Tempo

Foto de ek

Em minha Mente

em minha mente quase humana
e viciada,
o vírus vira vida e a vida não é
nada,
no meu país a ignorância
fica escondida atrás das paginas
de um jornal,
aqui todos sofrem,
todos choram,
e ninguém se importa,
ninguém...
a minha mente é desumana
é bitolada,
e o vírus que era vida
é loucura calculada,
o preço do prazer é uma
guerra programada.
e você já era...
já era...
tempo de notar que a grande
roda não para...
que a linha da história
não espera os bitolados...
que a vida te quer...
vivo ou morto,
e ela vai te pegar.

Foto de Antonio Marcos Dias Alves

Por este amor, sei que existe a dor, mas o amor luta pelo nosso amor

Eu desejo q você vá logo
Porque sua presença ainda permanece aqui
E isso não vai me deixa em paz
Essas feridas parecem
não querer cicatrizar
Essa dor é muito real
Isso é simplesmente muito mais
que o tempo não pode apagar
Quando vc chorou
eu enxuguei todas as suas lágrimas
Quando você gritou
eu lutei contra todos os seus medos
Eu segurei a sua mão
por todos esses anos
Mas você ainda tem tudo de mim
Você costumava me cativar
Pela sua luz ressonante
Agora eu estou limitado pela vida
que você deixou p/ trás
Seu rosto assombra
Todos os meus sonhos,
que já foram agradáveis
Sua voz expulsou
Toda a sanidade em mim
Eu tentei com todas as forças
dizer a mim mesmo que você se foi
Mas embora voce ainda estejas comigo
Eu tenho estado sozinho todo este tempo
mas aqui estou refletindo em palavras todos os obstaculos que me ferem, mas o importante de minha vida e que a vitoria to conseguindo pelo seu amor em dor estou te amando e lhe conquistando no amor.

Foto de psicomelissa

uma combinação inusitada

MINHA VIDA PARECE UM FILME

Desejo ardentemente amar, mas quando a vida me presenteia com alguém me amando e desejando, fico sem jeito, tímida e pior fujo, como se fosse uma criança assustada com a historia do “homem do saco”.

Mas é muito importante que o amor seja recíproco, mas creio que seja tão difícil conseguir ter um relacionamento como venho idealizando desde quando ainda era apenas uma garotinha.

Trecho acima: foi parte de uma longa e triste conversa de Duda e o Sr. Café onde ela desabafou com seu melhor amigo junto com um mar de lagrimas que não cessavam.

Duda aos prantos e soluçava compulsivamente pois não conseguia mais conviver com a solidão e ao mesmo tempo anseia loucamente por um amor eterno. Mas teme amar novamente e depois descobrir que:

“Novamente se enganou,
Acreditou em quem não devia,
Confiou em quem não merecia
Amou quem lhe maltratou
Fazendo da vida
Uma grande oficina...
Onde precisa agora aguardar
Sua dor passar...

Infelizmente o Sr. Café nada pode fazer...
Apenas torcer
Para o tempo correr
E Maria Eduarda deixando de sofrer”

Só o tempo poderá curar o coração de sua amiga, mas sabemos que ele esta todo contente por que ela está deixando as portas de seu castelo entreabertas para que o destino lhe surpreenda com um grande amor e que este seja eterno.

Que o destino seja generoso com Maria Eduarda!!

Foto de Marcelo Roque

Amor dos amores

Eu quero que floresça entre nós ...
Um amor ...
Como nunca antes visto ...

Que tenha uma ardência ...
Quase insana ...

E um perfume ...
Que de tão sedutor ...
Chegue as raias do inimaginável ...

Um amor ...
De arregalar a alma ...
E inundar de sangue nossos juizos ...

E esse amor ...
Será tão imenso ...
Que a própria morte ...
Constrangida em nos separar ...
Ira nos ceder ...
Mais alguns segundos de vida ...
Tempo suficiente ...
Para um último beijo de despedida ...

Foto de fer.car

SOMENTE DE AMOR NÃO SE VIVE, É PRECISO MUITO MAIS...

O tempo passou para nós
Foram beijos e abraços calorosos
Mas hoje não o vejo mais aqui
Entre nós, apenas um espaço
Um fim, que história linda tivemos
Realmente nunca sabemos a razão de tudo
Apenas que a separação foi inevitável
Tantas diferenças, tantas faltas a serem supridas
e por mais que meus olhos chorem
E lágrimas rolem, saudades abalem
Não posso pensar em tê-lo novamente
Porque juntos via que sem rumo estávamos
Porque a verdade é dura e cruel
E amor por amor apenas não se vive
Precisa de luta, de crescimento, de amparo
Amor que vive de dependência do outro não é amor
Uma doação desmedida para alguém que se acomodou na vida
Entre nós vejo o breve espaço do desejo e do beijo
Uma ãnsia de estar em sua companhia
Mas uma angústia não ver futuro na relação
Tantas diferenças, tantas faltas a serem supridas
e por mais que meus olhos chorem
E lágrimas rolem, saudades abalem
Não posso pensar em tê-lo novamente
Porque juntos via que sem rumo estávamos
Porque a verdade é dura e cruel
E amor por amor apenas não se vive

Foto de Lou Poulit

LASO, Cia. de Dança Contemporânea

UMA EXPERIÊNCIA LINDA

O bailarino/coreógrafo/ator/professor CARLOS LAERTE, seus intérpretes e assessores, foram uma das mais felizes surpresas da minha vida.

Estava expondo minhas pinturas no Corredor Cultural do Largo da Carioca. Derrepente chegam um mulatinho e uma mulher, ambos lá pelos trinta. Perguntam quanto tempo eu levava para pintar uma daquelas telas (série Bailarinos Elementais). Descrente, respondo que dependia do grau de elaboração, uma hora... um dia... Eles se entreolham e depois o mulatinho pergunta se me interessava por apresentar meu trabalho num espetáculo de dança contemporânea e quanto cobraria. Confesso: além de não acreditar, na hora também não entendi. Nunca soube que espetáculos de dança apresentassem pintores trabalhando ao vivo!

Acertamos cachê, marcamos data e hora. Me pegariam de van em Copacabana, onde tinha ateliê, e estaria embarcando para Campos, cidade aqui do estado conhecida pelas muquecas e peixadas, onde faríamos uma apresentação no dia seguinte. Só acreditei quando a van chegou, trazendo uma penca de bailarinas tímidas e a tal mulher, que parecia saber todas as respostas mas não era a deusa. O deus era o tal mulatinho, bem quetinho no canto dele.

Pois bem, a gente nasce com dois olhos e ainda assim é muito pouco. Íamos fazer um ensaio técnico de véspera e estava prestes a conhecer um trabalho artístico maravilhoso, seríssimo e cativante. Fizemos aquela apresentação no Teatro Municipal de Campos, depois fui novamente convidado e fizemos outras, no Espaço Sérgio Porto, no Centro Coreográfico da Tijuca... A cada dia tinha a impressão de reencontrar uma aura registrada no meu sangue e da qual não me lembrava mais. Explico para que entendam: minha avó paterna, Nair Pereira, fora bailarina no tempo do teatro de revistas. E dessa história só restava, até há pouco tempo, a madrinha de batismo de meu pai, hoje falecida, Henriqueta Brieba. Também pelo lado paterno, meu bisavô que não conheci em vida, Antônio "Paca" Oliveira, fora homem de circo: o maluco (me perdoe o linguajar moderno) foi o primeiro homem-bala do Brasil, num tempo em que se fazia isso para matar a fome. Só podia ser! E sem seguro?! Em troca de meia-dúzia de cobres e o aplauso de meia-dúzia.

Na hora da apresentação ficava pintando no palco e de costas para o balé, mas durante os ensaios aquela gente me impressionava. Assim descobri o talento inequívoco do coreógrafo Carlos Laerte, a sua memória fantástica de um trabalho artístico que usa vários recursos simultaneamente, e ainda tem registrados todos os pequenos erros das últimas apresentações para que não se repitam. Até eu, que estava ali assim, como vira-lata caído do caminhão, também mereci uma crítica para melhorar o desempenho!

Os intérpretes estimulavam a minha adimiração. Carol, Simone, Yara, Bianca e Rodolfo, o espírito da arte habita, com certeza, todos eles. Não se pode compreender aquela gente de outra forma. Repetem infinitas vezes seus movimentos, perseguindo pequenas eficiências. Tornam-se íntimos do cançasso e, não é exagero dizer, da dor física. Controlam o próprio ego para que o coreógrafo corrija a interpretação de outro bailarino, já que precisam estar sincronizados, e isso é uma espécie de ginástica psíquica. Outra deve ser a nacessidade de por temporariamente na gaveta os problemas de casa, filhos, maridos/namorados, para não perder a concentração.

E tudo em troca de cerca de cinqüenta minutos. Esse é o seu tempo. O tempo em que os intérpretes são os senhores do momento, da luz que explode em seus corpos húmidos, da linguagem do movimento, do ritmo do qual nem o cosmo pode prescindir, enfim, da emoção que paira sobre e em todos, profissionais e expectadores, como uma hóstia artística que paira sobre o cálice do sacrifício e da adoração. Nessa hora a arte é a deusa e o espetáculo me parece uma grande comunhão, porque nos faz comuns uns aos outros, porque amamos isso e nos oferecemos para construir e transmitir a emoção. Incrível isso, eles constróem sua arte complexa em muitas horas de dureza. Ao final é como o velho exercício de imagens feitas de areia colorida nos mosteiros do Tibet, como alusão à transitoriedade da vida humana: o mestre passa a mão na imagem pronta, perde o momento, e nos liberta dela para que possamos recomeçar, com o mesmo amor, a reconstrução do nosso próximo momento. Uma pintura minha pode ser feita por dias consecutivos e depois guardar aquela emoção por décadas, talvez um século. Por isso me parece tão menor do que a arte que esse pessoal faz.

O espetáculo "Caminhos" fala exatamente disso: reconstruir sempre. Recomendaria aos expectadores de primeira viagem que se vistam condignamente. Aos homens que não deixem de fazer a barba e se pentear. Às mulheres que não usem saias demasiadamente curtas, pintem-se com sabedoria, cuidem do andar e do falar. Porque talvez estejam indo na direção de um grande e insuspeito amor. Se em minhas palavras houver poesia, não há mentira. No meu caso particular, como no de muitos outros, esse amor atravessou várias gerações".

Foto de Sonia Delsin

O MISTÉRIO DAQUELA SALA

O MISTÉRIO DAQUELA SALA

Surgia uma luz na escuridão.
Algo para clarear as suas idéias, para comover seu coração.
Algo acontecia enquanto ela escrevia.
Uma depuração.
Um encontro com o ser em construção.

Se naquela sala um mistério existia?
Claro que existia. O tempo lhe diria.

Magia? Fantasia?
Pura utopia?

O tempo lhe diria...
Ele mostraria.

E mostrou.
Foi um sonho.
Acabou.

Mas a sala na lembrança ficou...
Como algo que lhe marcou.

Aquela sala lhe trouxe a compreensão do passado.
A compreensão do seu verdadeiro estado.

De graça.
E de absolvição.
De renovação.

Não era a sala da ilusão.
Era a sala da salvação.

Foto de Ana Botelho

REVELAÇÃO

REVELAÇÃO

Como tudo na vida vale o tempo da dedicação,
E por conta das desmedidas e incontáveis paixões,
Companheiras fiéis dos frágeis e descuidados corações,
Que quase nunca sobrevivem aos reveses do amor,
As poesias brotam incessantemente desde os primórdios,
E provam que não existem palavras certas, bastante capazes
De evitarem que os seus turbilhões deixem de nos aniquilar.
Ainda que estejam esmaecidas pelo correr do tempo,
Revelam a dor da morte de um lindo encantamento,
Restos de projetos de vida desfeitos, os mais preciosos,
Ou belas verdades poéticas que não pertencem a ninguém,
São palavras buriladas e contextuadas sem destino certo
E a cada poeta cabe apenas a dor do seu nascimento.

Para quem não tem rima e gosta de encadear com arte,
Ou o que as entona em lindos sons numa marcha sem fim,
Escrevem como quem tropeçasse em vários traços mágicos,
Mostram logo, de cara, todo o bom compasso e enlaçam,
Repousam no papel a sua cria, que cuidaram noite e dia,
Gastam o seu tempo empenhado em dar-lhes belo trato,
Alimentam-lhe com fascínio e esmero mais que exatos.
Muitas são tecidas pelo criador por horas e horas a fio
Algumas ainda jovens, já florescem, formosas e plenas,
Outras chegam até a fase adulta para se perpetuarem.

O ser poeta é um mergulhador do âmago da vida,
Sem comprometer com isso a sua sobrevivência,
É o lançador destemido das máximas cartadas,
No criar, no sonhar e no se envolver nas essências.

Como que levado num redemoinho incandescente,
Com naturalidade, surge o tal clarão inesgotável,
Que ilumina a alma de cada pensamento mais íntimo,
Rasgando-lhe as vestes e deixando-a devassável.

Ele absorve a magia de todas as fases de luzes da lua,
Buscando em zonas abissais todo o mistério submerso,
Energiza-se no sol, sempre, como um amigo maior,
Pondo isso tudo o que lhe alimenta num só verso.

O poeta como ser é um mago inebriado que inebria,
Cantador de encantos, desencontros e da plenitude da vida,
Busca revelar, em palavras, o semblante do seu semelhante
Que ares demonstra e, logo, os descreve-lhe as desditas.

Como se fora um guru especializado em almas,
Segue a sua sina sem reclamar, porque ama,
Ama o outro como a si mesmo e sabe disso,
Porque perpassa as agonias e delas não reclama.

Especialista, é sábio conhecedor da dor alheia sem fim,
Seja esta colhida tenramente, ou até quando madurar.
Mestre em metáforas, em rimas e métricas, mas me vem à mente:
Nunca vi nesta vida, um poeta "expert" na própria arte de amar...

Foto de Inês Santos

Depois das doze badaladas...

Hoje depois das doze badaladas...
serei mais velha um ano...
É altura de analisar...
O tempo deixado atrás do pano...
Todas as coisas boas e malvadas...
Que a vida me fez provar...

Depois de um tanto pensar...
Interrogo-me e apenso...
Para quê crescer?
Quero continuar a brincar...
Ter os cabelos entrançados...
comer guloseimas e rebuçados...
E passar o dia a sonhar...
Para quê,tudo prever?
Que serve as etapas e provações....
barreiras e encontrões...

Deixa-me ser criança...
Eu pago a fiança...
Quero ser pequenina...
A Inês menina...

Foto de Sonia Dias de Freitas

AMOR PLATÔNICO

AMOR PLATÔNICO

Bastou um olhar... Logo me apaixonei...
Está atração que não passa de um amor platônico...
E sabemos que nunca poderá chegar há lugar nenhum...
Um amor, que o mar separa... A realidade está longe de nós dois...
Sem cobranças... Sem apego... Sem sofrimento...
Mesmo que o nosso coração, venha a sofrer de amor...
Nada poderá ser feito...
Somos diferentes... Com pensamentos e sonhos diferentes...
Este desejo, esta fascinação, está ansiedade de estar o tempo todo com você...
Não tem jeito... Nunca poderemos concretizar este amor...
Preciso do seu amor... Mas sei que nada posso pedir.
E começo a perceber que já sofro por você...
E tudo, que eu não queria... Era sofrer por amor...

Autora Sonia Dias Freitas

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