Simples

Foto de Allan Dayvidson

CINTILANTE

‎"Bom, aqueles que se dedicam a arte sempre tiveram meu fascínio. Mesmo aqueles que se dedicam a ela sem perceber. Chamam de 'hobby' ou até mesmo de algo tipo 'uma bobagem minha que faço de vez em quando'... Embora a 'dedicação' nem sempre seja óbvia, ela é sempre genuína e parte de uma necessidade de produção de algo que escape ao que já está posto e definido... Inspirado por um texto de uma amiga (artista com orgulho), escrevi este poema em homenagem aos artistas que conheço e que de um modo ou de outro atravessam minha própria inspiração... inclusive a todos do site Poemas de Amor..."

CINTILANTE
=Allan Dayvidson=

Prefiro o cintilante das palavras
daqueles que encontram vazão nos versos
e cujas estrofes de reflexão são como descargas elétricas
brigando pela vida de um corpo.
É o tipo de gente que me mobiliza
e me coloca em suspensão,
um lembrete de que não sou um pobre prisioneiro de uma órbita.
E posso ser simples;
E apenas estar contente;
Estar surpreso ou ser surpreendente;
E me sentir precioso de novo...
pelo simples fato de estar aqui...

Prefiro as cifras honestas e incalculáveis
daqueles que encontram nos compassos, abraços;
daqueles que dançam em dueto com o acaso;
e aqueles que se colocam no palco por um pouco mais que aplausos...
o tipo de gente que colore a vida de dentro para fora
e vê beleza mesmo nas gotas de tinta que caírem no chão.
E posso ser audaz;
Estar envolvido e ser envolvente;
Estar curioso permanentemente;
E me sentir bem vindo de novo,
pelo simples fato de estar aqui...

Um brinde a sua disponibilidade filosófica;
Uma salva de palmas a sua licença poética;
Sinceros agradecimentos a sua bravura emocional,
sempre produzindo novas possibilidades...

E posso ficar implicante;
Estar desprendido e me sentir abundante;
Estar livre, mas não distante...;
E apenas chorar de novo...
pelo simples fato...
E consigo explorar e inspirar;
Consigo usufruir e libertar;
E apenas criar e fluir;
E, enfim, me sentir aquecido...
pelo simples fato de estar aqui...

Foto de Maria silvania dos santos

Sabor da amizade!

Sabor da amizade!

Foi tão rápido, tão passageiro, nossa amizade passou como um passo de mágica, como uma simples folha seca que o vento a levou.
Fui fraca e minhas mãos não a segurou, com isto o meu coração é quem chorou.
Eu sinto tanto sua falta, é que com como amiga aprendi te amar tanto, não sei se por sua fragilidade, ou se por minha sensibilidade, talvez um pouco de carência que apoderava do meu ser. Minha única certeza, é que você conquistou um lugar especial em meu coração, eu não podia imaginar que fosse apenas uma grande ilusão, eu jamais pensei que fosse assim. Mas é que na realidade, você não conhece o verdadeiro sabor da amizade!

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Passeio ao lado de Jesus.

Passeio ao lado de Jesus.

_ Em uma cidade pequena e bem humilde, véspera de natal, de temporada havia uma criança aproximada nove pra dez anos de idade, de passeio, veio conhecer sua avó materna que nunca tinha a visto.
A menina, era a mais rica que passava por aquela cidade.
O mais curioso, é que aquela criança, assim que chegou naquela cidade, seus olhos ganharam seus brilho, coisas que nunca teve antes.
Mas o que será que faltava para sorri?
Pois tudo que pensasse ela tinha, mas em seu olhar podia percebe, que sua tristeza ela não podia esconde.
Véspera de natal, os pisca, pisca da cidade em perfeita iluminação, a ansiedade tomando conta dos corações, pisca, pisca clareando toda a cidade, o movimento, aquele vai e vem, quanta alegria para mocidade!
Nem mesmo a pobreza tirava o brilho do olhar daquelas criançadas suja e rasgadas.
Todos muito feliz reunidos em familia, preocupado com os preparativos da santa ceia, pois juntos iriam ceiar, quem o verse, acreditaria num banquete.
A menina rica observando tudo aquilo, ficou pensando, onde estas a alegria destas pessoa? Não as tem nada, fala tudo errado, simplesmente este monte de gente.
Curiosa e ao mesmo tempo triste por aquela cituação, dirigiu se a sua mãe com as mão no coração, sua mãe muito granfina, parecia uma pequena menina, um pedido urgente e estranho a menina a quis fazer.
_ A menina, mãe, quero um presente muito especial neste natal, sei que já está muito em cima da hora, mas este posso ganhar, em seguida se pos a chorar.
Sua mãe, claro ficou sem a entender, pois ela tinha tudo que queria ter.
Afinal, suas veste todas novinha, a compra do ano, já estavão preparadas para atravessar o natal tão esperado.
_ Sua mãe, o que foi filha?
Estamos reunido em familia e vai ser um natal dos mais diferente, você tem tudo para estar contente.
_ A menina, sim mamãe, diferente sim, mas não o mais contente.
_ A mãe, porque filha, faça seu pedido.
_A menina , sim mamãe, irei fazer o meu pedido, um deles é que gostaria de doar tudo que me pertence por direito, não só hoje mas todos os anos, inclusive a minha roupa escolhida ainda para este natal, gostaria que esta fosse ainda hoje para a criança mais carente.
O outro pedido, eu quero passar o natal apenas usando uma sandalha velha de havaiana e ganhar de presente uma veste de uma criança carente e junto com elas quero seiar, quero sentir como elas se sente.
Isto me fará feliz, pode ter certeza, e este será meu ultimo pedido.
Sua mãe, surpresa com sua decisão, mas quis a respeitar para não magoar seu coração.
Na hora da ceia, assim fez a menina, reuniu com uma familia grande e bem humilde, na mesa que parecia ser um banquete pela animação daquelas pessoas, avia apenas água e muito amor, e a noite assim passou.
No outro dia, sua familia ainda sem entender porque aquilo ela quis fazer, da menina aproximou e a perguntou, como se sentiu filha, com esta noite tão simples?
A menina sorridente como nunca, respondeu, foi a noite mais feliz que pude ter, e a mais rica. Descobri que dinheiro não é nada, dinheiro compra tudo menos amor, e esta noite conheci o amor, esta noite descobri que aquelas pessoas são as mais ricas que já conheci, eles não precisa de mais nada, mas para seu sustento, quero doar tudo que me pertence.
Sem dar tempo para mais perguntas, foi dormi dizendo estar cansada.
No outro dia, sua mãe foi a chama-la, mas para tristeza sua filha estava morta.
Sua mãe desesperada, sobre seu rosto ainda debruçada, entre soluços e gritos, acabou se desmaiando, durante o desmaio, como em um sonho veio sua filha, a mais linda e sorridente, dizendo, mãe, não chore, minha missão ai acabou, esta noite foi a noite que eu tinha para descobrir a verdadeira felicidade, a verdadeira riqueza.
Descobri que a maior riqueza é o amor e fé em Deus, o resto é apenas complemento, e bens materiais, devemos viver em compartilhas, nota-se que parte e nada pude trazer.
Mamãe, sei que toda mãe é feliz vendo seus filhos feliz, então irei secar suas lágrimas e peço que seja feliz, assim que suas lágrimas vier, seca-as, e sorrias, não chore, suas lágrimas está molhando meu caminha e o deixando escorregadio, impedindo meus passeio ao lado de Jesus. Mãe, não se preocupe, estou muito feliz.
Obrigada por tudo!

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Rosamares da Maia

Oração da Manhã

ORAÇÃO DA MANHÃ

Senhor,
Obrigado por meus olhos descortinando o horizonte,
Vendo belezas que nem todos conseguem perceber.
Obrigado pelas janelas que permitem a claridade do sol,
E o azul deste céu, que tinta alguma imitará.
Obrigado também, pela chuva, por estender as mãos,
E com elas lavar o rosto, somente para brincar.
Obrigado senhor pela alegria inexplicável das crianças,
Que perseguem uma simples folha arrancada pelo vento.
Porque ela, ainda me habita o peito adulto, pacificamente.
Obrigado Senhor,
Pelos meus ouvidos, que ouvem a música dos Homens,
Como uma manifestação da Divindade na Terra,
Por fechar os meus olhos e ouvir a melodia dos anjos.
Obrigado pelo olfato, que capta o cheiro das manhãs,
E pelo paladar Senhor, obrigado.
E o gosto das nuvens, como montanhas doces e belas.
E pela mão que faz o café, de sabor inigualável.
Pelo sentido do tato, que recebe o afago e aquece a alma,
Que repele as asperezas da vida, como primeira defesa.
Obrigado Senhor,
Pelo sentido da vida, que encontro em uma manhã clara,
Pois percebo os Vossos olhos bondosos sobre nós.

Rosamares da Maia

08/06/2010.

Foto de fabricioadriel

Observando o tempo passar

O tempo passou
e fiquei observando o tempo passar,
foi se passando os anos
e eu no mesmo lugar.

Os mesmos medos, a mesma insegurança
e eu que achava
que iria passar depois de criança.

Mas foi um equivoco
com o tempo me fechei,
quantas foram as vezes
que me enganei.

Quando você cresce
começa a andar
e com a mesma insegurança
a se machucar.

É como se fosse um bebe
aprendendo engatinhar,
que muitas das vezes cai
e tem dificuldade de se levantar.

Assim as vezes me vejo
com essa falta de confiança,
mas superar isso
agora tenho esperança.

Você se vê perdendo tanta oportunidade
se fecha para tudo,
até para sua felicidade.

Pois sempre esta achando um motivo
pra dizer que nunca será feliz
mas nem tudo é como a gente quis.

Mas o importante é dar um passo de cada vez,
pois o tempo pode ter passado
mas em vez de ficar contra você
esteja ao seu lado.

Não é tão simples assim superar
mas com determinação e fé
podemos alcançar.

Foto de Maria silvania dos santos

Onde todos disião sim senhor, sim senhora...

Onde todos disião sim senhor, sim senhora...

_ As vezes fico Me lembrando de antigamente, onde a pobresa era bem mais que hoje, o tempo que nosso banho era em bacia ou nos rios. Mas a inocencia sem duvida existia, era um tempo em que as crianças eram tão inocentes que acredita vão que os bebês eram trago pelo avião, que bastavam sentir uma dor de cabeça que o avião trazia o bebê, Nisto eu acreditava pois isto era o que minha sempre me dizia quando estava sentindo a dor do parto ...
Foi o tempo que o respeito eram mútuo para com todos, onde todos disião sim senhor, sim senhora...
Eram o tempo em que os nossos pais basta-vão olhar de olhar torto e já era suficiente para as crianças entenderem que algo estava errado.
As crianças eram tão simples que acredita-vão em tudo em que os nossos pais disião.
Foi o tempo em que as crianças acredita-vão de verdade em papai Noel.
Na cabeça das crianças tudo era fácil, como se fosse mágico.
Me lembro que quando eu tinha uns quatro para cinco anos , não me lembro bem a idade, mas sei que não passava de seis anos, minha mãe já preparada para me banhar, eu já sem minha roupa, senti vontade de ir ao banheiro, o qual não existia, e como não havia banheiro, tínhamos que ir ao mato.
E assim fiz eu, mas durante o tempo em que eu estava no mato, chegou um compadre de minha mãe, o qual ia ficar ali por um bom tempo, e sendo assim eu teria que volta para dentro de casa, mas como? Eu estava sem roupa.
Minha mãe passou me apressar, dizia que a agua iria esfriar e que ela iria me dar uma surra, a qual eu sabia que ela daria mesmo pois sempre acontecia.
Comecei a chorar e resolvi obedece-la pois meu medo foi maior que a vergonha.
Chorei , chorei, chorei pois estava irritada por minha mãe fazer-me voltar sem roupa perto daquele homem, mas eu estava chorando muito e minha mãe irritou com isto, eu fui deitar-me e continuei chorar, e minha mãe já brava perguntou me já de arranque, porque está chorando? _ Eu, já com medo de tomar uma surra disse, estou com dor de cabeça.
Logo veio a minha imaginação, como eu gostava muito de bebês, imaginei, se eu começar a gritar, o avião pode trazer um bebê pra mim, ele já trouxe muitos para minha mãe, e comecei a gritar, ai, ai , estou com dor de cabeça, acaba eu ganhando um bebê,... ai, ai , estou com dor de cabeça, acaba eu ganhando um bebê. Mas estava demorando muito para o avião trazer o bebê e eu já não queria mais chorar, comecei chorar sem vontade, as vezes até esquecia de chorar e quando eu lembrava ,comessava d inovo chorar e gritar, ai, ai , estou com dor de cabeça, acaba eu ganhando um bebê, mas realmente eu não queria mais chorar e o avião não vinha, eu esquecia e parava de chorar, a minha mãe por que eu não sei, mas começou a dizer, é você não esta com dor de cabeça, você parou de chorar o avião não vai trazer o bebê desta vez, foi até que chegou uma amiguinha que eu gostava muito e perguntou por mim e eu ouvi, e na mesma hora eu esqueci de vez a dor de cabeça e fui brincar...
Maria silvania dos santos

Foto de Rosamares da Maia

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO
Um amor que sobreviveu as diferenças e contradições.

I

Vivemos como o vento errante do deserto
Construindo, revolvendo e desfazendo as dunas.
O ar é quente, sufocante, irrequieto e apaixonante.
Desperta a minha emoção, tomando os meus sentidos.
Tocando-me por inteiro, arrebatou-me a alma,
Virou-me do avesso e colocou-me em sua palma.
Mas, era vento e partiu. Invadiu-me a solidão.
Eu, deserta e plena de ti, embora antítese do teu ser,
Das incertezas do desejo e medo de amar.
Pacifiquei meu ser, pois meu amor amava ao vento.

II

Um perfume vem do deserto, está por todo o ar,
Nas dunas escaldantes por onde andas e transpiras,
Está o teu cheiro - o cheiro do meu homem.
No sussurrar do vento posso ouvir a tua voz.
Lembro o encontro da minha boca com a tua, de sonhar,
E a vida real? Somente promessas em território hostil.
Negando evidências, vivemos o que desejamos sentir.
Ignorando a verdade, tornamos surreal nossa vida.
Lembro a dor e da saudade, de sussurrar em oração.
Preces, solidão e areia quente - preces da tua boca ausente.

III

O vento trás de volta meu ar – o meu Califa.
O vento que em sua companhia fora guerrear,
Agora trás meu homem, mais moreno e magoado...
Vem curar suas feridas, recuperar o brilho do olhar.
Sonho e creio que finalmente voltou, agora é meu.
Amamos na areia quente, também em sua tenda,
Entre as almofadas, luxuria em panos de seda.
Inebriados pelo ópio, essências de mirra e benjoim,
Entre pétalas de rosas, tesouros em jóias pilhadas.
Serei eu somente mais uma entre suas as prendas?

IV

Soçobrou outra vez o vento do deserto – ele se foi.
No meio da noite, d’entre almofadas e sedas, roubou-me.
Dos meus braços partiu – Não podia! Era meu, só meu.
Amaldiçoei suas batalhas sem compreender as razões.
Neguei meu desejo, maldizendo a vida. Fiquei deserta.
Minh’alma não é mais minha, também parte, se esvai,
Galopa no dorso do seu árabe a minha vida - ao vento.
Deixo-a para morrer com ele, se tombar em batalha.
Não mais me pertence. Submeto à sua barbárie milenar
Meu frágil e multifacetado mundo ocidental, desmoronado.

V

Tudo que vivemos foge ao meu entendimento.
Seus cuidados, suas ordens, mesmo os seus carinhos,
De certo me quer cativa dentre os seus tesouros.
Como se cativa espontânea não fosse. Amo-o sem pudor.
Novamente ouço o vento que traz o odor das batalhas.
No espelho, vejo seus olhos negros, a mão brandindo a espada,
O semblante altivo de comando o torna cruel.
Seu mundo não é o meu, tudo nos confronta e agride.
Sinto frio e dor. Meu corpo tem o sangue das suas mãos.
Agasalhada em sua tenda, sufoco entre lagrimas e incensos.

VI

Pela manhã fujo, vago errante entre as dunas,
Quero sucumbir nas areias da tempestade anunciada
O sol é escaldante. Quem sabe uma serpente? – Deliro.
E delirando sinto o vento. É sua voz – quente.
Sinto a sua boca que me beija e chama – agonizo,
Na febre ultrapassei o portal de Alah - quero morrer.
Vejo-te em vestes ocidentais – como uma luva.
Olhando por uma janela, de horizonte perdido.
Não há delírio, não é morte – Desperto no Ocidente.
Reconheço-me neste ambiente – a mão para a luva.

VII

Aqui o vento é frio, sem motivos é inconseqüente.
À areia banha-se por mar fértil, de sol brando e casual.
Não brota a tâmara nos oásis, para colher a altura da mão.
Será fácil esquecer a claridade das dunas quentes?
Mirra e benjoim exalando, almofadas e panos de seda?
Não fazemos amor nas tendas, no sussurro do vento quente.
No Ocidente fazemos sexo em camas formais, monogâmicas.
Homens possuem concubinas ilícitas e, não é bom amar a todas.
Sempre há cheiro de sangue no ar, sem batalhas declaradas.
Não nos orientamos pelo sol ou estrelas – estamos perdidos.

VIII

Eis meu mundo que corre de encontro ao teu,
Desdenha das diferenças, da antítese de nossas culturas.
De Oriente e Ocidente, da brisa do mar e do vento do deserto
Teu amor violentou as tradições para devolver-me a vida.
Aqui também estas ao sol, mas tua pele morena é contradição.
Há perfumes sofisticados, frutas, panos e almofadas de seda.
Não há o trotar do teu árabe, vigoroso, mas a ti cativo,
A mirra e o beijoim não cheiram como em tua tenda.
As tâmaras são secas e raras. Não está a altura da mão nos oásis
Meu amor violentou tuas tradições – em ti, a vida se esvai.

IX

Teus olhos vivem em busca de um horizonte distante,
Perdem o brilho do guerreiro que fazia amor nas areias.
Ama-me com um amor ocidental, sem paixão, comedido e frio,
Não há paladar da fruta madura em tua boca, ou o frescor da seda,
Tua alma quer o vento quente do deserto, escaramuças e batalhas.
Muitas esposas entre almofadas e sedas - o mercado das caravanas.
Aqui existem muitos desertos de concreto, janelas inexpugnáveis,
Batalhas invisíveis e diárias, nem sempre com armas nas mãos.
Mas a língua dá golpes certeiros, tiros de preconceitos mortais.
Meu amor em ti morre, sucumbe ao vento frio da tua solidão.

X

Teu amor ensinou-me a ser livre. Como negar o vento do deserto?
Aprendi a ter a companhia das dunas, sempre mudando de lugar,
O deserto deu-me um homem para amar nas tendas nômades,
Mostrou-me a lógica das batalhas e como perguntar por e ele ao vento.
Ensinou-me a sorrir com o brilho dos seus olhos simples e negros,
Meu corpo está acostumado com o toque quente da sua pele morena.
Novamente fugi - do meu deserto. Temi tempestades e serpentes,
Supliquei a Alah, para que em sua misericórdia houvesse vida,
No ar, um doce perfume de benjoim, na pele, o delicado toque da seda,
Meu Califa ama-me com o gosto das tâmaras maduras – e vai guerrear.

Rosamares da Maia
2005/ JAN/2006

Foto de Allan Dayvidson

É QUASE NOSTÁLGICO

‎"O último poema da coleção 'É Quase Nostálgico' em que reuni poemas novos e velhos que expressavam essa sensação engraçada de ver algumas coisas da minha história quase como se fossem da história de outra pessoa... uma boa história, devo dizer..."

É QUASE NOSTÁLGICO
=Allan Dayvidson=

È quase nostálgico...
os riscos nos velhos discos,
esboços cravando outros ritmos no vinil...

Lembro da sensação do sol,
das histórias sob o lençol,
das brincadeiras no quintal... Tão livre...

Apenas esta visão panorâmica
permite que eu veja toda a dinâmica
que me trasformou e, toda irônica, me trouxe aqui...
Cada coragem inocente e medo tolo,
cada alegria simples e fatia de bolo,
cada segredo e "jura de dedo" me confiando a mim...

É quase nostálgico...
o coração pulsando acelerado,
o fôlego jamais preparado... para o amor...

As férias do final de ano,
as estrelas bordadas no céu de pano,
muitas lições e alguns danos... ainda vivem...

Mas daqui vejo outro horizonte,
águas se renovando a todo instante
e eu já não sou a mesma fonte que todo mundo conheceu...
È quase nostálgico,
rever os álbuns deste passado
como se fossem de um conto mágico...
e não da vida que me tornou... meu.

Foto de Tereza Sulchinski

MEU AMADO AMOR

Meu amado amor
Meu amor venho escrever esta pequena e simples carta o quanto você significa para mim
E que não importa eu quero que saiba que o nosso amor é mais forte que tudo e que todos neste mundo
E que podemos ser muito felizes juntos eu te amo muito mesmo

O AMOR NÃO TEM DATA NEM HORA
O AMOR NÃO ESCOLHE COR DA PELE
O AMOR NÃO ESCOLHE QUEM TEM MAIS OU QUEM TEM MENOS
O AMOR SÓ ESCOLHE QUEM AMA DE VERDADE
O AMOR PEGA A GENTE DE SURPRESA E NO SIM DA NAS NOSSAS MÃOS O MAIR TESOURO DO MUNDO QUE É VOCÊ
E EU TE AMO MUITO E QUERO TE DIZER QUE TUDO VAI VALE APENA TE AMO MUITO
VOCÊ É MUITO IMPORTANTE PARA MIM

Foto de Maria silvania dos santos

_“O VENTO QUE SE FOI E NÃO VOLTO...``

_“O VENTO QUE SE FOI E NÃO VOLTO...``

_ “A ÚNICA VERDADE É QUE AINDA NÃO TIVE CORAGEM DE REVELAR O QUE AINDA SINTO, O QUE BRUSCAMENTE SEM QUE EU PERCEBA INVADIU MEU PEITO.
VOCÊ TÃO INOCENTE NÃO PERCEBEU O TAMANHO DO MEU AMOR POR TE PRESENTE.
VOCÊ PARTIU, O MEU CORAÇÃO VOCÊ FERIL, HOJE ELE JORRA SANGUE, A SAUDADE ME CONSOME...
MAS, É QUE AINDA TE AMO DE MAIS, TE ESQUECER, JAMAIS.
O QUE SINTO, NEM O TEMPO PODERÁ APAGAR, ACHO QUE A SAUDADE IRÁ ME MATAR.
AS VEZES FICO PENSANDO SE TODO ESTE SENTIMENTO REALMENTE É AMOR, SE É, PORQUE TANTA DOR?...
PENSO EM TI TODO O TEMPO, CHORAR JÁ NÃO MAIS AGUENTO, PORQUE TANTO LAMENTO, SE TUDO ME PARECE TÃO SIMPLES.
APENAS TE QUERO AQUI PRESENTE SÓ PRA MIM, PORQUE O DESTINO AGIL ASSIM, TE TIRANDO DE MIM?...
NOS CONHECEMOS NAQUELA FESTA TÃO ANIMADA, QUE POR MIM AINDA É LEMBRADA, RESOLVEMOS MANTER CONTATO E FOMOS BRUSCAMENTE SE ENVOLVENDO, O AMOR EM MEU PEITO FOI NASCENDO, HOJE POR ESTE AMOR AOS POUCOS ESTOU MORRENDO...
NÃO TIVE A CHANCE DE REVELAR O TAMANHO DESTE AMOR, POIS VOCÊ AGIL COMO O VENTO QUE SE FOI E NÃO VOLTO...
NÃO SEI O CERTO ONDE FICA A PARCELA DE CULPA, SE OUVE UMA CONFUSÃO DE SENTIMENTO NESSA HISTÓRIA, TALVEZ , TALVEZ SIM, NÃO SEI SE É POR MIM OU POR AMBAS PARTES, QUEM SABE NÉ?...
SÓ SEI QUE TE AMO E NÃO SEI SE IREI LHE ESQUECER, MAS ACHO QUE AGORA, AGORA É DEIXAR QUE O TEMPO SE RETORNE E NOS TRAGA A RESPOSTA DESEJADA.
TALVEZ SÓ O TEMPO POSSA ESCLARECER ALGUMAS DUVIDAS ENTRE NÓS...
ENQUANTO ISTO, IREI EU SOFRER! ``

AUTORA; MARIA SILVANIA DOS SANTOS

Páginas

Subscrever Simples

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma