Rosto

Foto de vino silva

Sofro

Sofro, bem sei.E muito mais,se preciso for
sofro sim mais,é o amor que move-me
sofrerei tudo, o quanto necessário,
para acreditares em mim.

Que seja imenso o sofrimento.
Que tu saibas ver o amor em meu rosto
Ou talvez me aches louco
Mais hei de alcançar o teu amor.

Nada me impedirá que seja meu.
Se for preciso, clamo a deus e aos céus,
e ficar a noite toda a porta da tua casa

Só deus sabe quanto amor cabe-me
e se não fores minha, que perca as lágrimas,
que derramei um dia!
Não sei se morrerei de amor,
mais se tiver este desabor,
deixe flores em minha sepultura!

Foto de Allan Sobral

Saberás que...

As vezes o tarde da noite,se mistura com o cansaço do meio do dia, e repousa sobre meu ser a tristeza, as duvidas e incertezas.
Tantos porquês e tantos serás vagueiam minha mente, como cães solitários em busca de sobrevivência. Minha mente rapidamente percorre universos ocultos, em busca de respostas para explicar o que seria deste nobre vagabundo sem sua Flor, pois sei que seu incenso é o ar que respiro, sei que seus braços são como cordas que me entrelaçam e embaraçam, sei também que sua voz em meu ouvido, é como o solo do flautista viajante.
As vezes me pergunto se sem ti viverei, mas só você me faz alcançar o céu, beijar as estrelas, dançar alegria, só você conseguiu esculpir no meu rosto triste um sorriso.
Nossas melodias talvez se desafinem, talvez seus espinhos me farão sangrar, talvez minha espada te machuque, pois sou o lobo solitario que amou uma rosa. E rosas são belas, mas porem machucam.
Gostaria, de que independente das ocorrências da vida, que você lembre todos os dias de sua eterna vida em meu coração que, você é minha Flor, sem seu perfume, não vivo.

Allan Sobral

Foto de Leonardo André

Nosso encontro de amor

De repente...
no meio da multidão...
nossos olhos se encontraram.
Você sorriu,
virou as costas
e seguiu o seu caminho.
Corri atrás...
não podia deixar
de lhe conhecer.
Seu nome,
meu nome,
trocamos telefones.
Dedos trêmulos
discando seu número..
primeiro encontro marcado.
Mais tarde...
um barzinho à meia luz
e o primeiro beijo.
O amasso no carro:
mãos n’aquilo
aquilo nas mãos.
Mil beijos depois:
dois corpos nús
se amando na cama.
Seu corpo suado,
meu rosto molhado
de tanto prazer.
E foi tantos gritos,
gozos infinitos,
palavras de amor.
Depois... o silêncio,
corpos abraçados...
dormimos, enfim

Foto de Leonardo André

Monólogo do Louco

Chega !!!
Vocês não têm o direito de me chamar de louco !
Por que sou louco ?
Só porque vivo sorrindo feliz ?
Só porque me emociono ao ver a rosa que nasceu em um jardim ?
Por que sou louco ?
Só porque converso com as plantinhas e os animais que crio em casa, ou porque fico feliz ao contemplar um sorriso de criança ?
Será que sou louco porque, às vezes, me revolto contra o poder das forças políticas de nosso país, que nunca se preocupam com a existência de uma “massa humana”, chamada “povo”, a não ser em época de eleições ?
Droga ! Eu não sou louco !
Loucos são vocês, que destróem centenas de florestas para construir cidades de pedras e arranha-céus de luxo. Vocês, que constróem fábricas que jogam elementos químicos nos rios e mares, envenenando a água que seus próprios filhos bebem e a comida que comem.
Loucos são vocês, que fabricam armas para destruir a vida de crianças, velhos, mulheres e de adolescentes, que morrem sem saber porquê, enquanto vocês arrecadam lucros enormes com o mercado bélico.
Loucos são vocês, que recrutam meninos, que sonham ser homens, lhes dão uma farda, os ensinam a ser violentos e a matar; depois os enviam para campos de batalha com a “patriótica missão” de matar outros meninos que, como eles, carregam armas e matam pessoas que nunca viram, sem mesmo questionar por que fazem isso.
Loucos são vocês, que deixam inocentes e miseráveis morrer de fome e frio nas favelas, enquanto comem do bom e do melhor, sentados em suas mesas luxuosas, portando seus talheres de prata.
Eu...? Eu não sou louco, gente !
Eu sou apenas um ser que chora, ri, se emociona, sente frio, fome, sede, calor e, às vezes, indignação. Indignação ao ver tanta coisa errada, tanta pobreza, tanta gente morrendo por ser mau atendido em hospitais públicos, ou por falta de segurança.
Eu não sou louco, não !
Loucos são vocês !
Eu... ? Ora... eu sou apenas mais um rosto na multidão !

Foto de Vágner Dias

Quero te envolver em meus abraços

Quero poder te abraçar
Quero poder me perder em teus braços
Quero te envolver em meus abraços
Uma enorme vontade
De me fundir em você
Tenho um imenso desejo
De te amar, De me soltar
Me perder e me achar em você....
Quero teu calor
Quero me entregar ao cansaço
De uma noite de amor
Quero ver teu rosto
Sentir o suor em nossos corpos
Esgotado de amar
Quero dizer...
Preciso dizer..

Foto de marcos alves

Homenagem a um Pai muito especial

Homenagem a um Pai muito especial
A vida separou nossos corpos.
Ninguém espera a morte .
A morte não avisa.
Chega e leva nossa vida.
Nossos corpos nunca mais vão estar no mesmo ambiente aqui na terra.
Nunca mais faremos juntos tudo que gostávamos.
Nossos pés nunca mais pisarão no mesmo chão.
Nossas pernas nunca mais irão andar lado a lado.
Para juntos irmos onde quizessemos.
Tínhamos liberdade de ir e vir.
Nossos braços nunca mais irão envolver um ao outro.
Para dar aquele abraço caloroso.
Nossas mãos nunca mais ajudarão um ao outro.
Quando criança sempre que caia estendia sua mão.
Nossos lábios nunca mais vão beijar um o rosto do outro.
Aquele beijo gostoso afetivo.
Nossos narizes nunca mais sentirão o cheiro um do outro.
Nossos olhos nunca mais admirarão um ao outro.
Nossas vozes nunca mais irão dizer tchau Pai eu te amo.
– tchau eu também te amo filho.
Estas foram as ultimas palavras
Que dizemos um ao outro.
No dia 26 de dezembro 2010 por volta das 18 horas.
No dia 27 de dezembro de 2010 às 02:20 mim.
Você partiu
Foi morar com Deus
Pai nunca mais vou te esquecer
Sei que um dia te encontrarei
Para que juntos podermos reviver
Tudo aquilo que narrei.
Meu amor por ti vai alem da vida.
Descanse em paz
Até um dia Pai
Beijos eu te amo
Autor Marcos Paulo Alves Simões
Em homenagem a seu Pai
Carlos Simões Sobrinho

Foto de camilaalp

7º Concurso Literário - Quando Digo que Te Amo

Quando digo que te amo
São minhas mãos que te cobrem de beijos
São meus lábios que acariciam tua matéria
É simbologia e todos meus desejos
É o mais rápido pulsar de uma artéria

Quando digo que te amo
É uma flor nascendo no campo deserto
É o fogo queimando madeira junina
É o sol brilhando em céu aberto
São minhas idéias puras de menina

Quando digo que te amo
É sinceridade estampada em meu rosto
É poesia e música em uma engenhosa mistura
É minha boca almejando provar de teu gosto
É minha doença encontrando em ti a cura

Quando digo que te amo
Digo simplesmente para que não esqueças
Que vivo a te recordar vividamente
E para que finalmente compreendas
Que por completo, sou tua eternamente

Foto de Arnault L. D.

7° Concurso literário (As faces do amor: Conto ) Estatua branca

Na beira de um estrada, aonde a grama se perdeu entre ervas daninhas, existe uma estatua branca. Agora nem tanto... Porque a Lua e o Sol seguindo a cruzar o céu, muitas, e muitas vezes, datas, anos, décadas, a tingiram de tempo.

Ela retrata um lindo rosto... com o olhar cheio de amor. E uma história, triste, que ninguém mais sabe, ou quase.

Figura alguem que fora muito e muito amada, e por estocadas, cuidadosas, de cinzel, este amor foi eternizado, talhado ao mármore frio. Uma ternura tanta, que não deixa espaço à duvida, e fala em voz alta, ser obra de quem lhe dedicou este amor.

E esta entrega foi tão linda e sincera... Que até mesmo os ateus veriam nela algo de divino.
Mas, infelizmente, acontece que o divino e o humano, são coisas distintas.... E ela se foi.

Além do amor, existem outras riquezas, riquezas estas que o homem do cinzel não possuía.
Mas, que um outro, sim.
E ela escolheu, e se foi.

Para ele, restaram aqueles olhos na pedra fria... talhada e branca, para mesmo assim teimar em pedir:
_ “...Volta, volta amor... !”
Mas, apenas a loucura respondia....
E repetiu por tanto tempo, que o tempo passou..., que o tempo acabou.

Quanto a ela, longe dali, muito longe... descobriu que o preço das “coisas” é sempre em metal, mas, o valor... não. Certos valores são incalculáveis. São pagos por primícia, presentes de Deus, coisas de divindade...

E muito rica, constatou esta verdade, e que sempre, não é para sempre. E envelheceu.
Para ela o tempo passou, na certeza gélida das coisas incompletas... Seus olhos nunca mais foram como na branca estatua.... Aquele olhar, aquele amor; preterido, diminuído...

E o tempo passou, e o tempo acabou...

Lá na beira de uma estrada, onde a grama se perdeu. Existe uma estatua branca.
Dizem que as vezes, quando o luar compete com as gotas de chuva, quem passa por ali, se prestar bem atenção, pode ver quando a agua a banhar o pálido rosto, empresta-lhe um pouco de vida, na forma de lagrimas...

Por seus olhos a chuva chora...
Na espera de um antigo amor, a pedir: Volta, volta...

Foto de Arnault L. D.

7° Concurso literário ( As faces do amor ) Mas uma coisa não mudou

Era um menino quando viu o amor.
Naquele rosto, alegre, de infância.
Não sabia de nada do que sentia.
Primavera então: O mundo em flor...
Todos os lugares, erros de inocência,
enquanto a rosa do tempo eclodia.

Era adolescente quando viu o amor.
Nos traços e curvas firmes, jovens...
Achava saber tudo e tudo podia.
Verão: O sol a queimar em ardor...
Todos os lugares, metas, e nuvens,
enquanto a flor da pele se abria.

Era adulto quando viu o amor.
Face matemática de realidade.
O mundo inteiro, um pouco diminuía.
Outono: frutos a tomar o lugar da flor.
Os lugares, opções e responsabilidade,
enquanto as verdes folhas desprendia.

Era velho quando viu o amor.
Sua cara, pelo tempo macerada.
Sábio, em saber menos que achava...
Inverno: O frio, o dormir, o torpor...
Os lugares, distantes; sol, fruta e florada,
enquanto seu calendário completava...

Foto de Runa

7º Concurso Literário - Nas teias do teu rasto

Procuro um rosto na multidão.
Uma luz que alumie as trevas.
Alguém que conheci noutras eras
mas de quem já não recordo o nome.

Procuro na margem dos rios
atento ao murmúrio das águas
e nos desolados caminhos de pedra
onde febril me perdi
sem encontrar sinal de ti.

Vim de muito longe.
Onde o fim da noite pulsa,
nos confins profundos de uma vertigem,
à deriva nos oceanos do tempo.

Já cruzei mil caminhos.
Atravessei céus de luz e escuridão,
esgravatando a imensidão do vazio,
sem sequer cheirar teu perfume
ou o vulto da tua sombra fugidia.

Uma vida inteira não bastou
para achar as pegadas do teu rasto,
afundadas nas ruínas chuvosas do pó
e nas rugas arrefecidas dos milénios.

Talvez não passes de uma ilusão
que o vento murmura à noite nos muros;
esboço inútil que rabisco
nos sonhos cegos que alimentam
a névoa triste da minha passagem.

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