Simples

Foto de Laio_Fernando

Será que sabemos amar?

Será que sabemos amar?

O amor pode ser comparado a uma rosa em meio a um jardim. Existem aqueles que passam por ela e nem mesmo a notam, por causa de todas as outras flores do jardim, mesmo a beleza da rosa sendo superior a todas elas. Essas são as pessoas que passam pela vida e não provam da beleza do amor, pois se deixam encantar com outras coisas que lhes roubam toda a alegria que poderiam ter em provar um verdadeiro amor.

Outros notam a rosa assim que passam pelo jardim, mas a sua ansiedade por tomá-la para si acaba cegando-os e eles não percebem os espinhos escondidos por trás de sua beleza, e logo depois deixam a rosa para trás, machucada, e ao mesmo tempo também machucados. Essas são as pessoas que acham que o amor é um conto de fadas, e se atiram a ele de forma precipitada, para pouco tempo depois deixa-lo para trás, machucando a si mesmo e ao outro.
Têm aqueles que acabam percebendo a rosa e meio ao jardim e se aproximam dela, mas acabam por deixá-la tão logo enxergam seus espinhos e poupam a si mesmos o trabalho de colhê-la. Essas são as pessoas que logo percebem um novo amor, mas que acabam desistindo antes mesmo de começar, assim que percebem as dificuldades que o envolvem.

Existem aqueles que são terríveis para a pobre rosa, que enxergam a rosa de longe, se aproximam e a colhem para si e levam-na com eles para casa. Lá a depositam em um vaso, cuidam dela, se dedicam a ela... mas só por um tempo, porque logo aquilo perde a graça. E no final a pobre rosa acaba esquecida em um canto, e sem cuidados, sem carinho, sem dedicação, vem a definhar a cada dia sufocada pelas ervas daninhas que crescem junto a ela. Essas são as pessoas que vendem uma ilusão, mas a transformam em um pesadelo. Pessoas que sabem reconhecer um verdadeiro amor, mas são incapazes de se dedicar plenamente a ele, que acreditam que o amor sempre será como foi no começo, que se desenrolará de forma simples e natural e se esquecem de toda a dedicação que devem ter para que a rotina, que os dias sem sol e sem chuva não venham matar aquele amor, ou o matar o desejo que existe em não deixá-lo morrer, ou simplesmente sofrer. Mas no final, é o que acabam fazendo. Acabam deixando que outras coisas roubem a vitalidade daquele amor, que ervas daninha cresçam junto a ele e venham a sufoca-lo.

Mas existem aqueles poucos, que com o olhar atento observam a beleza daquela rosa, com todo encanto em seus olhos. Aqueles que sabem se aproximar dela com cuidado. Que se encantam com sua beleza, mas não deixam de notar seus espinhos, mas acima de tudo não deixam que isso acabe com a sua vontade de tê-la para si. Aqueles que com todo cuidado colhem aquela rosa e levam-na consigo. Que a deposita em um vaso com todo o carinho e não lhe poupa cuidados. Aqueles que admiram a rosa nos dias em que ela está mais linda e que dobram os cuidados nos dias em que ela parece um pouco sem vida. Aqueles que com todo cuidado arrancam qualquer vestígio de erva daninha que possa brotar junto aquela rosa, para não permitir que nada venha roubar a sua vida. Essas poucas pessoas... Esses raros indivíduos, são aqueles que sabem reconhecer um verdadeiro amor. Que percebem que sua beleza e grandeza estão acima de qualquer outra coisa. Que sabem todas as dificuldades que o cercam, mas não deixam de vivê-lo por causa disso. Pessoas que realmente se dedicam ao amor, que aproveitam seus bons momentos e zelam nos momentos difíceis. Pessoas que não deixam que nada venha a roubar ou simplesmente ofuscar toda a beleza daquele amor, mas que removem de suas vidas tudo que possa prejudicá-lo.

Essas são as pessoas que realmente sabem AMAR!!!

Foto de Carmen Vervloet

Nascimento de Jesus

E o Verbo se fez carne,
mas o homem não O reconheceu,
não percebeu o fremente alarme
e sua alma permaneceu envolta em breu.

Chegou o pequeno menino pobre
nascido numa simples estrebaria,
mas seu coração sábio, rico e nobre
pulsou amoroso nos braços de Maria.

Uma estrela no céu deu o sinal,
um anjo anunciou aos pastores o nascimento,
na rústica manjedoura, sem a pompa real,
nasce o Rei Salvador de todo o tormento.

Neste natal, dia vinte e cinco de dezembro,
festejamos mais um seu aniversário
e nesta vida da qual somos transitórios membros
o embate contra o egoísmo, nosso maior adversário.

Nas nuances do nosso habitual dia a dia
vamos volver os olhos atentos e complacentes
para os sintomas do mundo, suas dores e fotografias
com olhos de criança, plenos de esperança, confiança inocente.

Foto de P.H.Rodrigues

Azul

A simplicidade atrai o meu olhar,
acompanhada com um pouco de charme,
deixando uma nuvem de mistério a vagar pelo ar.

Nada muito complicado, nada muito simples,
tudo em suas devidas proporções,
só para evitar a dor de cabeça de futuras frustrações

Um sorriso que carregue o universo
com lábios que ao mexer recitem versos
com a voz mansa que acaricia os ouvidos
deixando a sensação de que os pólos estão invertidos.

Como se tudo estivesse de cabeça para baixo e fora do lugar
porém em constante harmonia, girando sem parar
ecoando nos mais profundos abismos
as mais belas e doces canções.

Foto de Paulo Gondim

O mensageiro

O MENSAGEIRO
Paulo Gondim
09/12/2012

Nuvens negras num mundo de trevas
Ganância de uns e, de outros, a submissão
Os homens não se entendiam
Dúvida, guerras, intriga, desolação...

Era o tempo de uma longa vigília
Noites longas, frias e dias indecisos
Legiões de pobres há tempo esquecidos
Andavam sem rumo, por caminhos imprecisos

Uma promessa de longa espera
Que já se fazia desconfiança
Mas toda a crença haveria de ser real
No nascimento de uma criança

E Ele veio, na simplicidade do pobre
Como vento que surge para mudar tudo
Quebrar amarras, antigas crenças, velhos preconceitos
Num novo pacto, dar luz ao cego, e voz ao mudo

Sua proposta é simples, clara e possível
Amor ao próximo e um mundo de paz
Sem domínio, sem fome, sem miséria
É a mensagem que o Deus Menino traz

Foto de Bel Souza

Felicidade é SER!

Felicidade é SER família, SER esperança, SER alegria, SER verdade, SER liberdade.
SER menino, menina, bolha de sabão, coração aberto, amizade, carinho de irmão, docinho de avó, azul, rosinhas, fofoquinha de tia, receita da vizinha, sorriso do panfleteiro, cheirinho do meu bem, gostinho de cereja, bebezinho guardado na barriga, nascer com nome de anjo, confiar no encontro com o pai, confiar no juízo da filha, tomar café juntinho, comer paçoquinha sem culpa, agradecer mais um dia a Deus ... felicidade é SER SIMPLES, assim!

Foto de Paulo Master

Pecado Original

Segundo reza a bíblia, Eva e sua desobediência negligente originaram o surgimento da metáfora do “pecado original” através do fruto proibido. No entanto, Pandora (a primeira mulher, criada por Zeus) trouxe à natureza humana todas as mazelas por intermédio de sua curiosidade. A incúria, porém originou-se através da abertura de um simples artefato. Ao que tudo indica, sem a necessidade do influxo da “serpente”.

Foto de vânia frança flores

não sou poeta

Eu não sou poeta..
Nem cantora muito menos compositora.
eu queria saber fazer rimas e versos.
me inspirar nas coisas que vejo, que toco, que conheço
Queria poder escrever.
Porque Sou apenas alguém
Que faço meus poemas se pode ser chamado assim.
Com a minha dor,meus sentimentos meu sofrer
Minhas alegrias,e tristezas,ganhos, e perdas
Não sou poeta
Mas gosto de ler,aprender com poesias,musicas,frases dos que são poetas.
Não sou poeta Mas tenho um coração
Minhas emoções, meus sentimento
Eu sou simples caligrafia não tenho estudos.
coloco aqui o um pouco da minha vida o que quero fazer, o que fazia
assim é meu viver.assim vou vivendo minhas fantasias
Eu, somente eu e as coisas que levo na minha memoria.
nesse grande baú que nossa cabeça.
é por isso que fica registrado aqui...se ele se abrir mesmo assim nada se perca.

Foto de Carmen Lúcia

Caminhos

Não fosse o pranto não avaliaria o sorriso,
não fosse a dor dispensaria o afago,
não fosse o grito calado, palavras soariam distorcidas,
não fosse a tristeza, a alegria seria camuflada,
não fossem as ausências, a simples presença seria afastada,
não fossem os nãos bradados, os sins perderiam os significados,
não fossem as pedras do caminho não me prenderia aos detalhes.
não fossem as noites escuras não me encantaria o luar,
não fosse a perseverança não me importaria a conquista,
não fosse a primavera me acomodaria o inverno,
não fosse o suor a colheita seria irrelevante,
não fosse o pecado não conheceria o perdão,
não fosse a solidão não me apegaria aos amigos,
não fossem as subidas não me deliciaria com as descidas,
não fossem os percalços nada seria tão desejado,
não fosse o fundo do túnel não veria a sua luz,
não fosse o silêncio não haveria flashes de reflexão,
não fosse a impaciência não mensuraria a compreensão,
não fosse o amor me absteria da vida,
não fosse a carência, negligenciaria o carinho, a proteção,
Não fosse a voz da alma calaria a poesia.

_Carmen Lúcia_

Carmen Lúcia Carvalho de Souza
18/11/2010

Foto de poetisando

Vou arrumar as minhas malas

Vou arrumar as minhas malas
Chegou a hora da minha partida
Fiquem os visitantes todos bem
Deus minha amiga tão querida
A ti meu inimigo invisível
Que nunca mostraste o rosto
Vou fazer-te o que tu querias
Dar-te esse teu gosto
Agora já podes dormir descansado
O teu desejo está a ser cumprido
Nunca mais quero saits sociais
Para não sofrer como tenho sofrido
Já tenho as malas arrumadas
Pronto já estou para a partida
Amei postar aqui neste blogue
Mas mais te amei amiga querida
A ti que tanto amei e amo
Já á muito que eu sentia
De não confiares em mim
Acredita que nunca te mentia
Continuo a muito te estimar
Mas chegou agora o fim
Nunca te enganei minha amiga
Como tu o fizeste a mim
Apesar de ter sido esquecido
Não te guardo ódio nem rancor
Nunca odiei fosse quem fosse
Não era a ti que ia odiar amiga
Muita vez eu te prometi
Que nunca te deixaria
Houvesse o que houvesse
Aqui eu sempre estaria
Era só tu de mim precisares
Para ti eu vinha em correria
De mim te foste afastando
Não fui eu que te deixei amiga
Pois isso á muito eu contava
Com o coração cheio de dor
Eramos uma amizade virtual
Que futuro não iriamos ter
Tu a mim será que eras amiga
Eu ti vou amar até morrer
Perdeste a confiança em mim
Que eu já quase mal podia falar
Até dizer uma simples frase
Ficavas logo de mim a duvidar
Por perderes a confiança
Que depositavas em mim
Não é a ti que eu condeno
Mas alguém que quis assim
Desejo que sejas muito feliz
Digo-te do fundo do coração
Mesmo tua teres-me mentido
E seres a minha maior desilusão
Que por toda a tua vida fora
Nunca precises de mais ninguém
Que não tornes a fazer o mesmo
Porque podem fazer-te também
Nem voltes a desprezar
Quem te fez sempre tanto bem
Que destroçaste os meus sonhos
Sem te importares que ferias
O coração de quem sempre te quis bem
Sempre fui sincero contigo
Agora que estou de partida
Desejo que sejas muito feliz
Amada da minha vida

De: António Candeias

Foto de poetisando

Morte VI

Muito esperta é a morte
Até como vem vestida
Para tentar levar aqueles
Que estão já fartos da vida

Usa roupas bem garridas
Que mais parecem arraiais
Assim ela engana todos
Nós uns simples mortais

Muito esperta é a morte
Até mostra sentido de humor
Com as suas vestes garridas
Com ela só vem muita dor

Vem sempre bem disfarçada
De lindos fatos vem vestida
Mostrando sentido de humor
Leva quem está farto da vida

Morte como ela é tão esperta
Como anda sempre disfarçada
Para levar os fartos da vida
Mas que alma mais danada

Vem com trajes de cerimónia
Sempre muito bem vestida
Como engana toda a gente
Até os que estão fartos da vida

De: António Candeias

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