Sol

Foto de Rosendo

GALINHA DE QUINTAL

GALINHA DE QUINTAL

Esta forma de vida no campo,
com a natureza abraçado
dos pássaros, ouvir o canto
sonhando com o passado.

É bom sentir o vento no rosto
com cheiro de capim melado.
Olhar o verde com gosto
num dia ensolarado.

Ah, que vida, esta minha vida.
Acordo cedinho, todo dia.
Quando a noite já de partida
e o sol, bem longe, se anuncia.

Com o corpo preguiçoso
de uma noite bem dormida
me sinto um rei magestoso
com a alma ainda adormecida.

De repente, alguem me chama
vou correndo com destreza
olho no fogão, ainda em chama
e logo me sento à mesa.

Ela me põe café, ovos e pão
e a meu lado se senta.
guloso como sou, como tudo de mão,
e só paro quando a barriga já não guenta.

Sem compromisso e sem pressa
procuro logo o que fazer.
Hoje, quero comer peixe à bessa
e pescando terei prazer.

Peixe, que é bom, não peguei
aborrecido? Porque? Isso não é legal.
Para o almoço logo sentei,
prato do dia: GALINHA DE QUINTAL.

A sesta depois do almoço
é programa sagrado.
Com os pássaros em alvoroço
acordo embriagado.

Com o peito bem oxigenado
passeio no meu jardim.
Alegre, adimiro o meu reinado,
em especial, meu canteiro de jasmim.

Sinto que o dia passou lentamente.
No arvoredo, os pássaros estão em festa.
Olho a lua, lá no céu, e fico contente.
Pois é hora da seresta.

No meu banquinho predileto
arpejo um dó maior
minha canção, meu dialeto
ao meu amor maior

De Antonio Rosendo

Foto de Cecília Santos

INDAGAÇÕES DA MINH'ALMA

INDAGAÇÕES DA MINH'ALMA
#
#
#
Será que o ontem não existiu?
Que a tempestade que se formou,
não aconteceu?
Será que não houve adeus?
Não houve partida?
Não houve lágrimas?
Talvez houve tudo...
Talvez não houve nada...
Será que tudo foi uma densa
nuvem que cobriu o sol?
Ou será que o dia cansado
fechou os olhos e dormiu?
Talvez não houve tristezas...
Só houve cânticos de anjos,
lhe dando boas vindas...
Será que ontem eu não sonhei
um sonho ruim?
Será que hoje ao abrir os olhos,
não descubro que o ontem já passou?
Minh'alma indagadora precisa saber,
se o ontem foi real ou quimérico!
Só assim ela poderá ficar em paz!
Talvez... Quem sabe...?!?

Direitos reservados*
Cecília-SP/01/2008*

Foto de Dennyse Psico-Poeta

II Evento Literário de 2008 - Mãe

Mãezagem

Mãe,
Tu sempre me deste
O melhor de teu coração,
Os melhores anos de sua vida,
O melhor leite, a maior lição...

Mamãe,
Como é bom o seu afago
Confortante e quentinho,
E o seu sorriso mãezado
Que apóia com carinho...

Mainha,
Tua presença me Inspira
Tua falta me desnorteia,
A tua mão me consola
E o teu olhar me encandeia...

Mami,
Teu nome é o mais belo que existe
Deve ser pronunciado com doçura,
Para expressar sua beleza
Seu charme e sua ternura...

Mãezinha,
Sinto muito pelas vezes
Que não parei e te ouvir,
Perdoe meu coração apressado
Que lhe ama mesmo assim...

Mama,
Obrigada por seu amor
Por sua bronca e seu café,
Pela segurança de suas palavras
Por ser mais que simples mulher...

Mulher de minha vida,
Única como sol de minha mãezagem
Onde desavença qualquer é engano,
A muitas também tenho afeto profundo,
Mas tu mãe, é a mulher que mais amo!

Denise Viana - Psico-Poeta

Foto de Dennyse Psico-Poeta

II Evento Literário de 2008 - Mãe

Mãezagem

Mãe,
Tu sempre me deste
O melhor de teu coração,
Os melhores anos de sua vida,
O melhor leite, a maior lição...

Mamãe,
Como é bom o seu afago
Confortante e quentinho,
E o seu sorriso mãezado
Que apóia com carinho...

Mainha,
Tua presença me Inspira
Tua falta me desnorteia,
A tua mão me consola
E o teu olhar me encandeia...

Mami,
Teu nome é o mais belo que existe
Deve ser pronunciado com doçura,
Para expressar sua beleza
Seu charme e sua ternura...

Mãezinha,
Sinto muito pelas vezes
Que não parei e te ouvir,
Perdoe meu coração apressado
Que lhe ama mesmo assim...

Mama,
Obrigada por seu amor
Por sua bronca e seu café,
Pela segurança de suas palavras
Por ser mais que simples mulher...

Mulher de minha vida,
Única como sol de minha mãezagem
Onde desavença qualquer é engano,
A muitas também tenho afeto profundo,
Mas tu mãe, é a mulher que mais amo!

Denise Viana - Psico-Poeta

Foto de Sirlei Passolongo

II Evento Literário de 2008- Mãe

A Esperar Por Um Filho.

Na janela de uma casa
Numa rua de chão batido
Uma mulher de olhar sofrido
A espera do seu filho
Que há muito se perdeu
E seu colo deixou vazio.

Dele, ela não tem notícias
Se está vivo ou se morreu
Mas seu olhar é de esperança
Na volta do filho seu...
Espera da hora que o sol nasce
Até a hora que ele diz adeus.

Contando cada minuto
Com os olhos na vidraça
A clamar pelo seu fruto...
Faz promessa a Nossa Senhora
Pra que lhe dê a graça
De sentir seu filho no ombro
Outra vez, tê-lo em seus braços
E dias e dias assim, ela passa.

Sua vida é olhar pela janela
Rosário nas mãos
E coração sangrando...
Mas é mãe, crê na espera
E mais um dia, ela reza...
Nessa angustia
Que o tempo não leva.

(Sirlei L. Passolongo)

.

Foto de Sonia Delsin

MORTO ESTÁS

MORTO ESTÁS

Aqui jaz.
Morto estás.
Morreste pra vida.
Pra lida.
Morreste e que triste despedida!
Morreste pro sol, pra lua.
Morreste em plena rua.
Da amargura.
Dizes.
A vida é dura.
Não compreendeste como antes tua vida era doce e era pura.

Foto de ivaneti

Mãe...

MÃE é a musica que faz sem querer o corpo requebrar
È o aroma que despreende daquele jardim da meia noite
Que tem o segredo da flor que aromatiza na rua inteira
Que sabes florescer sem deixar espinho a luz do luar!

É a alça que carrega o navio de pensamentos
De turbilhões de borboletas que voa sem direção
Que passa no céu embriagando as estrelas
Oh! mãe que sou eu se ti!!!

Se não... flor sem cheiro sem razão sem explicação
Galho que não enverga com o som do vento forte
Menina sem sonhos, sem destino! sem sol!
Sei que sem ti minha alma gemea, não sou nada!

Mãe eu só posso dizer a verdade "Que te amo demais"
Que sem ti, não existiria, não seria parte deste teu universo
desta sua existência!!!

Ivaneti

Foto de Ana Botelho

PARA AS MÃES (TODOS OS DIAS SÃO SEUS)

PARA AS MÃES (TODOS OS DIAS SÃO SEUS)

Na véspera, adormeci com um desejo no pensamento:
Vou abraçá-la amanhã, mas que presente eu lhe daria...
Os sonhos foram chegando e para longe me arrastaram,
Idéias mil, todas preciosas, só para enfeitar o seu dia

Viajei por milhas entre nuvens, planetas e espaços
Toquei à maciez da lua, mas foi então que percebi
Que esta jamais estaria à altura de tanta delicadeza
E novamente, busquei desesperada, nesta viagem segui

Pensei em trazer-lhe o sol, astro rei do dia inteiro
Mas mãe, eu constatei o calor e o brilho da sua lida
Têm luz muito mais intensa do que qualquer outra fonte,
Oh, rainha das noites-em-claro de todas as nossas vidas.

Nem pedras, metais e essências, ou canções de querubins
Chegaram de longe aos seus pés e terão o meu interesse.
Que o meu Deus em tanta bondade possa dilatar-me os sentidos
Eu pedia, que eu pudesse achar algo, que enfim a merecesse.

Voltei dessa longa jornada, com as mãos tristemente vazias
E enquanto as horas corriam, fui ao jardim da minha alma
Ali, com carinho eu colhi tudo o que ela havia plantado:
Um ramo de amor, fé raciocinada e belas flores da calma

Juntei o que pude e amarrei com os laços da minha saudade
Não lhe faltaram adereços e um lindo arranjo mesclado, eu fiz
Ficou enorme, cheio de emoções,que tratei de entregá-lo depressa:
"Eis aqui o que você me ensinou, agradeço por tudo,sou muito feliz ."

Foto de Carmen Vervloet

A MINHA MÃE - HOMENAGEM A TODAS AS MÃES DESTE SITE

A MINHA MÃE

Mãe... Você me deu a vida...
Deu-me afeto, ternura e amor...
Com carinho tratou as feridas
Enxugou minhas lágrimas de dor!

Sábia... Ensinou-me o reto caminho
E agora neste momento
Continua arrancando os espinhos...
Adivinhando meus pensamentos!...

Noventa anos de estradas percorridas...
De luta, trabalho e bravura...
Simples e singela como a margarida,
Sol que ilumina a estrada escura...

Abrigo nas tempestades...
Paciência, zelo e perseverança...
Protegendo-me com afinco das maldades...
Olhar puro de criança!

Nunca a vi reclamar de doenças...
Guarda para você sua dor...
De sua boca nunca ouvi sair ofensas
Seu nome deveria ser Amor!

Branca casa de pureza...
Verde árvore enraizada...
Porte altivo de princesa...
Linda flor tão perfumada!...

Agradeço-lhe por tudo que sou...
Agradeço-lhe a vida que enxergo com cor...
E se hoje sorrindo estou...
Seus valores em mim desenhou,
Com seiva de amor!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de diana sad

** Molduras**

Talvez quando a gente esquecer
Será o melhor momento pra lembrar
Como um amor se transforma dessa forma em rancor.
Eu te dei minhas mãos quentes
A fim de te aquecer e te mostrar que alguém se importava com você...
Também te dei minhas opiniões
A fim de te centrar que gostar de alguém de verdade
É muito diferente de apenas bajular...

Ah, nessas horas tanto faz,
Se o errado fui eu por calar quando deveria falar
Ou se você por gritar quando deveria me escutar
Ah, nessas horas tanto faz,
A dor está aqui dentro das possibilidades que existiam
A dor está ao imaginar, um amor terminar assim,
De forma tão vulgar...

Depois da chuva vem o sol
Sem poesia patética, vou tentar me reerguer
Colocar em prática meus antigos desejos
Fazer uma faxina geral nos armários e zela por alguém
Que eu nunca posso por nada nem ninguém no mundo abandonar...
A mim mesma!

Ah, nessas horas tanto faz,
Se o errado fui eu por calar quando deveria falar
Ou se você por gritar quando deveria me escutar
Ah, nessas horas tanto faz,
O apelo no fim de um riso amarelo é o mesmo
As molduras inconscientes dos trejeitos ficam perambulando por aí...
Todo o mar azul se torna um deserto malvado
Que me tirou a vida e me deu apenas a sede que sinto dela...

Ah, nessas horas tanto faz.

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