Sol

Foto de Darsham

Perdão Meu Deus!

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Mais um dia de terror. Não conseguia aguentar mais. Ela simplesmente bateu a porta e disse não ao seu presente. Deslizou pelas escadas, encontrou caras, ouviu vozes dispersas, de conteúdo vazio. Procurou na sua memória onde estava estacionado o seu carro. Desejava teleportar-se naquele momento para os confins do universo, onde não fosse mais que uma pequena partícula, desejava que as vozes que teimavam em toldar-lhe a mente se dissipassem nos segundos que marcavam o tempo e que se transformavam em passado.

O frio que se fazia sentir, naquele dia, apesar de o sol se querer mostrar, gelava-lhe a alma e no entanto sabia-lhe bem, atordoava-lhe os pensamentos, sacudia a sua mente e transportava-a para outro plano.

Chegou ao carro, entrou, trancou as portas, ligou o rádio e chorou…baixinho, para que só ela ouvisse. Ficou assim apenas durante o tempo em que a música, tão sua conhecida, ecoou naquele lacrimejado silêncio.

Já na estrada, a sua condução era absorta…se o carro se movimentava, era porque sabia onde tinha que chegar…
Até que, algo lhe rasgou o manto taciturno em que estava envolvida e naquele momento temeu pela sua vida. Uma força desconhecida apoderou-se de si e travou o carro a fundo embatendo fortemente com a cabeça no volante. Naqueles milésimos de segundo, ela penetrou a escuridão e as trevas, para de novo alcançar a luz…

Tomou o comando do carro, agora com extrema atenção e lançou-se dali para fora, querendo apagar aquele momento da sua existência. O seu coração ainda estava acelerado pelo susto, na sua fragilidade recordou porque se encontrava naquele estado e chorou novamente…as lágrimas caíam desgovernadas pela sua face, para depois morrerem no seu pescoço.

Dirigiu-se para a praia. Só o mar lhe poderia dar o aconchego de que precisava naquele momento. Enquanto via a estrada à sua frente e o movimento frenético das ruas, tão próprio da quadra natalícia, apenas conseguia pensar que não pertencia a este mundo. Seriam as pessoas que não a compreendiam ou o inverso? Porque razão olhava para as pessoas próximas e lhe pareciam estranhos, defendendo a sua clausura, deixando que esta a absorvesse? O mundo era um lugar desconhecido para ela…

Sentia-se no término das suas forças e aos poucos ia abandonando o seu corpo. Parou o carro e dirigiu-se à praia. Descalçou-se e começou a caminhar junto à água.

As ondas batiam ferozmente nas pedras, enquanto o dia escurecia e a lua o anunciava…
Na vastidão dos grãos de areia, vislumbrava-se apenas um corpo prostrado, uma alma perdida que gritava na sua muda voz…

Num acto de extremo desespero brada aos céus:
- Deus? Estás aí? Não me ouves? Não me vês? Estou sozinha! Não tenho nada, já não acredito em mais nada, não sou nada! Ajuda-me! – E chorou, desesperadamente, como se a raiva e o desespero das suas lágrimas contivesse algum veneno lancinante, que acabasse com aquela agonia.

Desafiando todas as suas convicções e crenças, levanta-se do chão, ergue as mãos ao alto e berra:
- Acreditei em Ti, depositei em Ti toda a minha fé e hoje vejo que acreditei numa ilusão. Se Existisses não Deixavas que eu morresse em vida, vazia, desabitada…Já não tenho mais fé, já não sou ninguém… – Deixou-se cair sobre a areia e assim ficou, impávida a olhar o mar.
Repentinamente o vento acalmou, dando lugar a uma brisa suave. A água deveio cetim e as estrelas pronunciaram-se sobre o céu, ganhando vida própria.

Ela continuava exactamente no mesmo lugar, mas agora já não estava sozinha. Ao ouvir o seu nome, ao longe, reconheceu aquela voz e virou-se para se certificar. Ao levantar-se sentiu-se inundada por uma sensação de estranha paz e sorriu perante a confirmação do que havia pensado quando ouviu o seu nome ser chamado. Era a sua amiga, aquela a quem tantas vezes havia chamado de anjo por sempre a tentar resgatar da solidão em que vivia.

Abraçaram-se cúmplice e carinhosamente. Após um olhar repleto de palavras, deram as mãos e caminharam até à ausência dos grãos de areia. Ela apertou a mão do seu anjo, em sinal de agradecimento, fechou os olhos e disse baixinho:
- Perdão Meu Deus!

Foto de sinhinho

Abraço

Queria um só abraço
Aquele abraço que tem sabor a carinho
Queria senti-lo no meu peito
Senti-lo como se fosse um ninho

Queria sentir, ouvir, cheirar,
O calor, o som, o sabor
O teu coração a palpitar
Enquanto o meu parava
Para o teu não perturbar

Peço-te um abraço
Para me aquecer
Tal uma manta
Onde me pudesse refugiar

Se o sol aparecer
Deixá-lo penetrar
Por entre as brechas do teu abraçar
Mas não será o sol que me irá aquecer

Dá-me um só abraço
Afasta os meus medos
Realiza os meus sonhos
Dá-me um enorme abraço
Onde possa imaginar as nossas vidas

Quando o momento terminar
Deixa o teu abraço comigo ficar
Pois será tão grande quanto o futuro
Pois será tão belo e intenso quanto o teu olhar.

Foto de sinhinho

Amanhã

Amanhã

Será amanhã, pela manhã, mesmo antes do sol nascer.
Acordarei, irei te ver, imaginarei o nosso adormecer
Vaguearei por montes e vales, descobrirei novos caminhos.Em desespero atravessarei entre o vento, atravesarei a tempestade, com o único propósito de ser Feliz.
Amanhã, porque hoje é apenas uma promessa. A promessa de ser Feliz, de caminhar sob o sol, senti-lo queimar, reavivando a memória que não morri, ainda estou aqui, sentido o cheiro doce da chuva, vendo o encanto do arco-iris, sentindo que renasci.
Não hoje, porque hoje são palavras, mas amanhã amanhã, porque amanhã encontrarei tudo o que roubaram de mim, esconderam e não devolveram...
Amanhã encontrarei quem não me procurou e me mostrou que sim eu tenho o direito de ser Feliz...

Foto de sinhinho

Pelos olhos de Criança

Recordo o Mundo
Pelos olhos de criança
Todos sentimentos são puros, mas...
Tudo escondido por nuvens cinzentas
Onde está o meu coração?
Onde está o Mundo real?

Quero voltar atrás
acreditar em tudo não saber de nada,
desconhecer a dor!

Recordo o sol
Como me aquecia nos dias de Inverno
Passados á janela
O sol agora é frio
Quase não bate na minha janela

Quero voltar atrás
acreditar em tudo não saber de nada,
desconhecer a dor!

Foto de Joaninhavoa

Sol Dourado...

*
*
Sol Dourado...
*

De olhos fechados saboreio deliciada os raios de sol
Quente e dourado como só ele e tu meu amor
Raios que tocam a pele e a fazem sedosa
Seda da tua na minha pele entrenhada
Como a luz dourada! Tão amada
Por nós.

Joaninhavoa
(helenafarias)
04 de Dezembro de 2008

Foto de janaina barbara

Amor de Poeta

Lembrei-me de momentos,
De tempos que não voltam mais.
Quando vivíamos em uma casinha de sapê,
Aos pés da colina,
Aquecidos pelas brasas do fogão a lenha
Iluminados a luz de lâmparinas.
Como eramos felizes!
Passávamos às noites a escrever poemas
LIndos!
Inusitados...
Manuscritos.
Às vezes, rìamos, ao lê-los,
Ao ver que a rima tirava o sentido da prosa...
Quantas noites rompemos a madrugada,
olhando a silueta da lua ao se esconder dos primeiros raios de sol.
Como èramos felizes!
Você me levava nos braços até a cama.
Fazìamos amor com cheiro de flor.
Com encanto e a magia dos livros de poesia.
Amor de poeta.

Foto de janaina barbara

Lembrei-me de momentos...

Lembri-me de momentos
De tempos que não voltam mais
Quando viviamos em uma casinha de sapê
Aos pés da colina
Aquecidos pelas brasas do fogão a lenha
Iluminados a luz de lâmparinas
Como eramos felizes!
Passavamos as noites a escrever poemas.
LIndos!
inusitados...
manuscritos.
As vezes riamos, ao ler-los
Ao ver que a rima tirava o sentinho da prosa
Quantas noites rompemos a madrugada
olhando a silueta da lua a se esconder dando lugar aos primeiros raios de sol.
Como eramos felizes !
Quando me levava nos braços até a cama.
Me fazendo amor, com cheiro de flor...
Amor de poeta!
Com encanto e a magia dos livros de poesia...

Foto de Zilda

Quisera

Quisera ser o ar, livre
que vai aonde quer
Quiser ser a luz de um sorriso
num semblante de mulher
Quisera ser o Sol, que é preciso
para fecundar a terra fria
e para iluminar ainda mais teu dia.
Quisera ser estrela enfeitando
teus cabelos
Quisera ser água do mar
que se agita só em vê-los
Quisera ser magia
para dar-te todo tesouro
quando eu não posso tê-los
quisera ser amor,sonho e alegria
mas não posso
pois sou apenas mortal!
Então te dou minha amizade
pois está acima do bem e do mal
e por isso tenho certeza
Ela é Imortal !

Autora: Zilda de Moura 03/12/008

Foto de armenio

primeira paixao

Como falar de ti
Sem uma lágrima derramar?
Pois foi contigo que cometi
O meu primeiro grande erro,
Apaixonem me...
Tudo aconteceu durante
O inicio do ano lectivo
Foi, é e será inesquecível
O primeiro dia em que te conheci...
Foi há dois anos atrás
Mais quente que o inferno,
Enquanto inspeccionava atentamente
Meu olhar prendeu ao te ver...
O teu andar maravilhoso e calmo,
Já me imaginava a dançar a teus pés
O teu longo e belo cabelo
Reflectia o brilho do Sol
E voava através da brisa do mar.
Teu olhar, esse teu belo olhar
Em que não paro de pensar,
Brilhante e encantador...
Foi nesse preciso momento
Em que acreditei em amor
À primeira vista. Atento,
Apreciava toda a tua pessoa.
O teu nome,
-B-elo como todo o teu ser
-R-ainha da beleza te considerei, pois eras
-U-nica entre a Mulher,
-N-ela observo toda a sensualidade
-A-preendida num só ser.
Falando contigo, descobri
Simpatia, bom humor e a felicidade.
Várias longas horas falávamos diariamente,
Adorava falar contigo, tínhamos
Sempre algo de muito interessante que falar
E o som da tua voz, suave e doce
Vibrava o meu coração...
Amizade o que havia
Amor o que desejaria...
Assim foi, numa tarde
Fomos dar um passeio no mesmo local
O sol sorria pela minha felicidade
e o canto da cidade, igualavam
O brilho da alegria que nos meus olhos viviam.
O meu grande amigo - o sol
Reflectia o forte brilho do amor...
Sentamo-nos e observa-mos
E durante horas conversamos
No final, na despedida surgiu o tão esperado
Beijo no meio do silencio.
Entretanto, rasgava o teu cabelo
Com minhas mãos e acariciava, cuidadosamente
Todo o teu corpo...
Jamais esquecerei essa dia,
Uma das mais felizes da minha vida...
E assim foi, durante alguns dias
Dias esses marcados com amor e carinho.
Mas como diz o velho ditado,
Nada dura eternamente,
A nossa despedida foi marcada
Por lágrimas e dor, despedida infeliz...
Assim foi o fim de uma linda história
De amor, simples e dolorosa...
Mas agradeço, sim agradeço-te
Pois ensinas-te me muitas coisas...
A teu lado aprendi o significado
De amar, consegui ver
As maravilhas que a vida
Tem para nos oferecer
Aprendi que amar
É sinónimo de sofrer...

Foto de Maycon Nait

Amor sem limites

Pq eu sinto ciumes de vc,
Ñ era pra ter, mais tenho,
tbm ha quanto tempo nos conhecemos,
Ha quanto tempo vc faz parte d minha vida,
Ta certo q ja nos magoamos,,
ficamos sem nos falar, mais por pouco tempo.
O q eu ñ entendo, é essa vontade d ter vc so pra mim,
ter sua atençao voltada pra mim,
seus pensamentos focados em mim,
vc ñ imagina o medo q tenho d perder vc,
vc é tao essencial na minha vida,
assim como o vinho e o pao,
como o trigo e a sevada,
feito o leite e o cafe,
feito a maça e a seduçao,
vc tem um significado importante no meu cotidiano,
é o meu sol ao raiar do dia,
é a luz q me guia na escuridao,
vc é como se fosse minha estrela guia,
ñ posso negar vc é um presente dos ceus,
adoro sua cia,
adoro qdo ao meu lado esta,
adoro seu jeito,
tua voz,
amo teu sorriso,
seu jeito meigo de menina,
o teu olhar penetrante de mulher,
q muitas vezes me arrepia,
vc tem a essencia da vida,
q coisa ñ,
estranho,
eu falando tantas qualidades de vc Leticia,
deixa eu parar por aki,
pois ñ caberia aki falar de vc,
o bom é viver vc bjs te amo!
te amo!!
te amo!!!
te...!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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