Rosto

Foto de Poetando

Vem

Vem
Esta noite vem ter comigo
Deixarei a porta encostada
Para vires para a minha cama
E seres por mim muito amada
Vem
Deita-te na cama ao meu lado
Para te amar e dar prazer
Beijar o teu rosto e a boca
Loucura do nosso querer
Vem
Amar-me com loucura
Que eu sinta a tua paixão
Tua pele a roçar na minha
Os dois sintamos o coração
Vem
Que e eu serei todo teu
Nossos desejos e fantasias
Como loucos vamos realizar
Esquecendo-nos do Mundo
Vamos esta noite nos amar
Vem
Esta noite vem ter comigo
Que por ti estou esperando
Para te abraçar contra mim
Ter o teu corpo colado ao meu
Levando a noite e te amando

De: António Candeias

Foto de Poetando

Como um pássaro

Como um pássaro ferido
Que deixou de poder voar
De não poder estar contigo
Para te poder estar a amar
Não queria escrever só palavras
Queria também poder voar agora
Para ficar bem juntinho a ti
Poder abraçar-te a toda a hora
Como deixei de poder voar
Apenas posso falar por escrita
Como o meu coração está a sofrer
A minha alma e o olhar triste
Por não te poder estar a ver
Sou como um pássaro ferido
Que deixou de poder mais voar
Assim deixei eu também de sorrir
Por contigo não poder estar
De te ter nos meus braços
Teu rosto e lábios estar beijar

De: António Candeias

Foto de Poetando

Sonho contigo

Sonho contigo sem roupa
Teu corpo estou a massajar
Todo ele eu o afago e beijo
Desejo louco de tanto te amar
Sonho contigo como te queria
Teu rosto e a boca estou a beijar
Passo minhas mãos no teu corpo
Enlouqueço-te a te acariciar
Sonho que estás a ser toda minha
Como louco te estou a amar
Noite inteira cheia de desejos
Sonhando te estou a desejar
Ouço os teus gemidos de prazer
Loucos e excitados de nos amar
Todo o teu corpo transpirado
De desejo louco estás a gritar
Sonhando contigo sem roupa
Levo a noite inteira a te amar
Massajando todo o teu corpo
De louca te fazer tanto excitar

De: António Candeias

Foto de Arnault L. D.

Fora do Prazo

Se houvesse, amor ausente,
uma trégua para nós,
eu iria estar contigo,
lhe traria um presente...
Novamente o mundo a sós
abrindo espaços sem perigo.

Poderia ser a natureza,
que impele aos desejos,
impele a fazer promessa,
pele arrepia sem defesa
à eminência dos seus beijos,
em que a volúpia se confessa.

No ruborizar do rosto,
na língua o gosto tão bom
que seu corpo inteiro aboca.
Que ao si provar exposto,
espontâneo feito um dom
transcende-me a fome louca.

De alimentar-me a alma
da sua carne, que saliva,
até o soluçar do gozo
e o êxtase pousar a calma.
E não mais posto a deriva
retornaria... ao lar ditoso.

Foto de Enide Santos

HUMANAMENTE RIDÍCULA

Beijar o vento,
Jogar ao ar pensamento.

Sorrir de uma doce lembrança,
Enquanto que no rosto, a lágrima descansa.

Correr para os braços da solidão.
Para não dividir uma triste recordação.

Olhos parado vendo outro lugar,
Desejando neste tocar.

Suspirar e suspirar apaixonado,
Procurando o perfume do amado.

Planejar e replanejar
Exatamente tudo que tem pra falar

O lugar mais próximo de você que posso estar,
É aqui...
Dentro de mim.

Enide Santos 16/05/14

Foto de Jardim

ando pelas ruas molhadas

ando pelas ruas molhadas
sob a noite fria.
a cada passo o peso
das histórias mal resolvidas
e dos sonhos deixados para trás.
o toque da noite é frio,
futuro mutilado, metades perdidas
que eu arrasto pelas ruas.
ausência de cores, sonhos impossíveis,
um sorriso forjado no rosto.
contagem lenta e regressiva
dos dias, fome infinita do destino.
no túnel escuro das madrugadas
as mãos geladas nos bolsos furados,
contemplo sombras que gemem,
ouço os lamentos do vazio,
o amor em lençois encardidos.
os loucos não mentem.

Poema do livro Diários do Desassossego
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Foto de Jardim

nas curvas do teu rosto

nas curvas do teu rosto
o tempo que já não temos.

nas curvas da estrada
a incerteza do caminho.

nos desvãos dos sonhos
o vazio que nos suprime.

no oco de nossos ouvidos
o sussurros das ruas.

nos solavancos do destino
o gosto da noite insone.

no anverso do vivido
a certeza de ninguém.

no horizonte distante
a vida que não temos.

Poema do livro Dois
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Foto de Jardim

o meu corpo a buscar teu corpo ausente

o meu corpo a buscar teu corpo ausente,
e minhas mãos a tocar o vazio,
e esses meus olhos na eterna busca
dessas tuas curvas de sedução.

enfrento meu rosto dilacerado
a encarar de frente o triste espelho,
a boca solitária mitigando
o calor de teu beijo que persiste.

no espanto volátil do meu mundo
pelo teu corpo quieto e translúcido
esvai-se todo anseio dos meus olhos.

meu corpo de tormentas e abrolhos
beija a pele de teu corpo longínquo,
encontra um amor inda presente.

Poema do livro Dois
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Foto de Jardim

andei pelas avenidas

andei pelas avenidas
até minhas pernas se confundirem
com o asfalto.
ouvi as vozes de amigos desaparecidos
e de antigas paixões
perdidas num passado distante.

tantos anos, tantas mudanças,
tanta coisa mudou.
mas tudo permanece tão igual
reverberando nas paredes.

à noite vi o meu reflexo no espelho
e não reconheci meu próprio rosto,
somente meu olhar vazio.
eu podia sentir o sangue
em minhas veias
tão negro e tóxico
como a chuva ácida
que cai sobre as ruas de são paulo.

caminhei por ruelas, becos e travessas
seguindo o eco de meus próprios passos
para tentar fugir de mim mesmo
e encontrar um refúgio
profundo e escuro.

despi qualquer desesperança
que ainda restasse,
deixei o momento calar.
deixei a manhã chegar
para esquecer os relógios,
os infernos e os paraísos.

Poema do livro Amores Possíveis
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Foto de Jardim

provo teu negro amor

provo teu negro amor,
teus lábios amargos
na escuridão de nosso beijo.
o espelho reflete nossos corpos nus
e o negrume que nos acompanha.

púbis clara,
lua rara,
nossa roupas
pelo chão
da sala.

teus olhos imóveis
são pedras preciosas
a comprar o vazio da cama.
uma mulher vazia de sonhos.

tua beleza,
que me fez te desejar
acabou por sublimar
as outras tantas
que já desejei
como se todas as outras
tivessem em ti se consolidado.

rosa
escarlate
banhada
no orvalho
das minhas lágrimas.
rosa a me ferir
com seus espinhos.

tua voz
branca,
descrente,
como uma anêmona
entoa num cântico profano
o desalento deste amor
numa longa e triste canção.
o espelho refletindo nossos sexos
e a triste constatação de teu olhar imóvel
como pedras preciosas
a comprar o vazio da cama.

no escuro do quarto
sinto o calor de tuas mãos
e da urgência com que gozas.
a te chupar,
a lambuzar meu rosto
com o teu suco.

a sentir os teus dedos
que me acariciam
cada um de meus sentidos entorpecidos
como o despertar de um sonho
que insiste em não terminar.

diante de teus lábios amargos
me torno tua sombra,
um cão fiel,
um obsceno fruto, teu mel
a tornar amarga a minha vida.

atmosfera escura,
lua obtusa,
acredito em tua mentira
mais uma vez: sou tua.

Poema do livro Amores Possíveis
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