Som

Foto de Cretchu

A SAFO

Não deixou perder nenhuma gota de mel
Que jorrou do vulcão que entrou em atividade
No momento em que ouviu o som de sua voz.
Recebeu o gosto mais doce dos beijos
Da melhor flor daquele jardim perfumado.
Sentiu o aroma envolvente da dama da noite
Mesmo quando as trevas caíram sobre si.
Subiu o monte, cruzou o mar e se sentou
No arco-íris que a conduziu nua e linda
Para se juntar às deusas que no concerto
Do Universo, ao vê-la, se sentiram sozinhas.

Foto de CarmenCecilia

LIVROS FILMES E MÚSICA

LIVROS FILMES E MÚSICA...

Vivemos hoje num mundo impaciente
Tudo é imediatista...
Rotulável e consumista...

Um misto de pessimismo
Mesclado com ceticismo
Modela os rostos compostos

Que disfarçam seus desgostos
Numa incessante busca...
Contra a realidade que ofusca

O momento de devaneio
Com o livro de cabeceira
Não é mais rotineiro...

Tornou-se escasso
E deu lugar ao cansaço
Em que a labuta roubou espaço

Não mais se proseia...
Sobre a vida alheia
Acontecimentos do momento
Amenidades e veleidades...

A leitura ficou no esquecimento
O tempo urge... A página vira...
E o dia a dia não inspira...

Aquela sessão de cinema...
Também vai saindo de cena...
Vai dando lugar a um enlatado
Seguido de um lastimável seriado

Em que a violência é a tônica...
Diante de um expectador catatônico...

A música não mais inebria...
Como o som da cotovia...
São decibéis de sons estridentes
De um ritmo demente e alucinante

Dizem que as normas de conduta mudaram
Que impõem novas regras, outros padrões
Os valores são outros de novas gerações

Pergunto-me enfim... Que valores?
Se nada mais tem o mesmo valor?

Carmen Cecília
03/09/08

Foto de Sonia Delsin

CHÁ DE ROSAS...

CHÁ DE ROSAS...

Maria Lúcia tentava deixar a mesa bem bonita. A amiga Leonor era tão reparadeira.
Ela nunca fora muito de arrumações. Na verdade odiava estes detalhes de mesas bem arranjadas.
Etiqueta não era com ela.
Gostaria que a amiga se sentasse na cozinha mesmo e as duas se pusessem a conversar como nos velhos tempos.
Que tempos aqueles!
─ Puxa! Como seus peitinhos cresceram, Malu!
─ Leonor, cria modos, menina!
As duas cheias de segredinhos. Mauro era lindo e as duas o desejavam.
Desejavam sim, por que dizer o contrário?
Os milhões de hormônios. Quinze anos. Malu tão triste sempre. A falta da mãe e Leonor a lhe fazer companhia todas as tardes.
─ Ela melhorou, Malu?
─ Que nada. Nunca mais sai daquela clínica...
─ Como pode? Uma mulher tão bonita ir parar num lugar daqueles. Tenho pena de você. Sabe que sou sua amiga até embaixo d’água. Pode contar comigo sempre.
O abraço da mocinha a confortá-la.
─ Ele passou pela calçada hoje e só faltou torcer o pescoço de tanto olhar para trás.
─ De quem está falando?
─ Do tonto do Jonas.
─ Ainda vai se casar com ele.
─ Isto é que não. Malu, eu quero o Mauro.
─ Ele gosta da Vânia.
─ Que sortuda ela é! Os olhos daquele cara são de matar...
Enquanto arruma a mesa Maria Lúcia se recorda dos tempos da juventude.
Leonor se casou mesmo com Jonas e como se deu bem na vida. Não poderia encontrar melhor marido. Mauro não se casou com a Vânia. Acabou mudando e casando-se em outra cidade. Voltou umas duas vezes à cidade e todos comentavam que ele se casou com uma mulher muito bonita.
Ela se casou com Normando e foram felizes naqueles dez anos que passaram juntos, mas a morte o levou cedo demais. Marina ainda não tinha sete anos quando ele se foi.
Irmãos ela não tivera, e a amiga de tantos anos não era a mesma de antes.
Malu não era de fazer amizades com facilidade e vivia muito só. A filha já estava com nove anos e estudava à tarde. Leonor havia ligado que viria para um chá.
A amiga ficara cheia das frescuras e ela continuava a ser a mesma de sempre.
Vestia um longo vestido indiano, que era como gostava de se vestir. Nos pés trazia umas sandálias leves. Os cabelos ainda continuavam muito negros e ela os trazia pelo meio das costas.
Era uma bela mulher. O sofrimento não lhe marcou o semblante.
Acabou a arrumação da mesa, ligou o som num volume bem baixinho e ficou a aguardar que a amiga chegasse. Ainda tinha vinte dias de férias pela frente.
Pensara em viajar, mas a filha estava em aula. Não conseguira desta vez conciliar as férias da filha com as suas.
A campainha a fez sobressaltar-se. Já estava a divagar. Havia se esquecido que aguardava a amiga.
Foi atender e a aguardava uma enorme surpresa.
Mauro! Não mudara tanto naqueles anos.
Ele estendeu a mão.
─ Como vai, Malu?
─ Bem, e você? Que surpresa!
─ Soube que ficou viúva. Sinto muito por você. Só fiquei sabendo há uns três meses. Meu primo esteve me visitando e contou.
─ Fico grata que tenha se lembrado de vir até aqui...
─ Eu tenho muitas coisas a lhe contar...
─ Estou aguardando uma visita.
─ Quem?
─ Espero a Leonor.
Mauro franziu a testa, demonstrando desagrado.
─ Volto outra hora.
─ Estou de férias. Volte amanhã para conversarmos.
Com um abraço ele se despediu.
Depois de dez minutos a amiga chegou e Malu notou que Leonor estava excessivamente maquiada, vestia uma roupa de péssimo gosto, trazia os cabelos numa cor exageradamente avermelhada.
Beijou-a e a fez entrar na casa, tentando uma conversa amigável.
Não gostou quando Leonor fez alguns comentários desagradáveis, mas tentou ignorar.
Diante da mesa ela comentou que havia ficado a desejar com a arrumação da mesa.
Malu havia aprendido com o marido que os calados sempre vencem e ela o recordava ainda mais neste instante.
Normando nunca gostara de Leonor.
─ Que chá preparou para nós?
─ Um chá de rosas...
─ Que horror! Eu não tomo uma coisa destas...
Malu a olhou demoradamente nos olhos e descobriu que a amiga de tantos anos se tornara uma estranha. Uma estranha!
─ Estou brincando. Preparei o seu chá preferido. Chá preto.
─ Quem lhe falou que gosto de chá preto, querida? Eu gosto de chá mate natural. Natural...
─ Eu preparo num instante...
A mulher seguiu em direção à cozinha. Não diria à amiga que Mauro estivera lá. A intuição lhe dizia que nada deveria contar.
Preparou o chá rapidamente, por sorte tinha uma caixinha de saches de chá mate.
Agüentou pelo resto da tarde as conversas banais da amiga e esta por fim comentou sobre Mauro.
─ Se recorda como éramos loucas por ele, Malu?
Maria Lucia nada disse. Ficou esperando que ela falasse.
─ Ele está separado. O casamento não deu certo. Dizem que tem um filho e vivia um inferno com a mulher.
Ela ficou a ouvir sem nada comentar.
Logo que a amiga saiu, ela foi até o colégio buscar a filha, que naquele dia tivera aula de reforço. Marina tinha muitas dificuldades em matemática.
As duas voltaram abraçadas. Marina era muito alta, quase a alcançava aos nove anos. Havia puxado ao pai.
Ela contou à filha que a amiga Leonor passara parte da tarde com ela e ocultou que um velho amigo também a visitara. Achou que seria melhor nada comentar.
As duas jantaram e ficaram vendo TV.
─ Gostaria tanto que estudasse de manhã, minha filha.
─ Mamãe, sabe que tenho preguiça de me levantar cedo...
Ela acariciou a testa larga da filha e ficou recordando o marido. Ele fazia falta, como fazia!
Beijou a filha e as duas foram dormir.
Mauro voltou a visitá-la no dia seguinte.
Ela vestia um velho jeans e uma sapatilha de tecido. Os cabelos estavam presos com uma pequena presilha no alto da cabeça.
Estava muito bonita e se divertia com um jogo de quebra-cabeça da filha quando a campainha tocou.
Mauro também vestia uma calça jeans e uma camisa azul clara. Quase na tonalidade de seus olhos.
Ela o convidou a entrar e ele se encaminhou até o quebra-cabeça quase montado, encaixando rapidamente as peças que faltavam.
Malu ficou a olhá-lo quietamente.
─ Não me convida a sentar?
─ Claro. Sente-se. Fique à vontade, Mauro.
Ele se sentou numa poltrona e ela puxou outra bem à sua frente.
─ Também estou só ─ disse ele.
─ Não entendo porque me procurou...
─ Sempre fui apaixonado por você. A Leonor vivia a me dizer que você não podia nem me ver. Passei quase toda a minha vida sonhando com você. Por fim acabei indo embora daqui quando a vi casar-se com o Normando.
Ela o olhou demoradamente.
─ Apaixonado por mim?
─ A Leonor nunca contou?
─ Não. Ela me dizia que você era apaixonado pela Vânia.
─ Tantas vezes eu a procurei e pedi que lhe falasse que eu a amava.
─ Não posso crer.
─ Estou dizendo a verdade.
─ Não posso crer que minha amiga tenha feito isto comigo. Ela sabia que eu também...
─ Você o quê?
─ Eu também o queria tanto...
Mauro levantou-se da poltrona e pegou a pequena mão de Maria Lucia entre as suas.
─ Sonhei tanto com você. Tanto que nem pode imaginar. Quando aqui cheguei pensei em procurar a Leonor para pedir que viesse lhe falar de mim, mas a vi um dia ao lado do marido e ela me olhou de uma forma que me fez desistir. Em seu olhar havia algo que não gostei nada.
Os olhos de Malu o fitavam e Mauro aproximou-se dela ainda mais. Sua boca a procurou e quando deram por si estavam se abraçando e beijando apaixonadamente.
─ Eu nunca a esqueci. Casei-me com a Dora para tentar esquecê-la, mas cometi um grande erro. Um casamento destes nunca dá certo.
─ Eu fui feliz com meu marido. Ele era uma pessoa maravilhosa.
─ Fico feliz por você. Eu vivi num inferno. Por sorte me libertei. Sinto pena do pequeno Franco que sofre sem ter culpa de nada.
─ Quantos anos tem seu filho?
─ Seis anos. É um menino de ouro. Eu pensei em continuar casado com a mãe dele, mas quando soube que você estava só fiquei maluco. Tivemos uma discussão e a deixei.
─ O que pretende fazer?
Gostaria de me acertar com você.
─ Não é tão fácil, Mauro. Temos filhos. Tenho meu trabalho aqui e você mora em outra cidade. Minha filha precisa de mim, seu filho também...
Abraçando-a ele não deixou que ela continuasse e falou:
─ Você me quer, sua boba... isto é o que importa... vamos morar em outro lugar... começar uma vida nova. Eu cuido de sua filha como se fosse a minha.
─ E o seu filho?
Ele baixou os olhos tristemente.
─ Eu o perdi a partir do momento que deixei a mãe dele. Dora nunca me perdoará... ela é uma mulher vingativa. Vai fazer tudo para que meu filho me odeie.
─ Ele não o odiará.
─ Você não conhece aquela mulher.
Malu estreitou-se nos braços que a enlaçavam e deixou que a paixão comandasse sua vida. Na verdade nunca estivera apaixonada pelo marido. Tinha-lhe carinho, respeito, mas não o amara. O sentimento que guardara no peito desde os tempos da juventude lhe explodia no peito. Mauro sempre estivera em seus sonhos. Acalentara por tantos anos o sonho de ver-se olhada por aqueles olhos azuis.
Estava na sua hora de ser feliz. Tudo o mais não importava tanto. Importava mesmo é que se sentia a mais feliz das mulheres.
Começariam sim uma vida nova.
Lamentava por Leonor que lhe dera abraços de Judas. Fora traída por ela e não lhe tinha ódio, mas se afastaria dela de uma vez por todas. Nunca mais lhe prepararia chá algum...
Recordou o olhar azedo quando comentara banalmente que havia preparado um chá de rosas...
Ela perguntou-se como alguém conseguia agir daquela forma e com tanta naturalidade. Não sabia se doía mais perder a única amiga que tinha ou constatar que ela na verdade nunca fora sua amiga.

Foto de Dirceu Marcelino

LÁGRIMAS A BRILHAR - Homenagem à FERNANDA QUEIRÓZ

*
* Homenagem à FERNANDA QUEIRÓZ
*

Eu já li e reli este poema, tão lindo e doído
E sinto ao relê-lo o som de um piano a tocar,
Notas agudas em um tilintar sofrido
E vejo uma fada com o condão a colocar,

Novas notas musicais dando um colorido
Especial e muito delicioso de se olhar
A esse quadro que se transforma de dorido
Em algo tão lindo com lágrimas a brilhar,

No espaço como um passe desconhecido
Da mágica de um coração que esta a amar
E que por todos há de ser reconhecido

É de uma musa que mesmo quando está a chorar
Pela dor de um amor profundo e sentido
Transforma-se em versos para se cantar e orar

*

Foto de Cretchu

GIRO DERVIXE

Àquela que me despertou de meu sono

Quando termino meu trabalho ao final da tarde, desço para minha casa. Passo pelas vacas Jersey, devagar para não assustar as fadas. Em meu quintal encontro aquela por quem espero. Seus cabelos são as moradas do sol, sua pele derrama o leite mais doce. Observo-a em silêncio. Ela baila pousando seus pés macios sobre a terra, os longos braços delicados e brancos se mexem suavemente. Quando me vê sorri para mim, e sua voz é o som do Universo que cintila em seus olhos castanhos.

Foto de Dirceu Marcelino

LUZ DE INSPIRAÇÃO - Homenagem à HELENA FREITAS - JOANINHA VOA

*
* Homenagem à HELENA FREITAS - Joaninha Voa.
*

Teu olhar resplandece muita magia
E reflete a luz de tua inspiração
Através das lindíssimas poesias
Que compões ao som da própria canção

Da tua alma que tanto nos extasia
Em versos lavrados com emoção
E que nosso espírito acaricia
E eleva-nos para outra dimensão.

Abre-nos os olhos e nos propícia
Sentir tua sublime fascinação
E com isso dá-nos muita alegria,

E até nos proporciona excitação
Pois tu és o lume a estrela guia
A iluminar-nos com seu coração

Foto de Coyotte Ribeiro

Paixão

Aqui estou...
Em silêncio, a beira do mar...
É fim de tarde e o sol já adormece
A lua procura seu espaço
Buscando a iluminação
Observo então o som do vento
Que suave como a sua voz
Carrega o seu perfume
Sinto o cheiro da nossa paixão
E com grande emoção
Nasce a vontade de correr
Pular, gritar, aplaudir
Tamanho é a alegria de te amar
E nada que não possomos superar
Nada é capaz de nos atrapalhar
A inveja, o ódio, a angústia
A condenação sem culpa
O julgo sem razão...
NADA é capaz de obstruir esse amor
Que nasceu em plenitude divina
E viverá eternamente
Por saciar o maior dos prazeres
Em aprender a suprir todas as
Dificuldades que existirem
E bem sei que juntos
Saberemos como superar
A cada desafio que surgir
Basta apenas ouvir ao
Coração um do outro
Acreditar que podemos vencer
E fazer merecer a existência
De um na vida do outro
Em simples palavras
TE AMO!
Em simples atitudes
TE AMO!
Em pequenos detalhes
TE AMO!
Não importa como, desde quando
Ou porque...
Simplesmente e confiantemente
TE AMO!!

Foto de belebiju

Você faz falta!

Você faz falta

Você estava no meu pensamento
quando eu acordei hoje de manhã...

E pensei em você o dia inteiro,
lembrando seu sorriso, sua voz,
o som do seu riso...

De todas as coisas que partilhamos,
e me perguntando ,
quanto tempo mais ,
até que possamos estar
juntos outra vez...

Eu não consigo pensar em nada hoje,
nada nem ninguém,
a não ser em você...

Acho que isso significa,
que hoje estou sentindo
muito mais saudades
do que ontem.

(Um dos meus poemas).

Foto de Rosendo

Pensamento Vagabundo

PENSAMENTO VAGABUNDO

Ele diz que sou sua musa,
faz de mim sua inspiração.
Me deixa toda confusa
com poemas cheio de emoção.

Meu corpo, frágil. é esmagado,
meu coração, o próprio devaneio.
Se sente feliz e consagrado
com tudo aquilo que leio.

Ele me vê de longe
e diz que meu corpo o irradia.
Faz previsões de um monge
quando boneca, de mim, ele faria.

Para ele, sou o próprio mar,
que molha os seus pés,
a estrela que brilha no luar
ou a safira, que reluz em seus anéis.

Me faz uma canção em dó maior
e canta ao som do violão.
Fala de meu corpo molhado de suor,
que transpira de emoção.

Lembro da sereia que sou
nas areias de uma ilhota distante.
Do caderno amassado que voou
e da rosa, cor de rosa, quando aniverssariante.

Nos momentos de solidão
lembro de tudo que foi citado.
Lembro de seu olhar pidão
e seu cabelo prateado.

Aquelas palavras, letras e versos
eu nunca vou esquecer.
Faço do seu mundo, meu universo
porque nunca vou lhe merecer.

Sei que em qualquer lugar do mundo
pra mim, ele vai escrever,
seu pensamento, é um vagabundo
e dele nunca vou me esconder.

De Antonio Rosendo

Foto de Dirceu Marcelino

A PINTURA DOS POETAS - Vídeo-poema com poesias de ANNA CAROLINA e DIRCEU MARCELINO

1ª Poesia: O POETA E O PINTOR

O poeta encanta escrevendo amor.
O pintor encanta, pintando amor.
O poeta e o pintor não têm diferença.
Cada um segue sua crença.

Acreditando em sua obra, mostrando
Em seus requisitos o que lhe é bonito.
Ambos fazem poesia, pintando e recitando..
O poeta escreve pintando a vida.
O pintor pinta fazendo poesia.

O poeta pinta seus sonhos.
O pintor cria sonhos aos olhos.
Na tela o pintor joga suas tintas
Para fazer de seus desenhos
O mundo mais colorido atraído.

Uma bela poesia saída do pincel.
No papel o poeta junta suas letras
Fazenda do poema e poesia.

Uma forma das pessoas
Viverem um pouco de fantasia.

O poeta e o pintor têm a mesma intenção
Em seus trabalhos jogar a poesia no coração.
O pintor ao deslizar o pincel,
Faz da poesia uma grande aquarela.

O poeta com seu escrever,
Faz de seu poema a tela mais linda de se ver!
Imagine agora, poeta e pintor,
Colocando em nosso mundo,
Um pouco de fantasia e cor.

Na tela ou na poesia!
Ambos passam a magia.

Ambos precisam de inspiração.

Ambos atingem a visão e o coração
Do leitor e do apreciador

Ambos são poetas...! ( Anna Carolina )

2ª Poesia: VENHA ME ESCULPIR

Venha esculpir meu corpo
Que pede o calor de tuas mãos.

Esculpir minhas curvas que te
Amolecem de paixão,
Tocam-te a visão.

Batidas aceleram seu coração
Venha me esculpir..
Com sede de seus desejos.

Com vontade dos seus beijos.
Venha esculpir meu corpo
Ser meu artesão,
Fazer carinho com tuas mãos.

Uma bela escultura
Fazer a obra com doçura
Com seu atrevimento.

Torneando-me corpo e alma.
Venha esculpir minha pele
Deixar aveludada e macia.

Delineando cada parte
Porque sou sua arte.

Arte prazerosa
Cheia de detalhes
Serei sua escultura, mas chocante
Não desprenderá seus olhos de mim
Em nenhum instante.

Será meu artesão meu amante.
Venha lapidar meu coração.

Que já é seu, meu artesão.

Já que teve o dom de me
Esculpir atreva-se
Agora me possuir...
Com certeza irei saber retribuir....

Sou sua arte viva!

(Anna Carolina Márcia.S. Martins).

3ª Poesia: IMAGEM DA FLOR

O poeta tem a imagem acondicionada
Há muito tempo em sua mente e coração
E sempre a guarda d’uma forma apaixonada
Deixando-a eclodir em momentos de paixão,

Como faço agora quando penso em ti amada
E quero pintá-la com a arte da emoção,
Mas antes encontrar a forma desejada,
Pois é de ti própria que vem a inspiração.

Vejo-te então na tela toda esquadrinhada
Tua face, olhos e boca em sobreposição,
Então vou escolhendo desde a cor rosada

Até o azul do céu e sob o som d’uma canção
Desenho-te como uma rosa avermelhada
Acondicionada na palma de minha mão.

( Dirceu Marcelino )

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