Tempo

Foto de rodrigolost

saudade

saudade do tempo que já passo
das pessoas que ficarão pra trás
de momento que nunca serão vividos novamente

Saudade daquela conversa que por mais simples que era deixo saudade
Momentos que marcaram.
Saudade daqueles que por ter deixando o seu jeito de ser
Por ter vividos momentos que farão importantes , deixo aquele vazio

Saudade ser resume na lembrança do que já vivemos
Ou daquilo que nunca vivemos.

Por:Rodrigo

http://momentos-momentosrodrigo.blogspot.com/

Foto de celorusso

Ampulieta do tempo

Como posso descrever a vida que vivo e que vivi até agora... O tempo, no inicio era meu aliado, depois de uns anos apenas um conhecido,mas hoje, o tempo, já se tornou me inimigo. Voraz devorador da minha energia vital, suga tudo o que pode, chego a sentir, às vezes, minha vida se esvaindo, se perdendo. Como dizem, é assim mesmo. Não me conformo! A experiência e a excelência vem com o tempo, o mesmo tempo que acaba com tudo, pode-se dizer que a vida é longa, pode-se dizer que a vida é curta, mas viver mesmo é para poucos. Vive-se de momentos, vive-se de acasos, sortes, azares, encontros e desencontros. Pergunto-me: - Será que vivi? Será que até agora fiz valer minha existência? Deixei algo pra trás, para ser lembrado, algo que minha energia tenha consegui deixar marcado sem que o tempo apague. E o tempo não apaga tudo?
Tenho que fazer valer cada momento, tenho que aproveitar ao máximo de tudo que for bom pra mim, tenho fazer viver na minha prole o que eu já fui um dia, e acho que já fui, sim ! Minhas experiências me enriquecem, mas a idade me enfraquece, quanto mais sei menos posso fazer, é a ironia do bom Deus para com seus filhos! Sei que não sou o único, mas da vida, posso falar apenas da minha, logo parece, a mim, que sou único.
Cada capítulo que criei de mim mesmo me moldou e me marcou de alguma forma. Cada erro e cada acerto, cada encruzilhada, o suor derramado pelas preocupações, os rizos e choros, tudo me fez e me trouxe até aqui. Devo ter acertado em algum lugar, e errado também, faz parte. Friamente falando, é um processo, a vida é um processo, com inicio, meio, e fim. Em que parte estou? Só sei que preciso viver mais, só sei que preciso viver.

Foto de Izaura N. Soares

RECORDAÇÕES DE UM CORAÇÃO

RECORDAÇÕES DE UM CORAÇÃO
Izaura N. Soares

Nos trajetos dos sonhos, as recordações...
Nas longas noites sem dormir há sempre recordações,
há sempre uma lembrança que atinge e alimenta o coração
que muitas das vezes faz com que nossa alma voe bem alto tão
livremente, sem obstáculos, sem nuvens negras para atrapalhar.
Quantas lembranças surgem de um sorriso aberto, de uma
palavra amiga, de sensações compartilhadas,
de lágrimas derramadas cheias de emoção.
São sempre lembranças que nos traz recordações tão lindas
e lembranças do que não tivemos, mas tentamos reaver o tempo perdido sem sombra de dúvidas, de sentirmo-nos enfraquecidos. Quantas lembranças passam pela nossa mente...
São lembranças do amor vivido, do amor cortejado que não deu
certo, mas que jamais, serão esquecidos.
Imaginemos um coração transbordando-se de alegria.
Quanta historia armazenada nesse pedacinho de amor que nem o próprio amor é capaz de explicar tamanha artimanha que um lindo coração faz para estar mais perto de você, mais perto de quem se ama. São recordações de momentos felizes, de momentos que transformaram as tristezas em alegria, em felicidades que nem o tempo conseguira apagar tantas lembranças, tantas recordações fechadas no coração que marcaram um grande amor....
São apenas recordações; de um coração chamado amor!

18/07/2010

Foto de Arnault L. D.

Desejo

Desejo ver o que você vê
e encontrar o que procura
me escrever no que você lê
ser do tempo o que perdura

Desejo estar em seu desejo
ouvir seus íntimos segredos
e permanecer aonde a vejo
não a areia que escorre aos dedos

Desejo de você algo a mais
talvez o que ainda não tenha
fazer o que não foi feito jamais
convidar para que o delírio venha

Desejo o que não sei
criar a vontade, tornar do etéreo
Romper as barreiras das leis
saborear o gosto deste mistério

Foto de Carmen Lúcia

Doce ilusão

Amasso teu retrato de encontro ao peito
pra te sentir de novo, inda que seja assim...
Clamo por teu nome, te imagino aqui,
só por um instante trago-te a mim.

Beijo teu sorriso, colo-o em meus lábios,
lágrima e saliva deixam-no molhado...
Afago teus cabelos como fazia outrora,
aperto teu retrato pra que não vás embora.

Nesse momento intenso de grande ilusão
tento voltar o tempo, vibrar as sensações,
as muitas que vivi e não foram mostradas
porque as emoções não são retratadas.

Carmen Lúcia

Foto de Paulo Gondim

Sem pressa

SEM PRESSA
Paulo Gondim
30/08/2010

Um solitário sopro de trompete
Invade o aconchego da sala
Num canto do sofá, um livro aberto
Perguntando por que pouco se fala

A melodia aos poucos se perde
Entre quadros de antigas fotografias
Como se perdem meus devaneios
Entre dúvidas e vãs filosofias

Outra música inicia um novo tom
Vibrando a velha estante de madeira
A solidão parece bailar comigo
Minha inseparável e única companheira

Vejo passar lentamente o tempo
A pressa já não se faz tanta assim
Os anos já me pedem até desculpas
Pelos sonhos que já se vão de mim

O trompete deu lugar ao piano
E posso sentir em cada dedilhar
A paz de quem já não tem pressa
E em cada acorde, vontade de dançar

Foto de Darsham

Velho

– Porque olhas para mim?
– Porque descubro histórias,
no teu olhar!
Porque os teus olhos
falam de paz!
– Vês tanto assim em mim?
– Vejo mais!
– Mas os meus olhos não falam!
– Ah, mas falam!
Falam-me de vida, de histórias,
de pessoas e de amor!
– Amor? Eu já não tenho idade
para amar! Estou velho!
– Velho?
– Sim, velho! Não vês as rugas?
Não reparas no meu ar cansado,
na inutilidade do meu tempo
e na indiferença das pessoas?
(Silêncio)
– Porque ficas assim a olhar-me,
sem nada dizer?
– Estou a pensar…
Diz-me, lembras-te de ter vivido?
– Sim, claro!
– E de ter morrido?
– Mas eu estou vivo!
(…)

Vânia Santos

Foto de Darsham

Escrever Poesia

Já que aqui estou, vou partilhar convosco alguns poemas, que tinha escrito para um concurso e não cheguei a publicar aqui. Este foi um dos primeiros que escrevi. Espero que gostem. Beijinho.

Escrever Poesia

Escrever poesia é mais que construir versos…
É sentir a arritmia,
Penetrar a alquimia
Ouvir sons desconexos…

Escrever poesia…
Não é apenas juntar palavras,
Ou fazer rimas…
É entrar num mundo desconhecido
Sentir coisas nunca sentidas
Inventar sons e emoções
Despertar o perecido
Embalar os corações…
É ir onde ninguém foi…
Viver o que nunca foi vivido
É encontrar num recanto esquecido…
Memórias de uma vida presente!

Escrever poesia…
É falar muitas línguas…
Viajar para muitos lugares
Tocar uma nuvem,
Afagar uma estrela…
Conhecer olhares,
Falar com eles…
É beijar o infinito…

Escrever poesia…
É solidão, é fuga, é corrosão…
É ser balão,
Cada vez mais cheio,
Cada vez mais alto,
Cada vez mais solto…

Escrever poesia…
É soltar as amarras…
Encarnar a garra…
Esquecer o tempo…
É ser invadido, possuído…
Despersonalizado…

Escrever poesia é morrer nascendo…
É peito que enche e grita…
É não saber quem se é…
É ser parte de tudo
É viver à margem…
É Liberdade …

Vânia Santos

Foto de Cecília Santos

R E P O U S O...

REPOUSO...
#
#
#
Minha alma cansada,
busca repouso.
No tempo exato,
que passas por mim.
Momento ansiado,
e desejado.
Que meus olhos buscam,
encontrar em ti.
Enquanto a solidão,
adormecida está.
Saudades, e tristezas,
cabem exatamente na
eternidade de um segundo.
Meu poema tem nome,
passado e presente.
O futuro, à Deus pertence,
eu bem sei!
Versos ladeados de pura poesia,
é o repouso que minha alma
tanto precisa...

Cecília-SP/08/2010*

Foto de Carmen Lúcia

Marcas...

No corpo, a marca da roupa da moda
e os tênis de marca realçando os pés,
cabelos marcados de nós desatados
dos laços de fitas, em tons dégradé.
Nos lábios, as marcas vermelhas
do batom preferido
revelam um beijo que muito marcou.
Na pele a marca do sol de verão,
bronzeado de praia a marcar a estação.
No peito, coração a pulsar disparado...
marcando o compasso do primeiro amor.

No rosto, as marcas do tempo,
veloz redemoinho marcando o chão...
Cabelos marcados por lenço amarrado
guardando o grisalho e as marcas da dor.
No peito, pegadas marcadas
são rastros de amor que por ele passou...
Os olhos sem vida, sem cor, desbotados,
demarcam as cinzas de grande paixão.
Os passos se arrastam, pesados, cansados...
alastram as marcas que o tempo deixou.

Carmen Lúcia

Carmen Lúcia Carvalho de Souza
15/08/2007

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