Tempo

Foto de Joaninhavoa

EM MEUS BRAÇOS TE LEVAREI...

*
*
Aqui estou! Como uma fonte D`águas mansas puras suaves
Onde gemem sonhos sementes
Onde grita meu amor sòmente

A infância do acaso o trouxe
Um dia! O silêncio tomou forma
Há tanto tempo que me alucina
A fábula da fonte!...

Do hei-de vir buscar-te um dia
Num cavalo branco aperaltado
E como um rouxinol alucinado

Oh! Musa dos meus sonhos
De cabelos soltos e olhos estrelados
Em meus braços te levarei – um dia.

JoaninhaVoa, In “ O Meu Amor”
(05 de Junho de 2008)

Resposta ao poema de Dirceu Marcelino, ainda sem título, por
sua vez em resposta ao meu poema
"ALMA DOS VENTOS", de JoaninhaVoa

Foto de frank5417

Eu homem vivido

Eu homem vivido de coração aberto
Em toda minha vida pude sentir a evolução
Do nobre sentimento amor , sim amor
De certa forma a vida não me deu os caminhos mais belos
Mais por onde percorri vivi amores paixões , um caminho natural
Mais hoje a vida me ensina e orienta
Ame e seja sincero
Perdoe e ceras perdoado
Compreendo que hoje sou homem de coração magoado, sofrido
Mais tenho dentro de mim a certeza que hoje conheço bem o amor
O amor se faz presente e ao mesmo tempo ausente
Basta saber entende lo, á amor e amores.
Como também a amor que amamos calados na mais profunda intimidade
Amor presente se vê no dia, dia , em lugares, pessoas gestos
Mais amor verdadeiro fica escondido só unicamente só pra você
E de tal habilidade ele se mostra direcionalmente a uma pessoa VOCÊ.
Como um eniguima onde a chave só se pode saber quem de fato o senti
Eu homem vivido de coração aberto declaro que o amor esta em mim como sinto que
Já se faz presente em VOCÊ. 10/06

Foto de Sonia Delsin

DOSE CERTA

DOSE CERTA

Quero...
Ó, eu quero de ti.
Estas nossas horas calmas.
Este descansar.
Quero também teu beijo cheio de desejo.
Quero de ti.
Ó, eu quero.
Que nosso tempo junto não perca jamais este encanto.
Quero isto que temos.
Carinho e tesão.
Tudo em boa proporção.

Foto de Cecília Santos

FALTOU-ME TEMPO

FALTOU-ME TEMPO
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.
.
Não tive tempo:
De ver a chuva caindo, a relva molhada,
as sementes brotando, o arco-íris chegando.
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
Faltou-me tempo:
De olhar em seu rosto, ver a sua alegria, a sua
emoção, a sua meiguice, seu toque de amor.
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Não tive tempo:
De olhar uma flor se abrindo, as borboletas fazendo
festa, as crianças brincando, e os passarinhos cantando.
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Faltou-me tempo:
De ouvir uma canção de amor, de te dar um abraço
apertado, um beijo estalado, de dizer “eu te amo”.
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Hoje tenho tempo:
De ver tudo o que ontem eu não vi.
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Hoje tenho tempo:
E espero, você chegar pra te abraçar forte,
dar um beijo estalado, e dizer “eu te amo”
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Hoje eu tenho tempo:
Mas você não vem, nosso tempo agora são diferentes,
talvez você até já tenha vindo, mas eu não te vi...!
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Direitos reservados*
Cecília-SP/07/2008*

Foto de Graciele Gessner

Vento da Saudade. (Graciele_Gessner)

Sua falta que me inspira e me consome.
Saudade misturada com solidão,
Olho ao redor e não te vejo aqui.
Meu coração em descontrole pulsação.

Ontem, hoje e amanhã...
Nosso amor resistirá ao tempo.
Ah, quem me dera ter você aqui comigo.
Eu não suporto a sua ausência muito tempo.

O meu coração não compreende,
É um amor moderno que tenta resistir à saudade.
A cada afastamento, leva de mim a essência.
Porque cada dia tento resistir a distância.

Saudade, choros, a brisa da liberdade.
O vento que bate em meu rosto,
Leva-me a pensar em você, sem limite ao vento.
Pensamento voando além do infinito.

22.04.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de syssy

DESEJO FINDO

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Findou há tempos um desejo muito antigo
Que trazia no peito jaz machucado, as
Indiferenças desse amor contido. Era a
Doce e tão querida felicidade. A mesma
Que trazia no teu sorriso a esperança, que
Inspirou nos meus braços cansados de
Esperar o teu. O tempo perdoou e findou
Junto à imagem adorada e casta do amor.
A proeza realizada na esvoaçante leveza
Do amor, mais no quarto escuro do meu
Peito, na solidão desse amor calado, foi
Posto a o esquecimento contínuo da tua
Amarga indiferença.
A felicidade já tão longe dos meus abraços
Em laçados na paixão, quista por mim,
Encravada na tua inércia, foi levada junto
Ao vento como púrpura nos ares. Para
Abrilhantar quem sabe um ser mais
Afortunado No amor.

.
.
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Foto de Teresa Cordioli

AGUA DA VIDA...

*
AGUA DA VIDA...
*

Tento segurar na palma de minha mão,
A água que vagarosamente vai se esvaindo,
Acompanho em silêncio e sinto ser em vão
Tentar conter, para não ver o último pingo.

Aguardo no tempo, esse, já quase findo,
Momento para o qual, jamais direi não,
Sorrio pra quem chega e pra quem ta indo,
E pra mim só peço: - DE TI o perdão...

Nunca fiz escolha entre o Bom e o Ruim,
Porque o resultado, só descobri no fim
de cada jornada, escolhida por mim...

Das águas bebidas, não me arrependo,
Desde a primeira tomada em um novembro,
Água da vida é amor,por ele estou vivendo.

Teresa Cordioli

idem...

Foto de cacosta

Que posso fazer

Passei por ela
E não acreditava
Que depois de tanto anos eu ainda a amava

Sorrimos os dois
Os olhos encheram-se de lagrimas
A minha mão poisou no seu ombro
Tremula e desiquilibrada

O seu olhar era diferente do meu
Muita ternura no ar
Mas o amor dela por mim
Já não era igual ao meu

Dé-mos um longo abraço
Num silêncio profundo
Soluçamos os dois
Mas nada havia a fazer
A mulher que eu ainda amava
Já nao a podia ter

Voltamos a olhar-nos
E Recordamos em silêncio
O Nosso tempo vivido
Voltamos a sorrir
Voltamos a nos abraçar
E ouvi no meu ouvido
“para sempre te vou amar”

Mas aquela mulher
Já não a podia ter

Foto de Carlos Lucchesi

Uma agulha no meio do caminho

Quando eu era ainda bem menino, gostava de rodear meu avô e ouvir suas histórias. E eram tão sábias, que fazia isto sempre que o visitava, naquela velha casa, no interior de Minas Gerais.

Sentávamos a beira do fogão de lenha e, enquanto a lenha ardia no fogo, ele fazia seu costumeiro cigarro de palha e começava a narrar:...

- "Certa vez, dois amigos estavam muito desanimados com as coisas da vida e souberam que andava pelas redondezas um velho sábio, que ninguém sabia sua origem. Assim, decidiram ir até ele e ouvir os seus conselhos...

O sábio os ouviu com atenção e, após alguns momentos de reflexão, disse-lhes que colocaria uma agulha naquela estrada de terra de quarenta quilômetros no meio da mata, que começava logo ali adiante, e que teriam a tarefa de encontrá-la. Saiu assim para realizar o que havia proposto...

O primeiro amigo era um homem sensato, com os pés no chão e logo entendeu que seria uma tarefa impossível de realizar e não pensou muito para recusar a proposta do velho sábio; não perderia seu precioso tempo à procura de uma agulha em lugar tão remoto.

O segundo homem, vendo a decisão do amigo, hesitou a princípio, mas era um sonhador, duvidava do impossível, acreditava nos seus sonhos e decidiu se por a caminho em busca da tal agulha...

Procurou por todo lado; perguntou as pessoas que passavam se haviam visto a tal agulha e caminhou dias seguidos nesta busca...
Alguns lhe ofereceram pousada, outros ajudaram a procurar, tomou o café da manhã com muitos. Brincou de roda e pique-esconde com algumas crianças que encontrou pelo caminho e chegou mesmo a empinar o papagaio que o menino tentava sem êxito.
Quando a tarde caía, banhava-se nas cachoeiras que encontrava a beira da estrada... E nada da agulha!...

Acordava bem cedo, a tempo de ver o boiadeiro tanger o gado e andou na garupa de um deles, que lhe ensinou a tocar o berrante e, neste caminho, gostava de ouvir o som estridente do abrir das porteiras para passar a boiada.
Ouviu o canto dos pássaros e conheceu alguns que jamais pensou que existissem, de tanta beleza. Maravilhou-se com tudo que viu e descobriu o prazer de viver. Contudo, chegou ao final da estrada, sem conseguir encontrar a tal agulha, e retornou ao sábio para dar notícia disso...

Surpreendeu-se quando o sábio lhe disse que, na verdade, jamais havia colocado agulha alguma no tal caminho e que, mais importante que as coisas que buscamos, são as experiências que vivemos, no caminho que percorremos para encontrá-las".

E, concluiu meu avô que, o segundo amigo havia passado pela vida e o primeiro, a vida havia passado por ele...Hoje, possso entender melhor o verdadeiro significado das suas palavras!

Foto de Carlos Lucchesi

Jeep Willys 54

Tio Odilon era mecânico afamado na pequena cidade de Carvalhos, ao sul de Minas Gerais. Tia Marly que me desculpe, mas suas grandes paixões eram mesmo a pescaria de domingo, a cachaça do alambique e o velho Jeep Willys, ano 1954.

Naquele carnaval de 1998, levei um grupo de amigos para conhecer aquela cidade, minha terra natal. Éramos onze ao todo, e formavámos um bom time de futebol. Eu era o capitão e goleiro do time, e sabia mesmo como agarrar! Descobri esta vocação desde cedo, assim que arrumei minha primeira namorada.

Na quinta feira, depois do carnaval, embora já estivéssemos bem cansados pelas farras dos quatro dias; fomos desafiados, pelos rapazes do Muquém, cidade vizinha a Carvalhos, para uma partida de futebol e aceitamos prontamente. Só não nos demos conta de que estávamos nos metendo numa enrascada daquelas...

Tio Odilon logo se prontificou a nos levar no velho jipe, assim que terminasse os reparos necessários. Concordei na hora, pois chamar aquele caminho até o Muquém de estrada seria o mesmo que confundir Monique Evans com Madre Tereza de Calcutá.

Quando cheguei com a turma para ir ao tal jogo, ele ainda dava as últimas marteladas no motor pra ver se encaixava. Nem chave tinha o danado! Teria que fazer pegar mesmo no tranco, mesmo porque a bateria tava mais arriada do que calcinha em filme pornô. Os pneus dianteiros estavam tão carecas que, ele mesmo, batizou o da direita de "Ronaldinho" e o da esquerda de "Roberto Carlos". Estranhei ao ver uma ratoeira armada no assoalho do jipe. Segundo meu tio serviria para pegar alguns camundongos que se escondiam nos buracos dos bancos, mas pelo tamanho dos buracos e do queijo preso à ratoeira, suspeitei que ele havia economizado no comprimento dos bichinhos.

Foi difícil acomodar todo aquele pessoal no velho jipe. Só o Zaias, negro forte de quase dois metros de altura e centro-avante do time, ocupava metade da carroceria. Teve gente que precisou ir com os pés pra fora, e outros, mesmo com o traseiro.
Logo que saimos da cidade o "Roberto Carlos" furou. Alguém gritou: - "Pega o macaco!" Com tanta gente no jipe não havia lugar nem pra camundongo, quanto mais pra macaco! Levantamos o jipe no braço mesmo, enquanto tio Odilon trocava o "Roberto Carlos" pelo "Mike Tyson": nome que nós mesmos demos ao reserva, de tão careca que estava.

Quando tudo parecia resolvido, logo à frente, a gasolina acabou. Foi um desespero geral, mas tio Odilon, na sua sabedoria de mecânico, mandou que pegássemos cana na beira da estrada e torceu o caldo pra dentro do tanque...
E não é que o danado pegou mesmo! Funcionou tão bem que, alguns dos amigos que viajavam na parte traseira, juraram que viram sair algumas rapaduras do cano de descarga.

Logo veio a primeira subida e todo time teve que descer pra empurar o jipe morro acima. Alguém gritou: -"Liga a tração nas quatro rodas!" E quem disse que jipe 54 tem tração nas quatro rodas? Naquele tempo, ter rodas já era considerado um grande avanço tecnológico. Teve que subir mesmo na impulsão dos onze calcanhares.

Na descida seguinte, tio Odilon gritou: - "Desce pra segurar que o freio não agüenta!" No total foram vinte subidas e vinte descidas; sem contar com a que deixamos o jipe desembestar ladeira abaixo de tão cansados que estávamos.
Zaias logo gritou: - "Pisa no freio Odilon!" - "Ta querendo me gozar!", respondeu meu tio. O freio era como cachorro vira-lata: só ameaçava pegar.
O jipe desceu com tanta velocidade que o velho chapéu do meu tio foi acertar uma andorinha desavisada que passava logo acima. E, enquanto o carro descia ladeira abaixo, todos vimos ratos enormes pularem do banco pra fora do jipe e, os que ficaram, foram considerados suicidas.
Tio Odilon segurou-se firme no assento, mas como o assento não estava seguro em coisa alguma, foi jogado pro lado do carona, enquanto o volante girava mais solto e desgovernado do que bambolê em cintura de criança.
Passou com tamanha velocidade num buraco, que ninguém ficou sabendo como ele foi parar no banco de trás.
Aos seus sessenta e cinco anos de idade, achei que aquela seria sua última viagem, mas o danado parecia ter sete vidas...

Chegamos tão cansados ao local do jogo que, um engraçadinho chamou Zaias de "capa do Zorro" e ele não deu nem um tapa no sujeito.

O juiz era do tipo caipira. Alternava na boca o apito e o cigarro de palha, e era tão confuso que ora fumava o apito, ora apitava o fumo.

Ficou combinado que, ganharia a partida, quem fizesse os doze primeiros gols, e logo no primeiro minuto do jogo o juiz apitou um pênalti contra nosso time. Alegou invasão da área do adversário. Não nossa, do jipe, que havia desembestado novamente e invadido o campo.
Como capitão do time, incentivei: - Gente, vamos levantar a cabeça! Foi ai que recebi uma bolada no lugar mais temido numa partida de futebol, e pegou justamente na parte onde eu tinha acabado de incentivar.
Confesso que vi estrelas nesta hora, em pleno meio dia. A batida foi tão forte que o "atingido", da ponta esquerda foi pra direita, já pedindo substituição.
Pela enorme pontaria, percebi que só poderia ter sido coisa do batedor de pênalti do time adversário. Como não sou de levar desaforo pra casa, fui tomar satisfação e levei um tapa no pé da orelha.
Alguém gritou: - "Vai levar um tapa deste e ficar ai parado?" - Claro que não! Respondi. Corri pra bem longe do sujeito, antes que levasse o segundo.

Os adversários eram tão maiores que eu, que um deles me provocou: - "Ué, botaram o gandula pra pegar no gol?" Deixei o dito pelo não dito, quando vi o mascote do time da casa dar um pontapé no traseiro do Zaias, que, a esta altura, já se arrastava em campo.

Pra não alongar mais a conversa, basta dizer que com vinte minutos de jogo, estávamos perdendo de dez a zero e decidi deixar as duas últimas bolas passarem, pra acabar logo com aquele massacre.
Joguei a bola pra dentro da rede tão descaradamente que, em vez de "frangueiro", a torcida já me chamava de "Zé galinha".

Doze a zero foi o placar final e estávamos tão exaustos que nos esparramamos no campo. Mesmo assim, ainda tive forças pra questionar tio Odilon: - Que a gente viesse pra jogar, tudo bem que tava combinado, mas precisava trazer o jipe? ...E ainda tinhamos que carregar ele de volta.
Mas isso é assunto pra uma outra história...

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