Vazio

Foto de Daemon Moanir

Mensagem III

Tem havido um novo cheiro no ar,
Vêm fragrâncias a alegria, amor
Dou-lhe um enorme valor,
Ao primeiro verdadeiro odor
Que senti
E continuo a sentir,
A sentir por ti o amor a aumentar,
Já me perco nele, seja em pensamentos suaves,
Em pulsares de desejo,
Ou em actos, por vezes desbocados
Pois a minha boca quer tocar na tua pele.

Doce, é tão doce o perfume que corre no teu pescoço,
Nas tuas mãos a percorrerem a minha cara ou cabelos,
Na tua boca quando consigo encostar meus lábios aos teus
Finalmente, passados tempos e tempos de espera sozinhos
Sem ninguém a nos dar carinho, um beijo ajuda sempre
A curar o vazio que se dá quando não te tenho aqui, ao meu lado.

A sorrir, escrevendo com música a tocar
A pensar em ti, a imaginar a ti e a mim
Com olhos postos nos outros olhos
Vendo o carinho a emanar,
A sair de cada dedo na outra pele,
A sair de cada beijo,
E agora a sair de cada palavra no papel
Te desejo o amor que tenho só para ti
Que tenho para te dar.
Para ti Beatriz, escrevo-te, amo-te.

Foto de von buchman

QUERO ACABAR COM ESTA SOLIDÃO

QUERO ACABAR COM ESTA SOLIDÃO

Hoje tomei a decisão
não agüento a esperar
que um anjo traga alguém
para eu me apaixonar..

A dor que sinto no meu peito me faz afundar
a vontade de ter alguém
nem consigo pensar.
Já fiz de tudo que podia
mas nunca consegui encontrar
a mulher dos meus sonhos
que quero tanto amar

A solidão impera no meu peito
tornando minha vida um desalento
as noites se tornam frias e úmidas
ai... Que sofrimento por não ter ninguém
para amar

Por que tanta solidão?
Por que tanto sofrimento?
Sei que não sou um monumento de homem
mas tenho tudo no lugar
meu coração esta cheio de amor
precisando de alguém para amar.

Este vazio na minha vida me
leva a chorar,
procuro por uma linda mulher
para sentir meu coração acelerar

Tenho algumas qualidades que quero destacar.
Sei pedir desculpas,
reconheço meu errar,
Sei voltar atrás
corrigir para não magoar.

Sou muito amoroso
um romântico a moda antiga
adoro dar flores
um eterno apaixonado.

Gosto de olhar nos olhos
acariciar a pele de quem eu amar,
fazer carícias enumeras
num eterno namorar .

Carinhos adoro dar .
Como é bom fazer dengos e mimos
a quem eu estiver a amar.
Adoro dançar de rostinho bem colado
cheirando-a, envolvendo-a
na dança do amor

Quero alguém para fazer feliz
Que seja minha rainha,
a musa inspiradora dos meus poemas
para eternamente amá-la

Quero alguém
não importa se é loira ou morena
alta ou baixa...
a prerrogativa é única:
Tenha sede de amar !

Quero que cada dia seja um novo apaixonar
com muito amor e dedicação
até num olhar
tenho certeza de uma coisa
homem igual a mim nunca
irá encontrar !

Se você pensar em ter alguém
pode me procurar
estou carente por um amor
quero logo esta solidão afogar...
. . . . . . . . . . . . . .
Tenhas meu Eterno Admirar!
Mil e Um beijos de Mel....
Mimos de Eterna Paixâo
Neste Lindo Coração
Cheio de desejos . .

Foto de Vmabs

Marchante de infinitos

Por uma qualquer manhã, ou qualquer outra distância, saio vagarosamente, lendo a displicência dos momentos. O intrépido, as anémonas, sequelas dispares, como dés-potas raros desta e qualquer outra distancia, sentados, à alquimia dos defuntos e risonhos areais, os subtis arrojos franqueando sentenças deste mar azedo, caldeiras, riscos e bravas distancias cor dum mar qualquer, especulando contactos e comunicações, esmolando a franquia quase minha de vida esta, a que me submeta talvez, sereno dis-cursar, comunicar-me contra intempestivos oratórios que segreguem as ruelas da cidade que deambule em si o fan-tasma de si mesma, a velha e póstuma cinderela diante postais iluminantes na cassandra mesclante de rasgos e diabruras, conversas informais e sentenças animais, riscos na consciência, sob apetências, como se dialogar contigo fosse referendo, referencia para as essências dos destinos postulados no refrão assassino dos tempos, segue, sei que será quezília intemporal, atempada que seja, que seja anti-moral, se restos forem, ou fossem talvez da vida a vida ainda por viver, entendemos a cada recado imaginado o seguimento sincero, demarcado contra cantos a favor do destino, como somos neste depravado resquício, faces robustas e nada serias, vendo por tudo que nos interpele cicatrizando a colorida e resfriada nobreza dos instantes, sereias sem semblante, rosas sem coração, ou dos nós dela mesma, as pernas cálidas da Dona Rita, recados de si enviando vida, restos de futuro, e Dona Rita, apostola deste restante fim que esmera o momento, espera o rico sussurro nesta mesa de café, como instantes contra feitos, a vida escorre como o momento ali cercado, pelas heresias do frio diante calor abusivo, toques e abraços disfarçando a falência da existência, pelos que nos querem, se apostarem como fariam como nós, de vida aqui as ostras são templos, decorando a modéstia do tempo, de rios feridos na alma dum vinho ali sarado, joelhos aprumados num amor ripostado, que te queira, se sentir que possa de ti nada querer, porque daqui nada que aquilo que apenas se saboreou, a vida vista à lupa dos fantásticos nada seres, cêntimos arrumados, postulados, arrufados, amarrotados, algibeiras sorriais num fundo de si mesmas, alojadas à mesa da refeição que se queira, sente, em ti, dizia antes uma tal dona Rita, uma véspera perdida, apostando em ti num calculo seguinte, seria talvez este seguimento sem essências, sem razoes, sem préstimos, por ser aquilo que seria, desapossado, desabrochado, jardim sem lume num cigarro fumado, as esferas contigo numa lua inventada, num riacho embargado entre mãos laçadas, vem lentamente que importa amiga sisuda dos tempos vitimados, das horas verdejantes de beijos colados ao peito dos arrojados, dos amigos que em tempos em ti busquei, Ana ri, Escuto enquanto de si esse sorriso dispersa pela orla da rua o eco da sala, a vitima não fala, o sentimento não escuta e eu sei, espero de ti algo que fosse ao menos qualquer coisa, como a batuta resfria um calor que sentira, um café algemado, um toque inventado, e a musica ali, juntinha a porta onde fumo o ultimo cigarro da noite em que já nada existe, a porta cerrada e a rua calada, girando no vazio, os espectros são vândalos, os animais corroem as essências deste sequíssimo talvez, um arfar natural duma sala sem ninguém, um lugar de desdém a fala de mundos entretidos como quem soube um dia, que aqui sim, o amor nascera e ficara para sempre preso ao ninguém, sempre o desdém que importa Teresa, vem, escuta comigo o refrão da vida, um outro toque nesta alma que mendiga um silencio calculado na esfera antiga, conheci-te nesta resma frágil da existência e senti que contigo a vida renasceria sobre os bancos do ermo, jardim formidável, senta-te aqui comigo Teresa, a tua voz trás magia e a solidão ganha nome, sabes quem me disse que um dia, nesta repelente via, a vida renasceria com a voz do caminho, foras um dia aquele dia aqui, na esfera do nada um total absoluto, bebe café, tranquila e presente, um dia estarás sei, na sala encantada da mais seca verdade daquilo que nunca alguém tocara, se fan-tasma ou funesta, somos restos sim, queres da vida a vida ou a vida deste nada que um dia já somos?
Bom dizer bem. Bem. Outro que fosse, seria na mesma, que importa, o borbulhar exequente ou quiçá, consequen-te, de barbatanas içadas, almagras e fruto, sôfrego destino às causas pudicas de vidas correntes, nesta maré, vi teu olhar, frio de monte, ocultando este sortido navegar, vai lentamente como vida à vila, olhar seria um possível raro que se esmera, acredita assim nisto. Como se os olhos se abrissem na direcção do erro.

Foto de Wilson Madrid

DOCE REFÚGIO AZUL E AMARELO

*
*
*
*
Pela janela do quarto o vento entra e sai,
refrescando o jardim e esvoaçando a cortina...
Logo mais, bem ali em frente, o mar vem e vai,
com suas ondas espumantes acariciando a areia fina...

O elo do azul e do amarelo se agita e gira de alegria,
Soam os sinos anunciando a tão esperada alforria...
Fecho os olhos e a tua divina imagem se descortina:
Um anjo azul, uma linda mulher, uma doce menina...

Chovem as pétalas das flores astrais desse querubim...
O girassol tão amigo me contempla e me sorri,
a rosa azul, rara e confidente, pisca para mim...
E a paz do copo de leite aquece o frio do vazio que senti...

Envolto nessa inspiradora e tão adocicada sensação,
levanto e alço vôo ao teu encontro nas asas da poesia...
Mergulho no azul do céu refletido no mar da minha emoção
e encontro finalmente o doce refúgio que eu tanto queria...

Nos carinhos dessa doce ternura que me revitaliza,
da musa inspiradora da poesia que me sensibiliza,
da luz cintilante do meu caminho e do meu ninho...
Da namorada querida deste poeta azul passarinho...

E enfim escudados pelo azul do mar e pelo amarelo do sol,
semeamos e colhemos amor no jardim do nosso lençol ...
Sendo tu a minha amada, linda, colorida e perfumada flor
e eu o teu amado, dedicado e feliz poeta beija-flor voador...

Foto de Sal

Ler

Em momentos de solidão
Quando começo a perder a razão
Em que tudo é tão vazio
Em que sinto a vida presa por um fio

Nada melhor que ler
Ganho novo alento para viver
Sou herói e vilão
Bate-me de novo o coração

Deixo-me conduzir pela imaginação
Cruzo o mundo num avião
Feito de sonhos e crença
Que me fazem esquecer esta doença

Vivo a história antiga
Deixo-me seduzir pela intriga
De um romance imaginado
Perfeito porque inacabado

Não acaba quando termino
Equivoco o meu destino
Continuo a sonhar
Com sonhos de meu mundo mudar

Aos autores estou agradecido
Por aos meus sonhos terem dado destino
Aos meus sentimentos novas emoções
E para continuar a viver razões

Uma mescla de sentimentos me dão
Condensados numas quantas páginas estão
Sonhos tornados realidade
Aprendizagem feita de saudades

Ler não é só aprender
É também motivo para viver
E lutar com a força do querer
E imaginar o que poderá suceder

Presto singela homenagem a quem escreve
Pois experiências descreve
Dá tanto a quem lê
Com uma força que não se vê

Foto de Sandra Ferreira

Joguei fora...

Chorei, chorei

Perguntado onde errei

Que pecado mortal cometi

Que não possa existir perdão, compreensão…

Deixei que o sofrimento tomasse conta de mim

Fiquei na solidão, quis sofrer, chorar,

Dar oportunidade a meu coração

De se mentalizar que os sonhos

Terminaram, não se realizaram…

Joguei fora todas as recordações

Cartas, poemas, livros, relógios

Não quero voltar a recordar

Palavras de amor

Que caíram num silencioso vazio

Fazendo me acreditar

Que tudo que ouvi e li não era verdade

Fruto talvez da imaginação

De um coração, cansado e talvez errado

Que hoje está desistindo de encontrar a felicidade….

O destino quis assim

Bonita por fora como tantas vezes referis te

Mas vazia por dentro….

Foto de Sandra Ferreira

Enclausurada...

Não sei de mim

Olho me atentamente ao espelho

Procuro vida

Neste rosto entristecido

Olhar sem brilho, perdido….

Talvez seja cobardia

Mas desisto do amor

De sonhar, acreditar

E da inspiração

Que preenchia meu coração…

Talvez não nasçam mais poesias

Porque dentro de mim reside o vazio

Meu lar pela eternidade

Onde vou permanecer fechada, enclausurada…

Foto de Carmen Lúcia

Empresta-me...

Empresta-me teu sorriso...
O meu se desvaneceu,
Perdeu-se com o meu riso
Ou então já não vive, morreu.

Empresta-me teu carinho...
Minha carência o requer,
Quero aquecer-me em teu ninho
Enquanto puder...

Empresta-me tua alegria...
Há tempos fechei-me em mim,
É triste minha poesia,
Enfatiza dor e fim.

Empresta-me a felicidade...
Para afastar a saudade
Que de mim se apossou,
Quando tudo acabou.

Empresta-me tua esperança...
Enquanto o vazio me ronda,
Enquanto for triste a lembrança
De um passado que me sonda.

Quando enfeitar-me o sorriso
Refletido em minha poesia,
E ter de volta o meu riso,
Envolto de fantasia,
Brindar-me a felicidade,
Desvencilhar-me da dor,
Reacender a esperança,
Amenizar a saudade,
Prometo devolver-te tudo...
Um mundo só de amor!

(Carmen Lúcia)

Foto de Robson Coelho

Me salvou

Eu era pequeno e sozinho
Vivia triste sem alegria
Apesar de tudo em volta me sentia vazio
Em mim não havia empatia
A nada eu entendia.

Mas um dia meu coração se alegrou
Naquele momento me senti rico
O que era vazio se encheu
O que era fraco se fortaleceu.

Eu tinha sede, mas fui saciado
Sentia dor e fui curado
E agora liberto
Eis que meu salvador estava por perto.

Me ensinou o amor
Por mim tudo suportou
Numa cruz ele repousou
E ao terceiro dia ressuscitou.

Aquele era Jesus o homem que me salvou
O homem que me ensinou
O que é o amor.

Autor: Robson Coelho de Araújo Neri

Foto de Cecília Santos

LENÇÓIS EM DESALINHOS

LENÇÓIS EM DESALINHOS
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A madrugada está quase indo embora.
A manhã descortina no horizonte.
Os primeiros raios de sol,
rasgam nesgas nas nuvens.
Vem pra me dar bom dia.
Meus pensamentos emaranhados,
Se misturam à minha letargia.
Meu corpo pede cama...
Minha alma pede liberdade...
Eu peço você...
Lençóis em desalinhos.
Estão em desatinos.
Iguais ao meu querer repentino.
Como os meus pensamentos
clandestinos.
O travesseiro ao meu lado.
Está sem o teu perfume.
Pois à tempos não repousas.
Os seus cabelos anelados.
A madrugada está indo.
Deixando em mim um vazio.
E nessa imensa cama vazia.
Os desejos e as fantasias se abraçam.
E esperam, assim como eu.
Que quando nova madrugada chegar.
Tragam junto com meus sonhos.
Roupas espalhadas pelo chão.
E a marca do seu corpo, presente.
Nos lençóis em desalinhos

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