A uns olhos negros (Francisco de Vasconcelos)

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Olhos negros, que da alma sois senhores

Duvido com razão desse atributo,

Que é muito, que quem mata, traga o luto,

E é muito ver na noite resplendores.


Se de negros, meus olhos, tendes cores,

Como as almas vos dão hoje tributo,

Quem viu que os negros com rigor astuto

Os brancos prendam com grilhões traidores.

Mas ah, que foi discreta providência

O fazê-los da cor da minha sorte,

Por não sentir rigor tão desabrido.

Para que veja assim toda a prudência

Que foi prodígio grande, e pasmo forte,

Em duas noites ver o Sol partido.

Francisco de Vasconcelos (1665-1723)

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