Sol

Foto de Rute Mesquita

Perdi-te minha borboleta

Perdi,
esses teus olhos castanhos,
esse teu sorriso
de anjo,
esse teu ser de fada...
Pedi,
em todos os meus sonhos,
a tua volta,
que tanto preciso,
mas, não deu em nada...
Sem ser a saudade,
remersa
a meu peito
e a incredibilidade
extensa
do teu jeito.
Como pude eu te deixar ir...
Abrir,
As minhas mãos e ver-te afastar...
Sentir o ultimo 'adeus'
e não conseguir
pedir
a Deus
para te fazer voltar...
Perdi-te...
Minha borboleta
e tua bênção.
Assim como Romeu
perdeu
Julieta eu perdi o meu coração...
Eras tu,
a melodia
de cada dia
a maior prova
ao que a amizade resiste!!
Eras tu,
A minha supernova,
mas, emergiste...
Eras tu,
para quem eu deixava
o céu por pintar...
Quem eu adorava
e jamais me queria separar...
Eram os teus toques,
quando o vento me abraçava.
Eram os teus beijos,
quando o sol brilhava...
Eras tu,
quem eu via ao adormecer,
quem eu conhecia
e queria conhecer...
Eras tu,
uma parte de mim,
o meu pensamento
num momento
sem fim!

Foto de Rute Mesquita

Força suprema

Para mim, um acto heroíco é ter medo, É ouvir a voz do bem e do mal e ter capacidade de decidir. Ser herói, é ser humano, é desde que aceitamos esta vida, é principalmente nunca desistir. Ser herói é ultrapassar os obstáculos, vencê-los! Não basta contorná-los...
No Mundo não existem outros heróis senão os seres vivos. Ser herói é a capacidade destes desde o seu aparecimento, ao seu crescimento e à sua evolução. Ser herói é nunca saber tudo mas, sim um pouco de tudo, é descobrir, é ser aventureiro!
Até os heróis são ingenuos, ingenuos, pelo facto de, por vezes cairem propositadamente. Mas, é a nossa ingenuidade que nos leva mais além e nos faz fortes!
E é após esta introdução que vos apresento o meu herói, neste caso heroína:
O nome dela é Ana Raquel Dos Santos Silva, tem 17anos e é uma menina que nunca foi menina, nasceu para ser mulher!
Sofreu muito, nadou em mágoas mas, respirou sempre alegrias. Nadou contra a corrente... andou contra o vento... olhou para o sol... mas, a vida é mesmo assim, nem sempre tudo está a nosso favor mas também nem todos têm a força/vontade/coragem de se levantarem e olharem em frente!
Ela ensinou-me a olhar cada obstáculo com um sorriso na cara, ela guiou-me, ela apoiou-me, ela é a mão que me levanta, o sol que me ilumina.
Para mim, ela é uma heroína, tem uma força suprema! Um grande amor à vida!
E é assim que a nossa amizade triunfa, pela valorização e pela noção de que juntas podemos ter o mundo a nosso peito, lembrando-lhe, que nenhum caminho é longo quando um amigo nos acompanha.

Foto de Rute Mesquita

O equilíbrio

Ar, água, terra, fogo
os quatro elementos,
num foco
de tempos.
O equilibrio,
o poder,
do sol e da lua
na noite em que se concebem
num erguer,
de uma pele nua
sem declibrio
nas que se seguem.
E que a luz assim ilumine.
Ela reluz,
a tudo é sublime!

Foto de Carmen Lúcia

Paisagem urbana

O sol começa a se espreguiçar.
É a rotina...São dez da matina.
Embaçado, pretende acordar a manhã,
iluminar a estação.Primavera?
Tão linda ela era!

O céu se acinzenta...
Nuvens?Não!Fumaça!
Fusão de azul e petróleo
sobre veículos e pedestres apressados.
Odor de óleo queimado...
Som estridente, alterado.Rock and Roll?
Não!Buzinaço a todo vapor...

Barulhos de trens do metrô...
Agitos do vai e vem...
Luta do dia a dia
pela sobrevivência...pela conveniência.
Alguém ainda dorme no banco da praça.
Cachaça?Acordar?Não tem graça.
Algo surge no céu, sem escarcéu.
Não é nave espacial...
É a lua prestigiando um luau.
(saudade dos velhos saraus)

Pontinhos cintilam fraquinhos...
Vaga-lumes?Não!Estrelinhas.
(nas entrelinhas)
Querem dar o ar da graça.
Coitadas!Tão sem graça!

E o corre-corre continua.
Agora a paisagem é crua e nua.
Luzes incendeiam bordéis...
E os sonhos?Vendidos aos tonéis.
Casas noturnas, peças teatrais.
Encenam vidas reais...
Travestis e prostitutas disputam locais,
esquinas se enchem de marginais.

O êxtase excita, alucina,
domina atitudes tribais, canibais.
Poetas observam...perdem-se nas rimas.
Um barzinho, um cantinho e um violão...
Um estampido, um grito, sirene e furgão.

Numa igreja, louvores e cânticos,
nos cantos, clamores do sexo,
e toda a fé perde o nexo...
De repente, um seqüestro-relâmpago...
Nas casas, noticiários na televisão,
em volta, grades de prisão.

Uma coruja espreita, assustada...
Espera surgir o dia
pra dormir...sossegada(?)

(Carmen Lúcia)

Foto de Marilene Anacleto

Amigos Invisíveis

Quem de nós não tem dentro si
Um esmerado artista,
Um dançarino exímio,
Um grande médico,
Um inspirado músico?

Uma alquimista profícua
Que, com tecidos e grãos
Faz comidas saborosas
E roupas cheias de arte?

E o cantor, gentil e alegre,
E o palhaço, o humorista,
Em sonhos, luzes e asas,
A voar, um coreógrafo?

Quem são? De onde vêm?
Surgem quando nos esvaziamos
Das preocupações, dos danos
Que fazemos contra nós.

Nas tardes de sol ou chuva,
Nas noites de perdido sono,
Nos tempos em que nos lembramos
Que somos tudo e nada somos.

Então tremula a beleza,
A alegria e a leveza,
Portas trancadas são abertas.
Em vislumbres d’alma dançamos,

Cantamos, pintamos, cozinhamos,
Nascem os grandes remédios,
Pinturas sublimes geramos,

Somos filhos, pais e mães,
Choramos e sorrimos em rezas
Contamos histórias, dizemos versos
E nos tornamos poetas
A bailar pelo Universo.

Foto de Edigar Da Cruz

A Vida é uma Prova de Sobrevivência

A Vida é uma Prova de Sobrevivência muito dura!!!
Só os mais Fortes e resistentes passam pelas suas duras provas..
E somente os mais fortes resistem aos seus duros golpes de DESAFIOS, do destino..
E somente SOBREVIVEM AOS SEUS DUROS DESAFIO.S..
DE LUTAR!..CORRER!!!,..CONQUISTAR E VENCER..
Somente os melhores ultrapassam os desafios...
Vai daqueles que buscam sempre um espaço ao sol
Do ser! DE MOSTRA QUE VENCEU... hoje e MAIS QUE amanhã e sempre COMEÇA EXATAMENTE AGORA
Acredite do fim da jornada da prova
VOCÊ É O CAMPEÃO

Autor:Ed.Cruz

Foto de Carmen Lúcia

Medo

De despir-me das vontades
e nua de desejos e ensejos
perder minha identidade.

De desistir dos sonhos
e me imbuir de marasmos
cultivando um amanhã enfadonho.

De mergulhar no vazio,
dele não conseguir sair
e por mais que eu tente, nele imergir.

De perder a inspiração
vítima da síndrome do papel em branco
...e fragmentá-lo com meu pranto.

De que a sombra se interponha
e me impeça de ver a luz,
o belo, o arrebol, o sol...

De que pensamentos funestos
conspirem contra mim, no universo,
e me retornem mais perversos.

De não encarar a verdade,
alienar-me à falsidade
e por mais que me custe,
mascarar a realidade.

De não ter ousado,
não ter lutado,
não ter recomeçado,
não ter acertado,
mesmo tendo amado.

Medo de não perder o medo...

_Carmen Lúcia_

12/09/2009

Foto de JORMAR

Sinto a falta

Sinto a falta do meu amor, que cuida do nosso jardim, ela trata com mãos de veludo as orquídeas, alimenta os pássaros soltos, ela está longe e meu coração encheu-se de tristeza.
Hoje o meu dia se apresenta diferente, as rosas estão nascendo,os pássaros visitam o comedouro. Agora tudo brilha na vida das flores, nos bandos de pássaros que me visitam. Só sinto a falta do meu sol, que é o meu amor, da vida que sonhamos, e que na aurora dos próximos dias, juntos vamos viver....ela está chegando.....

Foto de Marilene Anacleto

Sinto Falta do Meu Bem

A estrela brilha
Com a luz do sol.
Qualidades muitas,
Contidas no doce amor.

Cuidava de minhas plantas,
Ele cultivava orquídeas.
Alimentava pássaros soltos.
Ele, viveiros mantinha.

Ele partiu, antes do previsto.
Meu coração encheu-se de tristeza.
Amarrei nas árvores as orquídeas,
Retirei toda a tela dos viveiros.

Hoje minha estrela brilha,
Minh’alma vive sonhos de ouro.
Orquídeas, aos montes se multiplicam,
Bandos sem fim visitam o comedouro.

Agora minha estrela brilha
Na vida das orquídeas,
Nos bandos de pássaros
Que me fazem visitas.

Ah! Sinto falta do meu sol,
Das fagulhas de vida do eterno,
Do que sonhamos juntos na aurora,
Da fiel estrela que brilhava em versos.

Foto de Arnault L. D.

Luz da estrela

No frio da noite mora
uma chama de amor.
Que do consumir se guarda
na umidade da garôa
e se perde noite afora,
a esconder o seu calor
do quanto o fogo lhe arda,
a neblina ele se doa.

Como dança no escuro,
beijo de olhos fechados,
não se enxerga e nada vê.
Apenas deixa-se integrar.
Noturno porto seguro,
na densidade do ar gelado
onde se perde e onde crê:
O orvalha amenize o queimar...

Como o ardor a consumir
teme o Sol, e se encolhe
sob o véu da noite, um vulto.
Noturna ave, voa, sem vê-la,
mal se soube e já some,
a enganar a quem os olhe.
Na sombra, um flash oculto,
que talvez, se pense estrela.

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