A luz de meu raciocínio
ilumina meus pensares atormentados,
não possuo o dom da loucura.
Apenas a consciência em domínio,
a vislumbrar, abismos revoltados
e deste mal não tenho cura.
A bebida não me embriaga,
apenas me faz doente e tonto.
Como alérgico, sei quem me ataca,
a minha própria natureza, a chaga,
que feri e a qual confronto
desde a longa primeira data.
Meus olhos vêem demais
e a surdez não me ronda...
Minhas réguas nas mãos, sem saída,
meço a alma que se perde entre ais,
palmeando a somar o que estronda:
A realidade trágica da vida.
Comentários
De Izaura P/ Arnalt
A luz da minha alma é a luz do meu pensamento.
Vive a vagar a procura da tua "luz do raciocínio".
Bravo poeta Arnault amei seu poema gostei, parabéns!
Uma boa noite pra ti!