Era um menino quando viu o amor.
Naquele rosto, alegre, de infância.
Não sabia de nada do que sentia.
Primavera então: O mundo em flor...
Todos os lugares, erros de inocência,
enquanto a rosa do tempo eclodia.
Era adolescente quando viu o amor.
Nos traços e curvas firmes, jovens...
Achava saber tudo e tudo podia.
Verão: O sol a queimar em ardor...
Todos os lugares, metas, e nuvens,
enquanto a flor da pele se abria.
Era adulto quando viu o amor.
Face matemática de realidade.
O mundo inteiro, um pouco diminuía.
Outono: frutos a tomar o lugar da flor.
Os lugares, opções e responsabilidade,
enquanto as verdes folhas desprendia.
Era velho quando viu o amor.
Sua cara, pelo tempo macerada.
Sábio, em saber menos que achava...
Inverno: O frio, o dormir, o torpor...
Os lugares, distantes; sol, fruta e florada,
enquanto seu calendário completava...
Comentários
Arnault/Sempre-Viva
Está lindo e completo...começo, meio e fim....
Parabéns, muito bem escrito.
Sorte para você no concurso...
abraço
Sempre-Viva
Sempre-Viva
Sempre-Viva/ Arnault
Muito obrigado pelo comentário tão gentil...
E vou precisar de sorte mesmo... tem muita poesia linda concorrendo.
Abraço:
Arnault
Mas uma coisa não mudou
Pois então, acabo de ler algo que faz algum sentido... Sucesso no concurso!
Graciele Gessner.
Blog: http://gessnergraciele.blogspot.com/
Graciele Gessner.
Graciele Gessner
Duas visitas em um só dia....
Assim me faz cheio de alegria,
mais uma vez obrigado.
fico contente que tenha gostado.
Um abraço, com carinho
Arnault