Sílabas

Foto de Paulo Master

Fazer amor contigo!

Sorriso bobo, esse do sol quando se depara com o brilho dos teus olhos, e o sorriso mais quente que seu calor já sentiu.
E a tua pele, a lua tenta tocar no meio da noite, eu aqui tentando pegar estrelas pra você, para fazer um buquê todo iluminado.
Depois te pego no colo e na grama macia te balbucio histórias de amor, estas que escrevo com meus dedos contornando tuas linhas perfeitas.
Os pelinhos, os arrepios, assim mapeiam todo teu corpo com minha boca com minha respiração descompassada te toca entrando em teus poros.
O toque se move ao respirar nos teus mamilos firmes e deliciosos, vou embriagar-me, sussurrar sílabas ao teu ouvido onde vou tocar o que vou fazer já sei enlouquecer-te de prazer, fazer você querer o gozo perfeito.
E onde meu toque vai chegar, a noite é uma criança que suspira que pede beijos, estes que vou te dar todos, os meus, os teus, os nossos.
Hummmm, tua pele é macia...
Cheia de musicalidade e sabor, me perco e me acho em teus cabelos, eles cheiram o perfume das flores, estas que meu nariz toca agora, essa flor, a fonte do mel que procuro que desejo, que quero beber direto na fonte.
Que tem mel feito abelha, abrir o zíper com os dentes tocar a calcinha com a língua e a bolinha do teu seio, depois os morder, os dois, te fazer gemer de prazer.
Para ouvir o teu gemido que faz o amor ser algo divino, depois descer com o toque dos dedos bem suave e quente subir e morder o ossinho da barriga, num orgasmo sem fim.
Depois fazer desenho com o dedo na pontinha do clitóris fazendo círculos feito o sol que queima na pele, na boca, vontade louca de sugar tua boca.
Lábio inferior depois o superior.
Até escuto o barulho do estalo do teu beijo, minha língua toca a sua, minha pele encosta na tua, choque este dos corpos se contorcendo em um momento majestoso e único.
Minha mão toca a sua, aperto ela, percorro ela toda, subo pelos braços, tua nuca nua parece a visão da lua cheia, exala tesão me faz querer virar astronauta e morar ali.
Minhas unhas escorregam entre teus ombros passando pelas costas, arrepio e vontade de mergulhar entre tuas pernas entre tuas meridianas.
Hummmm, me afogar ali...
O barulho que faço parece música, aqui o teu lábio, ai meu beijo calado por telepatia fazer amor com você.
A noite toda adormecer em você e acordar com você, estar feliz por você, possuir cada centímetro do seu prazer e fazer-te desfalecer com o meu amor alojado em seu ser.
Eternamente!

Foto de pttuii

Poema às dez da noite

Tempos debaixo de tempos,
Em que a lua era malva,
Os poemas saíam das axilas e
com isso inebriávamos velhinhas assépticas
que saíam à rua para passear a alma,...

Partíamos as garrafas que ensandeciam a rotina,
Para usar o vidro em envenenamentos putativos,
Coisas de estalo, com troca de salivas proibidas,
E com tudo, o tempo respondia-nos com o correr de água,...

Pedia-nos mais máscaras consubstanciadas em poemas de nada,
Mas as sinapses congelavam,
Os dedos entorpeciam,
A imaginação adormecia e nem por nada acordava,...

Hoje, ser poeta, nunca mais,
Porque sílabas são o tapete a que limpamos os pés,
E rimas são hermafroditas espezinhados pelo ódio segregacionista,
Tudo pintado à cor que o dia tem quando quer carinhos......

Foto de Manu Hawk

Haicais: venham conhecer e exercitar!

Convite para todos os poetas e visitantes do site, que desejarem conhecer esse mundo maravilhoso dos "haicais".

Essa semana retornei ao Orkut depois de alguns anos, e minha antiga comunidade "Haicai|Haikai|Hai Kai|Haiku", que existia desde 2005, foi carinhosamente devolvida por meu amigo. :)

Deixo aqui o link, será um prazer se quiserem participar.
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=6675326

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Algumas linhas sobre Haicai:

"Haikai não é síntese, no sentido de dizer o máximo com o mínimo de palavras. É antes a arte de, com o mínimo, obter o suficiente".
(Paulo Franchetti)

Poema de origem japonesa, que chegou ao Brasil no início do século 20. No Japão, e na maioria dos países do mundo, é conhecido como "Haiku".

Formado de três versos, não havendo necessidade de rima ou título:
*Primeiro verso = 5 sílabas
*Segundo verso = 7 sílabas
*Terceiro verso = 5 sílabas

Dizemos que o haicai pode ser comparado a uma fotografia, que é completamente diferente de um filme. O minúsculo tamanho do haicai não comporta cenários dramáticos, amplos movimentos ou planos em seqüência. A descrição simples e sem artifícios estilísticos de uma sensação, deixando grande espaço para a sugestão, é a regra a ser seguida.

Fonte: www.kakinet.com
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Venham conhecer e participar, exercitando essa arte maravilhosa!
Kisses mil

Foto de Raiblue

No céu da boca, a girar...

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Com as pontas dos dedos
Teço mil e uma noites
Bagdás de amores
Céus de néon
A escorrer sobre a carne
Que arde...trêmula de prazer...

Arterial, o desejo contrai veias
Expele verbos delinqüentes
Sobre a pele desnuda no papel
Expande... uni... versos
Alonga os segundos
No ópio dos hormônios
Evaporados dos olhos
Molhando as horas
Desafiando Cronos
Diluindo o tempo...

Éter na mente ...

Nas entrelinhas se revelam
Corpos suados de luas vermelhas
Que contornam o excitante silêncio
Que antecede o beijo cadente
Entrelaçados na colcha de palavras
Fragmentadas em sussurros
Mantra, Sutra, Seita
Cama encharcada de sílabas nuas!

Ondas...saliv(ações)...

Línguas serpentes lambem sentidos
Bocas mordem a maçã
Re des cobrem paraíso
In sonatas rubras
In tensa madrugada
Sax...sexo...seios intumescidos
Dentes cravados nos mamilos

Antropofágica fome!!

Amantes purpurinam o espaço
Círculos de fogo
Mandalas de gozo!

Corpos relampejam sobre a Terra
Propagando-se seus tremores
Sobre outros amores...

Atmas florescendo Darmas
Samsara a girar no céu da boca!
Cosmos em plena ereção
Derramando estrelas
No chão da poesia!!

Doce céu que nos protege...

(Raiblue)

Foto de Joaninhavoa

O BÚZIO

Búzios do mar
Um encostei ao ouvido
Ondas do mar a marulhar
E dei por mim a murmurar querido

Arrepiei rodopiei apertei
Com força tamanha parti
E o que era uma vez
Não vai ser outro à vez

Búzios há muitos meu bem
Porquê cismar com aquele
Olha este e o outro além
Vê como são lindos como aquele
Outro também!...

Só este com três sílabas apenas
Soa como o marulhar de marulho
Comunga comigo no Universo
Sem ele não há prosa nem verso
Nem chilrreios de música no ar
Nem hinos de cânticos pr`alegrar
E como um tornado mergulhei em águas e penas!...

JoaninhaVoa, in “Vidas”
(19/03/2008)

Foto de Raiblue

In mortal combate!

Noite
Embaçada
Retinas nubladas
Vago muda
Nos seus olhos
Sem fundo
A incomodar
Minha
Silenciosa mente
Partitura
Invocando
Bachianas nuvens
De sílabas densas
Re partidas
Infinitas idas...
Hiato...
Impresença
Espremida ausência
Da palavra inteira
Sugando
O sangue
Do vazio
Servido na taça
Sorvido até a última gota
Numa noite cálida
No hálito do vampiro
Que me atormentava...
Até extrair o sumo
Das presas afiadas
Amor ...
In mortal
Combate ...
In tensidade
Da carne
Arrancada
Não estancada
Re talhos
Abertos
Na alma
In color
Ex tinta...
Azul...

(Raiblue)

P.S.:Poema registrado na Biblioteca Nacional.

Foto de Ana Botelho

SABES ( um belo presente do meu amigo poeta Carlos Morais)

SABES
( Presente de um amigo, excelente poeta. Grata, amado!)

"Sabes.. Eu gosto muito de ti e poucas vezes
O tenho dito por palavras e agora
Apetece-me dizer-to
E assenhorear-me do teu corpo
Saboreando a tua alma e ao celebrar
Esse sentimento que me percorre,
Sinto que o universo conspira e agradece
Celebrando na magia dum ritual de amor.
Porque é simples e belo o que sinto por
Ti e a paz que ao escrever-te celebro lembram
Esferas de luz e poesias
Amores e nostalgias,
Expressões de afecto e maresias.
Em rigor e em verdade posso dizer que te amo
Com singeleza pureza e integridade e acrescentar
Beleza á nossa vivência fraterna amada e sublime.
Mesmo que beijos e afagos carícias e prazeres
Permaneçam adormecidos e calados o coração
Não esquece o sabor de puras pétalas de rosa
E cravos vermelhos de paixão.
Em rigor de alma to digo e algo de mim
Te venera como outra parte de expressão
e crê que se tingem de todas
As cores e de todos os universos as sílabas
Deste néctar alado e sempre chegado.
Com amor e pureza e tudo o mais..."

Foto de Raiblue

Só hoje...

.
.

Hoje eu quero te beber
Como quem bebe uma cerveja
Num fim de tarde
Para aliviar o cansaço
Para criar outra realidade
Quero te engolir
Em um só gole
De uma só vez
Afoita ... solta ... sedenta ...
Para não ter tempo de pensar...
Hoje não quero nem saber
Quero apenas sentir
O teu gosto
O teu cheiro
O teu sexo
Alterado
E alterando
Os meus planos...
Hoje só quero me embriagar
Com a tua saliva
E fazer poesia em tua boca
Com a minha língua louca
Correndo solta pelo teu céu...
E beber-te, assim
Até a ultima gota
Até naufragar
No mar da tua língua
Embriagada pelas rimas
Insanas das sílabas do prazer...
Hoje quero amanhecer com você
Assim, livre ...leve...
Leve-me daqui agora
No ultraleve do teu corpo
E me eleve
Para além das estrelas...
Hoje ...só hoje
Serei tua para sempre...

(Raiblue)

Foto de Raiblue

Na tenda azul de um soneto...

.
.

Teço palavras que caibam
Na forma exata do teu corpo
Macias... leves ...provocantes...
Plumas vermelhas sobre a pele nua...

Metáforas decifradas apenas por nós
Sílabas impregnadas de sonhos e sóis
Em suas asas libertamos os sentidos
Em versos derramados num silêncio pervertido...

E a tinta transborda na eterna noite
Sol vermelho tocando a lua no firmamento
E as palavras se estendem em ecos de gemidos...

Que dissolvem a distância e o silêncio
E permitem o toque entre os corpos ansiosos
Na tenda azul de um verso livre ...sedento....

(Raiblue)

Foto de Raiblue

Pretérito amor mais que perfeito

.

Os dias correm longos
E sem sentido, tudo é ausência
Tudo cinza
Tudo cinzas...

Da luz, apenas sombras
De um amor mal dito
Perdido na doce ilusão das palavras
Na lâmina afiada de um ato inesperado
Cortando os versos em pedaços
Sangrando as sílabas
Agora, sílabas vermelhas da morte...

Versos agora sem rimas
Apenas ecos do que poderia ter sido...
Esse pretérito mais que perfeito
Que me persegue...
Deixando-me sempre
Em um subjuntivo
Que nunca acontece...

Tudo que eu quero hoje
É não querer...
É não sonhar...
E esquecer...

Ao menos essa noite
Quero parar o relógio da memória
Zerar essa história

Ao menos por uma noite, dormir...

Amanhã, talvez retorne
O velho subjuntivo
O eterno ‘se’...
E o verbo se faça carne...

Agora, tudo que eu quero é um sono sem você...
Agora , tudo que eu quero é a escuridão e mais nada
Agora, tudo que eu quero é dormir...

(Raiblue)

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