Poemas Inéditos para Colectâneas

Foto de LuizFalcao

"O E S P E L H O"

Luiz Antônio de Lemos Falcão.

Em ti, metal brunido!
Vejo a lágrima solitária.
Escorre na face marcada,
Da dor desse desespero!

Vejo a imagem sofrida,
Cama vestida do vazio do amor que perdi!
Saudade!

Em ti, cristal polido!
Vejo o rosto do homem que roubei!
Roubei a oportunidade, furtei a felicidade!
Perdi!

Por não ter amado...
Culpado!
Por tripudiar o amor sincero...
Culpado!

Olho essa triste figura refletida, patética...
Choro a maldita solidão desse coração maldito!

Coração ferido...
Sofro meu próprio abandono!
Eu que não me importava...
Morro de amor!

Em ti, espelho cruel!
Vejo esse homem.
com o coração machucado...
Esse ser culpado!...

Retratado em ti!

Foto de Carmen Vervloet

Eu e Você

Eu e Você

Força que une
paixão que devora
sinfonias, poesias, telepatias,
e entre delírios e ciúmes
desentendimentos,
uns poucos ressentimentos,
acromáticos dias,
mas logo, fios que se unem
e tecem a bonança,
esperança na
estrela que guia
para um novo amanhã
onde flores se abrem sorrindo
aspergindo o que Deus abençoou,
um efervescente amor!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de pedro felipe

Vende-se um amor

Meus sentimentos já não cabem em meu ser
Já não sei onde eles vou colocar
Que tal pegar eles e vender
A uma pessoa que realmente queira amar

Ando muito diferente
Pois não consigo me sustentar
Mas tenho em minha mente
Que meus sentimentos alguém irá comprar

O preço ? é você quem dá !!
Dinheiro? Isso nem pensar
O que eu quero é retribuição
Um amor que sustente meu coração

Um pouco de carinho, um pouco de amizade
São os documentos que preciso
Te garanto que é de qualidade
Um amor de carinho e lealdade

Foto de pedro felipe

Coisinhas da felicidade

Ouvir o som do mar, uma bela garota amar, de manhã ela beijar
De alguém ganhar carinho, ou até um pequeno beijinho, ficar só um pouquinho
Na estrada ir correr, um pequeno livro ler, os problemas esquecer
Em toda ocasião, sempre de pé no chão, e com Deus no coração.

Foto de serpent possession

Desafiando o que há além do espelho

Algum dia eu tentei olhar no espelho
Mas sem querer e sem a mínima intenção
Vi a outra presa dentro de mim
Ela se encontrava aprisionada em meu olhar

E tentava gritar e tentava sair
Mas eu não podia deixar
Ela se apossar e tomar a minha forma
E todo o meu ser

Eu não podia mais evitar vê-la sempre rastejando e implorando pra sair
Mas ela era uma estranha
Eu não a conhecia e tão pouco pretendia

Por meses tentei em vão
Apagar da minha cabeça a memória daquele espírito vazio
Que insiste em vagar em meu olhar
Eu tentei, eu juro que tentei, mas foi em vão.

Hoje ela continua em mim
Me respira, me come e me deseja.
Corre em minhas veias toda a sua miséria
Mas pra mim não passa de mero delírio nem chega a ser um devaneio
Ela ainda está em mim

Mas só mais uma coisa
Nunca olhe o espelho
Porque ele pode refletir o que há muito tempo você não quis enxergar
Mas se quiser encarar sem medo vá em frente porque o quanto antes melhor

Foto de serpent possession

conhece-ti a ti próprio

Chega um dia em que alguém que agente achava que não conhecia
Nos procura, bate a nossa porta
Até consegue fingir intimidade
Sentar na nossa cadeira e por vezes beber de nossa água

Sempre mostrando certa intimidade falsa que nunca existiu
Talvez seja porque nós julgávamos não conhecer esse estranho que nos bateu a porta
Mas ele por vezes jura que nos conhece e consegue nos ludibriar
Até certo ponto de total espanto da nossa parte

Como pode esse á quem nós consideramos estranho
Conhecer-nos tão bem
Esse alguém que consegue nos deixar arrepiados com tais atitudes impensadas

Mas agora que percebi a ligeira impressão de conhecê-lo
Talvez seja porque ele me parece ter os olhos da minha mãe e a boca do meu pai
Como poderia imaginar semelhança tal que nunca vi igual

Ele se hospeda em nossa casa
Dorme em um quarto ao lado do nosso
Mas sabe eu começo a me lembrar
Ele me parece familiar, pois nunca vi coisa igual

Essa pessoa que no início parecia estranha e um tanto confusa de si própria
E por não saber quem era, pediu minha ajuda

É só pode ser isso, tem que ser
Agora eu sei
Deve ser porque essa pessoa sou eu
No começo confusa pedindo ajuda até a mim mesma para logo descobrir que muitas vezes os estranhos somos nós, até que nos descobrimos e o q era estranho agora nos parece tão familiar

Foto de serpent possession

O novo eu em mim

No começo algo nos deixa incrédulos
Até que o desespero nos consome
E quando menos imaginamos
Um estranho dorme ao nosso lado na cama

Veste nossas roupas toma o nosso café
E quando menos se imagina
O estranho somos nós

E um lugar que era confortável de ir
Agora se tornara um lugar estranho
Sentimos medo de tudo e todos
Nada está protegido

É como se fizesse brotar cromossomos nas calçadas
Ruas e residências

E o estranho dentro de nós
Começa a se expressar
Ele quer mandar na gente
Assumindo uma nova personalidade

Mudam-se as idéias, continuam nosso rosto e nome
E nada mais
O estranho era um eu, esquecido na poeira do quartinho velho e sujo

Ele sente medo de sentir medo
Sabe como é sair na rua com medo das outras pessoas que não passam de pobres senhores e senhoras velhos ou não, rondando as calçadas enquanto o cachorro passeia... (pessoas como eu ou você)
Essa pessoa assume atitudes e sentimentos novos
Tirados (talvez) de um pedaço de cabelo nosso que estava perdido na escova de cabelos
Era um pedaço dos nossos sentimentos e atitudes nunca expressadas e que agora eram descobertas por outra pessoa

Outra pessoa que acha que sou eu
Que tem o mesmo nome, mas não os mesmo sentimentos
É um eu esquecido que esqueceu de ser descoberto por mim

Foto de Felipe Ricardo

Libertino

Por qu eu? Por que logo este
Este insano poeta sofre assim?
Qual a minha culpa se apenas
Faço o que meus provanos pensares

Pedem, sei que de palavras rudes
Modelo corpo onde a luxuria deste
Mundo devora com estes devasos
Olhos de quem come fotografias
Sei que cada palavras cada letra
Ecorre em teu corpo percorrendo
Cada canto de teu jovem corpo
O inflamando com o prazer carnal

Envolvendo cada sentido em um só
Deixando-me louco, insano homen
Que em troca de um beijo teu apenas
Um deixaira esta vida libertina que tanto odeio

Foto de Felipe Ricardo

Teus Olhares

Não tivi prazer maior hoje
Do que o de em teus olhos
Olhar e saciar-me com a ternura
Contida em cada brilho de luz

Que tu menina emana menina
Ah como me sinto preso por
Teus olhos hoje me viste neles
Quando por algum segundos
Nos olhamos e finalmente tu
Reparou que sou teu e minhas
Palavras tambem em ti estão
Untadas como agora minha

Libertina essencia que a teus
Encantos suncubiu aos teus
Caprichos tao gostosos que deles
Me faço feliz por sempre te ver menina

Foto de Felipe Ricardo

A Entrega

Do desatino de um atrasso
Faço-me dor, não le vi lá
Já ia parti tentar te achar em
Outros lugares, mas lá lhe vejo

Feliz faço este meu atrasso ser
Tu me encontras, se surpreende
Me relembra o nome de uma amiga
Perguntas de onde venho e o que
Estou a segura, lhe conto uma historia
Entrego ele a voce, me pergunta
Cade as notas e lhe revelo o que
Para min desenhas-te e então tu

Deles sorri, os apresenta a tua amiga
E os guarda, guarda o primeiro capitulo
De teu livro, pois se a Lua for meu
Sentimento imagines o que tu é Ondina [...]

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