Tempo

Foto de Mentiroso Compulsivo

UM BEIJO TEU

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Hoje senti um beijo teu
Sabias a sal e a luar
Queimei-me no sol do teu olhar
Falamos do nosso tempo
Quando eras um tronco que ardia
E eu a primavera verde que nascia
Dançamos em torno de uma camomila
Arrepiámos uma meiga carícia
Num sopro à luz da noite
Até ao apagar-se da madrugada
Nas águas cantantes do rio.

© Jorge Oliveira

Foto de Marceloi9

Vai tudo dar Certo...

Está mensagem é para te alegrar
te dar forças, trazer coisas boas.
Faça de seus pensamentos
os saltos que te elevarão por hoje.
Limpe seu coração.
Deixe nascer a inspiração para um sorriso.
Respire ar fresco,
Solte as preocupações,
Seu corpo fará o resto.
Sua vida só você a vive
Acredite em coisas boas.
Elas também acontecem grande parte do tempo.
Apenas somos muito preocupados
e inconsequentes demais para notá-las
Coloque sua fé em ação.
Deus ouve e responde
E tudo dá certo.
Sei que a vida não é só de momentos bons
É há tempos difíceis...
A vida é mesmo assim
Mas é preciso acreditar
E tudo dá certo.
Lembre-se que você faz parte
desta complexa e infinita teia da vida.
Existir não é só um acaso.
Mas sim uma missão.
Desde o momento em que nascemos.
buscamos a felicidade.
Por isso nunca estamos sozinhos
sempre estamos próximos de alguém.

E por hoje, não muito apenas.
Eu decidi estar com você.
Para lhe mostrar um sorriso.
Afim de que você nunca esqueça.
De ser Feliz

Vai tudo dar Certo.

Marcelo Souza 28/02/08 - 00:10pm

Foto de Carmen Lúcia

Para Fernanda Queiroz e JoaninhaVoa

Gostaria de pedir-lhes desculpas por ter-me comprometido de comparecer às aulas de vídeo-poemas e não tê-lo feito.Compromissos inadiáveis me impediram.Gostaria de saber se ainda está em tempo.Caso contrário, compreenderei, pois não quero atrapalhar tal evento, que nos foi ofertado com dedicação e carinho.

Beijos a vocês!

Carmen Lúcia

Foto de Melissa.Mateo

Doce vergonha, suave loucura...

Doce vergonha, suave loucura...
Como a brisa em meus cabelos, é seu sorriso...
Como o vento em meu rosto, seu olhar...
Como o tempo que voa, sua voz...
Como a neve branca na grama verde, suas verdades....

Doce vergonha, suave loucura...

Este frio que não passa, nessa manha tão desmaiada,
Será que tudo isso é verdade...

Talvez leve um milhão de anos para saber...
Doce vergonha, suave loucura...

E as horas se tornam perenes, e os medos talvez vão se
Tornar realidade...
Doce vergonha, suave loucura...

Cair de cabeça em um abismo de desatentos,
Com um só objetivo, encontrar o inimaginável...
Doce vergonha, suave loucura...

Em apenas um desenho me mostra sua vida,
Mas tão desatento meu amigo, esqueça tudo que já sabe,
E me deixe mostrar-lhe novamente a vida...

Doce vergonha, suave loucura...
Doce vergonha, suave loucura...

Foto de Melissa.Mateo

Domingos da Vida

A os domingos dias de ficar em casa, de sair,de ficar com os amigos, de esquecer que amanha tudo começa de novo...
A domingos de minha vida, em praias, campos, transito, etc...
Mas não a domingos melhores que aqueles passados com a família, almoçando juntos, contando histórias, ouvindo piadas...
Acordamos com o cheirinho de comida da vó feita com todo carinho, ouvimos nossas tias rindo, os irmãos falando alto, e então chegamos a cozinha e aquela cena de todos sentados a mesa penetra em nossa mente e ali se solidifica pra eternidade...
O dia passa com jogos, brincadeiras, e muito carinho...O fim da tarde chega e aquele café gostoso se faz presente na mesa posta cheia de doçuras, então rimos muito e o tempo voa, mas nem sentimos...
A noite chega os parentes se despedem, então deitamos em nossa cama e olhamos para o lado vendo assim um retrato de toda família, e assim dormimos com toda felicidade do mundo...
A família é o maior tesouro que a vida pode lhe oferecer, sempre de o valor necessário para cada membro,somente assim terá a certeza da felicidade eterna...

Foto de Mentiroso Compulsivo

Este Dia!

Hoje queria parar o tempo, o sonho, a idade... Prendê-los num exílio de alegria! Abrir os braços e gritar: SAUDADE! Não leves... Não me roubes este dia...

Foto de Sonia Delsin

TRANSFORMAÇÃO

TRANSFORMAÇÃO

Castiguei meu corpo culpando-me pelas culpas alheias.
Sofri, amarguei. Até que descobri a feiticeira em mim.
Ela encontrou solução para os problemas.
Decifrou enigmas.
Os labirintos... ela os fez parecerem brincadeiras de criança.
Ela libertou-me dos pesadelos.
Exorcizou fantasmas e demônios.
Com magia transformou toda tristeza em alegria.
Fez da minha vida só poesia.
Foi um remédio amargo que precisei tomar.
Sobre brasas tive que caminhar e sobre pregos me deitar.
A transformação foi lenta.
Fiquei presa a uma crisálida um tempo enorme.
Presenciei mudanças enquanto me transformava.
Calada ou me rebelando sujeitei-me ao aperto do casulo amigo.
Um dia descobri que criara asas e que elas me levariam a espaços sequer sonhados.
Pronto! Nascia uma borboleta!
A lagarta não mais se arrastaria.
Lindas asas me levariam ao encontro de meus sonhos.

Foto de Sonia Delsin

O FANTASMA DA SALA

O FANTASMA DA SALA

Quando menina eu sempre ficava com minha mãe na sala aguardando a chegada de papai. Ele saía todas as noites, fizesse tempo bom ou ruim. Era um hábito que tinha, e do qual só se livrou quando eu já estava com quinze anos de idade.

Ficávamos um tanto inseguras na casa sem uma presença masculina, porque morávamos numa chácara.

Minha mãe era uma mulher corajosa e depois de ter trabalhado o dia inteiro ainda contava lindas estórias para nos distrair, todas as noites. Hoje eu me pergunto onde ela conseguia tanta força para suportar tudo o que suportou.

Ouvíamos o nosso velho rádio. As radionovelas... mas a minha paixão eram as estórias de fadas, princesas, príncipes encantados. Eu poderia ouvir mil vezes Cinderela (morria de pena da borralheira e vibrava com o final da estória) e ainda assim queria ouvir de novo. E "Joaninho Pequenino"!... Esta meus irmãos queriam ouvir mais e mais.

Eu nunca ia dormir antes papai chegasse. Minha mãe embalava um a um até que dormisse e eu ficava "firmona". Aguardava-o porque ele sempre trazia doces e também porque o amava tanto e queria vê-lo ainda uma vez antes de pegar no sono.

Enquanto o aguardávamos ficávamos as duas na sala, minha mãe e eu, e foram as melhores horas de minha vida (aquelas horas tão nossas).

Não sei depois de tantos anos se estávamos sugestionadas pelo ambiente, ou se pela ausência de papai, pelas nossas cabeças tão capazes de fantasiar... mas o fato é que minha mãe e eu víamos um fantasma.

Verdade mesmo! Ele se esgueirava rente a parede da sala e adentrava pela porta semi-fechada do quarto da nona. Usava um chapéu na cabeça e logo que ele entrava no quarto a impressão que tínhamos era que a noninha conversava com alguém.

No outro dia ela dizia: O "Queco" veio me visitar de novo esta noite.

Cresci assim, com aquele fantasma passando rente a parede e nem o estranhava mais. Ele fazia parte das nossas noites. Nem nos assustava.

Confesso que sentia mais medo quando as folhas das bananeiras balançavam-se com o vento do que com aquela figura que lentamente passava por nós.

Não conheci pessoalmente este meu avô, pois que faleceu bem antes de meu nascimento. Mas o vi, o senti, ou sei lá o quê. Ele fez parte de minha infância. Não foi um fantasma assustador, foi uma presença fluídica que ficou entre as tantas e tantas incógnitas que não decifrei em minha vida.

Foto de Sonia Delsin

O TEMPO E O VENTO

O TEMPO E O VENTO
Sonia Lencione

Vem, encosta teus dedos
em meus dedos.
Deixa que se eletrizem
com o contato.
Coloca teus olhos
em meus olhos.
Vamos deixar nossas almas
conversando.

Vem, cola tua boca
em minha boca.
Vamos ao jardim das delícias.
Deixa que tuas mãos eletrizadas
caminhem
por meu corpo inteiro.
Que nossas almas se fundam
num abraço.
Vamos desfrutar nosso amor.

Na casa do amanhã talvez
não haja
mais tempo para nós.
Aproveitemos o agora.
Vem, deixa que o toque
de nossas mãos
nos leve ao paraíso.
Enquanto o vento não nos arraste
para caminhos adversos.

Vem, sente como bate este
meu coração cansado.
Ainda por ti e sempre.
Nunca mais outro
baterá assim
tão forte.

A paixão já fez estragos
em nossas vidas.
Carregou-nos para precipícios.
Vem, enquanto há tempo
para nós.
Cola teu corpo em meu corpo.
Não permita que o vento
nos separe.

Vem, ainda nos resta
um pouco de tempo.
Vem, beija-me
uma vez mais.
Entrelace teus dedos em
meus dedos e solte-os
agora, de leve.

Adeus, já é tempo!
Sinta como o
vento
nos carrega.
Acabou-se!
Já é amanhã
para nós...

Foto de Sonia Delsin

ESDRAS...

ESDRAS...

É um sonho. Um louco sonho.

A estrada é de pedras. Esdras caminha só.

Esdras é um lobo solitário. Sonha amores, sonha paixão. Sonha um encontro.

Esdras é um homem que deseja adormecer nos braços de uma mulher. Descansar todo seu cansaço, sem palavras inúteis.

No sonho ele caminha em busca de emoção, e mais que isso. Busca uma maneira de amortecer a solidão.

Ele está perdido em suas lembranças, em seus anseios. Em sua estrada de pedras.

As pedras lhe doem sob os pés e Esdras sabe que o caminho é longo e ele deve encontrar um caminho só de flores um pouco à frente.

Ele confia na sua forte intuição de que tudo vai mudar, que a história vai se reverter, porque seu coração de menino lhe diz que um novo sol a cada dia trará um novo tempo.

Um céu colorido de papel crepom entra no sonho. Nuvens coloridas lhe recordam algodão doce. Algodão de tantas cores.

O pôr-do-sol do sonho possui mais que as cores do arco-íris. Milhares de cores lhe estonteiam.

Uma mulher lhe abre uma janela, uma janela dentro de um outro tempo, de uma dimensão que Esdras não compreende bem; mas lhe faz sentir tanta emoção. Ele deixa que a forte atração o leve a caminhar por caminhos antes não percorridos.

Ela o faz sentir-se vivo. Dá-lhe asas para voar ao seu lado, porque é uma mulher alada. Umas destas mulheres de outro planeta, outro tempo. Uma mulher borboleta, que voa e revoa sobre a matéria que consegue entender e viver. Sem ignorar a matéria nua e crua, ela vive num mundo particular, só seu, e leva Esdras para caminhar um pouco ao seu lado.

Ela o convida para sonhar o sonho dos mortais e dos imortais e o lobo solitário a segue, a busca.

Ele a encontra e não sabe que ela surgiu do nada... de um sonho, de uma estrada que começa dentro de um tempo que não se compreende. Só se vive e se revive... sem entender.

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