se curar?
Se o coração como um louco insiste em balançar?
Quem quer se livrar?
De algo que lhe faz vibrar.
Nunca que sou sarar.
Se é feitiço quero cada vez mais me enfeitiçar.
Se for magia que se faça maior e maior.
Existe mal maior que não amar?
Que como flor caída ao sol esturricar?
Deixo que esta loucura faça estragos.
Sou qual colcha de retalhos.
Todinha pregada. Costurada.
Mas engraçado.
Me sinto amada.

Foto de Sirlei Passolongo

Retalhos

Rasgo-me em versos insanos
cuja verve se perde
em enganos...
A alma em versos
abrando
Tentando juntar os retalhos
que sobram de mim.
Antes que os sonhos voem
e os versos cheguem ao fim.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

.

Foto de sidcleyjr

Saudade

No peito sinto o calafrio
O coração com arrepios
Transmitindo doces recordações.
Tempos dos quais sinto como vento
Livre a voar relevando folhas de outono
Nas janelas do principio sem a coleira do dono.
Passei muito tempo fora
Longe da família preocupada
E da querida namorada
Que perdi ao amar demais.
Estou dando uma olhada no passado
E sorrindo por coisa que passei chorando
Pois sou feliz pelas metas que superei.
Carinhos e olhares,
Loucuras depois da aula
Tempos que fugiram rapidamente
Brilhos que não reluz mais
Dos quais iram deixa saudade.

'Macro (Retalhos do passado)

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