Simples

Foto de Paulo Gondim

Soneto da ilusão

Soneto da ilusão
(Paulo Gondim)
09/02/2013

Quando eu me perco de ti, nada sou
As horas passam lentas, um minuto é um dia
O sono foge e, se durmo, tu me vens
Em sonho, nessa viagem de pura fantasia

Quando me encontro contigo, tudo sou
A esperança renasce, a paz prevalece
A vida toma rumo, os dias são mais claros
Quando estou perto de ti, tudo floresce!

São assim nossos momentos, pura paz
O mundo se faz inerte só para nos ver
Pois é assim que tua presença me faz

Embora seja sonho de um bem querer
Simples quimera que a ilusão me traz
Que seja sonho, para não te perder

Foto de Miguel Duarte

Problemas no Site nas Últimas Horas

Peço as minhas desculpas a todos pelo incomodo causado, mas devido a uma alteração que fiz há umas horas ao site ocorreu um problema grave nas permissões do site que não estava simples de resolver.

Vários utilizadores estavam a queixar-se (com razão), que não conseguiam ver os seus poemas e como tal era um problema que era de resolução urgente.

Como tal, a solução possível, até para não agravar o problema de perdas de poemas, foi repor o último backup disponível, que tinha sido feito há cerca de 22 horas atrás (o site tem backups diários). Evitou-se uma catástrofe maior, mas, significa que os comentários e poemas introduzidos nessa janela perderam-se.

Reitero o meu pedido de desculpas, mas esta foi a solução que garantiu o mínimo de perdas e resposta mais rápida.

Miguel Duarte

Foto de Carmen Vervloet

Do Poema

Se você tenta entender o poema e
usa o cérebro como se decifrasse um teorema,
a poesia não se entregará jamais.
O poema é mais que um simples teorema...
É muito mais profundo e complexo,
quem realmente o sente
é como se recebesse um terno amplexo.
O coração se entrega
aos mais intensos sentimentos
navegando num mar de encantamentos.

Foto de Chácara Sales

Coisas de Nós Dois

Simples palavras nos resumem
E num instante vão mostrando quem somos;
... Cada olhar cruzado revela o desejo – o de amar -
E num instante fazem os lábios se encontrar.

As confidências vão surgindo calmamente
No alento de nossas emoções;
Revelando ambos segredos ,
Exprimindo o querer e as paixões ...

Nesse laço de amor surge tanta emoção,
Tudo é motivo de alegria,
Tudo passa a ter razão...

E o simétrico destino faz-se
Resguardando sutilmente
Coisas ... coisas de nós dois.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo - Capítulo 25

Quando a gente escreve tenta escapar do óbvio. E o óbvio que sempre se sucede é escrever justamente sobre o que é óbvio. Seria o óbvio falar da tragédia na boate de Santa Maria ainda que de maneira disfarçada, dos seus donos, de seus seguranças, do cantor, das autoridades corruptas, da desorganização, da burrice e da preguiça crônica que aflige teoricamente a maioria dos brasileiros, e dentre eles hipocritamente eu mesmo. Mas a verdade é que ninguém tem culpa de nada e nem estamos preparados para nada. Somos desesperados diante da morte, sobrevalorizamos tudo, as festas, as manchetes, as tragédias, tudo. O ser humano é frágil, desesperadamente frágil, tivemos a prova nesse domingo, mais de duzentos jovens morreram pelo simples fato de terem sido sufocados por uma cortina de fumaça. E não há explicação plausível para isso, por mais que muitos crentes riem-se macabramente clamando que tal horror teria sido obra de Deus. Cristãos, eles dizem-se, conseguem ser mais irresponsáveis com isso que qualquer jovem, mereça ele morrer ou não, agora não importa. O que fica dessa notícia, a primeira significativa no décimo terceiro ano desse século, o que fica e ninguém falou ainda, pois é óbvio demais, é que não estamos preparados nem nunca vamos estar para a fatalidade da vida, que é imperfeita, que é rápida e falha, que continua insolente, à nossa imagem e semelhança. A dor é forte. Roga por nós, os pecadores, algo que não se explica com palavras conhecidas. Roga por nós algo que nossa mente ainda não compreende. Eis o mistério, de ter ou não ter uma fé.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo - Capítulo 21

Em qualquer dia desses...

"Hoje já é sexta, segundo o incorruptível horário de Brasília. E eu tive mais um dia feliz. Não foi um dia maravilhoso, a Mega-Sena não me sorteou, o Corinthians não joga, a minha mortalidade continua a mesma, provável e certeira, nas suas dores antecipadas. Hoje, e os dois anos de repetência e depressão inúteis me ensinaram, hoje a vida é boa e inevitável. A minha companhia é a Tereza, e não me perguntem o motivo. A felicidade é inquestionável, ela é simples como o Sol em Sagitário e o pão com mortadela. A felicidade é o bolachão de zinco, o Yakult, o apoio da Caixa Econômica Federal, a condução vazia e o programa da Rede Globo. Quem explica, e pergunto para vocês mesmos, os paladinos do sentido e da vida acadêmica, se dentro da anulação da matéria pela antimatéria qual é o espaço possível para a existência? O que explica a felicidade, que é o que também explica o sofrimento, é o fato da eterna discórdia dos fatos, o poder dela sobre os acontecimentos, as situações, os desencontros, os milagres. A taça é o imponderável, o brinde é a vertigem, é a glória! Lasquem-se os objetivos estáticos! A realização já está dentro do ser quer ele queira ou não!"

Foto de luar da noite

Meu letani

-
-
-
Acordo a teu lado,
Sinto teu cheiro,
Teu corpo agarradinho no meu,
Acordo feliz,
Radiante.
Considerando-me amada,
Desejada,
Com extrema alegria,
Menina, mulher,
Pequenina!
Amar foi vontade da noite,
Enlouquecer em desejo,
Foi vontade da lua,
Entre o pão e a água,
Ficou o vinho,
Corremos, sonhamos,
Mas na verdade,
Amamos!
És minha alma,
Que escorre por mim,
Vivo sem ti,
Mas com desejos de ti,
Teu corpo ausente,
Um dia terei de presente,
Clarando minha noite,
Diminuindo meu sofrimento,
És vontade e desejo,
Sedução e aventura,
Numa vida repleta,
Sou simples monotonia,
Hoje aqui estou,
Desejando desejar,
Amar,
E novamente perder.
Adoça tua lingua em meu corpo,
Escorre por mim,
Como nunca,
Como antes,
Um dia talvez!
Devora-me em gemidos e,
Deixa-me louca,
Como tu, só tu sabes fazer...
Num abraço ardente,
Só eu e tu,
Perdidos do presente!

Foto de Maria silvania dos santos

Um dia de reflexão

Um dia de reflexão

- Mais um dia renasceu…
As estrelas se esconderam e o sol apareceu.
Uma lembrança com meu coração mexeu...
Hoje é um dia que brilha como qualquer um outro, porem para mim é um brilho pálido.
Hoje para mim é um dia de reflexão, quero organisar meu coração...
Hoje para todos é um dia comum igual a todos os outros, mas para mim faz a diferença, é um dia especial, dia de reflexão, quero apagar as ilusões contradizer a confusão..
Hoje com saudade de te, senti vontade de chorar, mas quero trocar o choro por sorriso...
Hoje angustiada pela dor da saudade, senti vontade de gritar, dizer o que está a me machucar, mas vou me controlar, minha ansiedade vou sufocar, pois foram elas quem um dia me fez chorar...
Sou uma pessoa carente, uma pessoa que ama plenamente, digo o que vem em minha mente mas tenho o desejo de os ver contente.
Sou apenas simples uma sonhadora, que ama e acredita no verdadeiro amor, não sei se ele realmente existe, e se existe onde estás, mas ensisto a acreditar, pois se ele realmente existe, um dia irei encontra-lo em algum lugar.
Enquanto isto, com paciencia vou eu esperar, é que não quero ninguem para me enganar...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de poetisando

O amor

O amor quando nos aparece
Ataca-nos o nosso coração
Pode ser numa troca de olhares
Ou num simples aperto de mão
Vem com abraços e afagos sonhados
De caricias e algumas malicias e beijos
Aperto louco no nosso coração
Acompanhado de fortes desejos
É uma paixão tão intensa
No coração um forte calor
Parece até ser uma fogueira
Como é tão louco o amor
Entra sem nos causar dor
Tomando conta do pensamento
Vai-se embora como entrou
Deixando-nos em tormento
O amor quando nos chega
Ataca-nos sem sequer avisar
Toma conta do nosso coração
Para depois dele se afastar

De: António Candeias

Foto de Alexandre Montalvan

Não Sei

Encontro no simples o ato divino
No sorriso inocente
Da menina ou menino

No amor pela vida
De cada ser vivo
Na magia, no encanto
De um bebe adormecido

Na terra, no ar, nas plantas, no mar
Tudo é divino, tudo é emoção
A maneira com que olhas ou o teu coração

No frio ou calor
Na paz ou na guerra
Se quiseres encontra, um ato de amor

É a chama divina que age em tua alma
É o sopro de Deus de paz e de calma
E mesmo a morte é obra de Deus
Pois quando ele te chama
E a hora do adeus.

alex

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