Verdade

Foto de Jessik Vlinder

Eu não Aceito

Eu posso fingir que você não existe? Bem que eu gostaria de conseguir... Eu realmente prefiro pensar que você não existe. Que nunca existiu. Ou ao menos que nunca te vi, nem ouvi... nem senti... Eu queria te apagar completamente da minha memória pra não ficar me questionando se eu vivi mesmo ou se foi só mais um sonho dessa nobre... pobre poetisa. Eu não quero mais ficar fugindo louca das lembranças e me vigiando o tempo inteiro para não pensar em você. Não quero ficar tentando me conformar com a tua indiferença, inventando desculpas tolas pra mim mesma na tentativa de justificar tua frieza. Não quero mais gritar de hora em hora dentro dos meus vácuos sentimentais que você não me merece e que tenho que esquecê-lo. Estou cansando – com medo – de perceber que estou começando a sofrer de novo depois de tanto tempo. Não quero me conformar com isso. Quem pensas que és? Meu Deus...! Quem é você pra me fazer sofrer? Pra me deixar assim! Tu não deves passar de mais um moleque de vinte anos, insosso, imaturo, inseguro e incapaz de me fazer feliz. Só mais um rosto (e corpo, e voz, e olhar, e beijo...) bem desenhado no qual eu pintei um semblante que não existe, uma máscara ao meu gosto atropelando tudo – ou o nada – que você é. Te tendo pra mim exatamente como desejei... até a tinta da máscara se esvair totalmente, me fazendo perder a vontade de te ter, pois já não é mais o que eu pintei, inventei, fantasiei. Serás o que realmente és e isso – esse – não me apaixona, não me faz feliz, não me satisfaz... Injusto? Muito! Eu sei que fazer isso é injusto. É como se eu “os” tratasse como telas brancas, vazias, prontas para serem o que eu quiser que sejam. Mas isso não é problema meu? Não sou eu que me iludo e me desiludo quando minha obra prima perde o prazo de validade? Eu os uso? Talvez... Mas eu me dou! Me dou tão intensamente que eles acabam ganhando mais do que eu! E eu ganho? É como se não houvesse uma partilha, como se só eu me doasse – pra eles e pra mim mesma – já que eu recebo deles uma realidade – uma mentira na verdade – que vem de mim! Por tanto o defino como só mais um... Mais um que vai me pertencer e não me ter. Não esperarei mais nada de ti além da tua insignificância, além do que tu tens de igual a todos, além da tua insensibilidade e incapacidade de me ver, me ver como realmente sou. Vai ser simples como sempre é, como sempre faço. Vou acordar amanhã e levianamente dizer “Não te amo mais” com a mesma facilidade de todas as outras vezes. E mais fácil ainda porque – acho – nem cheguei a amá-lo. Sim, eu sei... Antes que alguém venha me ‘informar’ do lado bom das coisas, tipo: “Ah, mas nós sempre aprendemos... Claro que foi uma partilha... Você não pode tentar esquecer assim já que foi tão bom... foi bom enquanto durou... blá blá blá...”. Eu sei... Sei disso. Sei bem o que aprendi. Mas se eu me perguntar “Faria novamente?”? Sinceramente? Tenho medo da resposta. Foi tão bom que talvez eu trocasse “dez noites mais felizes da minha vida” só para senti-lo e tê-lo em meus braços novamente. Agarrar-me com mais intensidade ainda – se é que é possível – a cada detalhe daquela noite e extasiar-me da mais pura troca de prazer, de sentimento e talvez de felicidade. Porém, eu também seria capaz de trocar “dez noites mais tristes da minha vida” só para não sentir essa angústia que quer me destruir agora! Que vem tentando me diminuir e me convencer que sim... estou sofrendo novamente por um homem...
Estou buscando desesperadamente orgulho dentro de mim para poder superar essa loucura. Já que não vou pedi-lo para me esquecer, vou esquecer da fração de mim – que agora é imensa! – que tanto te quer e desprezá-la como deveria fazer com você – e não consigo. Vou dar a ela a indiferença e a pouca importância que está dando a mim e ao “que vivemos”, porque talvez assim eu consiga dormir. Porque talvez assim, fingindo que te atinjo ao me atingir eu volte a minha realidade e pare com essa ideia boba de sofrer por você...

P.S.: Pelo menos para inspirar-me tu serves – mesmo sem saber.

Foto de raziasantos

Um breve Adeus.

Querido amor.

não há sentimento mais belo que o amor, quando verdadeiro o amor consegue vencer todas as barreiras, todas as dificuldades. Ele permanece forte e inabalado diante das intempéries da vida. Eu acredito que nosso amor é assim, forte demais para ser abalado por coisas, que em comparação com este nosso sentimento, são pequenas demais.
O amor é um sentimento que nos alimenta, ao contrário da paixão que nos consome por dentro e apesar de forte não dura muito.
É verdade que já tivemos nossos momentos de fragilidade, nossas discussões, mas sempre conseguimos superar todos esses percalços que se apresentaram no nosso caminho, e no fim, acabamos saindo com um sentimento mais forte, mais sólido e com raízes mais profundas.
Um amor como o nosso, baseado na confiança, no respeito mútuo, na amizade e, é claro, na excitação, tem tudo pra dar certo e continuar vivo por muitos e muitos anos.
O objetivo desta carta é reforçar os meus sentimentos por você, dizer que nada nem ninguém nos fará afastar um do outro

Deixou em meu coração uma lacuna de esperança.
Não foi uma despedida.
Também não me diste que haverias boas vindas!
Apenas ao me desperta de mais uma noite de amor.
Em voltas os lençóis, ao abrir meus olhos tu não estavas
Mais lá.
Não foi preciso procurá-lo...
Pois sob teu travesseiro estas um lindo boque de flores.
Não tinha cartas nem palavras apenas o perfume das flores.
Levante-me em silencio, sem lagrimas, sem lenço.
Aquelas flores falavam por ti...
No ar fresco da manha ainda posso ver o pôr do sol.
Nesta estase de magia e encanto da natureza, compreendo...
As belezas de nossa noite não sabem se foi á última, não sei ainda quantas
Noite de amor iras me dar.
Mas de uma coisa estou certas como foi bom te amar!
As flores que me deixaste já secaram e continuo a te esperar.
Os pássaros em nossa colina cantem pra me alegrar.

Um Breve Adeus
Quando eu deixar de sorrir agarra o sol no teu sonhar,
e o sol deixar-te-á descobrir o meu sorriso no teu olhar...

Não importa se estarei presente sentir-me-ás no teu viver,
serei o fruto da alma que sente que brotará no teu ser...

Serei a suavidade do vento, no calor que te assola um eterno
abrigo no tempo, que nas ondas, se enrola...

Estarei na maresia e no caminho que seguires, estará em minha alma...
sintonia, para novos oceanos abrires! Mesmo não estando...

Estarei no ar que necessitas!...

E com as minhas asas voarei pelo Universo que habitas.

Partirei para a liberdade, porque acredito nos sentimentos e
desenharei a eterna saudade em todos os teus pensamentos!

E quando atingir o limite tocará o céu, que sempre amei,
um paraíso que me permite Viver tudo...

O que para mim sonhei!

Quando eu deixar de existir ai por ti verei.
Pois me veras a cada hesitante sem perceber eu estou distante.
Serei eterna quando eu deixar de viver.

Foto de P.H.Rodrigues

Rio a cima

Cada amanhecer, me traz memórias
de todo anoitecer que eu esperava
ansioso a noite passar
pra na próxima manhã poder te abraçar

recordações que vem com respirar
refrescando a memória com doce aroma
que sentia ao te beijar
do perfume em seu pescoço que até hoje me faz delirar

perdido eu te sinto, eu relembro
cada momento, como se tivesse sido ontem
cada palavra parece ter sido dita hoje mais cedo
no meu rosto ainda sinto o toque dos seus dedos

não sei mais pra onde ir,
na verdade, não sei nem se devo seguir
um rio acima, a correnteza
eu tento te encontrar, retomar a minha unica certeza

se o destino existe porque nos separou
nos fazendo sofrer, nos fazendo pensar
é doloroso e difícil, mais uma voz dentro de mim
me diz para acreditar

talvez seja aquele pedaço de você
que quer novamente ao seu lado estar.

Foto de Amy Cris

Tristeza

...a dor que me consome vagarosamente e que já tomou conta de mim, há muito tempo... Só agora posso ver que sempre estive sendo enganada, é bom saber a verdade... por mais que ela me machuque... estou de olhos abertos para o mundo.

Foto de Amy Cris

Meu suicídio

Estou intorpecida, não tenho alma
Meu espírito dorme em algum lugar frio
Estou esperando minha vontade de viver perdida me encontrar
Me mantive no escuro por tanto tempo que nem sei se quero voltar à luz
Deve haver algo mais que ainda não descobri
Isso não é o que parece, nem o que todos pensam
Meus medos apenas se tornaram verdade
Preciso de ajuda, mas não posso pedi-la a ninguém
Não há motivo para contar aos outros, eles só me atrasariam mais
Vou para qualquer outro lugar agora
Sim, preciso ir e ninguém pode me parar
Acho que minha vida nunca foi real, era tudo ilusão
O isolamento é meu lugar
Estou caindo para sempre
Já é difícil respirar
Estão todos errados
Vou embora
Morrerei e minha alma chorará sobre minha própria sepultura
Não há mais salvação
Essa é a hora, é meu suicídio
Mas não pelo que parece, nem pelo que todos pensam
É apenas minha vontade de viver que ainda não encontrei.

Foto de Amy Cris

Sua chance acabou

Agora eu direi e você terá que ouvir tudo o que fiz para te ter
Eu nunca cansei de insistir; sofrendo, chorando e morrendo por você
E depois de tudo, você me deixou
e agora quer voltar atrás
Tarde demais
Desista porque não cometo os mesmos erros jamais
A verdade é que você nunca me amou
Foi você quem não quis
disse que não se sentia feliz
Então vá embora porque não mudarei o que fiz
Eu cheguei ao fundo da escuridão
Quase morri e tudo que ouvi de você foi "não"
Eu queria mesmo mudar sua vida
mas você nunca soube valorizar o que tinha
Você sempre quis mais, então que corra atrás
Eu desisto dessas loucuras fatais
Por você nunca mais vou chorar
Sei que sou capaz
Se eu não te ver, será melhor para mim
Vou me recuperar e ninguém me verá infeliz novamente...

Foto de Allan Dayvidson

VOCÊ VAI DESCOBRIR

Sempre vasculhando por todos os cantos
e tudo o que encontra é sujeira embaixo do tapete.
O fim dessa busca insana é incerto.

É como se houvesse perdido algo que,
na verdade, nem sequer sabe se existe,
mas de alguma forma sente sempre estar tão perto.

E você espera ansiosamente,
espera como se houvesse marcado encontro.
E você espera desesperadamente...

Quantas vezes será preciso dizer
que não há ninguém esperando por você na calçada?
Quantos tropeços precisará dar
para ver que isso não leva a absolutamente nada?
Quando até sua alma estiver machucada...
você vai descobrir.

Você coloca suas ataduras
como se vestisse uma armadura,
mas nada impedirá seu coração de se partir.

Enfia os dois pés em outra aventura,
se joga de cabeça, não importa altura,
na esperança dessa fantasia existir.

E você espera ingenuamente,
espera como se já estivesse quase lá,
e você espera corajosamente...

Por que continua a fazer assim?
Não vê o que isso tudo fez comigo?
O que eu faço com essa parte de mim?
Será que só quando não houver mais nada para se partir,
você vai descobrir?

Foto de Nailde Barreto

"Instinto Selvagem"

*****
*****
*****

Outrora te conhecer
Foi mergulhar em um mar de felicidade;
Mas, as ações sempre preconizaram,
E, antevia um único objetivo, a presa!
Que por sua vez, aparentava apenas ser incauta,
Mas, sempre alerta, discreta!
Apesar de viver em deleite,
Nem sempre a vantagem é do predador,
E, muitas vezes, a inocência aliada à inteligência,
Prevalece sobre o maior dos instintos, caçador!
A verdade é que fostes a dama do meu recente desequilíbrio...
É triste quando a situação se inverte,
E o predador vira presa.
Agora nem devaneios, nem mesmo exageros,
Apenas alma carente; contida!
Não há mais volta, o passo foi dado à beira do precipício.
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Nailde Barreto.
25/02/2011
(delicadamente escrito por um amigo- A.S - exclusivamente para postagem no poemas de amor).

Foto de Carmen Lúcia

Retalhos de fantasia

Nesse carnaval estarei na avenida
a reviver pedaços de minha vida,
em cada disfarce, em cada fantasia
uma verdade mascarada de utopia...

Em cada arlequim, um pouco de mim,
da colombina, o amor que termina,
do pierrô... lágrimas vertidas,
da jardineira, as flores perdidas.

Do palhaço, o riso sofrido,
da odalisca, prazer reprimido,
do bobo da corte, o grito contido,
da porta-bandeira, a paixão derradeira.

E verei minha história
refletida na escola...
E no samba a tocar,
meu enredo a sambar.

Carmen Lúcia

Foto de giogomes

A Rosa e o Tigre XVIII - Eu morri

A alegria que sentia,
durou apenas alguns dias.

Algo estranho aconteceu,
e a fantasia logo desapareceu.

Quando o Tigre retornou,
a Rosa percebeu que algo mudou.

Seus olhos estavam em chamas,
diferente das que se tem quando se ama.

Despejando uma acusação,
sem que pudesse ter alguma reação.

Não acreditava no que estava ocorrendo.
Como tudo isso podia estar acontecendo ?

Não conhecia este seu lado,
tão cruel, sombrio e amargurado.

Palavras de baixo calão,
saltando de sua boca como fogo e alcatrão.

Onde antes só saia ternura.
Palavras doces que deram lugar a tortura.

Chorou ao ouvir falsas palavras.
Nunca o usou, pois o amava.

Como poderia acreditar em alguém,
que não sabia quem era, nem de onde vem.

Pensou então que na realidade,
era o Tigre que não dizia a verdade.

Nunca contou a ninguém nada,
sobre o amor que suspirava.

Com toda aquela dor no coração,
esboçou uma grande reação.

Rosa: “- Nunca mais volte aqui !”
“- Finja que eu não existo, finja que eu morri !”

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