Vento

Foto de annytha

SAUDADE!!!

Saudade!!!

Nossos caminhos se cruzaram numa noite onde o céu parecia estar de luto por conta das nuvens negras. Chovia muito! Eu estava andando sob aquele temporal sem me dar conta da chuva. Parecia estar mergulhada num turbilhão de pensamentos. A chuva forte caia no meu rosto e se misturava às minhas lagrimas. Estava toda molhada, a chuva de tão forte parecia querer entrar dentro de mim pra lavar meu espírito tirando todas as minhas tristezas. Não estava me incomodando com tudo aquilo, nem ao menos sentia medo por a rua estar deserta! Foi ai que tu aparecestes em minha frente e de mansinho te aproximaste de mim e me dirigiste a palavra...
Que homem encantador! Não pelo que vi naquela noite tempestiva, mas pelo que dizias... Foram palavras fortes, marcantes... Elas pareciam querer me levar por caminhos que não eram meus!
Tento esquecer-te, mas a tua lembrança chega cada vez mais forte em meus pensamentos. Não consigo dominá-los! Luto comigo mesma para não pensar em ti, para não lembrar daquele homem de traços marcantes, olhar penetrante, lábios sedutores parecendo estar sempre sequiosos de beijos, que exala um forte cheiro de macho! Estremeço quando lembro daquela noite... Era uma noite muito fria. Tu chegaste até mim e ao me veres molhada, me ofereceste a tua capa como abrigo e eu, trêmula e vulnerável, me aconcheguei em teu peito como criança assustada. Pude ouvir as fortes batidas do teu coração... Pareciam badaladas de um relógio. De repente, o clarão de um relâmpago me deixou ver mais claramente o teu rosto, que não consigo esquecer nem por um minuto! Pude contemplar mais de perto os teus olhos negros como a escuridão da noite, rosto com traços fortes, sorrindo pra mim... Que homem lindo!
Barba bem feita, bem vestido, roupas de muito bom gosto, de uma elegância incomparável. Usava uma colônia cujo cheiro me deixou estonteante, percebi que tratava-se de um homem fino, de bom gosto, que qualquer mulher daria tudo pra ter-te por um só instante....E eu te tive por uma noite! Uma inesquecível noite! Como naquele momento fui feliz! As horas, os minutos, a chuva, o frio, a escuridão da noite, o abrigo onde ficamos, parecia mágico!Tudo conspirou em nosso favor pra que mergulhássemos naquele momento de magia ... Naquele momento, parecia que no mundo só nós dois existia... Que loucura!!! Os teu beijos me faziam estremecer... O vento forte levava pra longe o forte perfume de Afrodite, a deusa do amor, que se misturava com o cheiro da chuva... Até hoje pareço sentir o calor do teu corpo me abraçando. Os teus beijos quentes, ainda queima os meus lábios. Foi uma noite memorável. Chego e pensar que foi um sonho, mas logo percebo que de fato vivi a realidade de um sonho, que guardo na lembrança pra sempre com muita saudade!!!

Foto de annytha

Saudade!!!

Saudade!!!

Nossos caminhos se cruzaram numa noite onde o céu parecia estar de luto por conta das nuvens negras. Chovia muito! Eu estava andando sob aquele temporal sem me dar conta da chuva. Parecia estar mergulhada num turbilhão de pensamentos. A chuva forte caia no meu rosto e se misturava às minhas lagrimas. Estava toda molhada, a chuva de tão forte parecia querer entrar dentro de mim pra lavar meu espírito tirando todas as minhas tristezas. Não estava me incomodando com tudo aquilo, nem ao menos sentia medo por a rua estar deserta! Foi ai que tu aparecestes em minha frente e de mansinho te aproximaste de mim e me dirigiste a palavra...
Que homem encantador! Não pelo que vi naquela noite tempestiva, mas pelo que dizias... Foram palavras fortes, marcantes... Elas pareciam querer me levar por caminhos que não eram meus!
Tento esquecer-te, mas a tua lembrança chega cada vez mais forte em meus pensamentos. Não consigo dominá-los! Luto comigo mesma para não pensar em ti, para não lembrar daquele homem de traços marcantes, olhar penetrante, lábios sedutores parecendo estar sempre sequiosos de beijos, que exala um forte cheiro de macho! Estremeço quando lembro daquela noite... Era uma noite muito fria. Tu chegaste até mim e ao me veres molhada, me ofereceste a tua capa como abrigo e eu, trêmula e vulnerável, me aconcheguei em teu peito como criança assustada. Pude ouvir as fortes batidas do teu coração... Pareciam badaladas de um relógio. De repente, o clarão de um relâmpago me deixou ver mais claramente o teu rosto, que não consigo esquecer nem por um minuto! Pude contemplar mais de perto os teus olhos negros como a escuridão da noite, rosto com traços fortes, sorrindo pra mim... Que homem lindo!
Barba bem feita, bem vestido, roupas de muito bom gosto, de uma elegância incomparável. Usava uma colônia cujo cheiro me deixou estonteante, percebi que tratava-se de um homem fino, de bom gosto, que qualquer mulher daria tudo pra ter-te por um só instante....E eu te tive por uma noite! Uma inesquecível noite! Como naquele momento fui feliz! As horas, os minutos, a chuva, o frio, a escuridão da noite, o abrigo onde ficamos, parecia mágico!Tudo conspirou em nosso favor pra que mergulhássemos naquele momento de magia ... Naquele momento, parecia que no mundo só nós dois existia... Que loucura!!! Os teu beijos me faziam estremecer... O vento forte levava pra longe o forte perfume de Afrodite, a deusa do amor, que se misturava com o cheiro da chuva... Até hoje pareço sentir o calor do teu corpo me abraçando. Os teus beijos quentes, ainda queima os meus lábios. Foi uma noite memorável. Chego e pensar que foi um sonho, mas logo percebo que de fato vivi a realidade de um sonho, que guardo na lembrança pra sempre com muita saudade!!!

Foto de pttuii

Rosa e quem a vê

Ontem à noite houve amor, a julgar pelo sorriso transversal. Uma boca assim diametralmente oposta ao pescoço, esforçando-se por assegurar os primeiros raios de uma madrugada preguiçosa. Se calhar é Rosa, porque Margarida é branca.
Sem sal.
Incongruências que não há, quando se observa de perfil.
Salta à vista um golpe.
Não, dois.
Com certeza três.
Estão na coxa translúcidamente morena, pouco acima da rótula.
Rosa é recatada, da porta para fora. Mal o último fio de cabelo cor de noz se escapa à prensa da porta do apartamento, muda. E muda porque sim. Simplesmente, porque o mundo não tem nada a ver com um universo de petulâncias auto-impostas. E Rosa gosta.
E Rosa delirou na noite passada. A tranquilidade da auto-confiança, ajudou a que caísse peixe na rede. Foi trazido para casa, dissecado toscamente.Abusado, mas não violado. Rosa gosta do vento que lhe afaga a boca quando tem na mão o coração de um homem. Por isso deixa a janela do quarto aberta. O ângulo é o suficiente para o néscio olho do mundo ver tudo o que se passa. E depois comentar.A manhã rompeu, não particularmente.
Observatório de emoções, não contundentes.
E quem escreve sobre o que vê, assume que adora o que descreve. Mede a profundidade dos supra-citados golpes de paixão. Admira curvas que não são dizíveis na retórica de um criador.Participa, quanto muito, na acção. Na côncava descrição de factos. Não opina sobre eles. Relata-os, esperando que eles se desfaçam na bruma da aceitação de quem lê.
Rosa é por muitos, aquilo que nunca foi por ninguém. Espera pelo mundo, quando ele já há muito que não espera por ela. Nota-se isso, quando deixa cair um toque sensível nas costas de quantos estranhos lhe passam por casa. Afaga-os, dilata-os, diminui esperanças. E hoje saiu de casa com uma vida invisível pela mão. Um, dois, três golpes para trancar o seu mundo, e dois passos para entrar no outro. Aquele que despreza, e dava tudo para exterminar.
Segura a bolsa dos desejos reprimidos, enquanto passa olhos de amendoa pelas primeiras da manhã. Rosa queria que o mundo estivesse sempre de pijama. Que fizesse amor com ele numa perspectiva de desvario cósmico, talvez porque o homem é um eterno apaixonado pelo contínuo da criação. E a mulher imita, porque sempre imitou tudo, para fazer melhor que o homem.
A história acaba, porque tem de acabar. Quem descreve, não é omnipresente. Quem é descrito, não pode perceber que é dissecado.
E Rosa vai voltar logo à noite.

Foto de ivaneti

Coração Partido

Coração Partido

Sentimentos que florescem a alma
Como arvores partidas ao vento
Em terreno de alguém, de quem vive amando!
Com uma ilusão, que, só o coração sente!
Como seiva e frutos soltos no chão!

Sementes caídas, cascas que germinam
Resinas que preenche o vazio deixado!
Cicatrizes que transpira, molhando a relva!
De um grande amor vivendo no tempo!

Busco-te em meus pensamentos, e com
Desespero de uma folha levada!
Como uma andorinha fugindo do frio
Mergulhando na tristeza de outono
De uma Lembrança sem fim!

Ainda sofro fazendo perguntas a este coração sofrido
Na certeza que, de repente, voltes, como uma folha trazida
Pelo tempo, pelo mesmo vento!
Trazendo consigo o renascimento de uma laranjeira!

E quando o outono chegar novamente, possa estar eternamente
Vivendo comigo esse grande amor!!!

Ivaneti Nogueira

Foto de susanita1983

Pousar as pestanas

Pousar as pontas das pestanas umas nas outras e assim ficar.
Imaginar por entre prados verdes dois corpos a rebolar.
Ver no meio d’árvores dois vultos, que brincando e a brincar,
São dois e um afinal, pousa as tuas amor, vamos sonhar.

Na areia da praia, duas mãos, pela sombra do caminho,
Entrelaçando os dedos e as histórias de carinho,
Que se soltam e se reúnem, deixam dois mundos juntinhos,
A certeza de que os dedo não estão, nem que acordemos, sozinhos…

Deita-te aqui comigo, vamos falar com o olhar…
Passo a mão no teu cabelo, que vontade de te tocar,
Sobrevoo cada canto da tua face, a tua pele a brilhar,
Sobrancelhas alinhadas, nariz perfeito, boca a secar…

Sacode a areia das pernas, anda, vamos correr…
Sentir o vento a levar-me os cabelos, olhar para ti e ver,
Mesmo cansado, tu segues-me e consigo perceber,
Que tu e eu hoje, mesmo esgotados, vamos nascer.

Foto de Sonia Delsin

DEIXA-ME VOAR...

DEIXA-ME VOAR...

Ela vivia a suplicar.
Deixa-me voar.
Eu vou igual balão de ar.
Não vou me machucar.
Eu sei bem voltar.
Se volto?
Claro que voltarei.
Quando eu não sei.
... quando o vento me trouxer.
... quando a noite vier.
... quando a friagem me enregelar.
Deixa-me voar...

Foto de Lu Lena

FRAGMENTOS DE SONHOS DE AUSÊNCIA (Dueto Lu Lena & Dirceu Marcelino)

*
*FRAGMENTOS DE SONHOS DE AUSÊNCIA
*

AMOR AUSENTE

Peregrino em minha obscuridade
Em companhia sombras confusas
Entre os charcos de inverdades
Na escuridão lágrimas difusas

Nessa busca que gela o tempo
Abúlica sigo com minha solidão
Deixo corpo e alma ao relento
Com fragmentos do meu coração

Vivo e sobrevivo nessa carência
Que o vento me traga o teu viver
Num amor sublimado em inocência

Junção eternizada num único ser
Romper os grilhões em penitência
Esse amor ausente venha preencher

Lu Lena

FRAGMENTOS DE SONHOS II

Não estou na escuridão, pois tenho tua alma a me iluminar,
Sim meus lábios tremem, a cada vez que te chamo amor.
Nunca te toquei carnalmente, mas me sinto a te acariciar
Com a volúpia de meus olhos que te vêem com ardor.

Não são pecados sentimentos e desejos de te beijar,
São apenas reflexos da excitação que vejo no esplendor
De teus olhos esverdeados cuja íris fustigam a brilhar,
Lançando o lume estrelar de tua alma que com fulgor,

Atrai-me, chama- me e alucina-me como estivesse a gritar,
Por meu nome num profundo grito ensurdecedor,
Que vara a madrugada e a distancia e me chama para te amar

E faz que imediatamente me acorde e sem destemor
Procure-te e encontre fragmentos, algo para te alcançar
No cume de teu leito celestial através destes versos de amor.

Dirceu Marcelino

Foto de pttuii

Amor a Sul

arrotámos,
declinámos,
e recuperámos,
o que se perdeu,
à luz de pirilampos,....

anoiteceu,
gotas de vinho,
desiludiram,
o que esperámos,
do atavio,
da bonomia,
de ter,
a desdita,...

amálgama,
de aguadilha iluminada,
passado ácido,
limão na ferida,
que arde,
a arder,
e quando fere,
sara,
restabelece,...

desdisse-te,
e esperei retorno,...

bati-te,
a estalo,
e com mão de forno,....

saí luzidio,
com os astros,

mas restou,
de mim profundo,
um canto,
assomado ao vento,
com o restolho,
a arder,
e a alma,
seca palha,
de vida desflorada....

Foto de sidcleyjr

O azul das flores

E o respirar do vento no pomar amizade.
O excêntrico trevo azulado custando habilidade
Entre cores, timbre e símbolo
O afago da borboleta
Ao toque em pânico na pétala
Costura o horizonte
Como mentor póstumo dos rabiscos do céu
Chovendo grão de uma essência
Em terra, cinzas de uma fênix.
O mar jarro a uma linda flor
Amada na brisa
Ansiada em rochas inanimadas sobre custodia da lua
Continua assim o caminhar das flores nuas
Sem espinhos
Sem orvalho
Apenas o azul
Colhido o buquê do amor que nunca morre.

Macro '

http://recantodasletras.uol.com.br/autores/sidcleyjr

Foto de sidcleyjr

Etapas

Começando numa visão que habilita autoconsciência dos pensamentos, que basicamente ao lembrar de possibilidades, fracassos e vitórias que conseguem ao despertar a árvore da vida, momentos e cicatrizes dos sorrisos e ao horizonte lembrar do floco de D’alva lá debaixo do vigiar do eterno criador. Daí se passou todas as folhas, voaram ao encontro do vento que jogava pra lá e cá, descendo e amadurecendo em dedicação ao ciclo e compreensão à natureza.
Fases no encanto qual fervor não queria? E apareceu uma moça sabe... Ela disse um doce olhar que me quer e na qual tensão me lambuza e crucia ao abraço que coração que pede crença. Tanta mocidade caminhando na areia descalça vulnerável dos pequenos arranjos, que o mar justou o vento e assim nas tardes e decisões do sol, ela criou seu inocente avanço em minha memória.
Aos amigos que me fizeram o som dos conselhos e correram ao meu lado nos quartos e telhados de vidro, quando pensei que assim poderia ser um fraco ou apenas oprimido em condição do próprio pranto. São florais, espelhos de felicidade e sempre a audácia de cumprimentar de tal excêntrica maneira, lhes degusto uma pétala com orvalho sobre sua ponta, simples agradecimento aos guerreiros azuis, pela comunhão do velho tempo que passou tão experiente me mostrou o valor de cada lágrima, sendo concepção de segurança e paz, pelos temores que aqui sua contradição agora permanece e o anjo me entrega ao algodão do céu, musas sorridentes que tem amor pra dá e atitude nas palavras, algumas apenas olhares e admiração, posso assim viver tranqüilo e chorando aos domingos de poltronas ouvindo Vércilo, “ninguém é de mármore”.
Casinha do amor, família na janela vendo o passarinho branco me ligando: está na hora que vir pra casa dormir e acordar ir para escola e beijar a mulher que tu ama, e apresenta-la assim a tua mainha e mãe que no colo te abraça tanto.
A hora de agradecer a Deus pelos motivos de me custaram o pouco que as oportunidades serviram, assim posso respirar devagar na minha casa e escrevendo estradas, posso até escutar Murilo Mendes:— Da Rua posso apenas falar de pessoas, gestos e até do sorriso da Carmem, os trilhos e comprimentos ficam ao conceito dos calçados.

Macroo ' (voltei galeraaa)

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