Alma Negra - Dia da Consciência Negra

Foto de Sirlei Passolongo

Alma Negra 

Minh’alma negra
Inda chora...
Chora a crueldade do
Preconceito.
Que há muito o mundo,
Miseravelmente,
Tem feito.

Meus olhos choram
Lágrimas de sangue
Pois só vêem dor e
Maldade...
Irmãos negros, pela cor
Subjugados,
Mundo afora humilhados.

Meu coração negro
Clama justiça ao meu povo
Milhares morrem de fome
E infinitas doenças...
Esmagados no esquecimento
Por preconceito e violência

Minh’alma negra e forte
Grita por respeito e igualdade
Não apenas
Um dia de consciência
Direitos a dignidade...
Por toda a nossa existência!

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

20.11
DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
 
 

Comentários

12
Foto de Carmen Lúcia

Parabéns por mais esse lindo e significativo poema.E bem adequado para a data.

Beijos no coração e um voto meu.

Carmen

Carmen Lúcia

Foto de Sirlei Passolongo

Obrigada Carmem,
uma data que esperamos
ser transformada em cotidiano...
consciencia branca da igualdade
entre os povos.

beijos amiga!

Sirlei L. Passolongo

Sirlei L. Passolongo

Foto de Albino Santos

Querida Poeta!

Este teu poema é um grito que clama por igualdade e justiça... mas ouvem-se sinos reticentes como música de fundo!
Permite que junte a minha voz á tua!!!

Abraços
(Albino Santos)

A.S.

Foto de Sirlei Passolongo

Sim, amigo poeta,
Talvez um grito mudo
para o coração de nossos governantes
que legam aos negros uma condição
de preconceito mascarado na desigualdade
e condições de vida.
Quando se fala em preconceito no Brasil,
as pessoas dizem não existir...
mas conte nas mãos os médicos, professores,
escritores, engenheiros... e porque não poeta de origem negra.
conte nas mãos qtos negros estão em nossa política
e quantos vivem nas favelas tratados como bandidos,
mas esquecem de dizer que alí foram jogados, amontoados...

ai, desculpe o desabafo.

Sirlei L. Passolongo

Sirlei L. Passolongo

Foto de Dirceu Marcelino

PARABÉNS.

Veja que vou fazer este comentário e seu número de votação não vai aumentar. Não vai pois já VOTEI nos primeiros dias em que a postou, talvez, eu tenha sido o primero. Desde aquele dia tenho tentado escrever sobre esse tema que muito me intriga. Até escrevi PARADOXO DA VIDA, no qual homenageio um amigo recentemente falecido e o qual o consideramos MESTRE.

Chego a ventilar naquele paradoxo, título retirado de uma recente palestra que ele havia feito numa Escola Superior da Magistratura.

Embora, fosse um Senhor de cor negra, nunca demostrou qualquer preconceito. E nele eu me espelhava, como também tinha como exemplo outro colega mais novo, que me honraram em assistir uma apresentação que eu faria sobre a questão do Aborto, ou sobre o tema de "Quando Começa a Vida?" e com comentários que se estendiam ao "Quando Termina a Vida".

Desculpa de vir aqui, fazer esse comenário.

Mas é que procuro inspiração e não a encontro.

Minha esposa acabou de me dizer, para esse tema, não adianta se procurar inspiração, tem sim que se utilizar da razão, da consciência.

Vou ainda por mais algumas horas tentar buscar no fundo de minha alma essa inspiração.

Talvez, você possa nos ajudar, afinal, foste a primeira a atacar o tema, a primeira a pensar no problema, neste concurso. Também, me desculpo com outro alguém, se o fez e nos passou desapercebido o enfrentamento da questão.

Obrigado.

Foto de Sirlei Passolongo

Caro poeta!

Esse poema, me veio como uma luz divina em um hora de almoço em novembro de 2006, precisava apresentar algo para minha turma de 8ª série, e teria que ser algo que provocasse seu interior... eu poderia ter escrito a história de Zumbi, mas tinha que mexer com a alma de tantos alunos brancos que fazem brincadeiras idiotas com os alunos negros, tinha que despertar nele a consciência de fato.
Assim poeta, deixei meu coração falar... sou filha de pai negro com mãe branca/ senti muitas vezes o olhar de meus amiguinhos da escola qdo meu pai ia às reuniões ou festas da escola... eu via escrito em cada olhar " Nossa, o pai da Sirlei eh negro.. como pode?"...
bem...mas, além disso, amigo poeta, às vezes acontece algo comigo... divino de verdade, enviada por Deus, sem que eu tenha que pensar muito...
sendo assim, nem tive a intenção de posta-la no concurso, mas apenas apresentá-la para o Dia de consciência/ que seja consciência branca de nossas raízes, de que somos de uma única raça.
Deixe sua alma falar.

abraços

Sirlei L. Passolongo

Sirlei L. Passolongo

Foto de Sirlei Passolongo

Quanto aos votos nesse tipo de poesia,
não é o estilo que as pessoas em geral gostam...
por exemplo, tenho aqui a poesia MALOGRO que fala
sobre aborto/ e poucas pessoas leram... mas isso
não me importa, se uma única pessoa, como vc, ler e refletir
já será um grande presente.
obrigada e desculpe-me se às vezes demoro a aparecer.

Sirlei L. Passolongo

Sirlei L. Passolongo

Foto de Dirceu Marcelino

Aí amiga poetisa.

Você parece tão linda em sua foto e sequer imaginária que respondesse dessa maneira. Tenho certeza de que outros aqui se manifestarão.

Minha MUSA, como você agora, outra que ora denominei de "BAIANINHA", tenho certeza de que ela como Professora, como você, com origem mais ou menos semelhante, lá da BAHIA, berço de CASTRO ALVES, de TOMÁS ANTONIO GONZAGA, de CAETANO VELOSO, MARIA BETHANIA, DORIVAL CAIMI e tantos outros expressivos representantes de nossa cultura se manifestarão...

Portanto, Professorinha, você já atingiu seu objetivo de POETISA, mas do que isso seu papel de M U S A ...

Foto de CarmenCecilia

Olá Sirlei!!!

Parabéns amiga por mais um belo poema em que tu versas de forma abrangente sobre esse tema...

Deixando aqui também meu voto
Parabéns!

Beijos

Carmen Cecilia

CarmenCecilia

Foto de Sirlei Passolongo

Obrigada querida amiga,
sempre uma alegria te ver...
grande beijo!

Sirlei L. Passolongo

Sirlei L. Passolongo

Foto de Cecília Santos

Gostei do tema do seu poema, hj ainda muito se fala
sobre o preconceito, o que é uma pena,pois a modernidade
chegou, a informatica tomou conta de todos os cantos,
mas as pessoas ainda olha a cor da pele. Mas deveriam
ter a sensibilidade de lembrar que a alma não tem cor,
somos todos iguais.
Parabéns
Bjos
(Ceci)

Foto de Sirlei Passolongo

Querida Ceci,
o homem chegou à Lua,
pode chegar em poucas horas de outro lado do Oceano,
mas não entende o significado da vida, o amor.
que sangue não tem diferença, que somos todos da mesma raça.
obrigada querida!
bjos
Sirlei L. Passolongo

Sirlei L. Passolongo

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