Vento

Foto de Diario de uma bruxa

Dando vida ao papel

Com tinta e papel
Desenhei o céu
Com nuvens escuras
E os raios de Zeus
Cortando o céu

Tempestade de areia
Surgiu no papel
Eram migalhas do apontador
Que caíram faiscando o vento
Borrando o papel

Desenhei um furacão
Que com apenas um giro
Levou tudo para o céu
Deixou novamente limpo
O simples papel

Nele nada mais havia
Apenas o céu cinzento e sem vida
Peguei varias cores e
Um arco-íris eu desenhei
O céu se abriu e o sol surgiu
Dando vida ao papel.

Poema as Bruxas

Foto de augusto cedric

Um poeta nasce e morre entre a dor e o amor

É sempre a linha tênue dos pensamentos reprimidos pela insegurança expressada,
É a esperança do ópio conflito entre o querer e não poder...
Um poeta nasce quando a ilusão brilha-te os olhos,
Quando o desejo esconde-se dentro do Eu,
Quando a canção me lembrará de um singelo você...
Um poeta vive das esperanças imaginadas,
Dos sentimentos verdadeiros que ninguém nunca estiará,
Dos gestos simples de cortejar, ou simplesmente o gesto tosco de explicar um demostrar.
Um poeta descobre que vive, quando tua presença o avivará o sentimento de te mostrar quão importantes és para vida que te circunda o anseio.
Um poeta não nasce poeta, ele revirasse contra o tempo e sofre até o fundo do mais profundo poço, para se encontrar.
Ele busca na beleza contida o motivo para te explicar, que as coisas nem sempre é como esperamos e que por isso devemos desejar que fossem inesperadas, como um simples gesto de amor.
Ser um poeta vivo é simples mente dizer-te nestas frases que
É viver como um vento, onde você nunca poderá ver, mas poderá sempre sentir quando longe sem ti.

Foto de augusto cedric

This my Angel

Quem nesta vida há de encontrar no amor,
Uma suavidade tão rustica dentro do peito,
A explosão contida nos olhos ao te ver chegar,
Trazida pelo vento perfumado na primavera...

Quem nesta vida há de gostar de um alguém,
Sem esperar a condenação do pedido carinhoso,
O abraço macio do vento percorre o sorriso meigo de teus pequeninos lábios,
Rosados como uma cereja, quem há de entender teus olhos....

Quem poderá confiar no medo, antes de sentir coragem,
O tempo para a te cortejar, enquanto o sol ilumina tua chegada tão almejada.
Pois se dos Anjos, o amor fosse a vida, serias a minha eternidade....

Quem há de te amar entre tantas razões, mais que eu?
Não te farei as cobranças crucificadas, mas te arrebatarei nos braços tomados pelo sono e te levarei a aconchego de teu berço.
Velarei teus sonhos, teus penares e tuas aflições..., o amigo para todas as horas e o conselheiro contido.

Quem há de te desejar mais do que eu?! Esta noite.

Foto de Edigar Da Cruz

COMO PAPEL BRANCO

COMO PAPEL BRANCO
Eu olho o papel em branco e fico eu a pensar e refletir tentando no que eu devo descrever, ou tentar escrever versos, poemas, crônicas não sei!
Somente sinto um papel branco em mãos !Sinceramente eu não sei vejo a minha vida voando aos pensamentos e minha cabeça eu aqui, tenho diante de mim a árdua tarefa em papel em branco a delicada tarefa, de derramar sobre ele,.algo que não seja melancólico ou tenha sinal de prantos,
Não espere lindos versos, papel em branco!estou seguro no que preciso fazer e agir daqui para frente e não e fácil o quanto parece ser papel branco o primeiro feito já fiz tentar entender esse insano coração de mistérios meus,..
Irônico e cruel!Destino..
Um dia foi um lindo pássaro que inspirou a poetizar!
Mestre do destino foi generoso, um amor sem reservas onde me deixou enigmas sem respostas!,..Sinto-me mais vivo agora!
E forte como a madeira que produziu essa matéria virgem chamada PAPEL EM BRANCO e resistente qualquer, tipo de vento ou ventania
Palavras, versos, algumas pequenas frases,
Entre versos e rimas,..naquele compasso de letras perfeita,..
É ate você mesmo que um simples vazio
Se torno um papel em branco cheio de historias e momentos descritos,..
Esse papel em branco marca muito

Autor:D.Cruz

Foto de Arnault L. D.

Auroras ( Espelho magico )

Quando o Sol levanta a aurora,
sua luz aos poucos se alastra,
a brisa da manha leva embora
as ultimas estrelas, que afasta.

Aos poucos, desperta os passarinhos,
nas copas vai somando-se o cantar,
na musica que brota de seus ninhos,
no ritmo a saudar... Ao sol raiar...

Sopra o vento, ramos, carregados
de canções que as folhas faz assoviar.
Orquestra de “bom-dias”, acordados
na chegada do astro rei, a levantar.

Mesmo noutros corpos, ou lugar,
a vida pode repetir o amanhecer.
Mesmo sendo diferente o espelhar,
a arvor'inda guarda o alvorecer...

É o mesmo vento a vir acordar,
movimenta as folhas de seu galho
e a ave, ali pousada, vem cantar.
Ao sol raiando a aquecer-lhe o orvalho...

Traz no elevar-se, uma luz que acesa,
acorda a musica, pousada... Escuta...
Veja, há pássaros cantando na certeza
de um maestro a levantar-lhe em batuta.

É o mesmo galho que se agiganta,
e corta o vento, orquestra em bando,
como fosse o pássaro acorda e canta.
Espelho magico da aurora começando.

Foto de Rute Mesquita

Querido, Outono...

Querido Outono,
no teu jardim amarelado
de folhas cobrindo o chão
pinto mais um monótono,
desflorado,
de solidão…
Como ficam as árvores despidas…
como ficam as plantas frágeis, vulneráveis…
assim fico eu nas despedidas
que comigo nada têm sido poupáveis…
Como o vento de sopros fortes,
tudo leva, tudo arrasta,
pequenos e grandes portes,
tudo devasta.
Continua, a chover folhas…
que pintam o céu de amarelo.
E continuo eu a fazer escolhas,
de como criar o belo.
O vento está zangado,
a natureza está morta…
o que faz o meu ‘eu’ aqui desesperado,
imaginando uma porta?
Imagino, na verdade, quero muito encontrá-la
mas, sei que primeiro, uma viagem me aguarda.
A chave! Tenho que encontrá-la,
é ela a esperança que me resguarda.
Tenho a certeza de que em mim a tenho…
tal como todas as respostas,
que a vida me vai ensinando
nas suas entrepostas,
retenho,
‘assim te vou preparando,
não para viver,
mas para sobreviveres,
porque fácil é viver… esperar a hora da ida,
mas, difícil é sobreviver,
lutar para retardar uma última partida’.

E aqui fico,
deitada no chão,
sendo coberta desta pintura amarela,
e assim me dedico,
a que desta tela,
saia a escuridão.

Foto de Nailde Barreto

"Os acordes daquele anoitecer"

Contidos em nosso próprio conjunto,
Envolvidos pela anestésica sensação do silencio,
Rasgávamos o vento, sedento!

E, nossas pupilas acompanhavam com emoção
A euforia dos acordes que bailavam para nós,
Êxtase interrompido pela gravidade da imaginação.

E, entre o grito agudo e grave,
Entre o medo e a ansiedade;
Ilhas do amor, instante de saudade...

Os ruídos embaralhados, desritimados,
Insistiam em tirar-me a calma
Não pensei em mais nada, trapalhada!

Tudo ficou para trás, naquela noite escura,
Largados entre o silêncio do som dos faróis,
Vinho de boemia, premeditada loucura.

Contidos no grito agudo e grave, lentos como caracóis,
Marcados pela insônia, fechada!
Envolvidos, apenas, pelo frio entre os lençóis.

Então, o vento começou a nos “rasgar”,
Não havia o que fazer além de lamentar,
Aceitar o destino, e viver para a história contar.

Escrito em 20/07/11.

Foto de Ednaschneider

Amigo

Amigo é aquele que se preocupa
Que quando fala,
Diz a verdade sem culpa
Ou então se cala.

O amigo alegra o deprimido
Ou então compreende a dor do ferido
Não acusa sentindo-se o dono da verdade
Porque nele há bondade.

Amigo é uma luz na escuridão da vida
Um bálsamo que cura a ferida
Uma pedra preciosa entre os cascalhos
No calor um refrigério, um orvalho.

É um abrigo do vento
Aquecendo o frio intenso
Um raio de luz do alvorecer
Na noite escura o luar
O irmão que veio a nascer:
Em outra família outro lar.

Joana Darc Brasil *
*Direitos autorais reservados
20-07-2011

Foto de Marilene Anacleto

Trovoada de Vento

Trovões chegam a galope
Chicoteiam o horizonte
Com raios flamejantes
Assustam o povo em pânico
Com a grande velocidade
Com que arrastam tudo.
A água e o vento.

Água e vento.
Trovoada de vento.

Por onde passa a galopar
Varre, lava, revolve,
Tira tudo do lugar,
Enquanto nos varremos,
Revolvemos e choramos.
O amado abraçamos,
Os queridos beijamos.

Neste momento
Sou somente Amor,
Amor a todos,
Amor e medo,
Medo por todos.
E por longo tempo
Não quero dormir,
Não posso dormir.

Mas o abraço dos queridos
E o beijo do amado
Afastam-me do medo
De não amanhecer.

Foto de Oliveira Santos

Decassílabos

Dez é número perfeito e puro
Místico, das quadras do mestre Dante
Antiga forma de falar do Amor
Rebuscamento e polidez no verso
Foz de desejo, vento da paixão
Tormento d'alma, dor da frustração
São assim minhas linhas, feitas dez pedaços
Trazem memórias, beijos e abraços

Páginas

Subscrever Vento

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma