Tom

Foto de Rosamares da Maia

UMA CANÇÃO PARA A TERRA

Uma Canção Para a Terra

Existe uma canção, uma linda canção
Que quero cantar bem alto, até voar,
Uma canção para a voz de todos.
Canção composta por muitos corações
Não importando a origem ou o nome.
Esta é a canção que eu quero cantar,
Entoar como hino com todas as pessoas.
Ricos ou pobres, o que importa é cantar.
Uma canção sem línguas ou nações,
A canção fala de iguais oportunidades,
Em voz cristalina, com força e verdade.
Uma melodia alta que ecoará pelo mundo,
Uma mensagem que dispensa traduções.
A Humanidade repetirá semeando o refrão,
Chega! Violência não, só mais paz e pão,
A Humanidade vibrando em um só tom.
... Igualdade, solidariedade, ... igualdade,
A canção nos coloca em um único coral,
Chega de dor! Menos mortes e ambição,
Sem distinção, todos cantam o refrão.
Porque a canção é de todos na Terra,
Reverberando mais amor, ... fraternidade, ...
Reverberando, .... Liberdade, ... igualdade.

Rosamares da Maia – 24/02/2021

Foto de Helder Duarte

Gentes do Bem

Disse eu no meu coração!
Oh vos que sois Deuses do além...
E vós Ninfas de Camões, que foi poeta também.
Da-me Divino dom, para esta canção...
Com a minha alma cantar.
Com ousadia a voz levantar.

Neste mundo ingrato nele ainda há...
Gentes que como não são de cá,
Estes que em acção permanecem,
Com as armas do bem lutam...
Para afastar o mal, que quer vencer.
Mas tu céu e terra, ajuda estes,
Que já deram testemunho do mal, não temer.

São pessoas impecáveis...
E muito tem de amáveis...
Estes estão em grupo.
Para os fracos de coração ajudar.
Têm coragem que é virtude.
Todos os dias estão na frente.
Nesta tarefa de fazer o Bem.
Levantam as mãos como gente,
Que não olha para trás.
Mas têm convicção de dar...
Ainda neste tempo, aos pobres de espírito,
Um consolo para que sintam o seu amar.

Já o Divino mestre dizia:
"Aos pobres sempre os tendes convosco".
Este trabalho tem a ajuda dos anjos,
E do poder santo, que sempre assim agia.

E tu Miguel príncipe do bem.
Afasta o mal desta terra,
Que ao Bem faz Guerra,
Oh Deus dos deuses, ajuda esta gente,
Que continua a dar aos cansados...
Os lírios do campo da manhã,
Para que os pobres doentes possuam...
Um novo dia e olhem para a frente,
Como estando já aliviados.

A vida do tempo do amanhã,
A possam sentir, para que eles continuem,
À espera da boa acção. ..
Que estes da paz servos lhes dão.
E assim todos juntos,
Façamos uma canção em alto tom!
Uma canção de felicidade,
Que estes do bem, para isso...
Têm imensa liberdade.

Oh vós grupo de líderes do bem,
Continuai este trabalho!
Com a força que vem do além,
E conduzi estas almas às terras...
Dá verdadeira paz que sempre vem.
Assim como os ajudaste até ao momento.
Continuai a tirar lhe todo o sofrimento.
Até que está gente doente.
Chegue a terra Eterna...
Terra sem dor, terra fraterna!
Para que venhamos a ter um dia...
Um novo sentimento de alegria!

Dedicado a equipa da unidade de longa duração e manutenção de Albufeira
Com carinho
Hélder Duarte

Foto de tianlong164

Spring turkey hunting can be an very enjoyable season

Tom's shoes are all about the fairness in business that seems to be lacking in most enterprises now a days. The organization, founded by Blake Mycoskie in 2006 is based mostly on the principle of serving those in need to have. For every Toms sneakers that you purchase, a pair is donated to a child with out sneakers. It has declared that it is a non-revenue business. It functions on a mission of "one for one". The organization also functions on the fair trade policy in which the laborers get honest wages and do not have to operate under inhuman doing work conditions. They presently manufacture in Argentina, Ethiopia and China.

Jenna currently knew about the toms events, and had programs to host one of her very own, when she discovered the a single thrown by RISE Austin throughout their week-prolonged entrepreneurial conference. She enthusiastically received behind the concept, toms shoes and shared the data in her weblog, peace love and sarcasm. Apparently, although, the event didn't quite reside up to expectations. Jenna left feeling like it wasn't a "real" TOMS celebration, but rather a mainly business-y perform with the Design Your Sole portion a lot more of an afterthought.

Sponsored by Black Flagged Racing. The motorcycle show will be held at The Penns Grove VFW, one hundred Margate Street in Penns Grove. Registration starts at eleven:00 am and all motorcycles need to be registered by 2:00 pm. The charge to enter a motorcycle is $15.00. A trophy will be awarded for toms shoes very best in class. Proceeds to Advantage the Wounded Warrior Undertaking.

When you are exploring this assortment, you will locate a variety of exciting types if you are a lady. You can consider your best select from the substantial heeled plimsolls sneakers which make you look tall. As a lady you undoubtedly want to appear tall and graceful as a lady and these shoes make your goal fruitful.

The race attracted a really competitive discipline as the runners had been competing for prize toms sandals money for the personal race and as part of the series. There have been toms australia 3 finishers who finished underneath 15 minutes which is extremely unusual in local occasions.

The hi-hats are two cymbals that sit on a stand up coming to the snare drum and are played by the hi-hat pedal. They can be played opened or closed to create an assortment of sounds and are utilized to preserve the tempo of the music tight and also to support hold time. The thinner and lighter cymbals have an increased cutting sound, whereas the larger and thicker cymbals have a fuller and richer sound.

Scouts appeared to welcome watching Nyisztor perform shortstop. Baseball America has projected him as a "five-device" third baseman primarily based on what scouts phone black toms his powerful arm, defensive instincts, offensive power, excellent pace and exceptional base-operating instincts.

Spring turkey hunting can be an very enjoyable season, regardless of it often feeling much more like winter in the early weeks than spring. Just hold in thoughts that a patient hunter is quite often a successful hunter.

Foto de Arnault L. D.

O Banquete ( ao mestre Augusto dos Anjos 1988 )

Transcende a dor a fria lápide
em que se escondeu, óh amada minha
em que se acabou tão doce boca
beijando aos vermes
de voraz fome mesquinha

Transcende a dor o beijo deixado
nos lábios já mornos de fermentação,
e o sangue parado, estagnado,
dá um tom arroxeado
em tua decomposição

Vai-se de presto suave aroma
trocado por fétida podridão
que molha a mortalha,
implode o ventre,
corroi e lambuza as bordas do caixão

Visceram-se as banhas;
expostas as tripas em sutura.
Como bananas maduras
“eles” devoram as entranhas.
E suas pupilas castanhas
são chupadas em vil banquete
Já me és total estranha.
E os vermes com tal cobiça
descarnam-te qual piranhas
sorvendo toda a carniça,
és deles farto banquete.
Não vejo-te amada minha,
já me és total estranha.

Foto de Anja Ma

Momentos

Hoje lembrei de quando caminhamos
Pela praia vendo as ondas e o por do sol
E eu escutando o som do seu sorriso
Lindo que tanto me dava felicidade.
Aos pouco a noite ia chegando,
E a chama acendendo dentro dos nossos corpos
Pois era a chegada a hora de ir pro nosso momento,
Deixando a fantasia e o desejo comandar o destino
Da nossa primeira noite.
Nossos corpos se encontrando, transmitindo calor,
As mãos percorrendo por lugares que naquele momento
Eram puro mistério, bocas beijando de formas variadas
Línguas se entrelaçando freneticamente,
Frases de loucura e paixão ditas em alto e bom tom
Gemidos ecoando pelo quarto,
Aumentando ainda mais o desejo,
Nos deixando loucos e sem juízo,
Nos descobrindo a cada toque a cada beijos,
Chegando no auge da luxuria, onde o prazer se tornou real.
Anja Mah

Te amo Guh

Foto de P.H.Rodrigues

A vontade

Me dê um pouco mais do teu olhar.
Imóvel, como uma foto em cima do móvel.
Renovo, minhas molduras.
Reformo, o meu guarda tesouro.

Prevejo o incerto, na certeza de que,
o certo, acontecerá na incerteza,
que motivará, e, anunciará,
a chegada do previsto.

Revistando meus bolsos em busca da bussola,
ou olhando para o céu,
sigo o céu teu nos olhos meus,

Na vontade de navegar em teus lábios,
recém chegados, desconhecidos, bem moldados,
corados com tom de aventura.

Foto de Carmen Vervloet

Deleite

Vaga a noite vagabunda,
a lua renasce nua,
tão minha, tão sua,
a rosa transpira orvalho, sua...
As estrelas quais pirilampos
deixam o céu a meia-luz
enquanto faço o pontilhado
marcando o ritmo
no balanço do corpo sensual,
sangue fervente,
alma fluente,
pele ardente,
mente imprudente,
delírios e beijos,
a boca consente,
sempre ao som
de Vinícius e Tom,
pródiga de carícias!
No rito da luxúria
a pena empena,
no desejo dos corpos,
canto e sussurro,
pomar de delícias!
Lençóis amassados,
meu corpo tão leve
que até seu suspiro me levanta!

Foto de Rosamares da Maia

Melodia da Vida - Renovação

Melodia da Vida- Renovação

Ouço o ritmo da melodia, atento acompanho.
Vejo que o mundo todo suavemente dança,
Os passos cadenciados revelam o meu sonho.
Novamente tenho os olhos vivos de criança.

Tudo é somente som, mágica melodia.
Minha alma é uma partitura, simples,
E o meu corpo flutua sem peso, leve.
Passos no tom da vida em pura harmonia.

A água corre, canta em ritmo natural,
O vento sopra lufadas nas folhas que sobem,
Em seu balé dançam cantam, se encantam.
Não é sonho, o mundo que vejo é real.

Acho graça nas asas do pequeno beija-flor,
Que para no ar faz a corte e beija a sua flor,
Admiro as abelhas trabalhadeiras em sua obra
Buliçosas borboletas ao sol fazendo manobras.

Todos engravidam de pólen a natureza,
Promovem o encontro de amantes distantes.
Que olhos não veem, mas o amor tem certeza.
Toda a vida se renova em ritmo constante.

Fecho os meus olhos, deixo fluir a melodia,
Sou a orquestra, meu corpo é instrumento.
Que toca no mesmo diapasão em total sinergia.
Com os pés na água que corre, sou parte da magia.

A vida com mais capricho me desenha natural.
E sou como a folha flutuando ao vento, breve.
Renovada no encontro distante dos amantes.
Gravida do amor que não vejo, mas sei, é real.

Foto de Rosamares da Maia

EVOLUÇÃO

Evolução
No tempo a história da Humanidade fala.
Conta à saga da Criatura que de pé caminhou.
Criando laços, traçando passos e trajetórias.
Emitiu sons guturais e logo modulou o tom,

Aperfeiçoando o gesto, ferramenta da mão.
Eis os arquitetos de uma nova criação!
Corpo ereto, pés sustentando movimentos,
Pés e mãos, veículos da mente para circulação.

Artérias a amostra rasgam um novo chão.
Mas logo, o dom de caminhar não basta!
Precisava viajar e transportar, transcender.
Saciar o seu desejo de saber e conhecer.

Assenhorou-se dos rumos desta nova vida.
Pés e mãos convertem-se em máquinas,
Fundem sua força no elo da transformação.
É a nova era, poder, riqueza e progresso.

E da nova vida Homem? Deleite e desfrute.
Fabuloso prêmio ao Senhor dos tempos.
Mais qual o preço? Qual vida? Que valor?
A Criatura é refém da própria criação!

Transita no berço da morte, guiando destruição.
O elo da humanidade perdeu o seu rumo.
Na rota do futuro desencontrou-se do Homem.
Onde e como reaprender o caminho?

É preciso restaurar o caminho e cada passo.
Sem pressa reencontrar o valor do espaço,
A rota do Criador e a humildade da criação.

Laços, passos, traços, elos de vida - Humanidade.
No tempo a história do Homem subverteu-se,
Já não fala, grita e suplica num pranto de dor.
Roda e motor, rolo compressor. Perdão Criador!

Rosamares da Maia

Foto de Bruno Silvano

A Mafia

O Vento batia continuamente na fresta da janela do quintal e produzia um leve e suave assobio, que embalava a mais belas das bandeiras, em tons cintilantes, simples e repletos de significados, que naturalmente se encaixava com aquela cidade e atraiam a atenção das pessoas que por ali passavam, os raios solares realçavam o amarelo, as nuvens em tom de algodão o branco e a camada escura de solo fértil que abria por instantes rente a neve derretia, representavam o preto. Era uma bandeira tricolor, que apesar de poucos saberem o que ela realmente significava, já a adoravam. Essa era a minha vista de quando olhava através das janelas de vidro.
Era apenas um brasileiro, criciumense para mais ser preciso, ou apenas mais um criciumense perdido e sozinho na Europa. Havia mudado recentemente para a cidade de Oxford, cidade essa cheia de cultural e beleza, um dos principais centros universitários do país. A oferta de estagio da garantia de experiências e grandes aventuras me atraíram àquele lugar. Não foi uma das escolhas mais fáceis que tomei em minha vida, longe disso, teria que abrir mão de muitos hábitos e principalmente do meu amor.
Minha cidade de natal fazia muita falta, costumava falar com as estrelas, dizem que as estrelas são boas companheiras, principalmente pra alguém quanto eu que precisa de alguém para se animar, pedia todos os dias para que meus amigos pudessem estar comigo, não que eu estivesse descontente com aquilo ali, talvez a imaturidade e inexperiência me fizesse sentir medo, me fizesse questionar o que estava fazendo ali, muitas vezes acordava assustado ao ver as arvores, os carros, os jardins repleto de neve, acreditava ainda estar dentro de um sonho. Meu passatempo era acordar cedo todos os dias, tomar um cappuccino quente e ficar em frente a lareira observando a bandeira do meu time do coração, que havia cuidadosamente enfiado em frente a casa. Esse era o meu hobbie enquanto não precisa ir trabalhar.
Seguia o mesmo caminho quase todos os dias para ir trabalhar, morava a 3 quadras da empresas, sempre ao sair de casa encontrava dois meninos e uma menina jogando futebol no pouco espaço onde a neve ainda não tomava conta, justamente em baixo aos redores da bandeira, que além de bonita servia como trave pra diversão da criançada. A cada dia que se passava o numero de crianças aumentava e todos tomavam gosto pela bandeira pela sua capacidade de iluminar e proporcional diversão para os mesmo.
Minha vida se tornava uma mesmice naquele lugar, chegara a imaginar que meu um dos meus maiores sonhos, acabara por se tornar pesadelo, era uma ainda muito sozinho repleto de solidão, mal eu imaginava que aquilo pioraria muito, mas que também passaria por muito bons momentos.
Não me importava que as crianças jogassem ali, muito menos com as varia perguntas tolas que recebia de pessoas curiosas sobre a bandeira.
Não me lembro ao certo que dia era, mas a previsão do tempo apontava a vinda de uma forte nevasca para a região, porém muitas crianças ainda brincavam no meu jardim, muitos se assustaram com o barulho das fostes rajadas de ventos que se aproximavam e saiam correndo para suas casas, mas um deles o mais novo da turma que tinha por volta de 4 anos ficou tonto, completamente desorientado, não sabia à que lado ir, logo corri par retirar o menino da rua e leva-lo pra dentro de casa, porém a hora que cheguei ele já não estava mais lá,. Apenas ouvi o barulho de um grande estouro e desmaiei, daí em diante não lembro mais nada.
Quando acordei, demorei a conciliar onde estava, o ambiente cheirava a hortelã, mas tão logo percebi que estava em minha própria cama, no lado tinha uma xícara com chá de hortelã com mel, acompanhado de um bilhete com as seguintes palavras “Cuide-se e da próxima vez tente não sair correndo como um louco na rua, no meio de uma nevasca. Da-lhe Tigre!” Seguido de risos e um beijo estampado a batom. O Chá ainda estava, ainda sentia um cheiro de perfume no ar, tão cheiroso quanto qualquer um outro que já senti outras vezes. Corri a porta pra ver se encontrava alguém, porém tarde demais, a porta estava emperrada devido o excesso de neve. Meu guarda-roupa estava um tanto quanto bagunçado, mas talvez já estivesse assim, devida a minha organização. O dia estava amanhecendo, foi ai que me dei conta que fiquei desacordado por mais de 12h.
Os telejornais avisavam a paralisação em algumas escolas e empresas devido a nevasca. Não iria precisar trabalhar, então fiquei deitado o dia inteiro tentando entender e lembrar de mais alguma coisa sobre o que havia acontecido no dia anterior. Porém todos os meus pensamentos foram interrompidos pela noticia de que entraram o corpo de um menino, por volta de 4 a 5 anos de idade, morto com sinais de asfixia, em um terreno próximo ao da minha casa.
Estava extremamente curioso para descobrir o que havia acontecido, e ainda mais quem era a pessoa que havia me trazido pra dentro de casa, minhas únicas pistas eram, o perfume, o idioma e a letra com que a pessoa havia escrito, e a julgar pelo batom imaginava se tratar de uma mulher, de fato não estava errado. Mas a questão é, o que estaria ela fazendo ali, se a única pessoa que vi era um menininho inocente e indefeso? Ao menos foi isso que imaginei ter visto, pelo menos através do vidro fosco das janelas.
Passaram-se dois dias sem que eu tenha mais informações sobre o caso, porém através de denuncias, feita por uma mulher, que não quis se identificar, que relatou me ter visto com a criança. E como a criança costumava brincar sempre no meu jardim, fiquei sem ter como me defender e as suspeitas sobre a morte do menino recaíram todas sobre mim.
Passei varias tardes respondendo inquérito e prestando depoimentos, haviam encontrado luvas com o emblema do Criciúma perto da cena do crime, o mesmo que estava na bandeira, que por sinal também havia sumido. Peritos constaram que a luva me pertencia e que eu havia sumido com a bandeira, pra não levantar suspeitas e ligações entre luva e bandeira. Mal eu sabia, que a profissão que sempre sonhava em ser, se voltava contra mim, em um mero descaso do destino.
Não entendia o que fazia uma luva do criciúma, era o único criciumense que morava na região. Tentava montar em minha cabeça parte por parte, mas faltava um detalhe, pra mim essa historia não fazia o menor sentido, quanto mais para um chefe do departamento de investigação. Que por sinal era mulher, uma bela mulher, muito me parecia familiar, era baixinha, não tinha mais do que 1,65 metros de altura, possuía cabelos ruivos puxando pra loiro, seu perfume, ela era misteriosa, e isso me atiçou a desvenda-la.
A luva era a prova concreta contra mim, pelo menos para me deportarem para o Brasil, alguns dias antes essa seria uma boa noticia, mas agora já estava muito envolvido no caso e faria de tudo para desvenda-lo, e por ventura provar minha inocência.
Em um dos depoimentos cara a cara com a chefe do departamento criminal de Londres, ela deixou cair alguns relatórios de perícia em cima de mim, havia algumas anotações em português, logo reconheci a letra, como a mesma do bilhete deixado em meu quarto. Estava ai, frente a frente com a pessoa que poderia me salvar, me defender. Ela leu em meus olhos que havia descoberto quem se trava ela, porém não me deu tempo de reação, me deu um beijo, tão suavemente quanto um de cinema, e mandou eu segui-la rapidamente e que me explicaria no caminho, mas que precisa que eu embarcasse no avião e voltasse para o Brasil. Não sei se essa foi uma das atitudes mais inteligentes que tomei, porém segui-la.
Ela me levou a um depósito velho onde trabalhará sozinha como detetive particular, e um dos seus casos era de uma máfia formada dentro da empresa em que estava trabalhando. Máfia essa que aliciava e menores idades inclusive eles que haviam cometido o assassinato do pequenino e estavam me usando pra atrair as crianças. Explicou ainda que se a culpa do assassinato caísse sobre mim era a única maneira de me defender da máfia, e por isso ela se encarregou de implantar as provas.
Detalhou: “Você estava indo salvar a criança, eles estavam atrás dela, ao perceberem que tinha alguém por perto tentaram lhe matar, porém apenas te desacordaram, e antes que tivessem mais tempo, cheguei e eles recuaram, então levei você até a cama e tratei de você, até porque temos muito mais coisas em comum do que você pensa..” Nessa parte fomos interrompido por barulhos de tiro. Corremos em direção ao carro, porém cai na armadilha e fiquei na mira da arma de um dos membros da máfia, um tiro e era certo que eu morreria. Ele engatilhou e atirou, fiquei meio surdo com o barulho do tiro, porém ela a delega havia se joga em minha frente, rebateu o tiro, porém não se livrou do ferimento. Havia sido atingida a altura do pulmão, dava pintas de que não resistiria, deu-me mais um beijo, o melhor deles, e desmaiou.
A ambulância não demorou a chegar, porém não escondia a aflição do medo em perde-la em nunca mais a ver. Porém vi em seus braços uma tatuagem “Da-lhe tigre” e logo entendi que não era apenas destino. Os médicos disseram que ela havia perdido muito sangue, porém ficaria bem. A partir desse dia descobri o que era a paixão, algo que começou a alguns anos em jogos do criciúma, e que se estendeu mais além, além de continentes, um clube que reuniu meus dois amores

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