Estou de frente aos portões
e não posso entrar.
As palavras sumiram da minha boca,
como se eu estivesse muda...
Não há som e os gestos não servem de nada.
O céu já esta denso e as estrelas brilham sem cessar,
a lua robusta esta bem ali sempre a me iluminar.
Aguardo uma voz, um alguém que sei logo chegará
e os portões então se abrirão e novamente eu voltarei a falar.
Sou prisioneira dos sentimentos,
aqueles do qual eu oculto em meu coração.
Tenho medo da saudade do tempo que terminou.
Muitas lembranças não me fazem bem, essas eu prefiro
esconde-las, ninguém precisa ouvi-las, delas sou prisioneira
e assim serei por toda vida.
Quando a poesia está longe de mim...eu fico longe dela...
Uma hora a gente volta a se encontrar...
Enquanto isso, eu edito meus vídeos de musicas que é uma forma que eu tenho de me expressar também...
Enise:)
Enviado por EsperancaVaz em Ter, 04/09/2012 - 00:50
Quero dos teus olhos
O espetáculo da alma
O ruminar da aurora
Do amor eterna flora
Ânsia dos suaves carinhos
Doces beijos em desalinho
Fogo, não de paixão
Que acaba em ilusão
Mas, o abraço verdadeiro
Afago de puro amor
Encontro de sonho dourado
Desejo que transpira calor
Traz ao meu colo vida
Em Deus teremos acolhida
Rebuscado é o sentimento que me consome
Que em minhas neuras reclama e chama
É a vertigem que mata minha fome
E que insiste em sentir que ama
A pequena imensa dor
Que chama
Amor
Que dói e arde e inflama
Como lentas, são as vorazes vozes
Que não se calam nem ao pé da cama
E em meus ouvidos gritam ferozes
Ao falar deste louco amor
Como fosse palavra morta e purulenta
Na noite escura e não partícula pura
Como o ato que cria o fato e a pintura
Que as mãos divinas pintam desatentas
Rasgando meu coração
E lançando ao vento
As chamas desta emoção
Os descaminhos que encantam e como ilha
Que flutua neste mar e brilha
Tão intensa imensidão
Como estrela no universo
Que com versos
Traz a luz a escuridão
E transmutam criador em criatura
E a dor em alegria, à noite em dia
Amenizando o engasgar desta figura
Inconsequente ironia
Com um toque de magia, uma pitada de poesia
Ao falar de amor