Prosas

Foto de Manu Hawk

At The End Of Day (Conto)

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At The End Of Day

O que uma imagem combinada com uma música pode criar em nossa mente? Na minha, felizmente ou em muitos casos infelizmente, pode criar cenas, passo a passo, ter movimento, cheiro, gosto, e às vezes causar dor.

Agora, por exemplo, vejo sua foto, lindo, másculo, corpo perfeito, desejado. Imagem estática, mas começo a ouvir sua respiração, lenta, me aproximo, paro de frente pra você, minhas mãos se apóiam no seu peito, deslizam para suas costas subindo até a nuca, meus dedos entram pelos seus cabelos, seguram com vontade e te puxam. Um abraço perfeito, sinto seu coração disparar junto com o meu, nossas bocas se procuram, nuca, rosto, olhos, enfim juntas. Sinto o gosto de sua boca, línguas se exploram levemente, saliva deliciosa, aumentando o ritmo junto com a música, agora um beijo frenético, furioso, desesperado!
Solo seguido de mãos quentes, ansiosas, mexendo em minhas costas, trabalhando em sincronia, penetrando por todos os lados. Corpos suados se desejando, roçando, pulsando, implorando a exploração, invasão e exaustão do outro.
Acoplamento enfim, rasgado, suado, doce, agitado, incansável, exatamente como dois circuitos transferindo energia, olhos nos olhos, queimando chorando, depravadamente corroendo nossos corpos e almas.
Dueto musical, torpor, aninhamento de nossos corpos, sono enfim...

(por Manu Hawk - 16/08/2004)
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O título desse pequeno Conto é também o título da música que disse estar ouvindo ao criá-lo.
Música: At The End Of Day
Artist: Gary Hughes
Album: Once and Future King - Part 1 (2003)
Postado no You Tube por: Kalabazookah

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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]

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Foto de Civana

Pãe

Mais uma pequena homenagem ao meu amado pai, que com suas lições simples e dignas, me deram forças para seguir adiante, e sempre lembrar que na nova jornada, que se iniciou alguns anos atrás, eu não seria somente mãe, e sim uma "pãe", como ele mesmo dizia, rs. Muito obrigada pai!
Estendo a homenagem a todas as pães do mundo!

Pãe (Acróstico)

P essoa que guarda a ternura no olhar,
A garra nas mãos sofridas, e na alma sonhadora,
E ncantando e protegendo suas crias sem hesitar.

(Civana)

OBS: Vejam meus amados, pai e filhote ainda bebê, na foto do meu novo blog. :)
http://carlaivana.blogs.sapo.pt/

Foto de Graciele Gessner

Respeite-te, Para Ser Respeitado. (Graciele_Gessner)

Respeitar também é amar, é cativar o carinho.

Respeitar é silenciar, mas isto não quer dizer que concorde.

Respeitar é saber o momento de calar para colocar em prática a maior sabedoria, a arte de ouvir.

Respeitar, também é reconhecer o momento de falar.

Respeitar não é apenas compaixão do próximo, mas é acima de tudo, amar ao nosso semelhante.

Respeitar é se colocar no lugar do outro e sentir as mesmas sensações, seja de dores ou alegrias.

Respeitar é um ato de amor e não de piedade.

Respeito envolve primeiro a nossa ação para depois merecer a retribuição.

Se você quer respeito, faça por merecer...

O respeito depende primeiro de mim. Depende de cada um de nós.

Se eu não me respeito, porque devo receber respeito?

Respeite-te, para ser respeitado.

O respeito é como uma plantinha frágil, se você não tem consideração pelo próximo, jamais terá a importância merecida por ninguém.

01.04.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Felicidade Chamada Amor. (Graciele_Gessner)

Para quem acredita que a felicidade é algo intangível, engana-se profundamente. A felicidade se encontra em pequenas e simples coisas. Infelizmente existe a alma miserável que declara que a felicidade se encontra em bens materiais ou mesmo em drogas e/ou bebidas. Engana-se amargamente!

A verdadeira felicidade está na atitude de ser, no respeito que tenho por mim e pelos outros; encontra-se no sorriso, num olhar de admiração, naquele abraço de conforto. A felicidade se estende as pessoas que amamos. A felicidade está nos momentos especiais que vivemos e a saudade dos que estiveram ao nosso lado.

Entretanto, a grande e valiosa felicidade se encontra no amor. O apaixonado suspira e deseja loucamente estar ao lado da sua felicidade.

Escrevo apenas o seguinte, ame intensamente e você verá que é impossível ser normal quando estamos apaixonados. É impossível amar à distância, é inevitável não sentir saudade.

Um brinde a felicidade Amor!

01.04.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Darsham

O Retorno das Letras

Na ânsia absurda e desesperada de querer escrever, de querer soltar de mim o que só as palavras sabem dizer, bloqueio…
No silêncio das letras me escondo, me agacho, me prendo, sufoco e grito…
- Vem a mim tudo o que deixo escorrer entre os dedos, tudo o que permito que levem de mim…
Procuro numa busca incessante e angustiante em cada pedacinho do meu ser, aquilo que os meus olhos não me deixam ver..
Levo e relevo, os dias, as horas, o tempo, o meio tempo, num contratempo...
Dou o dito pelo não dito e desdito ...
Afinal quem sou eu?
Afinal onde pertenço? Não encontro consenso…
Perco-me entre sons perdidos, que não entendo…
O coração combalido coxeia e quase cai…
A incerteza e a indecisão prendo e apreendo…
Não sei para onde esta vida vai…
Afinal, o pano cai…
Afinal sou quem sempre fui…
Afinal não me perdi de mim…
Afinal as palavras flúem como sempre…
Afinal encontro o caminho perdido entre os mares do vazio...
Afinal sou voz…porta-voz...
Afinal sou letra soletrada...
Afinal encontro-me agachada nos medos conspurcados, adormecidos e banidos...
Afinal sou vida vivida, encontrada, agarrada
Afinal sou simplesmente mais um pouco de tinta num oceano de letras…
Letras que falam...
Que gritam...
Que dizem...
Que transformam...
Que constroem...
Que vociferam verdades cruas, absolutas e nunca diminutas…
Afinal basta chamar para me encontrar, pois se num mundo não estou, noutro estarei...
A porta fica aberta…sempre…para sempre…
…e assim…sonharei…

Foto de Graciele Gessner

Os Caminhos da Vida. (Graciele_Gessner)

Na trajetória da vida vivemos muitas situações boas e ruins. A vida nos ensinou a conjugar muitos verbos: amar, acertar, batalhar, sofrer, chorar, desejar, e muitos outros, e acima de tudo aprender e respeitar.

No transcorrer da vida aprendemos que do passado só devemos canalizar os bons momentos e esquecer os rancores, as mágoas, as ofensas.

Aprendemos que o futuro é incerto e que cada milésimo de segundo não é garantia de nada.

No entanto, abençoado seja cada amanhecer que nos presenteia viver uma nova etapa, mesmo sabendo que possa ser interrompida a qualquer momento.

Viva a vida loucamente sem se preocupar com as opiniões dos invejosos!

18.03.2008

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Civana

Amado Pai

Daqui a exatamente três meses, meu pai completaria 80 anos de vida, mas, infelizmente, nos deixou aos 65 anos, ainda tão jovem. Mesmo não estando mais presente fisicamente, estará sempre em meu coração e nos de todos da minha família! Essa é minha homenagem a ele, exatamente o que gostaria de dizer hoje, e sempre...

"Meu Amado Pai"

Por mais que queira expressar tudo que você representou na minha vida,
não existiriam palavras suficientes e tão belas quanto você!
Com você pude aprender tudo que de mais importante sei até hoje.
Aprendi que devo chorar sim,
mas ter coragem quando o tombo for feio.
Lembra do tombo de bicicleta em Paquetá?

Aprendi que ficar doente nas férias é muito chato,
mas poder ficar com o quarto só pra mim foi maravilhoso.
Lembra que espalhei minhas 50 bonecas de papel no chão?

Aprendi que poderia não ter êxito na primeira prova para uma vaga,
mas saber que você estava lá fora torcendo, foi o melhor!
Lembra do concurso para o Colégio Federal?

Aprendi que nem sempre passamos no Vestibular,
mas receber de você a notícia que passei, na segunda tentativa, foi super divertido!
Lembra da faixa ("CUP"uta que o pariu, você passou!) que colou na minha cama? rsss

Aprendi que falar palavrão é muito deselegante,
mas até mesmo uma dama pode os usar em casos de extrema necessidade.
Lembra do famoso ditado: faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço?

Aprendi que o momento certo para transar seria escolha minha,
mas, o ideal seria contar um palmo abaixo do umbigo, como zona proibida!
Lembra desse divertido conselho no primeiro namoro? rs

Aprendi que chorar com meus erros e dúvidas, também não é feio,
mas que se tiver que me arrepender de algo, que seja de algo que FIZ!
Lembra que me falou que se não tentasse, nunca poderia saber como teria sido?

A você, meu amado pai, devo as melhores lições da minha vida,
Você que nunca mostrou diferença entre nenhum dos quatro filhos,
sempre carinhoso, amigo, sincero, compreensivo.
Mas no fundo me fez sentir, que fui um presente especial,
uma Rosa, no meio de três lindos Cravos.
Obrigada de coração por todos os anos terrenos que convivemos!
Amo-te muito, fique em Paz...

(Civana)

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*OBS: A sigla "CUP", que consta na faixa que meu pai escreveu de brincadeira, é o nome da faculdade para qual passei no Vestibular do Cesgranrio. Ela representava "Centro Unificado Profissional", e ficava no bairro Jacarepaguá. Quando eu ainda estudava lá, foi feito um concurso para a escolha do novo nome, inaugurado nas novas instalações em outro bairro, Lagoa. O nome escolhido foi "Faculdade da Cidade", hoje "UniverCidade".

*Visitem esse post no meu novo blog, adicionei foto do meu amado pai com meu filhote, ainda pequeno.
http://carlaivana.blogs.sapo.pt/
Bjos
:)

Foto de ddi

Dou-vos as minhas palavras

Escrevo... e assim me desprendo destas palavras que ha muito querem ser lidas, recordadas, reflectidas. E num escape à minha rotina passo-as para o papel. Faço-as minhas prisioneiras e tuas fugitivas.
Nesse instante, o confuso torna-se nítido, o 'talvez' torna-se 'certo'.
Transmito ao Mundo todas estas palavras, todos estes pensamentos. Mas nao a ti... que desde ontem ao meu Mundo deixaste de vir.

Assim o quis, assim lutei para o ser.
De nada por tudo, e destas palavras vou renascer.

Foto de wellingtondias

FRASE ROMÂNTICAS

"De que vale o delírio dos olhos, se eles se fecham quando os lábios se tocam?"

Foto de Civana

E o Rio de Janeiro continua... LINDO???

Havia postado esse texto anteriormente em 07/01/2008, resolvi editá-lo e reenviar, devido ao assunto "violência" ainda ser tão atual nos dias de hoje, infelizmente.

E o Rio de Janeiro continua... LINDO???

Acho que como todas as mães, estou sempre rezando e pedindo a Deus, e a todos os anjos e santos protetores que guiem os passos de meu filhote na rua. Mas infelizmente, existem aqueles que vivem no lado escuro, e insistem em cruzar nossos caminhos. Graças a Deus não aconteceu nada com ele, mas ainda não me refiz do susto. Meu filho chegou em casa um dia desses, e ao entrar no quarto estava sem camisa, o que me fez logo reclamar, pois estava muito frio e ele tem andado com infecção de garganta e ouvido constantes nessas férias. Achei que ele havia tirado a camisa ao entrar em casa, mas não, sentou na minha cama e falou que foi assaltado. Só então me dei conta da cara de assustado que ele estava, fiquei desesperada perguntando se o machucaram, tentando examiná-lo todo, imaginem a situação. Resumindo, ele não quis ficar até o fim da tal festa que foi, e como os amigos não queriam sair antes, resolveu vir sozinho pra casa. No ponto de ônibus, quatro rapazes o cercaram, perguntaram se tinha celular e dinheiro, ele respondeu que não, aí mandaram tirar a camisa. Depois teve que pedir ao motorista do ônibus pra deixar entrar sem camisa, pois foi assaltado, ainda bem que o motorista parou quando fez sinal. Enfim, já podem imaginar que fiquei passando mal, imaginando o medo, a vergonha e o frio que meu filho sentiu na rua. É assustador e insuportável conviver com essa violência aqui no Rio, saber que a adolescência do meu filho será marcada por essa fase (ainda acredito que isso é uma fase), é muito triste e desanimador.
Mas agora tento fazer com que ele não fique traumatizado, andou meio com medo de sair logo depois, mas já está bem agora. Só peço sempre que não reaja, se tiver que ficar nu na rua fique, mas não responda, nem reaja! E até deu pra rir depois, pois ele brincou comigo dizendo que falo isso, mas não foi o que fiz em uma das vezes em que fui assaltada. Eu respondi o velho ditado, "faça o que digo, mas não faça o que faço!”.

Resumindo o fato trágico, mas cômico do meu assalto.

Um belo dia de sol, após terminar as aulas, saí da faculdade, na Lagoa, fui pegar o ônibus de volta pra casa. Lembrando que antes já havia trabalhado, na época trabalhava meio expediente no aeroporto, de 05:30 as 09:30h. E pior, foi dia de pagamento e havia recebido, estava tudo na bolsa.
Voltando ao ônibus, que a louca aqui nunca deveria ter pego com tanto dinheiro na bolsa. Passei na roleta, pra variar estava cheio, e de repente senti uma mulher me imprensando e acabei reclamando, quando olho pra bolsa estava aberta, e sempre tenho cuidado de fechar após pagar a passagem. Mexi e vi que faltava a carteira, enquanto isso a tal mulher já estava pedindo pra parar o ônibus, dizia estar passando mal. Imediatamente gritei para o motorista fechar a porta porque ela havia me roubado, o que ele, por milagre de Cristo, atendeu na hora e continuou com o ônibus em movimento. Gente, não sei o que me deu na hora, comecei a andar pra frente do ônibus, o povo abrindo caminho e parei de frente pra ela. Dei tanto na cara da mulher, ela caia pra trás e o povo a empurrava pra frente pra apanhar mais. Isso com o ônibus voando na rua Nossa Sra de Copacabana, até que o motorista parou na esquina da Av. Princesa Isabel, onde havia uma viatura da polícia. Chamou os policiais, contou o que houve e nesse instante um rapaz já havia me devolvido a carteira que ela havia jogado no chão. O policial me pediu pra conferir a carteira, eu olhei, conferi, e ainda dei mais um tapa na cara dela na frente dele. Enlouqueci de vez, ainda bem que ele não ligou e arrancou a talzinha do ônibus.
Vocês pensam que acabou? Nada! Um rapaz me avisou que ela não estava sozinha, e o cara que estava me encarando lá da frente estava com ela, fiquei desesperada de medo, ele ia me seguir quando descesse. Mas dois homens, tipo armário duplex, me disseram para não ficar preocupada. Quando o ônibus chegou na Central do Brasil, como o tal cara não descia, os dois armários pegaram o cara pelos braços e desceram com ele a força do ônibus, dizendo "você não vai atrás da garota não, desce aqui com a gente". Cheguei em casa, contei para meus pais e irmãos, chorei muito pelo medo e principalmente por ter agredido alguém, mas depois até que isso rendeu umas boas gargalhadas ao lembrar do barraco no ônibus em movimento, em plena Nossa Sra de Copacabana.

(Publicado pela primeira vez, no meu antigo blog, em 27/07/2003...e nada mudou no RJ.)

(Civana)

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