Enviado por Sonia Delsin em Sex, 16/05/2008 - 15:26
UMA GOTA NO OCEANO
Sou uma gota no oceano
Uma pinta no pano
Sou daqui
De outro plano
Sou oásis no deserto
Sou de longe
Sou de perto
Sou tudo que preenche os espaços
Crio laços
Tu és importante pra mim
Sou flor do jardim
Sou bem um jasmim
Se queres sou borboleta
Menina espoleta
Alegro-te
Sou bem-te-vi, colibri
Ou sou apenas andorinha
Ando sozinha
Mas penso
Sou eu e o mundo
Tudo que é vazio se preenche num segundo
O amor tudo pode explicar
E a vida é isto mesmo... a vida é amar
*L*U*Z*
.
.
.
Bendita sejas tu, oh! Luz
Que brilha iluminando as
trevas assustadoras.
Tênue chama de uma vela.
Que ilumina em silêncio
uma prece.
Luz do sol que jorra sobre
a terra, aquecendo vidas.
Luz que quando acesa,
tira os medos.
Espanta os fantasmas.
Traz de volta a força e a coragem.
Luz que brilha das estrelas.
Se multiplicam, formando um
enorme manto de brilhantes.
Luz que brilha nos olhos.
De quem ama a vida, a esperança.
Quando a alegria é imensa.
Luz que brilha numa lágrima
de tristeza ao cair.
Quando um vazio ao nosso redor
é imenso e impiedoso.
Luz envolvente...
Luz da vida...
Luz da eternidade...
Abençoada sejas!
Tens o dom de me alegrar
Como o poder de me entristecer
Tens o dom de unir-me ao mundo
Separando-me de ti
És doce como um mistério
És o sentimento fundo
Esta em tudo principalmente em meu vazio
Sabes de tudo
Sabem de cor meus desejos e anseios
Uni meu querer com o poder
Faz-me andar sobre dois caminhos
Esta em tudo
Presente em meus sonhos
Ausente em meu acordar
Tens meu manual
Sabes como usar
Deixa-me totalmente frágil
Louca intocável
Tenta me convencer a desistir
Fingir que passa
Mas só você sabe o quanto penso e sinto
Mas sem você aqui
Tudo e sempre igual
Porque não tenta
E me deixa sonhar
Com o dia perfeito
Tento esquecer
Mas sempre será igual
Na janela de uma casa
Numa rua de chão batido
Uma mulher de olhar sofrido
A espera do seu filho
Que há muito se perdeu
E seu colo deixou vazio.
Dele, ela não tem notícias
Se está vivo ou se morreu
Mas seu olhar é de esperança
Na volta do filho seu...
Espera da hora que o sol nasce
Até a hora que ele diz adeus.
Contando cada minuto
Com os olhos na vidraça
A clamar pelo seu fruto...
Faz promessa a Nossa Senhora
Pra que lhe dê a graça
De sentir seu filho no ombro
Outra vez, tê-lo em seus braços
E dias e dias assim, ela passa.
Sua vida é olhar pela janela
Rosário nas mãos
E coração sangrando...
Mas é mãe, crê na espera
E mais um dia, ela reza...
Nessa angustia
Que o tempo não leva.
Enviado por Sonia Delsin em Qui, 08/05/2008 - 00:28
MORREU?
Neste coração que se fechou o amor acabou?
Morreu?
Só cinzas restou?
Neste coração que tanto acelerou tudo se aquietou?
Morreu?
O disparar, o se inquietar?
Morreu o esperar?
A desilusão nunca vai passar?
Morreu?
Tantas vezes a pergunta.
Morreu?
O que aconteceu?
Por que este coração se transformou?
Por que ele nunca se conformou?
Morreu?
Quem sabe se isto é morte. Se é vazio.
Se é apenas e tão somente um coração que tenta aparentar-se frio?
Enviado por Robson Coelho em Sex, 02/05/2008 - 20:10
Sociedade
Conjunto agremiação de pessoas unidas pela mesma cultura, valores, ideais
Quais ideais, quais valores, qual unidade?
Qual, qual, qual?...
Pois como se pode falar em unidade se muitas vezes não há união
Mas sim um repugnante individualismo
Separador e cruel
Instala-se em nós o ignorar o outro
O não ver o outro
O não amar o outro
Mas esse não ver e cegar-se propositalmente, mascara a grande hipocrisia da sociedade dita cristã.
Sociedade essa que diz: “seguimos o mestre do amor, aquele que diz amarás o senhor teu Deus de todo o teu coração e a teu próximo como a ti mesmo”.
Mas essa insociedade apenas diz amar, apenas diz seguir.
Apenas fala, e fala, não partilha não coopera, não ama nem a si mesma
Pois quem é incapaz de amar a outros é porque é vazio de amor.
Vazio de esforço
Vazio de ardor e sentimento.
Mas ainda há amor, pois o mesmo é indestrutível
Segundo Jesus o maior mandamento
Segundo Paulo o infindo sentimento
E segundo as evidências a melhor maneira de construir a verdadeira sociedade.
A forma de destruir a insociedade
A forma de olhar, e deixar de ser cego diante do outro
O amor abre as portas para vida coletiva
Vida cheia amigos
Verdadeira vida vivida e bonita.
É a vida em que há a partilha
A vida vivida em real sociedade.
*
*
Meu fruto proibido,
Minha fonte de prazer
Que não posso ter.
Quero te ter,
Mas não posso ter,
Quero te amar,
Mas comigo não esta.
Queria que fosse meu,
Mas de outra já és...
Sentir os teus lábios,
O teu corpo,
Mas de outra já lhe pertence.
Meu desejo é sentir teus beijos,
O meu coração queima uma chama,
Que não é consumida.
Tenho de me fazer fingida,
Não deixando meus sentimentos
Transparecer,
Para não prejudicar você.
Amor proibido esse que me consome,
Não posso dizer teu nome,
Para que não haja comentários,
Ou motivo para tê-los...
Amor proibido ,
Nas horas de solidão,
Sofre meu coração
Por não ter então:
E longe de minha visão.
Meu amor proibido,
Estou nesse infinito espaço
Vazio e cheio,
Vazio de não te ter
E cheio de falta de você.
Amor proibido preciso
Definir-me,
E parar de te sentir.
Pois eu vivo na ilusão
Da solidão alimentando
Uma falsa paixão
Tu és proibido,
Mas não posso me enganar,
Que no silêncio, vivo a te amar.
“Imaginava-te”? Como nessa imagem.
Morena, esbelta, elegante, altaneira.
Eu me imagino, que sou essa miragem
Sobre o mar de forma sorrateira.
Espectro a interromper tua passagem,
Uma nuvem de verão e passageira,
A envolver-te em atos de libertinagem
E carregando-a para uma alvissareira,
Noite sob o luar desta paisagem
Num colchão de ar sobre a areia
A flutuar no balanço de vai-e-vem
De teu corpo belo de sereia
A entrelaçar-me com a voragem
Da Ninfa que em mim faz uma ceia.
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O C H A L É
Hoje é segunda-feira
Mas não quero que saia
Desse belo Jardim Encantado
Em que te vejo andando
Em terras brasileiras.
Fizestes-nos ouvir
O canto dos pássaros,
Numa suave melodia
Que aqui chega em encantada
Melodia.
Fizestes-nos consigo pisar
A relva molhada e macia
Desse belo e florido jardim.
Ora enriquecido
Com a mais bela das flores.
Flor que se cheira
E deixa impregnado em nosso nariz
O perfume de jasmim.
Trazido dos jardins de Paris
Para mim.
Ainda sinto
A brisa suave que acaricia
E acariciou tua pele macia
E, ontem, despiu-a assim,
Voluptuosa
E ardentemente.
Naquele chalé encantado
Que existiu em meu sonho,
Mas que será todo o dia
Como uma verdade para mim! (Dirceu Marcelino)
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RETORNO DA TARDE
No silêncio da tarde, regressei ao lindo jardim encantado..
Senti a brisa fresca sob meu rosto,
A doce sensação da relva sob meus pés nus,
O embriagante perfume de jasmim
Banhando meu corpo em sua sensualidade...
E no ardor dos meus olhos,
Avistei o chalé que antes não havia notado...
Em seu pleno
ardor. (Marisa Dinis )
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T U A A U S Ê N C I A
"O amor nem sempre vale a pena ser falado,
Uma palavra ofegante em sua mera verdade,
Mas em toda liberdade, o mais intenso verbo
No livro da humanidade e infinito do tempo...
Me perguntais se há mais bela aposta na vida
Eu eu vos respondo... que a vida sem amor
É um mero vazio repleto de profundo desilusão
Todos não somos mais que corpos sem condição
É muito fácil falar sobre amor por ser muitas vezes
Por ser o mais belo escape para o nosso desanimo,
Por ser a bela resposta a uma vida repleta de vazio
Mas uma situação temporária e uma queda abrupta
Difícil é ter que esperar por a embriagante junção,
De duas almas predestinas a ser um além do corpo,
Na perfeita e pura harmonia daquele amor merecido
Que nos faz vacilar na mais profunda e doce melodia"