Sentir

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"POEMAS DE TODOS NÓS" Convite a todos que puderem colaborar com um verso.

"POEMAS DE TODOS NÓS"

Se a vida nos presenteou com este dom...
dividamo-o com todas as pessoas...
De que importa se o que temos de bom...
Guardarmos como se fosse jóia rara!!!...... Edson Milton Ribeiro Paes.

Por grandiosa raridade se tratar
É que a todos entregamos.
E assim, pessoas e mais pessoas incentivamos
À essa preciosa jóia lapidar...

Ouro, prata, diamante, não sei....
O fato é que um dia ousei
A todos a poesia mostrar.

Vi então um pequeno rio fluir...
Tornou-se grandioso dentro de mim...
Hoje, mananciais a jorrar...." ................... (Rose Felliciano)

Cumpre o seu percurso, contornando pedras,
Molda-as com cuidado, circunda-as com aparato,
Águas a jorrar com sabedoria, até virar mar ou poesia.. (Carmen Lúcia)

"Senhor e Criador, vimo aqui não só para lhe pedir,
Mas, para lhe agradecer.

Permita-nos conversar consigo através de nossas poesias.
Fazei que elas não sejam entendidas só pelos letrados, pelos sábios, poetas e filósofos,
Mas também pelo leigo, pelo pobre e analfabeto,
Sim, Senhor!!!
Pelos necessitados, pelos pequeninos

Tira-nos a trava dos olhos
E permita-nos que enxerguemos ao longe
E, ao mesmo tempo que saíbamos interpretar
Corretamente, nossos pensamentos.

Afasta de nós o egoismo

E permita que nossas singelas poesias sejam universais...

Para todos dirigidas..................................... Dirceu Marcelino

Meu sonho é um grande presente,
Num mundo a girar sem parar
Como o sol que ilumina a gente. .................... Laura Marcelino.

Em dias que corremos contra
Nas noites que chegam a favor
Presente sempre presente
Fogo que nos incendeia...
Poesia nosso fervor!............................................ YapRose

Tão rara quão preciosa
Colmeia de poesia rainha
Rima de vida maravilhosa
Com vós partilho a minha............................. Henrique Fernandes

Nosso viver é como um oceano
Cheio de riquezas e desejos.
Num jeito tão especial e marcante,
Dando toques de puros anseios.

Nossas vidas recheadas de inspirações,
Nossos versos se enlaçam
E nossos escritos encantam...............................Graciele Gessner.

Na rua a chuva persiste e canta,
e dança e chora saudades do sol.
No peito o pranto, o canto, o riso.
Na alma anseios, desejos, de sonhos felizaes contigo...
De fato percebo ausências, recados, mensagens, nas rosas vermelhas,
que falam de amor!...........................................(Koka/Delirante)

"No tempo do ontem, meus pensamentos se perderam.
No tempo de hoje, me encontrei na minha realidade.
No amanhã, não sei onde estarei...".................Cecília(Ceci_Poeta)

O amanhã à Deus pertence
Nem quero me preocupar
Não importa se o dia está escuro
Ou se vai nevar
O importante na vida da gente
É trazer aqui dentro do peito
O sol sempre presente
E através dos poemas lidos e escritos
Amar e sentir-se amado
Não importando se quem lê
É ou não teu namorado...................PoderRosa...o poder da mulher...

Teu namorado pode ser o mar,
o sol ou o mais que aspirar...
Na melodia da poesia
Nada se perde,
tudo se inicia
Desde uma teia tênue
Até o mais alto conspirar!
Inspiração que brilha, reluz e incentiva
A amar, amar, amar....................................................Drica Chaves.

É amando a tudo e a todos...
Que o paraiso podes conquistar...
È morrendo que nasces de novo...
E é a Deus que tu deves louvar.............Edson Milton Ribeiro Paes.

Foto de Joaninhavoa

SAUDADE É FADO

Saudade é quadro branco
no meu infinito viver
É algo que não defino
E vem pr`a m`esmorecer

Saudade é o horizonte
em teu viver
Que nunca e comigo aquece
Pântano lodo fogo a querer

Saudade é tudo e é nada
De já não poder sentir
E quando chega a madrugada
Só há pássaros por esvair

Saudade é fado triste
Como meu pesar arqueante
Em que respiro falo e cheiro
E vivo em constante cativeiro

Ah! Saudade porque me persegues
Como um manto de arco-íris
Como borboleta caçada em redes
Pr`a na tua mão ir parar e rires!...

JoaninhaVoa, in “Vidas”
(20/03/2008)

Foto de Carmen Vervloet

PRIMAVERA DO AMOR

PRIMAVERA DO AMOR!

Talvez eu ame menos
do que possa amar...
O egoísmo circunda meu ser...
Abro os olhos para ver
e o coração para sentir...
Mas uma névoa insiste em persistir
e me cega, sem me deixar prosseguir...
Sei que o amor é o bem mais sublime...
Mas a dor o meu peito comprime
quando vejo, sem enxergar
as misérias que deveria sanar...
As que estão a minha volta
fome, dores, revoltas...
Males que eu poderia resolver
se o egoísmo me deixasse exercer
a bondade que tenho nas mãos
e que Deus não me outorgou em vão!...
É uma luta entre Deus e o diabo...
Males que foram criados
pela omissão...
E a razão nem sempre é capaz
e a vontade não é eficaz
para sobrepujar o egoísmo feroz,
que é meu algoz...
Que me deixa inerte... Sem ação...
Que bloqueia o meu coração!
Sinto-me pequeno, imperfeito...
Noites insones no meu quente leito...
Planos para mudar a realidade...
Amenizar tantas insanidades...
Estender, aos necessitados, a mão...
Aprender o bê-á-bá do amor...
Lição que Cristo ensinou
E que meu coração anestesiado
deletou!...

Quem sabe, nesta Páscoa,
eu passe do egoísmo para o amor
e dissemine um pouco a dor?!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados ao autor.

Foto de Henrique Fernandes

O SILÊNCIO É PERFEITO

.
.
.

É tão perfeito o silêncio
Quando tudo o que sei me chega á alma
Deixando uma luz entre as minhas mãos que ousam
Pedir á mente que retire o arame farpado
Da fronteira entre o sentir as coisas tal como elas são
E entre o sonho que contesta agitação
Fazendo pairar em mim sensações
De que o amanhã fica para depois
De chegar um pouco mais adiante na realidade
Nesta estranha demolição do tempo
Que mato alado de ansiedade já morto por si próprio
Rendido a uma eternidade que não testemunharei
Mas que não hesitará me transpor leviana
Numa importância errada e aprendiz do sério
Que esqueço durante o meu acontecimento
Não me incomoda a ida de hoje por diante
Vinda de uma inocência crua e isenta
Das minhas tentações que não invento
Os eventos sem escolha das minhas emoções
Sigo na vaga da intuição que chama por mim
Sem demoras nem poluição de lamentos
Ganhando raízes num lema de confiança
Como intermediário que me ampara as quedas
Um lema que explode no meu ego
Que a tristeza da solidão acaba
Quando a solidão é liberdade

Foto de sofiavieira

Tu fazes-me acreditar

Tu fazes-me acreditar
Que é bom ser amada,
Ser desejada...
ver o brilho nos teus olhos quando somente estamos
a conversar...
Faz-me sentir a pessoa mais importante
deste mundo...
Ver te sorrir em simultâneo com aquele brilho...
Arrepia-me....
Ter alguém que goste de nós
é tão bom...
Tão maravilhoso...
é indiscritível...
Tudo isso que vejo em ti
Vale mais do que mil palavras...
Olhar te nos olhos....
Faz-me vibrar....
Se assim me sinto
A ti o devo

Foto de Paulo Marcelo Braga

SIRVA-SE (VERSOS FEITOS, APENAS, COM A LETRA S)

Sou seu servo: serei sua singela servidão!
Sente-se. Se sinto sua sentinela sensação,
será se serei seu, sem ser suporte serviçal?
Sentirei seu sentimento, sem sorte social?
Sim, seu senso será sempre sem solidão.
Se servir, serei sermão, sem sofisticação.
Será sempre simples seu sentimento...
Seu sumiço será somente sofrimento...
Sirva-se, serei semente. Sinto, saberei,
se seu semblante sereno sente se serei
sendo só simplório sem ser subserviente.
Sem ser, sendo seu, sempre seu, serei,
sem ser sabotado. Sumirei subitamente:
seu sentimento, sem sentido, sentirei,
sem ser subestimado. Sairei sutilmente
se sentir sofrimento. Sorrindo, semearei
seu sonho sublimado: sonharei somente,
sem sumir, sendo sempre só seu, servirei...
Sim, sou seu servo. Semeando sua semente,
sem sucumbir sofrendo, sempre semearei
seus sonhos, suas sensações, serenamente...

Paulo Marcelo Braga
Belém, 10/08/2006
(05 horas).

*Do meu livro (ainda engavetado) "ABECEDÁRIO POÉTICO".

Foto de carlosmustang

DESAPEGO

Triste sina, a solidão
Sem nada, ao ar
Num mundo de indecisão
Somente resta, brincar
Adornar, a desilusão
Triste, frio, conformado
Só um órgão o coração
Vou-me, sem ninguém ao lado
Não quero muito, só o que me mantém
E o sol ao rosto, o que me faz tão bem
Me faz à sentir, naquele momento
Que , o nobre sentimento, é conhecer
Verte então, uma beleza
A noite sempre chega
Seguro, às suas mãos
Me sinto mais forte
E valeu, ser, eu ser...
Não temo então a morte.

Foto de Gideon

O Theatro da minha vida

Domingo, 2 de outubro de 2005

Na sexta-feira passei em frente ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na Cinelândia. Estava iluminado. Era noite. Tinha um enorme cartaz, que já estava lá há tempo anunciando espetáculos a preço popular.
Meu coração pulava pela ânsia da arte. Tenho fome de arte, todo o tipo dela. A cada dia reconheço que deveria ter estudado Arte, não Economia e Informática. Às vezes penso que ainda há tempo para estudá-la. Tavez entrar em uma faculdade de Artes, enfim. Aliás, estou amadurecendo a idéia de fazer faculdade de Violino. Tenho estudado arduamente, diariamente. O cartaz do Theatro Municipal estava chamativo. Pensei rápido: Meus filhos, vou trazê-los aqui!.

Cheguei em casa e liguei para a Idailza avisando-a de que no Domingo eu levaria o Jean ao Theatro Municipal. Ela passou o telefone para ele e então ouvi um “Oba!” feliz.
Liguei para a Irani, irmã de Idailza e que é mãe da Priscila e de duas gêmeas de 8 anos, lindas: Paloma e Paola.
No domingo levantei-me às 6:30. Ageitei-me e camihei para apanhar o Jean, Paloma e Paola. A Paola é apaixonada por Violino. Diz ela que quer aprender este instrumento ainda na infância. Elas duas já estavam agitadas quando eu
e o Jean chegamos lá. Enfiei todo mundo no Pálio, passamos na Nete, outra irmã de Idailza, para convidar a Dayane, sua filhinha, mas ela não pode ir.

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro é lindo por fora e por dentro. Deslubrante mesmo. As crianças quase ficaram com o pescoço duro de tanto olharem para o alto. A Paola disse:

- Tio, aqui está cheio de mulheres peladas.

Onze horas em ponto a orquestra estava a postos e entrou o maestro. Para a minha surpresa agradável era o grande e conhecidíssimo Isaac Karabtchevsky. Meu coração disparou a mil por hora. Confesso uma coisa aqui. Também foi a primeira vez em que entrei no Theatro Municipal. Desde garoto sonhava ir lá. Sempre ouvia meus colegas na banda de música falarem sobre o Municipal. Quando cresci e passava em frente a este monumento, sempre via a classe rica descendo de seus carros com seus chofés e então concocluía que aquilo não seria para mim.

Ainda menino quando eu solava o Prelúdio La Traviata de Verdi no clarinete junto com a orquestra me imaginava em uma grande orquestra no Teatro Municipal com o corpo de balé se movimentando ao som da música que eu tocava. Bem, isto ficou somente na imaginação mesmo, pois jamais toquei no Municipal.

Enfim, voltando ao espetáculo. O maestro, após a verificação da afinação feita pelo spala, dirigiu-se ao público de forma muito simpática e passou a explicar situações de ensaios etc. Pois é, o espetáculo seria iniciado, como foi, com o Hino Nacional. Isaac Karabtchevsky fez uma brincadeira com o público lançando um desafio para ver quem conseguiria cantar o Hino Nacional inteiro sem errar. Deu chance para três pessoas mas ninguém conseguiu. Todos rimos muito e finalmente, ao seu comando, todos se levantaram para cantarem o nosso Hino Nacional. Foi um momento de muita emoção. A orquestra iniciou a apresentação e pude sentir aquele espírito da arte passeando pelas galerias do Theatro. Todos em silencio com a atenção direcionada para o palco. A Paola fez carinha de choro de emoção e todos rimos um pouco dela. Ainda bem que não notaram a minha cara de choro também, pois não resisto a concertos sem chorar. Claro que disfarço o quanto posso, mas nem sempre consigo. Enfim, o espetáculo acabou e voltamos todos felizes para a casa. Antes, tive de passar no Mc Donald com as crianças. Enfim, visitei o Theatro Municipal do Rio de Janeiro que tanto visitou as minhas ânsias musicais.

Todos rimos. Ela se referia aos afrescos e vitrais com os painéis do Theatro. Chegamos cedo e compramos quatro ingressos na galeria nobre. Entramos na nave do Theatro, nos sentamos e ficamos observando os músicos afinarem os seus instrumentos. O Theatro estava lotado. As crianças não paravam de olhar os vitriais e as obras de arte.

Foto de Mike Kings

So que ha de mais beem Título

o que ha de mais belo nesse amor saudade ?
o que me faz sentir o desejo por te ?
o que faz ter horas de isonia nas noites de muitas estrelas ?
o que sinto em minha alma quando a dor parece maior...
Mike Kings .

Foto de Ana Botelho

A UM AMIGO

A UM AMIGO

"Furto-lhe a atenção, o tempo e o interesse,
E, invade-me logo todo o pensamento,
Apropriando-se das minhas fraquezas
E nelas, absorve tantas angústias...
Nesse exato e precioso momento
Disfarçamos cada óbvia intenção,
Falamos então, de conceitos e sonhos
E em nossos belos ideais viajamos...
Eu, como sonâmbula noturna da dor,
Vagueio em meio a um leito obscuro
Para só acordar, pelo seu precioso resgate,
Nesse traiçoeiro rio caudaloso da solidão.
Você, com a sua alma lavada e balsamizante
Alavanca-me docemente até segura margem
Desprendendo-me com uma incomum sutileza
Das torrentes confusas em que me achava,
Olho para cada fibra do seu interior
E o vejo tão querido, tão próximo, tão íntimo
E, justamente esse especial e ímpar instante,
Que você me faz sentir em luz e em paz!
Abraçamo-nos e, em pleno aconchego,
Ficamos quietos, patéticos e apascentados
Em energias afins, com certeza etéreas,
Que irão sempre nortear esta nossa vida,
Ou quem sabe grandes futuros cumpliciados...
Só sei que quero você aqui comigo
Não importando a que tempo, ou a que hora
E assim serei feliz, muito feliz, anjo de amor
Tendo você pairando por perto de mim,
Néctar da minha alma, amigo sem fim..."

Ana Botelho, 12/06/2006

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