Revolta

Foto de Rosinéri

ESTOU FAZENDO MINHA PARTE (ARNALDO JABOR)

O QUE ELE DISSE É PARA PENSARMOS BEM, E TENTAR FAZER NOSSA PARTE DA MELHOR MANEIRA POSSIVEL.

- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;
Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade. ..
Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.
- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.

Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo , ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.

Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.
- Brasileiro é um povo honesto. Mentira.

Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira.

Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da
Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

- O Brasil é um pais democrático. Mentira.

Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.

Democracia isso? Pense !

O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.
No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo né?? ?
Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro !?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar...

O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.
Para finalizar tiro minha conclusão:

O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro que citei , meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?
ARNALDO JABOR

Foto de Zaruquita

Grito de revolta

Grito de revolta

Eu sou pomba que esvoaça,
Por entre temporais de vida,
As negras nuvens trespassa,
E quase desfalecida,
Sou mensageira que passa,
No mundo despercebida,
Pois não deixam que mais faça,
Por tanta vida perdida,
Quero pôr fim à desgraça,
Para que seja vencida,
Esta tão grande ameaça,
Que traz a gente oprimida,
Mas,digam se há quem faça,
Que ela seja desvanecida,
Eu sou pomba que esvoaça,
Já com uma asa partida,
E sobre mim a ameaça,
De ser p´ra sempre perdida,
Querem pôr-me uma mordaça,
Querem-me presa e vencida,
Querem p´ra minha desgraça,
Pisar-me..tirar-me a vida,
Mas a vontade ultrapassa,
Toda a força já perdida,
Que mesmo sobre ameaça,
Não me darei por vencida,
Pois sei que não há quem faça,
Bem...sem ser retribuída,
Entre nuvens de desgraça,
E quase desfalecida,
Eu sou pomba que esvoaça,
Até ao final da vida...

De Arlete Anjos
14/02/1993

Foto de Eduardo Braune

CORRIDA

Quero correr,
Pra te abraçar,
Quero te aquecer,
Pra te confortar,
Sentir seu lábios,
Compartilhar minha alma,
Dividir prazeres sábios,
Vem!Me acalma,
Silencia meu coração,
Sedento de amor,
Desfaz essa ilusão,
Retira essa dor,
Me traz de volta,
Quero viver novamente,
Sem revolta,
Satisfaz minha mente,
Repleta de agonia,
Me encharca de alegria,
Eternamente.

Foto de DeusaII

minha ilha... destruida

Queridos amigos:

Hoje trago-vos dor e sofrimento, mágoa e desespero. Minha ilha foi fustigada por um temporal que a destruiu. O maior temporal em 100 anos. 42 pessoas morreram entre os escombros, provocados pelos desabamentos de terra.... pessoas continuam desaparecidas... e corpos de crianças vão dando a tona. A ilha quase desapareceu, com a força das ribeiras que saltaram dos seus leitos e levaram tudo o que se encontrava pela frente... já não existe muito da minha ilha... pelo menos do Funchal, e outros concelhos. Pontes ruiram, carros foram arrastados pela força das águas e levaram mais almas para o céu.

Hoje trago-vos o meu panico e a minha consternação, por algo que quero que seja apenas um pesadelo.... mas que é bem real... dentro de mim... e dentro de todos os madeirenses.

Gostaria de vos trazer poesia, algo que pudesse alegrar os vossos corações... mas as palavras de amor e paixão, não saem... existe dentro de mim um grande buraco, que suga toda a minha energia e capacidade de escrever.

O dia 20 de Fevereiro de 2010, dia em que até eu, quase perdi a vida, aio ser arrastada por uma mar de lama... nunca saírá do meu coração. Minha alma chora, mas não se revolta... o choque ainda é muito grande... e medo paira em todos os cantos por onde eu passo. Sinto-me em permanente estado de alerta, como se o pesadelo ainda não tivesse terminado.

Perdoem-me amigos, mas hoje... e durante muito tempo... não conseguirei escrever poesia de alegria, de amor ou Paixão. Minha alma quase morreu, junto com a ilha onde nasceu. Neste momento, tento recuperar pedaços do meu coração, tentar reconstruir dentro de mim, o que não tem capacidade de se renegerar.

Perdoem-me amigos... se não voltar tão cedo a escrever... mas a dor é tão grande e o trauma ainda é maior.... Não vos mostro fotos porque elas são mesmo terríveis.

Mas dou graças a Deus, por estar viva ainda... para poder relatar-lhes este cenário que me matou por dentro. Agora tenho qu tentar ter forças para renascer de novo... tal e qual a minha ilha.

Até uma próxima e obrigado por tudo!

Foto de Rosinéri

RETALHOS

Certa vez, certo tempo
Amando
Amei tanto este tempo
Fui parando
Parei no tempo, lembrando
A idade chegando, chegou
Parei no tempo, pensando
Pensei naquilo que passou
Pensei naquilo que sou
Maldisse o tempo
O tempo sem tempo, nem ligou
A espera angustia
A adversidade dói
A solidão mata
A revolta corrói
A tristeza aniquila
O ódio não vigora
A saudade não devolve
Lembrar não consola

Foto de Carmen Vervloet

Porto de Tubarão - Um Grito Solitário

Acordo nesta ensolarada manhã de segunda feira que teria todos os motivos para ser mais uma agradável manhã de verão. Moro no bairro mais nobre de Vitória, a Praia do Canto. Uma belíssima vista para o mar, hoje calmo e azul. Da minha janela vislumbro uma paisagem capaz de inspirar os mais lindos versos de amor e devoção à natureza. Mas não. O que grita dentro de mim é a revolta de ver minha cidade coberta por nuvens negras vindas do Porto de Tubarão. Nuvens que poluem minha cidade e trazem em suas garras graves problemas de saúde à população. É o nosso “famoso” pó de minério, um pó preto que cobre os pisos, os móveis, as cortinas das nossas residências. Que as invade sem dó nem piedade. Que chega ao sopro do vento nordeste. Entra por portas, janelas, passa por entre frestas e causa danos irreparáveis a nossa saúde. Pobre coitado do nosso aparelho respiratório! Ele já não suporta mais tanto pó! Mas esse pó preto não é apenas sinônimo de luto. Ele também faz com que algumas pessoas fiquem cada vez mais ricas. Ah!... E como ficam... Pessoas envolvidas no processo de camuflagem dessa devastadora poluição. Basta passar a mão sobre qualquer canto da casa e a mão fica negra do maldito pó. É um negro que nos remonta a triste morte e ao luto dos nossos corações face ao descaso de tantas “autoridades” envolvidas em altíssimos jogos de interesse. A imprensa fala superficialmente sobre o assunto. Ela tem na Companhia Vale do Rio Doce um de seus maiores anunciantes e precisa de anúncio para sobreviver. E então a quem recorrer? Ao bom Deus, incomodá-lo lá no céu? Creio ser a única alternativa que nos resta. Conversando casualmente com uma funcionária de determinada Secretaria (que deveria zelar pelo meio ambiente) disse-me ela que apenas em véspera de eleição é que o referido órgão “abre os olhos” numa campanha eleitoreira. De vez em quando, creio que quando o povo pressiona mais, durante o dia o pó é mais ou menos filtrado e a noite os filtros são desativados para que se dobre ou mais a produção. Mas daqui eu tudo observo. Nada me passa despercebido. E sofro na carne esse tormento. Falo como cidadã que paga seus impostos, que com seu voto ajudou a eleger esses dirigentes que fazem “vistas grossas.” Falo porque esta é a terra da qual tiro meu sustento e eu a respeito. Falo, sobretudo porque amo essa cidade, minha terra mãe, sempre tão calorosa e acolhedora! Vou gritar sim... E brigar pela minha querida Vitória e pelo seu povo que também é o meu. Ninguém mais agüenta respirar tanto minério de ferro. Afinal nosso pulmão não é contêiner para carregar tanto pó! O nosso grande cientista e ambientalista capixaba, conhecido internacionalmente, Augusto Ruschi, na época ainda do projeto para a construção deste Porto, foi totalmente contra a sua atual localização. Já previa todos os malefícios a que viria ocasionar a população de Vitória. Mas o jogo de interesses prevaleceu e o Porto nasceu no lugar errado. Já condenado por antecipação, pelo grande cientista. Agora é limpar a casa no mínimo duas vezes por dia e carregar nos nossos pulmões, que todos juntos já devem valer uma pequena fortuna, todo o minério de ferro que inspiramos em cada segundo das nossas cada vez mais curtas vidas. E conviver cordialmente com bronquites, rinites, sinusites e tantas outras “ites”. Hoje tenho a mais absoluta certeza de que os PODEROSOS não sentem com o coração e nem pensam com a cabeça. Pensam apenas com a conta bancária ou quem sabe com a BUNDA que se instala na poltrona do PODER e fica viciada e defeca sobre a cabeça do povo.

Carmen Vervloet

Foto de Flávia Simplicio

Educação ou Detenção ?

Educação ou Detenção ?

Domingo nublado,
parece futuro lançado.
Família reunida,
com a saudade presente,
trás a dor, abre ferida,
que protocola a ausência.
Ausência que marca a história,
de quem busca viver o agora,
de quem parte pelo mundo afora,
para buscar sem deter,
tudo que precisa para vencer.
E, nesta cidade aconchegante
um presídio a construir.
Será esta a merecida chance,
Para os jovens não mais partir?
Ou é a sorte que nega
No aprendizado intervir ?
Essa pergunta virou moda
Nas ruas, arquibancadas,
ônibus, jardim ou calçada,
que sem resposta nem nada,
segue com omissão,
para sua conclusão.
Por que não á educação?
E por que sim á detenção?

O povo se revolta
É um caminho sem volta
É preciso reagir
É preciso interferir
É preciso manifestar
É preciso lutar.
Somos povos com direitos
Merecemos respeito.
Somos mais que votos,
objetos de eleição,
Somos filhos desta terra,
somos parte desta Nação,
Amamos a natureza,
o verde em profusão,
e para que haja beleza.
que viva a educação.
Igualdade de todos,
descrita na constituição,
Onde o” Estatuto da Criança”,
É mais que embromação.
E se, aquela rua fosse minha,
não mandava ladrilhar
muito menos decorar,
ela tem seu próprio enfeite,
a natureza está lá,
protegendo o ar que se respira,
sem que a liberdade expire,
onde vive passarinhos,
que com amor fazem seus ninhos.
um lugar de criança brincar,
não para presídio alojar.

Flávia Simplício Rodrigues
Todos Direitos Reservados

Foto de marylife

O VENDEDOR DE AMOR...

Você não possui e nem quer ter um objetivo na sua vida
Guarda partes e partes de ressentimentos do seu passado
Suas reminiscências amargas solidifica o deposito de aflições na sua
própria face caem em meio de suas atitudes
Deixa que seu grilhão acabe em seu mundo intimo
Desencadeia golpes com palavras amorosas apaixonantes, mas que lacera o coração
De quem ousar a acreditar nesse seu mundo inoperante e ousar amá-lo
És como a flor que desabrochou sobre as ruínas de suas mentiras
Seu falso amor carrega em seus punhos as cartas do seu tão somente interesse
Para que amor? Sua intenção é apenas visar o bem material de nada tem serventia
Ficar ao lado de alguém que ame se não lhe da luxuria, acaba então deixando esse
Amor de lado, e blefa palavras de amor mas não o usa em pratica
no tocante essas quatro palavrinhas usa para estabelecer na alma dos outros
com uma serie de choques mentais enriquecendo assim o seu espírito de bel prazer
Descendo questinuculas e bagatelas sugerindo a maldade escondida dentro da sua
menti aumentando os seus créditos bancários
Mergulha na lamentação da ociosidade sonora se alguém descobre a sua cara
Esta sempre jogando com seus mesquinhos sentimentos para todos os lados querendo
que sua gleba sempre cheia sempre ativa traçando nos seus amores destrutiva impressão
da sua tão fingida revolta para alcançar o seu quinhão enquanto volta para trás para
Enumerar as rosas dos seus jardins que não lhe foram produtivas.
Palavras belas e lindas que não são extraídas do seu coração, mas são sim vendidas
amostras de varias declarações exibidas por ser um vendedor de amor
Não és mais que um hospede dos milhões
Marylife

Foto de marylife

APANÁGIO...

Sua pobreza é simples apanágio da sua arrogância que refugia desassisado
Na furna do seu orgulho sua alma assemelha-se a um fantasma de angustia
penúria e lamentações. Cerra no próprio peito o túnel intransferível da sua avareza
Comporta seu cérebro que brilha ofusca toda sua maldade possui uma mente fria
Insensível não se arrepende nem compadece quando lança sua tirania .
Seus pedidos de desculpas é apenas o espelho que reflete a você todas as suas manchas crosta na sua face por sofrer o peso da sua própria culpa. Sua plantação feita em terra escura arrojou precipícios da sua revolta da sua incompreensão que carrega martirizando
sua consciência pretrifacto possuindo um desapreço da sua injuria. Gabola! Acha-se sempre
altivez sempre se auto elogiando mas... Não admite e nem percebe que sendo assim não passa de um gajo que na sua elevação pega tudo para si tornando assim galgado não importando
A quem vai derrubar apenas derruba.
marylife

Foto de José Manuel Brazão

POESIA COM EMOÇÕES: UM ANO DE VIDA


E assim se passou um ano!
O Blog "Poesia com emoções" com textos meus ao longo deste período recebeu uma afluência extraordinária de visitantes: 25.639.

Muitas mensagens e comentários sempre generosos.

Fica aqui publicado o primeiro comentário cuja visitante foi Marta Vasil, hoje nossa Poeta-residente no Blog "No caminho das emoções"!

Seremos discretos na comemoração deste primeiro aniversário: neste espaço o primeiro poema publicado "Acordai para o amor" e o primeiro comentário já referido!
Beijos e Abraços
José Manuel Brazão

Acordai para o Amor
Caminhamos,
distraídos
e indiferentes!

Que se passa?
Pessoas com fome,
barricadas na guerra,
guerra de interesses
e não de justiça,
pessoas carentes
da nossa mão,
da nossa fraternidade,
do nosso olhar,
do nosso amor.
Sim, Amor!

Acordai para o amor!

José Manuel Brazão

Marta Vasil disse...
Palavras de revolta, não é? a poesia é isso também.
Um abraço

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