Verdade

Foto de Maria silvania dos santos

Entre as voltas da vida

Entre as voltas da vida

_ Ei, você aí do outro lado, você que está lendo esta mensagem, você que diz ser meu amigo, é, você mesmo.
Ficou tanto tempo ausente que senti sua falta, resolvi-o procurar, o meu alô lhe dar.
Me conectei ao MSN, você não estava lá, outro dia e outro dia e nada, você não estava, meu coração de saudade angustiava, fui conferir em meu ORKUT, mas para minha decepção, nem uma mensagem, tinha tantas mensagem novas, imaginei que a sua pudesse estar entre elas, fui a procura, paginas por paginas, hum, é, nenhuma mensagem dele, mas cade as antigas?
Ele apagou-as.
Uai!
Mas ele também não está entre meus amigos, mas são muitos amigos, posso ter passado por ele e nem o visto.
Mas não pode ser, se ele estivesse aqui uma hora eu iria o ver.
Àh, claro!,
Tenho o e-mail, vou digita-lo, foi ai que veio a certeza de uma decepção, você tinha me deleitado, você destruiu meu coração, se fez de meu amigo para chamar minha atenção, mas na verdade, você não teve por mim nenhuma consideração.
Mas não se preocupe, certamente com o tempo tudo dará certo.
Seria bom se você estivesse por perto, mas foi esta tua escolha, eu terei que respeita-la, só quero deixar claro que de onde quer que esteja, estarei eu orando por você, jamais irei te esquecer, sei que entre as voltas da vida, ainda posso lhe ver e certamente irei pedir perdão se algo veio acontecer.
Sei que o tempo irá passar, a saudade em meu peito irá aumentar, mas também sei me controlar, tenho certeza que por um motivo ou outro, você também de mim irá lembrar.
E quando isto acontecer, peço que tente entender que eu também sei esperar as volta que
o mundo dá.
Boa sorte!
E obrigada, pelo tempo que durou nossa amizade.
ÀH, lembre-se, se um dia você quiser minha amizade resgatar, estou a te esperar.
Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Já não reina

Já não reina

_ A gente sempre diz confiar, mas nossa desconfiança está em primeiro lugar, nossa confiança está sempre triturada, contaminada entre a desconfiança e o medo, já não temos mais esperança de um amor puro como de criança.
Desconfiamos como se todos fossem igual, como se todos carregassem em suas mãos um fino punhal.
Mas na verdade, em nosso meio já não reina pura amizade, a dura realidade é que ela foi substituída pela maldade.

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Ou se é falta de união neste grupo de gente.

Ou se é falta de união neste grupo de gente.

_ Vivo constantemente em busca de um verdadeiro amor presente...
Pois as vezes em meio tente gente sinto a presença de uma solidão em minha mente...
Não sei se realmente estou carente ou se é falta de união neste grupo de gente.
Ninguém mais acredita no amor, pensam que ele simplesmente evaporou.
Mas isto não é verdade, é falta de apenas regar e ele em nosso coração irá brotar.
E se cada um do teu cuidar, no mundo ele irá multiplicar.
Amor, amor não se vê, nem é apenas palavras, não é béns materiais, amor é sentimento, sentimentos incomparáveis, amor é conforto ao coração, é união, em geral, é respeito ao irmão.
Amor não é visível, não é bens materiais mas é a maior riqueza do universo.
Não sei se amo suficiente, mas eu amo, ame também!

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo - Capítulo 20

Dessa última eleição, e de toda as outras, a única imagem que me vem claramente à memória é a de que toda campanha política na verdade são os desempregados, os que estão na margem da margem, os desocupados forçados, os banguelas que me olham torto com seus dentes tortos, os que são encarregados de concientizar o povo são sempre justamente aqueles prejudicados pela mecânica do trabalho cego, surdo e mudo, a estrutura deficitária das calçadas, a saúde debilitada de quem fica o dia inteiro debaixo do Sol, a favela, nada mais que a invasão de um espaço público, a insegurança dos quinze reais no fim às cinco e meia da tarde, a vontade de roubar, tanto quanto o engravatados e seus colarinhos brancos, ser pobre é uma maldição que eu não desejo nem ao meu pior inimigo, a vergonha de ser ignorado pelos próprios familiares, de gente igual à você que se imagina superior, da capacidade e de ser digno. As bandeiras dos políticos são carregadas pela pobreza e pela necessidade. Os santinhos que eu entreguei foram provas incontestáveis dos pecados cometidos pelos salvadores proclamados.

Foto de P.H.Rodrigues

Caravela da vida

Minhas memórias se vão
Partem, seguem em rumo a outra direção
a um campo inacessível

As sensações mudam...
Mudam com elas os prazeres, as vontades
Tudo se torna muito superficial, são muitas realidades
e infelizmente apenas uma verdade

Tudo se torna um mar branco, afundam!
Navios que antes velejavam pelos sonhos
são apenas destroços, estoques de corais de diversos tamanhos

Como num rebanho, consumindo o que antes era intocável
segue o que corrói, o que destrói, segue e como dói
dos olhos não caem lágrimas, mas as lágrimas enxergam olhos
que querem mas não veem um mar para navegar
veem navios que se puseram a se aventurar
e em meio aos corais estão destinados a descansar.

Foto de Carmen Lúcia

Saudade

Não mais a inocência estampada,
tatuada no rosto, no gosto, nos traços,
nos passos da ingenuidade, tenra idade,
quando a verdade feito um baluarte
sustentava a vida chamada Felicidade.

Não mais a magia do encanto,
do surpreendente rondando os cantos,
do inesperado sendo realizado,
da alegria num sorriso franco...

Não se escrevia...Via-se poesia!
Pintada num cenário surreal,
interpretada pela euforia de cada coração
onde a emoção brincava além das fronteiras
ultrapassando o ápice da abstração.

Não, agora não mais assim...
Nada acabou, tudo se transformou.
A ingenuidade vira maturidade,
a inocência chega ao fim.
Felicidade se reduz a momentos
poucos, parcos, finitos enfim...

A vida mostra uma outra face,
cara lavada, sem disfarces...
O mundo fica pesado, profundo,
o sorriso não sai espontâneo,
o encanto gera desencanto...

Ainda resta a poesia;
nada ou ninguém irá roubar.
Ela traz a primavera todo dia,
na janela...Bailando no ar!
Vibra a emoção adormecida
permeando sonhos que persistem
refletidos nas flores, nas cores,
nos amores que ainda existem,
vivos em lembranças que hoje
se chamam Saudade.

_Carmen Lúcia_

Foto de poetisando

Tu que me dizes ser meu amigo

Tu que me dizes ser meu amigo
Não quero essa tua amizade
Antes quero continuar sozinho
Que com um amigo por caridade
Sou amigo sincero do meu amigo
Com toda a alma alma e coração
Não me digas que és meu amigo
A amigos por piedade digo não
Tu que me dizes ser meu amigo
Se o fosses um amigo de verdade
Como tanto gostas de apregoar
Não eras meu amigo por piedade
Amigo quando é amigo verdadeiro
Fala sempre com toda a verdade
Não esconde seja o que for
É assim que conheço a amizade
Se tu me conhecesses bem
Sabia que sempre a ti fui sincero
A tua amizade dispenso a bem
Porque caridade eu não quero
Para se ser amigo verdadeiro
Em que um no outro se confiar
Quando se escondem segredos
É porque o amigo não é de fiar
Quando se a amizade é feita
Por do outro se ter piedade
Chamam-lhe o que quiserem
Para mim é amigo por caridade
Do que vale me pores no altar
Até dizeres que sou maravilhoso
São palavras que te saem da boca
Para eu ficar muito orgulhoso
Não sou nenhum pedinte de rua
Que ande a pedir seja o que for
Para aceitar qualquer amizade
Que seja por caridade ou por favor
De: António C.

Foto de poetisando

Vivo a pensar em ti

Vivo só a pensar em ti
Será que também pensas em mim
Não te consigo esquecer
O meu amor por ti é assim
Não me importa que não penses
Para mim és todo o meu bem
O que sei é que eu te amo
Como não amo ninguém
Talvez quem sabe um dia
Tu te lembres de mim
Eu irei estar sempre á espera
Que me ames tanto como eu a ti
amo-te muito de verdade
És a minha bem-querer
Amo te cada dia muito mais
Amava um dia contigo viver
De: António C.

Foto de Maria silvania dos santos

Onde todos disião sim senhor, sim senhora...

Onde todos disião sim senhor, sim senhora...

_ As vezes fico Me lembrando de antigamente, onde a pobresa era bem mais que hoje, o tempo que nosso banho era em bacia ou nos rios. Mas a inocencia sem duvida existia, era um tempo em que as crianças eram tão inocentes que acredita vão que os bebês eram trago pelo avião, que bastavam sentir uma dor de cabeça que o avião trazia o bebê, Nisto eu acreditava pois isto era o que minha sempre me dizia quando estava sentindo a dor do parto ...
Foi o tempo que o respeito eram mútuo para com todos, onde todos disião sim senhor, sim senhora...
Eram o tempo em que os nossos pais basta-vão olhar de olhar torto e já era suficiente para as crianças entenderem que algo estava errado.
As crianças eram tão simples que acredita-vão em tudo em que os nossos pais disião.
Foi o tempo em que as crianças acredita-vão de verdade em papai Noel.
Na cabeça das crianças tudo era fácil, como se fosse mágico.
Me lembro que quando eu tinha uns quatro para cinco anos , não me lembro bem a idade, mas sei que não passava de seis anos, minha mãe já preparada para me banhar, eu já sem minha roupa, senti vontade de ir ao banheiro, o qual não existia, e como não havia banheiro, tínhamos que ir ao mato.
E assim fiz eu, mas durante o tempo em que eu estava no mato, chegou um compadre de minha mãe, o qual ia ficar ali por um bom tempo, e sendo assim eu teria que volta para dentro de casa, mas como? Eu estava sem roupa.
Minha mãe passou me apressar, dizia que a agua iria esfriar e que ela iria me dar uma surra, a qual eu sabia que ela daria mesmo pois sempre acontecia.
Comecei a chorar e resolvi obedece-la pois meu medo foi maior que a vergonha.
Chorei , chorei, chorei pois estava irritada por minha mãe fazer-me voltar sem roupa perto daquele homem, mas eu estava chorando muito e minha mãe irritou com isto, eu fui deitar-me e continuei chorar, e minha mãe já brava perguntou me já de arranque, porque está chorando? _ Eu, já com medo de tomar uma surra disse, estou com dor de cabeça.
Logo veio a minha imaginação, como eu gostava muito de bebês, imaginei, se eu começar a gritar, o avião pode trazer um bebê pra mim, ele já trouxe muitos para minha mãe, e comecei a gritar, ai, ai , estou com dor de cabeça, acaba eu ganhando um bebê,... ai, ai , estou com dor de cabeça, acaba eu ganhando um bebê. Mas estava demorando muito para o avião trazer o bebê e eu já não queria mais chorar, comecei chorar sem vontade, as vezes até esquecia de chorar e quando eu lembrava ,comessava d inovo chorar e gritar, ai, ai , estou com dor de cabeça, acaba eu ganhando um bebê, mas realmente eu não queria mais chorar e o avião não vinha, eu esquecia e parava de chorar, a minha mãe por que eu não sei, mas começou a dizer, é você não esta com dor de cabeça, você parou de chorar o avião não vai trazer o bebê desta vez, foi até que chegou uma amiguinha que eu gostava muito e perguntou por mim e eu ouvi, e na mesma hora eu esqueci de vez a dor de cabeça e fui brincar...
Maria silvania dos santos

Foto de Rosamares da Maia

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO
Um amor que sobreviveu as diferenças e contradições.

I

Vivemos como o vento errante do deserto
Construindo, revolvendo e desfazendo as dunas.
O ar é quente, sufocante, irrequieto e apaixonante.
Desperta a minha emoção, tomando os meus sentidos.
Tocando-me por inteiro, arrebatou-me a alma,
Virou-me do avesso e colocou-me em sua palma.
Mas, era vento e partiu. Invadiu-me a solidão.
Eu, deserta e plena de ti, embora antítese do teu ser,
Das incertezas do desejo e medo de amar.
Pacifiquei meu ser, pois meu amor amava ao vento.

II

Um perfume vem do deserto, está por todo o ar,
Nas dunas escaldantes por onde andas e transpiras,
Está o teu cheiro - o cheiro do meu homem.
No sussurrar do vento posso ouvir a tua voz.
Lembro o encontro da minha boca com a tua, de sonhar,
E a vida real? Somente promessas em território hostil.
Negando evidências, vivemos o que desejamos sentir.
Ignorando a verdade, tornamos surreal nossa vida.
Lembro a dor e da saudade, de sussurrar em oração.
Preces, solidão e areia quente - preces da tua boca ausente.

III

O vento trás de volta meu ar – o meu Califa.
O vento que em sua companhia fora guerrear,
Agora trás meu homem, mais moreno e magoado...
Vem curar suas feridas, recuperar o brilho do olhar.
Sonho e creio que finalmente voltou, agora é meu.
Amamos na areia quente, também em sua tenda,
Entre as almofadas, luxuria em panos de seda.
Inebriados pelo ópio, essências de mirra e benjoim,
Entre pétalas de rosas, tesouros em jóias pilhadas.
Serei eu somente mais uma entre suas as prendas?

IV

Soçobrou outra vez o vento do deserto – ele se foi.
No meio da noite, d’entre almofadas e sedas, roubou-me.
Dos meus braços partiu – Não podia! Era meu, só meu.
Amaldiçoei suas batalhas sem compreender as razões.
Neguei meu desejo, maldizendo a vida. Fiquei deserta.
Minh’alma não é mais minha, também parte, se esvai,
Galopa no dorso do seu árabe a minha vida - ao vento.
Deixo-a para morrer com ele, se tombar em batalha.
Não mais me pertence. Submeto à sua barbárie milenar
Meu frágil e multifacetado mundo ocidental, desmoronado.

V

Tudo que vivemos foge ao meu entendimento.
Seus cuidados, suas ordens, mesmo os seus carinhos,
De certo me quer cativa dentre os seus tesouros.
Como se cativa espontânea não fosse. Amo-o sem pudor.
Novamente ouço o vento que traz o odor das batalhas.
No espelho, vejo seus olhos negros, a mão brandindo a espada,
O semblante altivo de comando o torna cruel.
Seu mundo não é o meu, tudo nos confronta e agride.
Sinto frio e dor. Meu corpo tem o sangue das suas mãos.
Agasalhada em sua tenda, sufoco entre lagrimas e incensos.

VI

Pela manhã fujo, vago errante entre as dunas,
Quero sucumbir nas areias da tempestade anunciada
O sol é escaldante. Quem sabe uma serpente? – Deliro.
E delirando sinto o vento. É sua voz – quente.
Sinto a sua boca que me beija e chama – agonizo,
Na febre ultrapassei o portal de Alah - quero morrer.
Vejo-te em vestes ocidentais – como uma luva.
Olhando por uma janela, de horizonte perdido.
Não há delírio, não é morte – Desperto no Ocidente.
Reconheço-me neste ambiente – a mão para a luva.

VII

Aqui o vento é frio, sem motivos é inconseqüente.
À areia banha-se por mar fértil, de sol brando e casual.
Não brota a tâmara nos oásis, para colher a altura da mão.
Será fácil esquecer a claridade das dunas quentes?
Mirra e benjoim exalando, almofadas e panos de seda?
Não fazemos amor nas tendas, no sussurro do vento quente.
No Ocidente fazemos sexo em camas formais, monogâmicas.
Homens possuem concubinas ilícitas e, não é bom amar a todas.
Sempre há cheiro de sangue no ar, sem batalhas declaradas.
Não nos orientamos pelo sol ou estrelas – estamos perdidos.

VIII

Eis meu mundo que corre de encontro ao teu,
Desdenha das diferenças, da antítese de nossas culturas.
De Oriente e Ocidente, da brisa do mar e do vento do deserto
Teu amor violentou as tradições para devolver-me a vida.
Aqui também estas ao sol, mas tua pele morena é contradição.
Há perfumes sofisticados, frutas, panos e almofadas de seda.
Não há o trotar do teu árabe, vigoroso, mas a ti cativo,
A mirra e o beijoim não cheiram como em tua tenda.
As tâmaras são secas e raras. Não está a altura da mão nos oásis
Meu amor violentou tuas tradições – em ti, a vida se esvai.

IX

Teus olhos vivem em busca de um horizonte distante,
Perdem o brilho do guerreiro que fazia amor nas areias.
Ama-me com um amor ocidental, sem paixão, comedido e frio,
Não há paladar da fruta madura em tua boca, ou o frescor da seda,
Tua alma quer o vento quente do deserto, escaramuças e batalhas.
Muitas esposas entre almofadas e sedas - o mercado das caravanas.
Aqui existem muitos desertos de concreto, janelas inexpugnáveis,
Batalhas invisíveis e diárias, nem sempre com armas nas mãos.
Mas a língua dá golpes certeiros, tiros de preconceitos mortais.
Meu amor em ti morre, sucumbe ao vento frio da tua solidão.

X

Teu amor ensinou-me a ser livre. Como negar o vento do deserto?
Aprendi a ter a companhia das dunas, sempre mudando de lugar,
O deserto deu-me um homem para amar nas tendas nômades,
Mostrou-me a lógica das batalhas e como perguntar por e ele ao vento.
Ensinou-me a sorrir com o brilho dos seus olhos simples e negros,
Meu corpo está acostumado com o toque quente da sua pele morena.
Novamente fugi - do meu deserto. Temi tempestades e serpentes,
Supliquei a Alah, para que em sua misericórdia houvesse vida,
No ar, um doce perfume de benjoim, na pele, o delicado toque da seda,
Meu Califa ama-me com o gosto das tâmaras maduras – e vai guerrear.

Rosamares da Maia
2005/ JAN/2006

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