Foto de Pedra Filosofal

Lançamento do Livro Mar de Sonhos

Acreditar é poder

O sonho e a vontade de escrever sempre acompanharam o autor, Luís Ferreira de seu nome, conhecido por Sailing. Em Maio deste ano passou da vontade à prática e nasceu o blog http://marsonhos.blogspot.com/
Tenho o prazer de ser amiga pessoal do autor, razão pela qual me convidou para vos fazer o convite a estarem presentes no dia 24 de Novembro, às 17h, no auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro, para o lançamento do seu 1º livro – MAR DE SONHOS.
Iremos contar com a presença da Ilda Oliveira (do blog http://ashistorinhasdailda.blogspot.com/) que irá declamar poemas do autor.
O livro conta com a chancela da Corpos Editora.
Gostávamos de contar com a vossa presença, dos amigos, de quem gosta dos textos do Sailing e, principalmente, de quem gosta de poesia.
Contamos com a vossa presença
Beijos

Foto de José Herménio Valério Gomes

POR APENAS UM MOMENTO

EU QUERIA TANTO VOLTAR ALI
EM AQUELE LUGAR NOSSO
EU QUERIA TANTO E NÃO ESQUECI
OS NOSSOS DESTINOS OPOSTOS
POR VEZES VAGUEIO PELAS RUAS
E CHEIRO UM PERFUME EM TANTOS
FAZ-ME RECORDAR NOITES À LUA
ONDE ME PERDIA NO TEU ENCANTO
NÃO SEI MAIS SENSIVEL
COMO QUANDO CONTIGO
ONDE O AMOR E PAIXÃO ERA BEM MAIS VISIVEL
E HOJE SOFRO EM CASTIGO
PERDOA A MINHA DUVIDA
QUANDO NÃO OUVI O MEU CORACÃO
SÒ TU ESTIVESTE LÙCIDA
AO LUTARES PELA NOSSA PAIXÃO
QUE EU UM DIA DEIXEI DISSIPAR-SE
TAL POEIRA NUVEM DE UM SONHO
TU LUTASTE PARA QUE EU FICASSE
E EU ESCOLHI O FINAL MENOS RISONHO
HOJE VIVO DE LAMENTOS
MAS GUARDO O MELHOR DE NÒS
PASSADO TODO ESTE TEMPO
TUDO QUE A LUA OBSERVOU A SÒS
E EU QUERIA TANTO VOLTAR ALI
VIVER POR INSTANTES SORRISOS
DIZER-TE O QUANTO SINTO POR TI
E NAUFRAGAR NO TEU ETERNO PARAISO

POR UM MOMENTO
EU QUERIA TANTO VOLTAR A SER FELIZ...............contigo

Foto de Nennika

Sua indiferença...

Sua indiferença...
me deixou assim...

Não serei mais chama que consome pastagens...
E se apaga com o vento!
Quero ser brasa incandescente que dele se alimenta...
E devora florestas!
Nem serei nuvem passageira...
Que molha plantações!
Serei tardes de tempestade...
Que avassala e destrói!
Já fui brisa suave,
Que tocou teu rosto,
E acariciou tua pele...
Já fui o pólen da flor,
Que se transformava em mel...
Enfeitei teu dia,
Adocei teus lábios!
Já usei palavras doces
Fazendo poesia
Te enchendo de mimos
Em noites sem sono!
Agora serei abelha ou espinho
A proteger meu eu
Retomo a essência de mim...
Chega de ter você
Como o centro do universo...
Já percebeu que eu existo?
Que tenho um coração!
Que guarda emoções!
Que sempre te pediu tão pouco!
Não... Não percebeu...
Alias... Acho que nem me notou...
Mais agora vai notar!
Vou te ferir como me feriu...
Te ignorar como me ignorou...
Vai sentir falta de mim...
Das coisas que eu te dei
Que ninguém vai te dar
Sabe por quê?
Porque estarei sempre por perto
Na sua lembrança
A te perturbar!
Serei a saudade...
Essa você não vai conseguir ignorar!

Foto de casper

Inspiração.

Com a escrita podemos transportar as pessoas a qualquer lugar real ou imaginário, podemos fazer sonhar com aquele amor impossível, sonhar com aquela noite bem erótica com a pessoa amada, tentar desvendar o mais complicado e difícil mistério, vestir a pele de um aventureiro capaz das maiores proezas possíveis e imaginárias, enfim com a escrita a nossa mente viaja sem qualquer limite.

Poesia nunca julguei vir um dia a escrever e admirava quem conseguia fazer aqueles jogos de palavras com que rimassem em perfeita harmonia, afinal com o exercício da mente e da caneta e claro com uma dose de inspiração, não se torna assim tão difícil de escrever os mais belos e românticos poemas e poder depois dedicá-los à pessoa amada.

Escrever não é fácil mas como as palavras saiem fluídas
quando temos algo ou alguém que nos inspira e eu já encontrei a minha musa inspiradora, espero que todos um dia também encontrem a sua fonte de inspiração e nos possam continuar a dar o prazer de ler os vossos poemas e textos.

(ricardo vilela)

Foto de Daemon Moanir

Interlúdio - I

É esta dor que não passa,
É esta ânsia que me trespassa,
O amor que corta e recorta,
A mente que me vai e não me volta
Que me mantêm de ti a pão e água.

São gritos de tormentos
De caras vistas e revistas.
São sombras de vidas sobrevividas
Em abismos oprimidos,
A respirar palavras de ajuda
E a engoli-las a seco e em vão.

E o pânico, o medo,
As faces de horror e desalento
Espelhadas na minha as encontro,
A dar-me o frio, o gelo como certo.
Cerro os olhos que não consigo ver-me assim.

Os sonhos, as esperanças?
Perdi-as de uma vida melhor.
`
Ó tu que tanto m'encantas,
Dai-me a boa nova. Canta o interlúdio.

Foto de elcio josé de moraes

SUTILMENTE

Você sem querer,
Apareceu em minha vida.
E tocou tão sutilmente,
O meu coração.

Sofrido, calado, sentido,
Tão carente que viveu nova ilusão.
Você sem saber, nem percebeu,
Que me deixou apaixonado.

Sonho ainda tê-la um dia,
E ganhar o seu amor minha querida,
E ter o teu carinho só para mim.

E ter talvez quem sabe,
A tua paixão,
E morar para sempre em teu coração.

Escrito por elciomoraes

Foto de Sentimento sublime

A você Dumont... Osvania Souza

A você Dumont!

Deus não deu asas reais aos homens.
Mas deu a um único ser.
Humilde nascido no interior de minas.
Cidade que teu nome veio a ter.
Em homenagem a você.
Alberto Santos Dumont.
Recebestes então as asas da imaginação.
Para inventar o avião.
Fazendo o ser humano voar.
Com sua inteligência e coragem.
Persistência e bravura.
Esse homem cheio de louvor.
A quem de louco o povo o chamou.
Com seu invento “maluco”.
Seus aviões em todo o mundo.
Não param nem por um segundo.
Transportando pelos ares.
Cargas, pessoas e atravessando mares.
Para todas as partes e lugares.
Mas o que você Dumont não sabia!
Que seus aviões um dia.
Para sua maior tristeza e agonia.
Os homens com toda certeza.
Nas guerras os fossem usar.
Com maldade e frieza.
Matando seus irmãos e a natureza.
Perdoe querido inventor.
Esses homens maliciosos.
Utilizando-o de modo errado.
O avião por você inventado.
Correndo atrás de riqueza e poder.
Usando o teu avião que poderia ser.
Um instrumento que levasse ao mundo.
A união dos povos, alegria e lazer.
Penalizo-me em ter que te dizer.
Que a cidade que te viu nascer e crescer.
O mundo não a quis reconhecer.
Somente um pouco ela veio a crescer.
Mas tenha certeza Dumont.
De que tua inteligência e mãos.
Enriqueceu nossa nação.
No intercâmbio entre irmãos.
Ao saber do mal uso de seu invento.
Não agüentou você tanto sofrimento.
Que lamento!
Morrendo em sua casa no Guarujá!
Deixo aqui minha homenagem singela.
Sei que não é perfeita e nem a mais bela.
A você querido Dumont...
Osvania

Foto de Dirceu Marcelino

NUVENS DE FUMAÇA I

O vapor forma uma nuvenzinha fina!
Como gostava de ver esta paisagem.
Namoro-a em sonhos como tu menina,
Vejo-te ao longe, só a tua imagem...

Como “Maria-fumaça” lá no alto da colina.
A que corria ver todo dia a passagem,
Toda vez do mesmo lugar, da tua esquina.
E como sonho com essa miragem.

Olhava o céu para ver como se dissipava,
A fumaça de meus sonhos de menino.
Mas ainda hoje. Vejo teus olhos que cintilava

Ao ver-me com teu olhar feminino.
O acorde de teu coração vibrava
E ainda aqui ressoa como um hino.

Foto de Sentimento sublime

Vida.....Osvania Souza

Vida!

O que é a vida?
Vida é morte.
Morte da vida.
A cada dia, minuto ou segundo.
Caminhamos com a vida pra a morte.
Não nascemos para a vida.
Nascemos sim para a morte.
E a cada dia desfalecemos
E se quer percebemos
Caminhamos para a morte.
Que ao nosso lado caminha.
Sem fazer um ruído se quer.
Às vezes a morte nos dá um sinal.
De que está a nos rondar.
Devemos então nos cuidar.
De nossos corpos, de nossas almas.
Vidas peregrinas, sonhadoras.
Por momentos arrogantes, ignorantes.
Vidas que pensam ter tudo.
Mas que nada tem.
Vidas perdidas num vazio.
Sem propósitos e sem sentidos.
Vidas que não se incomodam.
Com o sofrimento de outras vidas.
Vidas egoístas que somente pensam.
Em suas próprias vidas.
Esquecendo-se que além de suas vidas.
Tem outras vidas também
Deprimidas, vazias, sofridas.
Dependendo de outras vidas.
Enfim, vidas sem razão de ser.
Porque o desfecho de todas as vidas.
È simplesmente nascer e morrer.

Osvania

Foto de Ronita Rodrigues de Toledo

ABISMO

Vou andando por aí
meio afobada
a procura de mim...

Corro ruas,avenidas,
dobro esquinas.
Vou de encontro
a contra mão.

Meu relógio parou,
é inverno,
o sol se ofuscou...

Escrevo o passado a giz,
apago as tristezas
e arrisco dizer
que fui feliz...

E o vento da noite
vem me falar:

-A vida é mesmo assim!
Posso e falo por mim
que ontem bramia
com a tempestade no mar...
Hoje sou briza solitária
na noite fria a sussurrar...

E... vou andando por aí
na companhia
do meu grito calado,
escalando o abismo
que há em mim...

Vou em busca de outros braços
para abraçar meu abraço
e eu possa, quem sabe um dia...
encontrar-me
em fim...

Ronita Marinho - BN

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