Retalhos

Foto de Gabriel Luís

Prometeu

Esse eu fiz há quase dois anos, após a leitura de Michel Foucault - Vigiar e Punir.

Abraço.

A DAMA E O PROMETEU

Prometeu... Prometeu... Onde foi meter-se o brilho teu?
Surrupiar ousaste o fogo sagrado do Olimpo,
Ferrenha ira sobre teus ombros se abateu,
O semblante nunca mais conservarás limpo,

Rompeste do pacto social o lacre através de tua conduta,
Acima do corpo teu ergueu-se espada cortante,
Temerário és: traíste da justiça a mente astuta,
Encontraste dela a lâmina a te infligir suplício aberrante,

Espatifada jaz em meio a teus pés a desalinhada balança,
Sob o frio das mãos tuas aninhada e com a caixa está a bela Pandora,
Esbaforida começa a se retirar do recinto a sempre fiel esperança,
Que horrível destino a ti revela o implacável Cronos nesta hora?

Acaso pensas ser da dignidade bendita luz a invadir teus olhos?
Muitas são as faixas a encobrir no final do arco-íris o pote de ouro,
Tola retina, distante tesouro: a águia recolhe do teu fígado os retalhos,
Se não guardas contigo a luminescência libertária das moedas - mau agouro,

Infeliz larápio... Cercado estás pelo Código-Esfinge,
Saiba: assim como as cabeças da Hidra de Lerna são as leis,
Ao decapitar de uma, segue-se o nascer de outras seis!
Pena: digo a ti jamais cessar a sanção com a qual a dama cega te cinge!

GABRIEL LUÍS DE ALMEIDA SANTOS

Foto de Concursos Literários

V Concurso Literário de poemas de Amor

E neste momento está lançado nosso V Concurso Literário.

Não podemos parar, é grandioso estar junto aos talentos deste Site, me sinto privilegiada por esta oportunidade. Aproveito para agradecer os e-mails recebidos onde o carinho se faz presente e para dizer a todos, não é Fernanda Queiroz quem faz Poemas de Amor, são vocês poetas com esta participação talentosa que vem crescendo cada vez mais.
Amparada pelo sucesso dos Concursos anteriores, estamos lançando um Concurso Duplo Poesias e Contos, assim atenderemos á todos nossos usuários.
Ampliamos também os temas:

Poesia:
Fragmentos
Renúncia
Saudades
Esperança
Destino
Tormentos
Tema Político( Aberto)

Contos

Uma tarde de Domingo
Retalhos de minha infância
Amanhã pode ser tarde demais...
O despertar do coração
Meu vizinho...
A Outra...
A vidente.
Skina de Bar
Enquanto você dormia....
Se eu pudesse voltar o tempo...
Tema Livre

A relação acima de sugestões, receberão através do tópico A Arte da Escrita várias dicas com a pretenção de inspirar o poeta a escrever, discurssar e narrar, será tipo uma oficina literária, onde podem também deixar perguntas sobre eventuais dúvidas. Qualquer idéia ali deixada poderá ser aproveitada por todos usuários, quem elaborar o texto terá teu direito autoral.

Vale lembrar que o tema livre vale somente para “Contos”.
“Poemas”, será observado rigorosamente abrangência do tema.

Poderão participar todas as pessoas cadastradas no Site, com uma ou mais obra se assim desejarem, atendendo apenas a expressa autoria do poeta, podendo já ter sido divulgado na internet, desde que com seu nome.

A data de postagem será de 04/10/2006 a 15/11/2006. Só estarão participando quem postar no tópico correto, ou seja, no fórum de “Concursos Literários”.

Quanto a seleção dos melhores Poemas ou Contos será estudado no decorrer do certame pelo corpo de moderadores do site e a administração, pois dependendo do número de post é que será baseado a quantidade de premiação, quanto a votação, fica a administração a selecionar um corpo de juri que se fizer necessário os quais receberão um e-mail de convocação.

Serão observadas a criatividade, abordagem do tema, ortografia e dissertação na figura de linguagem, e principalmente uma triagem do tema escolhido para dissertação.

Serão desclassificados: os textos que não abordem o tema proposto ou que expressem qualquer forma de discriminação ou ofensa aos autores que integram o site ou a banca julgadora do Concurso.

Os integrantes da comissão julgadora poderão postar, porém não estarão concorrendo.

Qualquer dúvida favor escrever á administracaopoemasdeamor.net@gmail.com

Concursos Literários
Fernanda Queiroz

Foto de Sirlei Passolongo

Pedaços e retalhos

Deparo com o passado
Lembranças, dor e
Decepção.
Tento remendar os cacos
Colar os pedaços do
meu coração.
Pedaços de dor,
Sombrias mágoas.
Marcas da desilusão!

Recordações incessantes
Alma em cacos
Pesadelos constantes
Sonhos despedaçados
Sofrer é o meu instante!

Retalhos desfiados,
Rasgados por todos os lados
Assim está meu coração!
Não há remendos,
Somente recortes
De um sonho acabado
Do fim de uma desejada
Paixão!

Vida em cacos
Sem emendas, sem cola.
Dor da saudade
que meu peito assola
Sentimentos rasgados
Planos mutilados.
Sou vida em pedaços
Coração em retalhos
Sem você ao meu lado!
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de TrabisDeMentia

Manta de retalhos

Sou uma manta de retalhos
Feita de momentos, de pedaços
Pedaços de cores tristes
Momentos de cores alegres
Foste tu que me coseste
Lembras-te?
Parece que te esqueceste
Hoje usas-me por baixo de uma outra coberta
Dessas que se comprar por aí ao desbarato
No verão é o meu algodão que vai para a gaveta
É essa seda que tu preferes sentir no tacto
Ainda te lembras de mim? Nossos momentos?
Sou eu... Teus beijos... Meus abraços...
Ah! Quem me dera voltar atrás no tempo
Deixar de ser manta...e ser pedaços!

Foto de Junior A.

Chegara o fim

É...
Chegara então o triste fim...
Tenho que me levantar,tomar os sonhos que a ti sonhei
Como vestes que um dia por amor presenteei,tenho que recolher e ir
Ao decorrer do castelo que construimos
Vou recolhendo as peças que um dia enfeitavam nosso sonhar
Porque tinha que ser assim?
Como podes me pedir para tomar tudo que lhe dei?
O corredor parece que não acaba...
As vestes se tornaram trapos,retalhos,farrapos
Dentre todas,uma em especial chorei ao contemplar
O vestido vermelho “amor” que a presenteei quando nos conhecemos
O que restara dele
Desbotou,empalideceu...
Ficara apenas a nódoa da indiferença
Ainda exala o teu perfume “existir”
Pois viver não mais podera
As preciosas pedras “gestos”
Que o ornamentava se perderam
Parece que a você não tinham mais valor
Por isso arrancara?
Prossigo a procura do que não mais desejas
Encontrei aquele cristal “vida”
Que a entreguei em nosso aniversário de “amar”
Ao chão...resta apenas fragmentos
Os quais procuro entre a mobília “ausencia”
Estou a juntar tudo na mala “saudade” que me dera
Porque tinha que ser assim?
Não responda...
Já estou indo antes que peça novamente
Me perdoe se ao ir,caminhar lentamente
Entre tudo que agora é apenas teu
Passos seguem coração,e esse desvanece
Titubiando se arrasta até a porta “realidade”
De fora me abraço e choro
Com minha,outrora sua,mala “saudade”
Peço-te um favor:
O que encontrar jogue pela janela “desprezo”
Pois ei de buscar um dia

Foto de sonhos1803

Colcha de retalhos

Não sei o que é poesia,
Apenas a imensa colcha de retalhos,
Em um emaranhado pulsante de sentimentos,
Pessoas e rostos,
Cujo laço crio, outros desfio,
Umas linhas de tecido mais fortes,
Em outras mais delicadas,
Fios finos e fios grossos,
Por entre eles alguns remendos,
Em outros lindos bordados,
A cada novo laço,
Um novo começo,
Diariamente a trabalhar,
Desejando não desatar nenhum dos fios,
Prender cada retalho,
Misturar esses sentimentos,
Preservar cada novo e antigo momento,
Amigos,
Ricos bordados, ou em fios gastos,
Cheios de carinho,
Lembranças que tanto estimo.
Ao querido poeta.

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