Retalhos

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

48 dias sem voce

Saudades...
Um desassossego da alma.
Recordações,
Sonhos...
Solidão.
Saudade disfarçada que aperta o peito
Te espero amado...
Acalma este coração em retalhos.
O tempo passou
meu amado voltou
Meu coração acalmou
Minha boca beijou
Minha mão segurou
Meu corpo amou
E a saudade acabou!
O tempo ?
Esse também passou.

Obs: escrito 10 dias antes do retorno do amado.

Foto de Teresa Cordioli

TEU PRIMEIRO OLHAR - Dueto-Célia de Lima

*

*

TEU PRIMEIRO OLHAR - Dueto-Célia

Teresa Cordioli (quatetos)
Célia de Lima (tercetos)

O teu primeiro olhar em meus olhos,
desvendou aos teus, os meus segredos,
fazendo deles, uma colcha de retalhos,
nesse momento, perdi os meus medos.

Troquei contigo naquele breve olhar,
o sentimento mais puro e mais bonito:
Teus olhos nos meus fizeram aflorar,
todo amor que em mim estava prescrito!

Nos olhos do teu amor, meu castigo
É, hoje, ser, amor, verso fecundo,
De amar, amar, amar mais do que digo!

Pois desde o eterno tempo de um segundo,
Já não sei porque olhos eu consigo
Tomar de assalto a beleza do mundo!

Foto de Carmen Lúcia

Novos tempos

A tempestade passou...
Porém as marcas ficaram...
Retalhos, ocupando espaços,
Demarcando territórios vazios,
Não ancorados no cais,
Fáceis de se carregar...

Árvores secas apelam às raízes
Seiva para recomeçar.
O retorno da paz...tempos felizes...
Folhas caídas entopem bueiros,
Danificam canteiros...
Bloqueiam calhas, produzem goteiras,
Impedem passagens, emoções verdadeiras,
Que lutam por se libertar
E de novo contagiar
Almas doentias, realidade de estações sombrias...

Passou a tempestade, ficou o temor...
Abalando a fé, ironizando a dor,
Desestabilizando a eterna verdade
Provando que tudo muda, transmuta,
E nada se conclui;verdade não é única.

É preciso um recomeço,
Partir a cada dia, rumo à harmonia...
Vencer a tempestade, sonhar felicidade.
Almas sobreviventes, carentes
De luz e calor, de amor...
Emergentes do naufrágio da vida,
Pedintes de afeto, de acolhida,
A olhar para o céu, comovidas,
Na esperança da ave a anunciar
O fim do dilúvio...
E novos tempos a recomeçar!

(Carmen Lúcia)

Foto de Teresa Cordioli

Teu primeiro Olhar - Dueto-Célia

Teresa Cordioli (quatetos)
Célia de Lima (tercetos)
.

.
Teu primeiro Olhar...

O teu primeiro olhar em meus olhos,
desvendou aos teus, os meus segredos,
fazendo deles, uma colcha de retalhos,
nesse momento, perdi os meus medos.

Troquei contigo naquele breve olhar,
o sentimento mais puro e mais bonito:
Teus olhos nos meus fizeram aflorar,
todo amor que em mim estava prescrito!

Nos olhos do teu amor, meu castigo
É, hoje, ser, amor, verso fecundo,
De amar, amar, amar mais do que digo!

Pois desde o eterno tempo de um segundo,
Já não sei porque olhos eu consigo
Tomar de assalto a beleza do mundo!

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Crianças, que brincadeira mais linda!!!
amei, amei, amei...venham e façam os Duetos...

Foto de Teresa Cordioli

Teu primeiro Olhar...DUETO (Suely)

Teresa Cordioli (quartetos)
Suely Ribella (tercetos)
.

.
Teu primeiro Olhar...

O teu primeiro olhar em meus olhos,
Desvendou aos teus, os meus segredos,
Fazendo deles, uma colcha de retalhos,
Nesse momento, perdi os meus medos.

Troquei contigo naquele breve olhar,
O sentimento mais puro e mais bonito:
Teus olhos nos meus fizeram aflorar,
Todo amor que em mim estava prescrito!

Tu eras o meu eleito antes de nascer
e essa luz dos teus olhos me orientava
a seguir em tua direção, sem nem saber...

Seguimos felizes todos os caminhos,
o amor crescia quanto mais te olhava,
hoje não sei viver sem teus carinhos...

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Obrigada Su, ficou lindíssimo, amei, amei....
...AMEIIIIIIIIIIII!!!

Foto de JGMOREIRA

CARTAS DE AMOR I

CARTAS DE AMOR I
A entrega

Carta de amor não se escreve
À luz do dia, hora dos apressados
Nem deveriam ser entregues
Por carteiros assalariados

Que levam nas algibeiras
Entre outros trastes
Promessas de uma vida inteira
Ou um adeus de desastre

As cartas de amor deveriam ser levadas
Por abnegados voluntários apoetados
Que sairiam nas noites enluaradas
Com mãos de seda, olhares amados

Esses operários do amor alheio
Receberiam por salário
O olhar de surpresa ou receio
Que soe a todo apaixonado

Nas noites de caminhada pela cidade
Cantariam nas ruas canções de saudade
Os porteiros por sabê-los puro cuidado
Os cumprimentariam com longos abraços

Andar por andar, sem usar elevadores
Chegariam de porta em porta, toc toc
Surpreendendo os moradores
Com cartas perfumadas com miosótis

De volta às casas, felizes pelo trabalho
Conhecendo todos, os abnegados
Fariam poemas, reuniriam retalhos
De palavras para alegar os desamados

Assim, todos os dias portas se abririam
Com rostos felizes, gente saudável
Que ao vizinho cumprimentaria
Com palavra boa e sorriso amável.

Carta de amor, quando é amor amado
Não se entregue sem certo cuidado
Nem se lê de dia, hora amarga
As palavras da amada.

Foto de Cecília Santos

BONECA DE PANO

BONECA DE PANO
#
#
#
Esquecida num canto.
Sou uma boneca de pano.
Faço parte agora dos
brinquedos descartados.
Num torvelinho de dor
e de tristeza.
Vejo meus dias girando.
Girando como um pião
lançado ao chão.
Quantas vezes fui
feliz com você.
Quando me acolhia em seus
braços, e me embalava.
Brincando de mamãe
e filhinha.
Eram tempos de sonhos.
Onde eu me sentia uma
linda boneca.
Era como se eu tivesse
alma, igualzinha à você!
Hoje estou aqui jogada,
sou de panos e retalhos.
E meu coração que eu insisto
que tenho um, está em trapos,
em farrapos.
Meu sofrer é tamanho,
pois não vejo mais a luz do dia.
Dentro desta caixa prenderam
meus sonhos, minhas fantasias.
Estou esquecida por todos,
por você principalmente!
Fui substituída por uma
linda boneca.
Com roupas bonitas, charme
e beleza.
Não sei até quando vou permanecer,
neste lugar medonho, e escuro.
Você não mais me visita.
O tempo se anda, eu não sei, pois
nada vejo aqui dentro.
Mas ainda me resta a esperança.
De você me doar pra outra criança.
Ainda quero me sentir bonita
outra vez.
Quero passear, entre os jardins
floridos e perfumados.
Mesmo sendo uma boneca de pano.
Quero ser amada por alguém...!!!

Direitos reservados*
Cecília-SP/02/2008

Foto de DAVI CARTES ALVES

OH DAYANE! QUEM LHE FURTOU AQUELE SORRISO MEMORÁVEL?

Dayane,

quem levou teu sorriso, que devorava nossas almas enlevadas, sua graciosidade, faceirice, encanto?

Quem furtou a tua segurança de outrora, a tua convicção nas respostas, teu caminhar tão lépido, ágil, picando o chão, tua consciência de poder supremo, tua auto-suficiência tão imantada, que nos enchia de um querer-te tanto: “ tá então tchau!! ”,

e o Jardim Botânico virava o cálido Kalahari sem suricatos.

Quem apagou o brilho se seus grandes olhos límpidos, negros, e esfuziantes?

Lanchar com você no Dog do Queko, nos enchia de orgulho, falávamos alto entre a gente moça.

Teu beijo de despedida era tão aguardado, o premio de viver, depois, acariciava meu rosto, sorria pras estrelas me olhando da janela do quarto, elas me sorriam uma esperança, embalsamada em pudor de criança.

Me envolver naquele ritual de enleio , ao contemplar aquele seu jeito de corrigir os cabelos, os braços, nus, frescos, macios, em arco, como se tu fosse executar um passo de bailarina, leve, felinamente delgada, olhando pra nós petrificados, aquelas madeixas em anéis de seda que prendiam-me quais algemas n’alma.

Mudança Gradual

Oh Dayane, por quê atirar teu coração a pit bulls esfomeados, que só querem tua pele de mel, e seu coração sacrificam ao Deus Banal, ou melhor, ao Nabal de Abigail, ou ao Brutal da ..... que pariu, por quê deixar cavalos insanos pisotearem tua alma de flor, com velhas ferraduras?

Oh Day, não jogue assim suas “pérolas preciosas a porcos” mutilados de alma, ensandecidos, com cara de mau, não deixe mais cravarem em seu pescoço de cetim, suas presas como sanguessugas, para esvaziar sua alma melíflua, sugando todo o seu leite de rosas.

Não negocie assim sua altaneira estima de fada, em troca de um “ belo” invólucro que carrega dejetos de antes de ontem.

Sabe Dayane, quase entrei em pânico, quando o Zeca ligou do Terminal do Pinheirinho, e me disse pressuroso, arfante, que você estava chorando naquele banco perto do ponto do ônibus Fazenda Rio Grande,

chegamos correndo, é incrível como tem gente no Terminal do Pinheirinho, parece que tem um chafariz de gente naqueles túneis escuros, onde agora , forram o chão com uma colorida colcha de retalhos de dvds a 3 por 10, como borbota gente e mais gente a granel , ejetadas a centenas.

Cortou a alma ver-te, cabisbaixa, sorumbática e taciturna, chorando a cântaros, lágrimas aos cachos, aos molhos , tuas mãozinhas nacarada, em uma um estojinho de Aldol, entre comprimidos no chão, no colo, no cabelo, e na outra, um resíduo de bombom caseiro de morango, manchando o best seller da Ronda Byrne, The Secret.

O mais triste, é ver você render-te a toda essa angustia, só porque aquele sapo bombado além de quebrar todas as suas varinhas de condão que tanto nos enfeitiçaram, não quer mais o teu beijo, que tanto desejamos.

Oh Dayane, quem levou teu sorriso, que devorava nossas almas enlevadas, sua graciosidade, faceirice, encanto?

Quem furtou a tua segurança de outrora, a tua convicção nas respostas, tua auto-suficiência tão imantada, que nos enchia de um querer-te tanto, “tá então tchau!! ”, e o Jardim Botânico transformava-se em Kalahari sem suricatos.

Lembro-me, como seguravas firmes na mãos, as rédeas do charme, do encanto, fascínio e sedução!

Quem apagou o brilho se seus grandes olhos límpidos, negros, e esfuziantes? Que nos fuzilavam uma e muitas vezes? E agora, semi - cerrados, com grandes olheiras de guaxinim com febre amarela.

Quem foi capaz de fazer isso Day?

Day, quando o assunto é nossa felicidade, “quem não tiver mais pedras, que se atire”, reaja!! Esse é o segredo meu anjo de mel.

Vem , anime-se, vamos tomar um ônibus para o Jardim Botânico, sentir aquela brisa deliciosa de outrora, lembra? Correr atrás dos pombos, jogar conversa fora, ligar pra tua amiga Dora, tomar um sorvete de amora...

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de ivaneti

O que o Vento Levou...

O Que o Vento Levou...

Quisera voltar ao passado como um vento forte
Apanhar momentos flagrados de teu olhar no ar
Quando dos passos perdidos ao além corria para ti
Segurando tuas mãos e fechando meus olhos famintos

Quando tu passavas vestida de retalhos florescentes
Igual, és a única rosa que tenho em meu jardim
Crucificava com a dor perdendo os sentidos da alma sem fim!
Enquanto, chorava na tortura desejando teu beijo

Oh! Mulher, tu que vieste do moinho de vento, de águas cristalinas!
Com este corpo exuberante, choro porque ainda não és minha
Quero um dia misturar este corpo ao teu em pura brisa
Sentir na tua pele molhada o perfume teu ao meu

No calor do teu suor encontrar na escuridão do mar a tua paixão
Trazendo nas ondas o que o vento levou de mim e de ti.
Autora: Ivaneti Nogueira

Foto de Fernanda Queiroz

Sombras da Noite

A noite jaz lá fora,
eu perdida em pensamentos,
passo por momentos,
onde é mais que solidão.

Talvez exaustão,
porque da solidão,
não se faz monotonia,
não há clima de euforia.
ou carta de rendição,
Não se canta uma canção,
que não seja melancolia,
não se traduz em utopia,
o que sente um coração,
na inércia da magia.

Pensamentos adormecidos,
retalhos de uma canção,
fazem as sombras da noite,
que perseguiram meu dia,
que habita lá fora,
junto à escuridão,
em mim se faz presente,
muito mais que um clarão.
Onde o silêncio da noite
Só trás recordação.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais reservados
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