Sensação

Foto de poetisando

O mar me dá energia

O mar me dá energia
Gosto de andar na praia
Com água a molhar-me os pés
O vento fresco batendo
Como um carinhoso afago
Despentear-me todo até
Ouvir o som das ondas a bater
Aquele som que me acalma e me dá energia
Gosto de estar no silêncio, só a ouvir as ondas
As gaivotas e corvos marinhos
Sinto-me um homem novo
Quando na praia me encontro
A saborear aquela maresia
Que me conforta e me dá energia
Aquela sensação que o bater das ondas me dá
Em momentos que quero estar só
Fico sentado a ver as ondas rebentar
Assim me revejo agora e no meu passado
Um passado que teima em me fazer companhia
Nos momentos que estou á beira-mar
Sozinho fico a pensar
Porque o passado não me deixa descansar
Quantas vezes na praia eu me pergunto
Mas quem és tu afinal?
Junto ao mar encontro respostas
E quantos lamentos dou,
É uma dor que me acompanha
Que sempre me acompanhou,
Na praia desfilo tudo
O que de errado se passou
Quero aprender porque todo este meu sofrer
Num novo homem me tornar
Esquecer esse passado, deixar de nele pensar
Quando regresso da praia me sinto melhor
É sol de pouca dura,
Porque assim que eu volto
A dor volta ainda mais dura
É junto ao mar, que sinto
Mais alguma energia
Com força e coragem
Para enfrentar novo dia

De: António Candeias

Foto de Maria silvania dos santos

Fúria do prazer!

Fúria do prazer!

_ Você com seu eu olhar fitante, com trassos tão marcante, marcas de desejo, desejos de longos e calorentos beijos,
beijos salientes, beijos envolvente.
No interior de seu peito, um coração vibrante, vibrante de amor, vibrante de calor, calor provocado de um desejo de fazer amor...
Seu olhar de malícia, pedindo longas e suáveis cariacias, vindo em minha direção fazendo enlouquecer meu coração!
Sinto em meu corpo, o percorre de suas mãos, os movimentos de seus dedos, me fazendo estranha sensação...
Sensação de prazer, o qual já não posso me conter, quero de vez, em seus braços me envolver, sentir a fúria do prazer!

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Abafando e sufocando

Abafando e sufocando

_ Confesso que pensando em te, sinto em mim, uma imensidão de ternura com mistura de tesão, é uma sensação que me afogueja como chama de vulcão...
Mergulhada de emoção, com desejo de sentir as suas mãos, começo a me despir...
Não sei como controlar este meu sentir !...
O pulsar do meu coração, se asselera misturando com minha ofegante respiração, queria sentir o calor de suas mãos, de encontro ao meu corpo que é pura alucinação...
Queria tu perto de mim, abafando e sufocando todo meu sofrimentos, são desejos que eu já não mais aguento, já tornou-me um tormento...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de P.H.Rodrigues

Emaranhado

Emaranhado nos cachos negros feitos molas
indo e vindo com o molear ao caminhar
quase sai e vai lá, mas o emaranhado há de segurar,

entre a parede cinza, e nada há de fazer,
sendo que o cinza logo logo domina você
e então o molear para, e o calor se vai

fica a sensação agradável, um frescor, praticamente
enxergando vários filmes em sua própria mente,
não são campeões de bilheteria,
mas lhes dão mil continuações para aquilo que se acabaria

Se tivesse saído dos cachos negros feito molas
ao caminhar com molear, embola,
a beleza do emaranhado de vários fios sedosos,
as fagulhas imprensadas contra a parede cinza.

Foto de P.H.Rodrigues

Grafias

As ondas vibram as cordas que costuram aquilo que ecoa,
por entre os estandartes que o protegem,
fazendo ressoar a canção que ecoa por dentro e por fora,

vibrando a base chegando ao topo,
balançando e dando a sensação de que irá chover,
e como em um terremoto a base e seus apoios começam a tremer,
as câmeras já fintam embaçado, logo nada será possível se ver.

Linhas aparecem nos campos vastos, tomando formas
e tamanhos, encorpando o nada e preenchendo o vazio
deixando marcas e riscos, para os próximos que ão de vir

Grafias fortes e marcantes, que não iram se deteriorar
não, com certeza suas marcas irão deixar
que responderão as novas notas, formarão novas canções
que adoçaram os ouvidos nas mais diversas situações.

Foto de P.H.Rodrigues

Translucida

É leve... sente? Também é macia,
parece não haver nada, e de fato... não há,
é transparente, então... sabe, não podemos tocar.

Entra na cabeça, retira o peso, e faz flutuar
por momento lhe da uma vontade de dormi, uma calmaria
como se o mundo fosse acabar, mas você não fosse se abalar

É fresca, e refrescante! Faz de alguns segundos eternos
traços isolados para sempre na memória, em quadrantes.
Separados, porém, não distantes, que despertarão a cada vez
que se deparar novamente com essa sensação .

Prepare-se! Tu podes perder o chão e não querer mais voltar!
Ai sim! Tu vais lutar para alcança-la! Para te-la e domina-la!
A cada anoitecer seguido de um amanhecer transbordando vitalidade...
É por ela que vais chamar, Tranquilidade.... A doce e perseguida, Tranquilidade.

Foto de P.H.Rodrigues

Azul

A simplicidade atrai o meu olhar,
acompanhada com um pouco de charme,
deixando uma nuvem de mistério a vagar pelo ar.

Nada muito complicado, nada muito simples,
tudo em suas devidas proporções,
só para evitar a dor de cabeça de futuras frustrações

Um sorriso que carregue o universo
com lábios que ao mexer recitem versos
com a voz mansa que acaricia os ouvidos
deixando a sensação de que os pólos estão invertidos.

Como se tudo estivesse de cabeça para baixo e fora do lugar
porém em constante harmonia, girando sem parar
ecoando nos mais profundos abismos
as mais belas e doces canções.

Foto de P.H.Rodrigues

Estações

Onde está ?! Pois eu não consigo enxergar!
A vontade de viver exalando em cada olhar;
A emoção do descobrir acompanhada do viver;
A doce sensação de com o erro aprender.

Será que se perdeu?!
O brilho da humanidade?!
O sorriso de verdade?!

Por que guardam no bolso o que deveria estar no rosto?
Não há razões para se esquecer do que é viver!
Você pode fechar sua mente e seus olhos...
Mas não pode impedir o seu pulmão de sua função exercer.

Não vivas na tormenta ser! A vida não é feita só de furacões!
E não se iluda pensando que pra tudo precisamos de razões,
Basta viver, aproveitando o máximo das estações.

Foto de Fernanda Queiroz

Antes que o Ano Termine

Falta um dia para que o ano termine. Um dia intenso que pode mudar toda minha existência. Só preciso ter coragem e ir até onde você está... Antes, 450 km, agora 50 km. Por que veio para cá? Queria me confundir ainda mais? Estaria esperando que a proximidade me fizesse ser mais mulher... mais corajosa? Sabe que meu destino está traçado. Não me deixaram editá-lo. Sabe que não posso voltar, então porque não vem... Rouba-me, Toma-me, Leva-me para nosso mundo de sonhos; onde tua ausência presente foi marco de nossa história.

O sol está se pondo, o alaranjado de céu é o contraste perfeito com a relva que se estende verde e úmida pelas chuvas de dezembro. Tanta calmaria vem de contraste a minha alma conturbada e sofrida. Posso sentir meu coração batendo forte, tão forte quando o podia ver por aquela janelinha mágica do computador, cenário de nossa história, testemunha de nosso amor, cúmplice de nossos segredos, arquivo de momentos que perpetuarão dentro de mim. A brisa suave sopra. Parece querer brincar com meus cabelos, alheia a tempestade que envolve meu coração. Deixo a mente explorar o passado... Tão presente... Teus olhos, tua mania constante e única de apoiar teu rosto nas mãos. O sorriso espontâneo, a cara emburrada, os olhos se fechando de sono, e a vontade de ficar um tempo mais...e mais ...até o galo cantar...a madrugada... o sol nos encontrar ...felizes ou tristes...juntos.

A noite traz a transparência de minha alma, negra, sem luzes, sem amanhecer. Preciso me movimentar, sair deste marasmo de recordações. Thobias, meu companheiro de peripécias, que um dia correu tanto quanto no dia em que estouramos uma colméia; está selado, entende o que me vai à alma, conhece meu estado de espírito, sabe quando é preciso deixar as paisagens para trás, mais rápido, mais rápido, até se tornarem uma massa cinzenta, sem cor, ou forma retratando o mais profundo que existe em mim. Agora, no embalo do cavalgar, meus sonhos se afloram. Estou indo ao teu encontro, nossas mãos se tocarão, nossos corpos se unirão, nossos corações baterão em um só ritmo. A brisa tornou-se um vento tão gélido quantos minhas mãos que seguram as rédeas de um futuro-presente. Gotas de chuva descem sobre minha face, misturam-se as minhas lágrimas. Tenho a sensação de não estar chorando e sim caminhando para você. Na volta para casa nem o aconchego da lareira, o crepitar constante elevando as chamas transmite liberdade, as sombras sobrepõe à realidade que trará o amanhecer, elevo ás mãos solitárias tentando voltar ao tempo de criança onde elas davam vidas retratadas na parede imagens de bichinhos animados, mas não se movimentam, parecem presas ao aro de ouro reluzente que por poucas horas trocarão de mão fecundando o abismo que se posta diante de nós. O cansaço e as emoções imperam. Entre sombras e sonhos, meu pensamento repousa em você, na ilusão, nos sonhos, na saudade pulsante de momentos mágicos vividos, onde nossas almas se encontravam, onde nossos corpos não podiam estar. De desejos loucos e incontidos de poder realizar, antes que o ano se finde, antes que as horas levem tudo que posso te dar.

O amanhecer desponta, caminho a esmo, no escritório, ao lado direito da janela que desponta para colina verdejante (cenário de nossa história). O computador me atrai.. Você está off, está há apenas 50 km, mas em meus arquivos de vídeo teu rosto se faz presente, tua boca elabora a mímica de três palavras mágicas “EU TE AMO”.A musica no fundo é a mesma que partilhamos tantas vezes juntos COM TI RAMIRO, gravada em meu studio amador ao som de flauta. As notas enchem o ar, a melancolia prevalece, meu coração se enternece, “POR FAVOR, VENHA ME BUSCAR”, não vou conseguir sozinha, você sabe disso, é exigir demais de quem só soube amar, sem nunca saber lutar, sem nunca poder gritar, com um destino a cumprir, um dever de tempos idos e protocolados nos princípios de toda uma existência. O dia se arrasta imortalizando o passado. Estou diante do espelho, o rosto moreno não consegue esconder a palidez, o vestido branco de seda cai placidamente sobre meu corpo inerte. Vestido que outrora minha mãe usara com os olhos brilhantes de felicidade. Os meus não têm brilho, este fora reservado às perolas que adornam meus cabelos negros, sempre me achei parecida com ela, mas a imagem reflete somente uma semelhança física onde a mortalidade de meu semblante contradiz a vida de tempos passados.

Pedi que me deixassem ir só, queria ficar com meus pensamentos, onde você é soberano. Que bom que ninguém pode me tirar isto: tua imagem, teu sorriso, tua forma única de existir para mim, mesmo que em sonhos, mesmo que em lembranças, mesmo que em minha morte para a vida que se inicia. A escada imperial e central se desponta com teu corrimão de prata por onde desci tantas vezes lustrando-o com minhas vestes. Minhas mãos se apóiam nele, trêmulas, frias, para que eu não quede diante da realidade... Apenas trinta degraus? Deveria ser trezentos, três mil, ou trinta milhões? Eu os percorreria com gosto, antes de pisar na relva verde coberta por um tapete de pétalas de rosas que conduziam à capela. Porque desfolhá-las? Porque enfeitar a vida com a morte? Rosas brancas, pálidas como minha alma, desfolhadas e mortas como minha vida. Ao lado o lago que outrora me fazia sorrir, brincar e acreditar....queria parar...descalçar o pequeno sapatinho branco e sentir a frescura das águas elemento mais forte e presente da natureza em minha vida...mas agora não posso parar a poucos metros está minha rendição, meu destino onde o oculto será sempre meu presente, onde o passado será minha lembrança futura, onde você viverá eternamente, onde ninguém poderá jamais alcançar. A capela parecia lotada, não guardei rostos, somente sombras. No altar uma face, feliz, despreocupada, livre, sentado em uma cadeira de rodas estava papai, tuas pernas não mais suportavam me conduzir, teus braços que muito me embalaram, já não mais me apoiavam...segui em frente. Pensei em me voltar ..olhar para trás, mas não iria te encontrar. Palavras ditas e não ouvidas... trocas de alianças...abraços de felicitações....buquê lançado ao ar, festividades...todo ar de felicidade.

Faltavam dez minutos para findar o ano...minha existência já tinha terminado, o celular em cima do piano da sala...8 minutos...mãos tremulam ao aperta a tecla da re-discagem...minutos eternos...do outro lado a apenas 50 km, tua voz ...doce...amada...terna, parecia querer ouvir o que eu queria falar e não podia...engolindo as lágrimas. Apenas um pedido: seja feliz, seja feliz por nós dois...uma resposta que mais parecia um lamento, que por mais suave, parecia um grito...Seja feliz também.....um tum tum era o sinal de desligado....zero hora. Fogos explodindo no ar...

Fernanda Queiroz

Direitos Reservados

Foto de Carmen Lúcia

Sem você...

Mais um dia sem você...
E ter que encarar a vida.
Esconder essa dor tão doída,
seguir adiante,
mostrar-me confiante
mesmo sem você...

Traçar nos lábios um sorriso,
fazer de conta que ainda existo
e na verdade, apenas resisto,
nesse mundo do faz- de- conta...
Porém a partida é lei da vida!

Que se sangrem todas as feridas!
Que se encham de lágrimas os oceanos!
Que se trunquem, se desfaçam os planos!
Ou se ausente a presença mais querida...
Ela é irreversível, inexorável, imbatível ...
Incompreensível, inevitável partida...

Como era lindo o nascer do sol...
Que trazia manhãs numa alegre canção
anunciando em louvor uma nova estação...
E as flores surgiam... Etérea aparição...
Os pássaros embalavam nossa emoção,
O vento cantava soprando as folhas
bailando no ar, morrendo no chão...
E o outono chegava dourando as paixões.

Cenário que já não me traz sensação.
Olho mas não vejo,
toco mas não sinto,
enche meu olhos,
mas não meu coração.
Música que ressoa
e não consigo ouvir.
Perfume que exala
e não penetra em mim...

Sem você...
Tudo ficou assim.

(Carmen Lúcia)

18/08/2008

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