Blog de killas

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DEIXEI DE TER CORAÇÃO (*)

Quero saber o que fazer,
Para um dia te ter,
Pois eu irei morrer,
Se continuar a sofrer.

Eu por ti tudo faço,
Diz-me só o que queres,
Dou-te uma prova de amor,
Ou para sempre me perdes.

Não conseguirei ser feliz,
Se ao pé de ti não ficar,
Nem conseguirei ser feliz,
No dia em que te encontrar.

Não posso ser feliz,
Neste amor arrebatado,
Nem posso ser infeliz,
Neste amor negado.

Numa quente manhã,
Recebi finalmente um sinal,
Uma carta do correio,
Sem remetente afinal.

Mas quando a carta abri,
Já tu sabes o que vi,
Eu sorriso ficou no rosto,
Pelo amor que ali vi por mim.

Acabou-se a estoicidade,
Não conseguia mais sofrer,
Se não chegasse esta carta,
Alguém nunca mais me ia ver.

Não quero de Epicuro ser discípulo,
O sofrer hoje e não amanhã,
Aguentar sempre o sofrimento,
Em prol de uma vida sempre sã.

Para ter uma vida sã,
Sem sofrimento futuro,
Não é essa vida que quero,
Estar na frente de um muro.

Mas não podia dar certo,
Este nosso grande amor,
Mais vale parar já,
E evitar maior dor.

Foi contra a minha razão,
E contra o meu coração,
Abraçar o epicurismo,
Com alma e paixão.

Noutra carta tu dizias,
Que eu era um louco apaixonado,
Nessa carta tu dizias,
Que estava tudo acabado.

Terminado o que pode ser?
A amizade ou o amor,
O que vou eu fazer,
Para aguentar esta dor.

Nesta vida desgraçada,
Só há uma solução,
Para sobreviver a esta alhada,
Basta não ter um coração.

(*) – Este poema foi feito em co-autoria com uma colega que andou comigo na Escola Secundária de Santa Maria, pessoa que quis com minha autorização compor o poema de maneira diferente à que eu estava a escrever. O nome de tão ilustre personagem a quem eu dedico este poema na parte que escrevi chama-se “Lady” Elisa Grilo, a quem eu aproveito para mandar um abraço afectuoso.

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O MEU MUNDO

Vou para a rua passear,
Tentar o mundo conhecer,
O ar puro vou respirar,
Quero é no mundo me perder.

Quero viver sem pensar,
Quero viver sem sofrer,
Vou o meu mundo criar,
Um mundo difícil de compreender.

As coisas tendem-se a estragar,
O mundo nunca vai se perfeito,
Por mais que tentemos procurar,
Nunca há-de ser ao nosso jeito.

O meu mundo é bem melhor,
Um mundo que é de arrepiar,
Não vai haver nada pior,
Que a felicidade encontrar.

O próprio mundo nos corrói,
E acaba por nos vir estragar,
O próprio mundo nos destrói,
Para nunca mais bem ficar.

Tentem que o mundo seja capaz,
De de novo se tentar encontrar,
Não pode haver nada de mais sagaz,
Do que conseguir o mundo mudar.

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AS PESSOAS DO MAL

Aqueles que com língua viperina,
Estão sempre a veneno insuflar,
Ainda numa grande terrina,
Cheia de veneno se vão afogar.

Passam toda a vida a dizer mal,
Não sabem o que é que é gostar,
É algo que não pode ser normal,
Um dia ainda se vão matar.

Vivem como os grandes abutres,
De sangue frio prestes a secar,
A vida são os contínuos embustes,
Com que tentam a todos enganar.

Pessoas para quem a felicidade,
É mais um despojo conquistar,
E é tal a sua perversidade,
Que só sabem as vidas sugar.

Acabam por nunca conseguir viver,
De tanto mal estarem a destilar,
Acabam por a vida perder,
Ao sentirem a solidão a chegar.

Ainda vão morrer engasgados,
Até a maldade conseguirem vomitar,
Ainda podem ser perdoados,
Se o bem decidirem praticar.

Se não um atroz sofrimento,
Os irá para sempre acompanhar,
Porque sem o arrependimento,
Todas as desgraças vão chamar.

Quem pela espada quer viver,
Pela espada se vai matar,
Para ele a vida é só sofrer,
Até ao fim o castigo chegar.

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PEDIDO AOS ANJOS

Anjos que me ouvem no céu,
Dêem-me forças para continuar,
Um esforço que é só meu,
A ela vou tentar conquistar.

Anjos da minha inspiração,
Ajudem-me num alegre versejar,
Olhem que o meu triste coração,
Só precisa de amor para brilhar.

Anjos desse grande céu estrelado,
Ajudai-me neste meu cantar,
Para que de triste e amargurado,
Possa enfim feliz conseguir ficar.

Anjos bons e de grande coração,
Eu sei o difícil que é pedir,
Não me deixeis nesta grande ilusão,
De pensar que o amor deixou de existir.

Anjos da minha singela alma,
Apenas quero uma feliz recordação,
Eu sei que terei de ter calma,
Mas não aguento outra desilusão.

Tirem-me este eterno sofrer,
Dêem-me um bonito amar,
Dêem-me a esperança de viver,
Muitas e muitas noites de luar.

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O VALOR DO AMOR

Amar, depois de te amar,
Querer, depois de te perder,
Sofrer, por não te esquecer,
Recordar, para sempre o teu olhar.

Chorar, e de ti sempre lembrar,
Morrer, com o coração a doer,
Viver, a vida sem te ter,
Respirar, até o meu mundo acabar.

Estacar, e ver o mundo passar,
Sorrir, e ver a alma partir,
Pedir, para o mundo todo ruir,
Ficar, e ver todo o mundo desabar.

Abafar, o grito de raiva a chegar,
Admitir, e o sofrimento cobrir,
Sentir, as lágrimas a sair,
Aceitar, o que a vida tem para dar.

Quem quer mesmo um dia amar,
Tem de se conseguir preparar,
Para o dia em que vai chorar,
De o ver sem aviso acabar.

Esta é a minha dor no coração,
Ver em tudo isto uma ilusão,
Tentar em vão pedir perdão,
Amor é também ingratidão.

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GUERRA DA VIDA

Misteriosas guerras tenho para combater,
Batalhas incessantes quero mesmo vencer,
Na vida ainda tenho muito para aprender,
Mas os algozes da dor têm de morrer.

Quero luzes para sempre a brilhar,
Quero levar a vida a conseguir cantar,
Quero um sorriso para sempre mostrar,
Mesmo que a vida me ande sempre a derrubar.

Os meus Anjos da guarda vão guardar,
Pois não me querem nunca a chorar,
Porque eles sempre tristes vão ficar,
Se a dor no meu peito se conseguir cravar.

As minhas cruzes hei-de sempre aguentar,
Com uma dor no peito sempre hei-de lutar,
A vida não pode os segredos sempre guardar,
Tem sempre de haver uma estrela para me iluminar.

As asas do desejo sempre me irão conseguir guiar,
Este mundo ainda vou conseguir um dia conquistar,
Pelas névoas vou ter de conseguir sempre passar,
Para conseguir que a vida me chegue a libertar.

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LABIRINTO DA VIDA

Perdido num eterno labirinto,
Do qual estou a tentar sair,
Já não sei mais o que sinto,
Já deixei de me tentar iludir.

Farto-me a tentar sempre andar,
Para a saída conseguir encontrar,
Já me custa a conseguir respirar,
Já deixei mesmo de poder sonhar.

Já me habituei a andar sozinho,
Não ter ninguém para me acompanhar,
Eu vou ter de percorrer este caminho,
Até que a morte me venha tombar.

A vida é uma constante prisão,
Que nos vai matando devagar,
Não há um único coração,
Que lhe consiga ganhar.

Neste mundo de grilhões,
Que nos consome devagar,
O mundo são as ilusões,
Com que nos querem enganar.

Nunca ninguém conseguiu,
Não há como lhe fugir,
Nunca ela o permitiu,
Todos temos uma hora para partir.

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O QUE PENSAS DE MIM

Olho-te bem fundo nos olhos,
Para tentar em fim perceber,
Se do teu amor aos molhos,
Algum é para o meu ser.

Tento-te sempre compreender,
Mas está difícil de conseguir,
Não sei se me queres ter,
Ou para onde queres tu ir.

Tento entrar na tua mente,
E lá conseguir por o meu olhar,
Como pessoa que também sente,
E só te quer é ver brilhar.

Não temas nunca o meu amor,
Pois não te amo com a razão,
Quando me fazes mal a dor,
Dói é mesmo no coração.

Não sejas tão cruel,
Só quero a tua atenção,
Olha que este copo de fel,
Ainda passa para a tua mão.

Trata sempre bem este servo,
Dando-lhe algum do teu carinho,
Eu sei sempre que não devo,
Nunca mais ficar sozinho.

Lembra-te quem está ao teu lado,
Quando estás a precisar,
Quem seja qual for o fardo,
Só agradece poder-te ajudar.

Olha para mim,
Vê o meu amar,
Pois só assim,
Eu feliz posso ficar.

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NÃO QUERO MAIS SOFRER

Agarro numa pistola,
Para o coração matar,
Para que nem com cola,
Ele se torne a juntar.

Ele só me faz sofrer,
As dores mais puras,
Mais vale eu perder,
E deixar estas tonturas.

Estou mais do que sofrido,
Com as minhas singelas paixões,
Tenho o coração mais do que ferido,
Por ver tantas e tantas ilusões.

Já quase não consigo respirar,
Com tanto e muito mais sofrimento,
Já não quero mesmo chorar,
Com este meu absurdo sentimento.

Não quero mais sofrer,
Pois posso não aguentar,
Não quero vir a perder,
O que custou a alcançar.

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PENSAMENTO DA VIDA

Sento-me muito quieto,
Por momentos a pensar,
Estará o mundo certo,
Na sua forma de nos enganar.

O mundo é cheio de sonhos,
Que nunca vamos encontrar,
Pois num mundo cheio de escolhos,
O mais difícil é conseguir andar.

A vida é muito curta,
E cheia de labirintos,
Quando nos damos conta,
Vivemos os últimos minutos.

Não se esqueçam,
É de aproveitar,
Não se percam,
Pois ela vai acabar.

Já sinto o vazio,
Da noite a chegar,
As moiras cortam o fio (*),
Que me irá matar.

Singela homenagem,
Eu presto a todos,
Mas não vejam o mundo,
Nunca através dos meus olhos.

(*) - Referência a três moiras gregas de nome Cloto, Láquesis e Atrópos que tinham como função determinar os destinos humanos, nomeadamente quando morriam e o quinhão de dores que correspondia a cada um.

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