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Esqueça que um dia foste meu,
meu ar, minha vida, meu ser....
Esqueça que um dia só tive olhos pra ti.
Esqueça que um dia fez parte de mim,
dos meus sonhos e realidades.
Esqueça o que planejamos, o que desejamos
esqueça...somente esqueça...!
É doloroso ter que tratar-te assim,
mas quando chega ao fim ....
é melhor que seja assim,do que ficarmos
remoendo dores e lembranças.
Esqueça do que vivemos juntos,
das noites de sono trocadas por êxtase de amor.
Esqueça que fui sua,como eu esquecerei
que fostes meu....já me desprendi,
desprenda-se também.
Esqueça da mulher forte e persistente que um dia fui.
porque me sinto obrigada a recitar as palavras acima
ditas neste poema,porque
sua indiferença me obrigou
a ser assim fria sem sentimento.
Para que não haja mais indiferença
e sentimentos de desprezo.
é melhor que me esqueça.
A dor maior não é a falta de amor,
mas sim a indiferença.
Desejo que se encontre,
assim o mesmo o farei....mas...
Esqueça-me.
Mesmo pedindo que me esqueça.
lembre-se que um dia te amei com toda força
de um amor verdadeiro,mas como não me quis,
não me procures...se não me amas mais,
eu me amo...por isso peço que me
esqueça!
“Imagino-te”? Como nessa imagem.
Morena, esbelta, elegante, altaneira.
Eu me imagino, que sou essa miragem
Sobre o mar de forma sorrateira.
Espectro a interromper tua passagem,
Uma nuvem de verão e passageira,
A envolver-te em atos de libertinagem
E carregando-a para uma alvissareira,
Noite sob o luar desta paisagem
Num colchão de ar sobre a areia
A flutuar no balanço de vai-e-vem
De teu corpo belo de sereia
A entrelaçar-me com a voragem
Da Ninfa que em mim faz uma ceia.
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SONHOS (SUEÑOS EN ESPAÑOL Y FRANCES)
Ayer escuchei por ultimo la musica: “Te imagino”.
Dormi. Logo em seguida comecei a sonhar.
O primeiro sonho imagine. Era contigo.
Uma Ninfa, uma Mulher, que queria me amar.
Fiz-me rondar ao centro, a Avenida Corsino,
E algo me atraia p’ra ruas que não costumo rodar,
Ao passar perto do “Restaurant Portiño”
Uma linda mulher passa com uma bolsa a rolar.
Mulher muito linda e não parava de me olhar,
Demonstrava em gestos querer falar comigo
Aproximei-me, calmamente, para com ela falar,
Mas foi ela que sussurrou em meu ouvido
Como uma brisa – “Je t’aime”- em um assoprar
Suave de uma voz sedutora: “Mi Querido”!
(...Délicieusement étourdissant comme la caresse du vent sur notre corps... MK )
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SUSSURROS - DUETO - "Yo te quiero”
“ Je T’aime”
Meu espectro interrompe-te a passagem.
Sussurra um segredo em teu ouvido,
Fazendo-lhe na alma uma massagem
Como um homem, amante atrevido.
Palavras c’uma estimulante mensagem,
Lançadas em setas encantadas de cupido,
Acionam-lhes os órgãos com tal voragem
Preparando-a ao amor correspondido. ( Dirceu Marcelino )
“Sussurro que me causa uma vertigem,
Zune como um canto em meu ouvido,
Liberta todo desejo que me afligem,
Aflora sentimentos esquecidos,
Faz que todos meus órgãos regozijem
Num gozo voluptuoso da libido.” ( Marisa Dinis )
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“Sussuros surgindo da espuma das ondas em frenesís dum mar em pleno tormento... amante atrevido libertando seu desejo em seu belo canto, contra meu ouvido semenando um fúria de etero líbido...” ( Marisa Dinis )
" Live for today as yesterday is gone and tomorrow is yet to come..."
As pequenas lágrimas que me caem,
São sinais do meu pequeno coração,
São os meus sentimentos que saem,
E se vão de novo encontrar no chão.
Mas mesmo assim não me canso de sentir,
Todo o leque dos mais puros sentimentos,
Já não sei o que mais te vou pedir,
Para ver de novo brilhar os teus olhos.
Quase juro que não consegues entender,
Que é para ti que reservo o meu amor,
Será assim tão difícil de perceber,
Que eu só quero para sempre o teu calor.
Já não sei o mais vou inventar,
Para de novo te chamar a atenção,
Como te mostrar não estar a brincar,
Quando te mostro minha paixão.
Não sei se vou conseguir aguentar,
Para sempre esse teu eterno desprezo,
Quero apenas um simples olhar,
É por isso que todas as noites rezo.
Acho que não te consigo conquistar,
Vou ter de esconder o meu amar,
Acho que é agora que vou finar,
Para nunca mais ninguém me encontrar.
A solidão imundice que corre soberana por dentro dos séculos. O homem e suas batalhas, as reviravoltas e os novos sentidos. Vai dormindo respirando o ar dessa cordial inimiga, traduzida baseia-se apenas em fita será?
Sempre tive a solidão como aliada
Nos momentos em que minha paz ferida
Não tinha refúgio seguro
Mas, ao mesmo tempo em que sopra, machuca.
Porque nunca tem ninguém ali depois da chuva.
A solidão é prejuízo aos nossos cofres
A solidão dentro de alguém dói mais que
A própria morte.
A solidão é mundana, busca sua supremacia nos sentimentos tristes, cria a seu próprio império e é rainha Gananciosa dá a você esmola e rouba suas rosas.
Enviado por angela lugo em Seg, 31/03/2008 - 06:02
Estou vivendo numa triste solidão
Lágrimas caem pelo sofrimento
Num calvário do meu coração
Uma tempestade de sentimentos
Vai invadindo todo meu ser
Amargando cada dia em movimento
Tento libertar da memória
Toda angústia e aflição
Que faz adoecer meu coração
Quanto mais penso mais vazia
Vai ficando a minha mente
Enlouquecendo a minha razão
Castigando impiedosamente
Meus sonhos e ilusões
Creio que é castigo por amar demais
Este teu terno e indiferente coração
Deixando-me presa num labirinto
A minha alma adormecida
Pela paixão foi condenada
Pelo amor trapaceado
Pela tristeza martirizada
Assim vou atravessando a vida
Amargurada sem nenhuma perspectiva
De te encontrar a qualquer momento
Vencendo a escuridão dos meus tormentos
Estou crucificado sobre um pântano
sem pecado de vontade que nutre
enlameada de rancores em alicerces
espinhosos
Revigorantes de dor
ocultada neste penhasco desabitado
Corroído por desgostos
que são rostos
por entre uma teia ferida de poesia
do meu desgaste psicológico
Sou monumento ilógico de bolor
aludindo o inóspito
Em redor do que sinto morto
Num fosso de sentimentos
Depositados num cemitério de amor
Sepultado em serpentes venenosas
Sedentas de saudade
e morte
Sinto o sopro fatigado de um suspiro
plantado num jardim de cactos
que me penetra na alma doente
Um Sol que apodrece nas lágrimas
Que é chuva de esperança
com maus odores de raiva
De um arco-íris decorado
de inferno