Vento

Foto de Salome

Destino

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Entorpecedor sonho da perfeita ilusão,
em que manto assombras essa tua dor?
Diz-me qual é a canção que me destinas
e donde escondes as garras dessa prisão?

No desamor tu, sonhador no teu revelar
me dilaceras com teu olhar de doce paixão,
saciando e chamando o meu pensamento
a se revelar no síngelo do teu firmamento.

Sob as asas do vento, em ti me desfaço,
na cor límpida do absinto e do pleno ardor
deslizando como uma inebriante poesia
na mais perfeita sincronia do meu dia a dia.

Síngela e ardente emoção dessa incerteza
que plagia os meus sentidos e meu abrigo,
nessa tristeza que dilacera o meu coração,
me entregando ao encanto da tua imensidão.

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Salomé
Todos os direitos reservados ao Autor Sal/MK 2008

Foto de Joaninhavoa

A canção de nós dois...

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A canção de nós dois...
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Solto as palavras ao vento e à chuva
Ao sol e a todas as forças da natureza
Grito bem alto para que oiçam

Simplesmente a canção de nós dois
Que cai leve levemente ainda
Levantando com as brisas do céu

Embalando a noite rainha
E o dia no vai vem também
Com um sopro de varinha

Mágica nos tempos d`alguém.

Joaninhavoa
(helenafarias)
08 de Novembro de 2008

Foto de Joaninhavoa

COMO É QUE TU ESTÁS? - No livro que não te dei...

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COMO É QUE TU ESTÁS?
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No livro que não te dei...
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Ouço um som de fundo vindo lá do longe
Um machado a cortar lenha a um ritmo compassado
Respiro o ar da montanha e abro o chapéu plissado
O livro que não te dei em páginas de um monge

Corro uma vida com os olhos e o pensamento
Nas palavras escritas em prosa e em verso
Embrenho-me nas profundezas e lamento
Sempre o mesmo som de fundo e penso

Um machado pode cortar
Lenha para o lume queimar
O suficiente para aquecer

Mas não há machado* que corte
A raíz de um pensamento
Por que é livre como o vento

Por que é livre!

Joaninhavoa
(helenafarias)
08 de Novembro de 2008
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Ao fazer este meu poema
lembrei no final a célebre
canção:

(Não há machado que corte
a raíz ao pensamento) [bis]
(não há morte para o vento
não há morte) [bis]

Música: Manuel Freire
Letra: Carlos Oliveira
Intérprete: Manuel Freire

(Não há machado que corte
a raíz ao pensamento) [bis]
(não há morte para o vento
não há morte) [bis]

Se ao morrer o coração
morresse a luz que lhe é querida
sem razão seria a vida
sem razão

Nada apaga a luz que vive
num amor num pensamento
porque é livre como o vento
porque é livre

Foto de Lu Lena

PALAVRAS VAZIAS

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Em minha face o sopro da brisa
acordando-me de um sonho apagado
no céu um quebra cabeças da vida
em nuvens teu semblante desenhado.

Lembranças de nós borradas num esboço
se esvaindo em lágrimas espremidas
dessa paixão inerte no escuro do poço
sonhos e rabiscos em folhas ressequidas

Conflitos e tempestades obscurecidas
foram aos poucos dispersas no tempo
em labirintos de emoções adormecidas

E cada qual em seu ciclo e seu momento
sem mim nada tem sentido, me dizias...
Palavras vazias? São tuas solte-as ao vento.

Foto de Dirceu Marcelino

VÍDEO-POEMA: MIRAGEM DE AMOR II ( LU LENA & DIRCEU )

MIRAGEM DE AMOR

Busquei por um oásis dentro do deserto
na secura de minh'alma a sede do amor
buscava-te na obscuridade do céu aberto
pegadas na areia tórrida sangravam de dor

caminhei... nessa vida malfadada e cruel
atrás de tua imagem eu perambulava
Açoites do vento assoviando no breu
minha busca em ti que se fragmentava...

vi holocaustos, alucinações nesse martírio
dentro de mim sonhos perdidos na escuridão
dormência... paz... acalento... e o abrigo...

pálpebras fecham-se cansadas nesse desvario
teu nome, num sopro eu desenho na imensidão
nessa miragem, meu corpo no tremor de tua mão.

OÁSIS DE AMOR

Não sei por que tremem as minhas mãos?
São elas conchas d’água que levo à amiga,
Num lapso do tempo de escuridão
Em que encosta-se ao meu ombro e se abriga

Desse vento que vem da imensidão
Infinita e ora com areia fustiga
Teu corpo e provoca alucinação
E assim não sabes se o que imagina

É real ou apenas sonho de paixão,
Eis que neste momento de fadiga
Afloram-lhe à mente a recordação,

Dum passado remoto que religa
O âmago de tua alma ao coração
E então vês a miragem que te intriga.

(Dirceu Marcelino )

Foto de Dirceu Marcelino

NUVENS DE FUMAÇA V - DUETO

*
* NUVENS DE FUMAÇA V - DUETO
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A ESPERA

Horas infindáveis... estacionam no relógio do tempo
fico a espera de ti, num semblante opaco e oprimido
lágrimas e acenos em lenços brancos cintilam ao vento
despedidas e chegadas, cada qual seguindo seu destino...

Nessa espera crucial fico estática sem teto e sem chão
ao longe o apito do trem que se aproxima da ferrovia...
vazio de mim, esculpido por ti, como ânfora o meu coração
recordações do passado, guardadas na bagagem da minha vida

Gelando todos os meus sonhos em ópios e ócios de meu viver
Passam-se noites e dias, meus pés não conseguem se mover
vagueio e arranco as ervas daninhas que nasceram nos trilhos

Enfeito com flores silvestres perfumando nossos caminhos...
na esperança de te ver desembarcando dessa viagem pra mim
e no meu último suspiro, dizer:- AMO-TE, até que enfim!
(LU LENA)

ESTAÇÃO SAUDADE

O trem da vida percorre muitos caminhos
E deixa a marca da saudade na estação,
Representado em sombra do lenço branquinho
Que enroscado balança no ar sem cair ao chão,

Ou nos trechos da música que de mansinho
Guardastes lá no fundo de seu coração.
São essas lembranças, os mimos de carinho
Que lhes traz essa singela recordação.

Podes assim retornar pelo mesmo trilho
E sentir a mesma emoção ao ouvir o apitar
Da locomotiva ou ver em sua luz o brilho

Dos olhos de quem faz até hoje latejar
Seu coração e sua alma cantar o estribilho
Da canção da saudade que a faz lacrimejar.

( Dirceu Marcelino )

Foto de Shyko Ventura

" SE EU FOSSE !"

SE !

Se eu fosse a brisa da noite,
Acariciaria sua pele com toques suaves que uma brisa tem
E repousaria sobre seu corpo com a mesma delicadeza que tens;
Se eu fosse o vento,
Te rodearia o tempo todo para poder estar todos os segundos do
Mesmo tempo que seria infinito por você;
Se eu fosse o ar, cuidaria de Você sustentando sua vida,
Inspirando e expirando em Você ora de Você!
Se eu não fosse nada,
Eu seria tudo, pois estou em Você !E mesmo sendo nada
Do tudo que Você é em mim, passaria a ser esse tudo
Pois Você o é em mim!
________________by Shyko281008.

Foto de Shyko Ventura

"Através..."

"Através de seus olhos...
... posso ver a brisa fria em um campo de sonhos e desejos, que passeia pelo corpo suavemente acariciando com os afagos do vento;
... posso ouvir da sua boca,sussurros, do prazer de estar aquí, mesmo com ela fechada para mim;
... posso sentir sem te tocar, te amar sem saber ao menos quem és, saber o gosto de seus lábios pelo toque suave da brisa,
... posso me ver em você e o quanto de mim que me restou;
... posso te encontrar livremente, e bem dentro deles vejo totalmente você, só, e que mesmo procurado muitas e muitas vezes, não pude me encontrar neles!"
________________by Shyko 11708.

Foto de Rosinéri

MULHER

Na tela pintada por um pintor solitário
Um rabisco de beleza do teu olhar
Que me fixa e lentamente me hipnotiza
Como uma flor colhida do Éden.
A tua delicada e macia pele
Tocada pelos Deuses latinos.
Os teus lábios juntos aos meus;
O encontro de dois Mundos distintos,
Dois sonhos que se cruzam e se unem
Dois corpos que na intimidade se formam num.
Dentro desse sonho abstrato e irreal
Uma imagem de uma Deusa bela como Vênus;
Preenche o altar vazio do meu coração
E enche de alegria o universo dos prazeres,
E as nossas mãos se cruzam neste ritual
Secreto e silencioso à sombra da luz da lua!
Uma palavra que nunca é pronunciada
Olhares interligados que se devoram;
Um perfume que queima a mais cruel das almas,
Uma cama que ficou por arrumar.
Perto de ti, tudo é irreal... Imaginário;
Uma carícia que me queima a pele;
Odores exóticos e românticos
Versos lançados ao vento do norte,
Pétalas que caiem no chão enlameado.
Neste Outono com cheiro a morte...
Mas quem vive para o amor
Tem-te como a sua fonte de vida,
Porque és tu - Deusa, vampira;
A mulher perfeita

Foto de Lu Lena

A ESPERA!

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Horas infindáveis... estacionam no relógio do tempo
fico a espera de ti, num semblante opaco e oprimido
lágrimas e acenos em lenços brancos cintilam ao vento
despedidas e chegadas, cada qual seguindo seu destino...

nessa espera crucial fico estática sem teto e sem chão
ao longe o apito do trem que se aproxima da ferrovia...
vazio de mim, esculpido por ti, como ânfora o meu coração
recordações do passado, guardadas na bagagem da minha vida

gelando todos os meus sonhos em ópios e ócios de meu viver
Passam-se noites e dias, meus pés não conseguem se mover
vagueio e arranco as ervas daninhas que nasceram nos trilhos

enfeito com flores silvestres perfumando nossos caminhos...
na esperança de te ver desembarcando dessa viagem pra mim
e no meu último suspiro, dizer:- AMO-TE, até que enfim!

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