Tempo

Foto de Rosita

PORQUE VOCÊ PARTIU?

Moro aqui bem perto do teu coração
Em uma esquina chamada paixão
Em uma casa de bela cor
Que espalha ao seu redor amor.

Moro sozinha depois que você partiu
Deixando-me sem dizer adeus
Tentei entender porque sumiu
Mas o único consolo foram os prantos meus

Como acreditar em um amor
Que nas brumas do tempo desaprece
Sem dizer o que aconteceu
Deixando uma dor que só cresce

Fiquei aqui, com a janela aberta
Olhando a rua tão deserta
Em cada rosto o teu procurando
E somente a ilusão encontrando.

Sonhei por tempos com uma explicação
Imaginei mil desculpas e pedidos de perdão
Tentei encontrar o porque da situação
E só recebi de volta a triste solidão.

Como sofri te esperando e querendo
Como chorei procurando saber
Se realmente tinhas me amado
Ou se fui apenas um pouco querer.

Rosinha Barroso
08/03/2008

Foto de Giovanna Carla

o sentimento

Há um sentimento que de fato habita meu coração
Esse sentimento é estranho
Me faz bem e mal ao mesmo tempo
É um sentimento que queima... são chamas de carinho...misturadas com dor
Um sentimento fora do comum que me puxa..como a correnteza do mar, puxando-me para a morte certa
Esse sentimento põem medo em mim....mesmo assim ele me acalma...Acaricia-me...Faz-me dormir
E um sentimento que quando se revolta conta mim mesmo, me assusta...ele cresce sob proporções assombrastes
Ah certos momentos que ele se acalma e me da o prazer de senti-lo em harmonia e suave
Esse sentimento...começa a dominar minha cabeça e meu corpo...para me escravizar em sua tortura viciosa
Esse sentimento me faz sentir o corpo todo...Faz-me sentir o sangue circulando por ele de forma graciosa e pulsante ao mesmo tempo
Esse sentimento me deixa pensativa sobre minha vida
Me faz refletir sobre tudo e me faz questionar minha existência...
Por que estou aqui?
Por que minha vida é assim?
Por que tenho tudo mais na verdade não tenho nada?
Por que isso, por que aquilo...?
Mil e uma questões que martelam a minha cabeça...
Esse sentimento é capaz de tirar as palavras de minha boca...é capaz de me deixar muda por um longo período de tempo
As pessoas passam olham nos meus olhos e sabem que algo esta errado...
E me perguntam..
O que você tem??
Nesse momento fico aflita por não saber como explicar e nem saber ao certo o que esta acontecendo comigo
Passam varias coisas pela minha cabeça....que me confundem..Deixam-me inquieta e com um duvidas sobre tudo...
Esse sentimento se apodera de mim a cada dia que se passa
O meu sub consciente ainda continua batalhando contra ele, mais o meu consciente já perdeu pra ele faz tempo...Rendi-me aos encantos dele
Ele paralisa-me para fazer o que bem entende com meu coração, minha mente e meu corpo
Mesmo lutando pra me libertar e sair correndo pra um lugar em que ele não me encontre, é impossível...
Mesmo esse sentimento me fazendo tudo que faz...Apaixonei-me por ele...Esse sentimento me droga com suas promessas...Deixando-me assim viciada...e não me dando a liberdade de pensar como desejo realmente
Esse sentimento me controla...
Sei que ele esta dentro de mim...mas não sei se consigo tira-lo agora...

Gih

Foto de Duzinha

Odeio-te

Odeio,
Tudo o que me faz pensar em ti
Odeio,
Tudo o que me faz amar-te
Odeio,
Tudo o que não me deixa odiar-te
Odeio,
Tudo o que me disseste
Odeio,
Todas as vezes que me fizeste sorrir
Odeio,
Todas as vezes que me fizeste chorar
Odeio,
Todo o tempo perdido a pensar me ti
Odeio,
Todas as letras gastas para te fazer mudar
Odeio-me,
Por gostar tanto de uma pessoa como tu
E no fim deste ódio todo
O que sinto não é raiva
Não há nada de rancor
É simplesmente um profundo amor
Entranhado bem lá no fundo
Com vontade para ficar
E tentar aguentar
A recordação...
Ficaste no coração
E lá, talvez vais ficar...
De sempre...
Para sempre...

Foto de Fernanda Queiroz

Mulher de todos os dias

Que talvez hoje, não foi lembrada
E neste infinito universo...
Não recebeu flores...
Nem carinho, nem louvores
Que talvez neste momento,
seja dor ou sofrimento,
em querer ser proteção,
em viver de doação.
Onde um passado ressoa,
em um brado forte,
que tenha mudado tua sorte.
Onde às vezes a morte,
entoa como uma canção.
Vivendo em recordação,
de momentos de ilusão.
De passagem por esta vida,
mais que sombra ou imersão.
Onde a realidade impera,
tua própria versão,
impregnada de omissão.
Fazendo de qualquer uma delas,
de tua vida, a mais bela.
Onde lágrimas esquecidas,
faz conter na lembrança.
Traz a paz , a alegria,
traz momentos de magia.
Faz gerar companhia,
mesmo que seja em fantasia.
Onde não existe abandono.
Onde o tempo não deixou marcas.
Onde o sorriso habita com graça,
e explode em emoção.
Pois o abraço deste dia,
esta nos braços da Virgem Maria.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Poeta Desastrado

É duro

Quando tudo o que queremos
é poder amar
mas não podemos
então é duro, é duro gostar

É duro ter e perder
É duro amar e só sonhar
É duro querer e não poder
É duro só eu te amar

Cruel é o tempo
Que para trás deixa saudades
Cruel é o momento
De ter vontades

Vontades de te cheirar
Vontades de me perder
Vontades de te beijar
Vontades de viver

Viver emoções
Viver pensamentos
Viver sensações
Viver bons momentos

Queria ser mesmo o teu amor
Mas sei que é impossível
Queria provar o teu sabor
Mas será sempre inconcebível

O que irá acontecer?

Às vezes quando estou triste
Começo a chorar
Pois só penso se viste
Aquela nossa maneira de olhar

Aqueles olhares cruzados
Aqueles olhares belos
Aqueles olhares amados
Que nós em vão, fizemos

Gostava de te cheirar
Gostava de te ter
Gostava de poder adivinhar
O que irá acontecer

Se me vais querer amar
Se me vais querer esquecer
Se me vais torturar
O que irá acontecer?

Um dia irei saber
Um dia irei recordar
Esta magoa de não te ter
Sem na realidade acordar...

Foto de DELIRANTE

DIA INTERNACIONAL DA MULHER, COM UM POUCO DE BOM HUMOR!

Somos o sexo belo.

Não precisamos usar gravatas.

Sentar de pernas cruzadas não dói.

Se resolvermos exercer profissões predominantes masculinas, somos pioneiras, eles bichas.

Nossa inteligência é compatível com a de qualquer homem, mas nossa aparência é melhor.

Se matarmos alguém, e provarmos que foi na TPM, é atenuante.

Nosso cérebro dá conta do mesmo serviço, mesmo com 6 bilhões de neurónios a menos.

Somos capazes de prestar atenção em várias coisas ao mesmo tempo.

Sempre sabemos onde estão as meias. - Se casarmos com o herdeiro do trono, seremos rainhas.

Somos nós que somos carregadas na noite de núpcias.

Somos nós que decidimos quanto à reprodução.

Sentimos o bebê mexendo.

Amamentamos.

Temos 4 meses de licença maternidade. - Sempre estamos presentes no nascimento dos filhos.

Somos a estrela no casamento. - Alguém já ouviu falar em "muso" inspirador?

Vivemos mais. Somos mais resistentes à dor e às infecções.

Podemos dormir com uma amiga sem sermos chamadas de lésbicas.

Namorado de amiga nossa para nós, é homem.
Não investigamos barulhos suspeitos à noite.

Somos mais sensíveis.

Temos um dia internacional.
E por último, fazemos tudo que um homem faz, e de salto alto! MARAVILHA!!!

Feliz dia Internacional da Mulher!

Autor Desconhecido

Foto de Sonia Delsin

PORQUE VOCÊ EXISTE

PORQUE VOCÊ EXISTE

Nunca devo ficar triste.
O mundo é muito mais bonito porque você existe.
Um dia eu lhe encontrei.
Se lhe busquei?
Por todos os caminhos à sua procura eu andei...
Queria encontrar alguém com quem eu pudesse abrir meu peito.
Alguém que não se incomodasse com meus defeitos.
Não queria alguém que me bajulasse.
Que me controlasse.
Que no direito de ser meu dono se achasse.
Não.
Eu queria alguém que simplesmente me amasse.
Como eu sou.
Exatamente como sou.
Eu queria isso.
Simplicidade, cumplicidade, amizade... e ternura.
Pra você eu me entreguei da forma mais pura.
Eu me desnudei.
Sem medos, sem receios tolos.
Tive ao seu lado os melhores momentos de meu viver.
Porque fui o tempo todo eu mesma.
E nem uma vez sequer você desejou que eu fosse outra mulher.

Foto de Henrique Fernandes

COLHEITA DE ESPERANÇA

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.
.

Há uma extensa paixão que há muito não habita
Na suprema realidade da minha indomável solidão
Sobrevivendo á seca despontada nos meus vãos
Vigorizados e demasiadamente repetitivos
Desolados em gotas que acumulam nuvens de dor
A solidão deixa de ser triste quando é liberdade
Numa verdadeira terra de ninguém de alguém
Sobre um planalto varrido por ventos de fogo
Onde as sementes esperarão o regresso das chuvas
Adormecidas na erva daninha do esquecimento
Na franja de uma esperança que absorve o amanhã
Desnudando arbustos que dançam sem eco
Deixando apenas uma crosta salgada de lágrimas
Semeando no rosto uma colheita de nada
Num jardim sobre uma lua que não existe
Esvaziando-me de entrega a esperas que não esperam
Afio as garras do rancor sobre o dorso
De um rochedo de ausências nas minhas vontades
Que reclamam poéticas num alarme que soa revolta
A saudade devora o tempo de medo mas saboreia
A esperança encontrada num amor tatuado
No Sol que bronzeia de prazer cada ontem
Do meu chegar hoje a este cálice de emoções
O amanhã é sombra iluminada de luz
De carências que a alma exige do corpo
Que trago ao colo de uma paixão contida
Num subsolo de duvidas confirmado
O ideal toca-me o olhar com a perfeição
Num puzzle que a solidão não completa
Gritando o murmúrio de uma alma gémea

Foto de Sonia Delsin

QUANTO TEMPO FAZ!

QUANTO TEMPO FAZ!

Quanto tempo faz, amor!
Que eu entrei por aquela porta.
Estava meio morta.
Tão abatida.
Desencantada da vida.
Quanto tempo faz...
Lembro tudo como se o tempo tivesse parado.
Meu amado.
Fomos conversando.
Um com o outro brincando.
Algo entre nós nascia.
E se fortalecia.
A intimidade.
Fomos mostrando a alma.
Aquela que tantas vezes tentamos esconder.
Para suportar o viver.
Estávamos os dois... a sofrer.
Quanto tempo faz!
Parece que foi ontem.
Havia um encanto tamanho que me assustava.
É, tudo aquilo me amedrontava.
Eu me perguntava.
De onde conheço este homem?
Por que me parece que na memória o guardo?
Por que por vezes a sensação que tenho é que ele faz parte do meu passado?
Nestes anos tentei fugir dos sentimentos.
Para evitar sofrimentos.
Mas descubro agora feliz que sob as cinzas dorme uma brasa ardente.
Estou tão contente...
Tão contente.

Foto de JGMOREIRA

AINDA LEMBRAS? II

AINDA LEMBRAS? ll
RRR

Minhas desesperanças são vagos lumes
Na mata fechada sem alumiar nada
Além dos passos que dou, morta de cansada
Alpinismos milimétricos
Verminais gostos inodoros da tua saliva
Visual insípido aos teus olhos cépticos

Não sou nem o riso ou a dor
Comumente transparente em seu dorso
De suor no ato da falta de amor
O lirismo acabou?
Não incubou em teias de aranha na alma
Satanás ainda batendo palmas
Cristo se envergonha e chora
Vês? Todas as lágrimas transbordam

Não te espero mais na calçada
Não ando descalça nem sou sem graça
Policiais policiam meus fatos típicos
Feriados singulares, coincidentes
Sem reincidência, coerência, decência

Onde andamos nós que ficamos tão sós?
Velhos jovens loucos sãos e de antemão, contraceptivos
Canto mas nada entoa
Falo mas nada em ti ecoa
Grito sem orgasmo
Só doloroso espasmo de músculo contraído

Onde fugimos de nós?
O hoje se masturbou no ontem
Lançou sêmen morto no amanhã
Que nasceu à noite
Abortou a tarde
Enterrou uma manhã pálida
Do dia ofuscante já morto

Não consigo estremecer perante o medo
Nem tenho medo perante o ladrão
Não há roubo. Só roubados
Não consigo aspirar e expirar
Os hélios ou helênicos que respiras
A mim não concedo o pão do Senhor
Não prossigo que a escada encaracolou
Submergiu no teu rodamoinho

Essa vida toda contida na cabeça de alfinete
Esse teu congelo e degelo, setenta quilos
De pedra e sub sal.
Meus afagos desafogam energias nucleares
Em homens que encontro nos bares
Acordando em camas alugadas
Faço amor sem amar, dando sem entregar
Essa imaginaria guerra real se prolonga
Ao som de tambores e caças
Submarinos submergem à minha aparição
Sou o front, o desalinho da tropa dispersada
Na tua farda mal amada, branca de medo

Somos as engrenagens enferrujadas das máquinas
Gosto ácido de azia que corrói o estômago
Espinho na pata do leão; Paleótipo vazio
Puro som de grito abafado na fronha usada
A caldeira do diabo a que me atiraste
Harpa de archanjo que jamais ouvirei
Depois que meu Deus passou para o terno e gravata
Cabelo cortado, ar compenetrado, empresário de almas

Correria se tivesse pés
Falava se houvesse voz
Amaria se meu coração não estivesse partido
Fragmentado em dor atroz
Amaro amargo, Cinzano
Corte de fazenda barata
Peso perdido na balança desregulada

Acima de tudo, quero amar
Projetar-te em outro corpo
Que seja meu, meu de tudo
Para amar essa parte tua
Como nunca pude te amar
Que não deixarias
Sem mágoas nem angústia
Nem caos nem paz

Ainda te perpetuo
Teimo contigo no meu peito indeciso
Incoerente
Ainda te sinto apesar do tempo cretino
Que só sabe medir distância
Sou o nãoseioquê na tua vida
Talvez, teu olho cego, um sonho teu
Despertado
Armário de respostas que não abres
O porto seguro no qual atracas após
A deriva diária
Um vício, mania de criança
Algo em alguém destemido
A força fraca de ser valente
Encarar e debochar da vida
Chamar homens de meninos
Rir dele e fazê-lo crescer
Estacionar o trem do tempo
No garimpo do sentimento
Carregando a bateia para te achar
Ou achar uma pedra preciosa
Não mais a rosa fria, cadáver de flor
No que esse amor me tornou

Talvez, seja só meu esse amor...

Outro dia/1979

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