Tom

Foto de Graciele Gessner

Poesia Disfarçada. (Graciele_Gessner)

A vida transformada em versos
Os meus pensamentos em realidade.
Minha realização se completa
Dando o tom da minha felicidade.

Escrevendo e desejando
Transcorre em meus versos o mistério.
A minha indiferença com o futuro
Mostra-me o que já foi declarado.
A vida em poesia disfarçada
Guarda muitos segredos
A serem desvendados.

A vida descrita em frase poética
Onde tudo é permitido expressar,
Até mesmo amar, desejar, apreciar.
Versos de uma alma romântica,
Onde me sinto ser amada.
Saber que em meus versos
Ele é completamente meu.
E ao ler cada palavra perpassada
Ter a certeza do nosso amor.
Simples declaração de amor
Através de uma poesia camuflada.

22.04.2008

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Rose Felliciano

POR QUE LER POESIAS DO SÉCULO XIX?

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Tenho recebido vários recados solicitando ajuda para um trabalho referente à pergunta: Por que ler Poesias do século XIX? Diante de tantos e-mails, preferi responder coletivamente.

É apenas uma pequena contribuição do que foi o movimento literário no século XIX. Aconselho que leiam mais as obras dos autores citados nesse artigo para que entendam mais a respeito da importância que teve esse século para a Literatura Brasileira.

Ressalto que é importante ler Poesias, independente do século ou momento, mas como a pergunta é sobre o século XIX, vamos lá...

Peço desculpas se esqueci de mencionar algum autor ou escritor que você considere importante ou algum fato relevante também.

Toda a colaboração a esse artigo é válida e será bem vinda e gratificante para os leitores.

Importante aos interessados, que não copiem esse artigo em sua íntegra e sim, que esse sirva apenas de uma pequena fonte para o restante de sua pesquisa.

A referência utilizada está no final deste e isso é muito importante. O livro que me baseei para as informações aqui descritas é de uma riqueza enorme para a literatura e foi utilizado aqui apenas um pequeno resumo.

Com carinho,

Rose Felliciano.

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É importante ler as poesias do século XIX, pois marca o período do verdadeiro nascimento da nossa literatura. Nele, enriqueceu-se admiravelmente a poesia, criaram-se o romance e o teatro nacionais e formou-se o circuito autor-obra-público, tão necessário ao estímulo da vida literária.

Com a vinda da família Real portuguesa para o Brasil, em 1808, dos atos de D. João VI que tiveram ressonâncias culturais significativas destacam-se: a abertura dos portos às nações amigas; a criação de bibliotecas e escolas superiores; a permissão para o funcionamento de tipografias (de onde surgiu o jornalismo, importante agente cultural do século XIX). Os Poemas do século XIX são vistos como "um ato de brasilidade" pois abandonaram aos poucos o tom lusitano em favor da fala brasileira, ressaltando o nacionalismo.

Contemporânea ao movimento da Independência de 1822, a literatura nesse período expressa sua ligação com a política e com o Romantismo, os sentimentos começam a tomar o lugar da razão como instrumento de análise do mundo, e a vida passa a ser encarada de um ângulo bem pessoal, em que sobressai um intenso desejo de liberdade. Essa ânsia de libertação que nasce no interior do poeta, em determinado momento alcança também o nível social, com o artista romântico colocando-se como porta-voz dos oprimidos e usando seu talento para protestar contra as tiranias e injustiças sociais, ao mesmo tempo que valoriza a pátria e os elementos que a representam. É o ardente nacionalismo e no Brasil gera o Indianismo, uma forma de exaltação do indígena, encarado como representante heróico da terra brasileira.

É um momento também Social onde a poesia deixa de ser apenas um lamento sentimental murmurado em voz baixa para ser também um grito de protesto político ou reivindicação social. A campanha pela libertação dos escravos ganha as ruas, e o poeta, mais do que nunca, procura ser o porta-voz de seu povo, e o seu canto, a luz da liberdade e o protesto contra as injustiças, como declara enfaticamente Castro Alves, um dos autores mais importante desse período.

Na segunda metade do século XIX surgem três tendências literárias: o Realismo, na prosa, e o Parnasianismo e o Simbolismo, na Poesia. O Realismo, que teve início na França, surge no Brasil principalmente em virtude da agitação cultural na década de 1870 sobretudo nas academias de Recife, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, que constituíam centros de pensamentos e de ação por seus contatos freqüentes com as grandes cidades européias. Com o desenvolvimento dessas cidades brasileiras surge uma significativa população urbana, marcada por desigualdades econômicas que provocam o aparecimento de uma pequena massa proletária.

O Realismo, em oposição ao idealismo romântico, propõe uma representação mais objetiva e fiel da vida humana. Enquanto o Romantismo exalta os valores burgueses, o Realismo os analisa com impiedosa visão crítica, denunciando a hipocrisia e a corrupção da classe burguesa.

O Simbolismo vem a recuperar a musicalidade da expressão poética, uma vez que o Parnasianismo destaca a valorização excessiva do cuidado formal, o Simbolismo procura não ignorar as formas, mas apresentá-las “musical e doce”, “emocional e ardente”, como se o próprio coração fosse diluído nas estrofes.

Machado de Assis é considerado o melhor escritor brasileiro do século XIX e um dos mais importantes de nossa literatura. Foi também o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, a qual ajudara a fundar em 1897. A análise do comportamento humano foi a preocupação constante de Machado de Assis, que procurava ir além das aparências, revelando ao leitor os motivos secretos das ações humana.

Todo esse ambiente sociocultural do século XIX, influencia de maneira decisiva e muito importante para o florescimento da arte dramática, e, nesse sentindo, não se pode falar de teatro brasileiro antes do século XIX.

Movimentos literários do Século XIX

ROMANTISMO

REALISMO

PARNASIANISMO

SIMBOLISMO

Principais Poetas do ROMANTISMO: Castro Alves, Gonçalves Dias, José de Alencar, Álvares de Azevedo, Bernardo Guimarães, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Franklin Távora, Joaquim Manoel de Macedo, Junqueira Freire, Martins Pena, Sousândre, Taunay.

Principais Poetas do REALISMO: Machado de Assis, Adolfo Caminha, Aloísio Azevedo, Domingos Olímpio, França Júnior, Manoel de Oliveira Paiva, Raul Pompéia.

Principais Poetas do PARNASIANISMO: Alberto de Oliveira, Olavo Bilac, Raimundo Correia, Vicente de Carvalho.

Principais Poetas do SIMBOLISMO: Alphonsus de Guimarães, Augusto dos Anjos, Cruz e Souza.

Fonte de Pesquisa: Estudos da Literatura Brasileira – Douglas Tufano- 4ª Edição.

Foto de Graciele Gessner

Os Ciclos. (Graciele_Gessner)

"Realmente, são os ciclos da vida que determinam continuar ou parar. Entre concluir e dar um novo início. Ainda bem que existem novos ciclos e neles damos o tom musical conforme a nossa vontade e disponibilidade."

02.03.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Saudades Daquele Loirinho. (Graciele_Gessner)

Um dia me apresentaram você, numa festa escolar, em uma cidadezinha muito distante da civilização. Naquele momento nada aconteceu, meu coração não deu sinal de agitação.

O tempo passou desde a nossa apresentação. Praticamente oito meses se passaram e depois me tornei a sua nova vizinha. Estava tão próxima do loirinho que a sua visita se tornou diário. Éramos amigos e confiávamos um ao outro; brincávamos de irmãozinhos, esquecíamos da vida monótona e deixávamos a minha mãe quase louca com nossas brincadeiras. Momentos que não voltam mais. Momentos que não me arrependo. Momentos que serão sempre lembrados.

Lembro como se fosse hoje, a primeira vez que saímos sozinhos. Ambos gostávamos de cachoeiras, de natureza, o aroma do campo, da liberdade. Mas a primeira vez que tive a permissão de sair com você jamais vou esquecer. Você não imagina o resultado que teve em meu coração.

Depois uma rápida decepção. Você saiu com uma amiga que eu presenciei e não gostei. O ciúme bateu, a raiva nasceu e a conclusão me invadiu: nunca confie em homem algum. Por sorte, não era nada disto e fiquei mais calma. Porém fiquei sabendo disto, um mês depois. Até então, chorei e te odiei pela decepção, mas continuei a te amar.

Sei que você jamais entendeu a minha mudança de humor, porque você não sabia do meu amor por ti. E como poderia saber?! Éramos apenas bons amigos, mas você nunca tentou algo atrevido comigo.

Então, depois desta decepção, você me convidou para conhecer a cachoeira mais bela de Benedito Novo (em Santa Catarina). Naquele dia, mês e ano que jamais sairão da minha mente, eu conheci a tão belíssima cachoeira que foi o cenário do nosso amor. O clima era harmonioso, era um dia ensolarado para qualquer travessura. Por sorte, e por susto e medo comecei a escorregar da pedra que me encontrava sentada. Você tão ágil me pegou e me puxou. Colocou-me em seu colo e acabamos nos beijando pela proximidade que tivemos. Um beijo acidental, mas foi um beijo intenso e inesquecível!

Desde este momento você entrou na minha vida para ficar eternamente. Infelizmente a vida nos proporcionou um destino diferente. Acabei terminando o nosso namoro de quase três anos, porque eu tinha sonhos diferentes, ideias distantes da nossa realidade, nossos sonhos não eram compatíveis. O término foi inevitável.

Pelos momentos que passei com o loirinho, posso testemunhar que ele é um exemplo de ser humano determinado, batalhador, negociador; um verdadeiro guerreiro que luta por seus objetivos. Por tudo isto, tornei-me um xérox deste loirinho. Tenho grande admiração pela lógica e objetividade, e por sua inteligência adquirida na escola da vida.

Esta homenagem em tom de mistério um dia o tal do “loirinho” vai ler esta mensagem e vai se emocionar ao relembrar de planos e sonhos que fizemos juntos e não concretizamos. Uma certeza nesta vida, o que tiver que ser será. Tudo que é verdadeiro nem o tempo apaga e nem ninguém poderá impedir. Apenas Deus pode evitar o nosso reencontro.

Obrigada por ter feito parte da minha existência!
Obrigada por ter sido alguém especial na minha vida!
Obrigada por ter feito toda a diferença...!

04.02.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Dennyse Psico-Poeta

*Cupido*

*
*
*
*
E buscando o amor, me vi apenas como anjo
Senti o peso de minhas asas,
Derramei mares de dor,
E ao som de uma trombeta, fui a procura do amor.

Enfrentei muitas barreiras,
Nuvens, trovões, estrelas que se escondiam,
Só para não iluminar o meu caminho.

Perguntei pros passarinhos, se ali, ninguém amava
Com eles não encontrei,
Mas num misterioso olhar...
Sim. No olhar ele estava.

Minhas asas agora eram leves,
Era o preço da recompensa.
Contei mil e uma noites de maravilha, mas...
O infinito teve fim. Mas o anjo não chorou.
Ele sorriu, porque viveu, se emocionou.
Era o anjo mais feliz do paraíso celeste
Porque amou.

E saí pulando de nuvem em nuvem
Dizendo aos Serafins
Cantando aos Arcanjos
E proclamando aos Querubins:

O ofício dos anjos é amar,
Mesmo que tal amor não sejas correspondido.
Pois ainda que fosse eu
O anjo do amor,
Não saberia resistir
A flechada do cupido.

Denise Viana * Psico-Poeta
*Direitos Autorais Reservados*

Rss.. Fiz este poema quando tinha 13 anos... Foi em uma gincana na 8ª série... Ahh, nota máxima... Velhas e Boas recordações...
Tem mesmo um tom de amor adolescente.. Aborrecente.. rsr
É isso aí...

Foto de Joaninhavoa

QUANDO HÁ LUZ...

*
QUANDO HÁ LUZ...
*
*

A excitação é júbilo é alegria
Como partitura nunca interpretada
Experimentada
E cantá-la com maestria

É saber ler a ária conjugando
Com os acordes o tom
É saber ler a música entoando
Com os dotes o dom

Esmerar os graves e agudos
Respeitar as pausas os silêncios
Nos fragmentos devidos

Os pormenores estão para o todo
Como o dom oculto que vendo
Luz! Actua em total liberdade

JoaninhaVoa,
In “Não Pude Resistir”
(27 de Junho de 2008)

Poema em resposta ao poema
de Dirceu Marcelino, "MECENAS
DE MINHAS POESIAS"

Foto de Carmen Lúcia

Ao entardecer...

O vento entoava sua canção;
Às vezes suave...
Balançando as folhas do trigal,
que encenavam lento bailado;
Por outras... rústica,
em ato de rebeldia
fazendo espatifar-se no ar, a poesia...
E as rimas se entrelaçarem pelo lusco-fusco,
chocando-se com as cores do crepúsculo...
E o verde-dourado-trigal, outrora angelical,
mudava seu tom, sua graduação,
transformava-se num camaleão...

Era o entardecer em rebelião...
Negando-se a dar passagem à noite...
Revoltando-se ante a escuridão
ameaçadora, extirpadora da empolgação,
agarrando-se aos últimos lampejos de sol,
tentando inibir a ida do arrebol...

Esquecera-se da luz da lua
que traz o prata... Beleza nua...
Das estrelas cintilantes
que inspiram os amantes...
Da alma que se acalma
e se entrega a essa paz,
quando a noite traz o luar...
E os pisca-piscas a estrelar.

E o trigal, quando anoitece,
cala, emudece...Silenciosa prece...
Exerce seu mais inusitado gesto...
Reverencia o fim do dia
curvando-se até o chão...
Coreografia única, ato final...
E aguarda a manhã,
com sua luz matinal!

(Carmen Lúcia)

Foto de Graciele Gessner

A Música e o Amor. (Graciele_Gessner)

"A vida dá o seu tom musical e vamos dando a sua pausa ou sua continuação conforme a música tocada. O nosso amor é assim, deu seu tempo e agora um possível recomeço".

04.11.2007

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Nossas Vidas Separadas. (Graciele_Gessner)

Neste lugarzinho tão distante,
Meus pensamentos em você sem limite.
Lembranças tomam conta da minha mente.

Sonhos e desejos foram declarados.
Nossos corpos estiveram próximos.
Olhos e bocas ao nosso alcance total.
Tristonhamente um término fatal.

História que poderia ter sido
Porém, não acontecido.
Rumo de vida diferenciado.

Nossas vidas separadas
Deram o tom da melodia.
Sua ausência, minha carência.
Você sempre será o amor da minha vida!

28.10.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Ana Botelho

ARTE ABERTA, ESCLARECIMANTO

ARTE ABERTA, ESCLARECIMENTO
Poetar é mostrar a linguagem da alma e do sentimento
É curar qualquer dor, sem nunca lhe faltar um argumento
É deixar nascer o poeta que existe em você, sem tormento
Porque a poesia inebria, entorpece o corpo e o pensamento
Traz alegria às mentes, depois dança e sobe ao firmamento
Emociona como a prece, cria ondas, é o melhor tratamento
Quando doce, promove a paz com a energia vinda no vento
Se banhada de dor, é rima que soa forte, se rasga, fragmento
Onde está a poesia não há desculpa de ser passatempo
Porque ela carrega em si nostalgia, retrata um sentimento
Nasce da explosão, da agonia, ou de qualquer doce evento
Na música da vida ela é o tom, o tempo e o contratempo
É o nascer do sol e o cair das nuvens, é deslumbramento
Um brincar, um sonhar, eternas palavras, é documento
Se entardece em lilases, ou anoitece em lamentos
Vira memória, para não se esquecer do esquecimento
Ela é a maior fala, o grande protesto, bendito talento
Vira na dor, lenitivo, terapia e quem sabe ungüento
Em abandono, tem o som de corredores de convento
Na festa interior, eterniza tudo, o melhor momento
Será a poesia o nosso mais perfeito invento...
Em meio a tanta vírgula, parágrafo e acento
Que preenchem e emolduram esse monumento
Tratando o coração, conhece o seu sofrimento.

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