Adeus

Foto de Rosinéri

O AMIGO

O amigo é como um espelho que reflete a nossa própria imagem...eco, repetindo a nossa linguagem, chega mesmo a pensar como nós.
O amigo é este ser que compreendemos, perdoamos, amamos.E temos a coragem, a incrivel coragem de contar-lhes as nossas desventuras e esperanças.
O amigo é este ser criança que,se preciso for,nos dirá um dia: "Adeus"...
E que não vai embora sem voltar...

Foto de Rosinéri

O AMIGO

O amigo é como um espelho, que reflete nossa própria imagem...eco,
repetido a nossa linguagem, chega até mesmo a pensar como nós.
O amigo é este ser que compreendemos, perdoamos, amamos.
E temos a coragem, a incrível coragem de contar-lhes as nossas desventuras e esperanças.
O amigo é este ser criança que, se preciso for, nos dirá um dia "Adeus"...
E que não vai embora sem voltar.

Foto de ivaneti

Amor de Primavera...

Amor de Primavera

Amor... intenso... imenso
Infinito sentimento
cravado no peito.
Onde a dor da Saudade
Vivendo no tempo
Que corre contra o vento
Que alimenta meu coração
Que trás na primavera
Lembrança de outrora
Como duas almas gêmeas
Em forma de beija-flor
Buscando o néctar do amor
Sentindo o perfume suave
Despendendo neste jardim intenso
Palco de nossas páginas escritas
Testemunho de juramentos
De juntos sempre ficar
E hoje de intenso a vazio
A lembrar tua partida
Sem dizer adeus
Venho te homenagear
Junto as flores a lembrança
No jardim da esperança
De quem me ensinou a amar
A quem fez feliz
Que hoje em sombras do passado
Dos vestígios deixados
Vive na saudade
De uma primavera feliz.

Foto de Sonia Delsin

OBRA INACABADA

OBRA INACABADA

Talvez um dia eu crie coragem.
Talvez...
Não sei.
Porque este livro é uma viagem.
No tempo.
Nos tempos meus.
Alguém me disse adeus.
Mas este adeus é apenas uma repetição.
Já existiram outros, noutras épocas.
São adeuses que ferem meu coração.
Está lá a obra inacabada.
Um dia talvez eu volte pra ela e a conclua.
Então sim, direi...
Este amor eu finalmente exorcizei.

Foto de Carmen Lúcia

Adeus

Se eu chorar, disfarça...
Finge que não viu...
O que é uma lágrima
Ante a chuva que desaba,
Ante a dor que não acaba...
Que devassa e alastra,
Levando os sentimentos meus,
Lavando as marcas de um amor
Que não vingou, que não calou, que não ficou...
Ah...uma lágrima!...Diante de tudo que passou!
Se eu sorrir, não creia...
É só pra disfarçar meu sofrimento,
Sorriso que esconde meu lamento,
Riso pra sufocar meu pranto
Preso na garganta, como um grito
Calado, contido, reprimido, sofrido...
Prestes a desencadear, a detonar!
Se eu pedir que fique, vai...
Pra que prolongar sua partida,
Se já matou todos os sonhos meus?
No amor também existe despedida
E o mais triste e doloroso adeus!

Foto de JGMOREIRA

A MÃO QUE ACENA

A MÃO QUE ACENA

Toma essa mão que acena adeus
que desentrava toda a tristeza do mundo.
U'a mão pálida
um olhar soturno. E toda a tristeza do mundo.

Mergulho meu dia na luz malsã do mercúrio
passando o dia todo, todos os dias
passando por mim,
pensando que passo no mundo.

Não! Não farei como os poetas abnegados
que deixaram nomes encravados em placas
largaram obras belíssimas aos olhos do mundo.
Passarei em claro, deitarei em escuro e terá sido tudo.

E será tudo passar assim pelo mundo ?
Se olho, não vejo; se vejo,não escuto.
Se amo não odeio; se quero, discuto.
Discuto comigo nas serras da minha cabeça
procurando caminho na aurora
aurorescendo que esse caminho aconteça.
Que aconteça de repente, feito nascimento
para que todos os caminhos desapareçam
só restando um caminho
e eu seja criança que se alimenta
de um caminho que a abasteça
que me faça dono do mundo,
senhor das coisas e da razão.
Criança vestida de homem
posando para retrato no jardim
enquanto espoucam as luzes dos dias na sala.
II
AH, toma essa mão que acena adeus.
Repousa todas as mãos e restará essa
que desentranha toda a tristeza do mundo.

Em casa, escutando sons familiares
louças que entretinem, água que jorra
parentes que falam...Essa é toda a vida.
Mas terá vida essa vida de família pelos ares ?
Será vida acalentar nesse quarto o sonho da vida ?
Será vida amassar mil papéis da vida ?
Escrever mil linhas e chamá-las vida ?

O que será viver se passo em branco
todos os meus dias? Não altero nada
não provoco nada, não amo nada
sinceramente. Desejo mil coisas
e passo por elas, tão perto,
que meu desejo fica contente

E ri meu desejo em minha boca
E presto atenção no gato do hotel
na senhora que lava o rosto na pia na área
na menina que grita mãe!
Nas danças de rua nas portas dos bares
Atencionado em tudo, estaciono
Paro. Mole e parvo, à beira de tudo
E não mudo nada, nada mudo
Por isso,
toma essa mão que acena adeus
Pergunta a ela
se é viver passar ao largo do mundo.

Mas pergunta ríspido e forte
que essa mão tonta
às vezes faz-se de surda
para passar sem resposta
a tantas perguntas absurdas.
III
Toma essa mão que acena adeus
Reconforta-a no desenho do teu seio
Aqueça-a com o calor do teu corpo.
Não tenha medo do homem atrás da mão !
O homem é uma coisa de pó
finíssimo, que toma a forma de jarro
onde derrama-se uma gota de poesia.
Forma-se o miraculoso barro

d'onde surge essa mão
que levanta-se do pó para tornar-se mão
para acenar adeus à própria vida
ou a vida do próprio irmão.

Quantas vezes o homem detrás da mão
bem oculto pelas falanges aneladas
esteve louco de tanto olhar
e não ver outra mão?

Eram jarros sem pingo de poesia
que marchavam lá fora
Rolavam, chocando-se com tanta força
que rompiam espalhando o pó
Pó tão espesso, tão pesado
que logo tomou a cidade
Cobriu o céu até não se ver estrela.
O pó alevantado não assentava
Tranquei-me em livros, armadilhas de amar,
em corpos frios de copos vazios
cofres antigos de segredos perdidos
Mas o pó me achou
A poeira pesou meus ombros
Eu a respirei
Quando abri a janela, não pasmei:

estava infecto, imundo, não ventilado
Aquele pó era o mundo
O mundo não cabia no vaso.

Toma, urgente, essa mão que acena
Beija-a, abraça essa mão que não repousa
que insiste acenando adeus
coberta de um pó que não se afugenta.
IV
Oiço tantos sons familiares
o relógio, a buzina, o assobio desafinado
os passos da menina, o grito do soldado
Nessa janela, abismado
confirmo com meus olhos
que minha família está pelos ares
Durmo preocupado
sonhando com o pó envenenado.
V
Vamos, toma logo essa mão
Não a deixa ao acaso
tentando erguer-se da mesa
estando o corpo anestesiado.
Não te apavores, amada, não te apavores!!
Hás de ver tantas mãos acanhadas
que hás de implorar pela minha mão que te acode
empurrando teus passos pela estrada.
Minha mão, no silencio da chuva que desaba
está fria, morta, quieta
lutando contra o vício que a descarna.
Minha mão não quer ser poeta
não quer o formol das estantes
não anseia taças
póstumas pousadas na sua palma sem semblante.
A mão quer a paz dos arvoredos
quer o canto das aves trinadoras
o vôo da rapina mais absoluta
a envergadura de asas perfeitas
Minha mão quer dormir um sono tranquilo
sabendo que a poesia pulou o muro
saiu do quintal esquisito
veio cá fora respirar ar mais puro.

Minha mão quer liberdade
quer justiça.
Uma justiça sem mãos
sem crinas
Minha mão que acena adeus
não quer abrigar sonhos em sua morada
Não quer estalar patíbulos
não escalar horas marcadas

Minha mão quer ser amada !
Quer que tu a toques com cada dedo da tua alma

Minha mão que acena adeus
acena a Deus
que do longe das estrelas
acena duas mãos perfeitas
à minha mão deformada.

Foto de NiKKo

Dias de Inverno

Quando eu te encontrei, nem eu mesma percebi
que por você eu iria de verdade, me apaixonar.
Você foi entrando na minha vida tão mansamente
que mesmo que eu quisesse, não poderia me esquivar.

Meus dias com você se transformaram em sol radiante,
com luz e calor próprios de manhãs quentes de verão.
Por você eu descobri rimas novas, fiz poemas.
Através desse sentimento eu vivi um clima de suave sedução.

Eu fui me entregando de uma forma tão pura e bela
que todos podiam notar a mudança que ocorreu.
Meu sorriso vivia aflorado em meus lábios,
contigo eu era feliz até nos braços de morfeu.

Mas de repente o meu céu ficou nublado,
e tudo que sonhei desmoronou, ruiu.
E isso aconteceu quando você chegou e me disse:
Amo outra pessoa! Disse adeus e partiu.

Hoje sigo qual cego tateando nessa solidão,
busco em outros braços o seu calor,
meus lábios já não trazem nele o antigo sorriso,
meus dias são de inverno e sem cor.

Eu que julguei que seria feliz ao seu lado,
descobri que sem você meu mundo fica deserto.
Percebo agora que tudo somente se iluminava e floria
por eu tinha você sempre por perto.

E hoje nessa solidão que eu me encontro,
tento sobreviver mesmo sem conseguir te esquecer.
Seu nome eu sussurro abraçada ao meu travesseiro,
soluçando reconheço que sem você não sei viver.

Foto de Jorgejb

Crónicas de Monoamor.

Por uma última vez, não volto a perguntar se me queres. Ponto final e não ponto de interrogação.
Arre, que um homem tem uma dignidade, tem uma espinha. Parece que quando te sinto, é mais fácil mentir. É na solidão que me desatino, é na tua ausência que passo ao contra ataque a mim próprio. Porra, os sentimentos são tão parvos, tão ao contrário do que quero. Parece que há gente que nunca tem destes problemas. Afinal, quem vive melhor?
Sinto a forma como desvias o olhar, nem sei o que queres dizer. Pareces fugir, ao mesmo tempo como se te desgostasses de não quereres exactamente o querias querer.
Chatice das palavras. E se falássemos por telepatia? - e se nos entendêssemos sem ser preciso falar?
Que tal inventar uma comunicação mental. Bem, isso não era bom, não podia guardar segredos, seríamos nus a todo o instante.
É de tanto te querer que me calo, que emudeço e paro. Uma vez perguntaste se desisti. Nunca, porque não posso, não porque não queira. Que pode fazer alguém se ama? Não se inventou ainda um chá de desamor, que me tire deste todo, dum corpo pegado a um olhar, dum desejo sereno, às vezes louco. É como uma dor que não sai, mesmo que me queira distrair.
É de tanto querer que me dói o teu não? – Não, não é. É mais, de não encostar o teu não na beira da estrada e seguir. É de me embrulhar nesse teu corpo, lindo, desejado, desse teu rosto, desses teus olhos. Nem me lembro se é lindo, porque não existe onde me apoiar, onde comparar.
Sais de mim, com uma simples frase, o teu movimento é um não movimento, as tuas mãos fecham-se escondidas no meio dos teus braços, encostadas nesse teu peito que queria alcançar e sentir.
Tens as mãos nuas, envergonhadas – olho-me no vazio, na estranha sensação do ridículo, nessa tua expressão vazia de quem nada tem para me oferecer.
Olho o teu rosto – não quero o teu beijo prolongado, não quero estar aí, quando te despedires na lembrança de um adeus, cruel.
A minha esperança são os poemas, o acreditares que vou ter sempre essa pequena luz se quiseres regressar – ao menos terei sempre a esperança que voltes, e tu porque a luz brilhará, mesmo fosca, o convite para te deitares, cansada, gasta de procurar quem te ame mais, ao lado desta pobre paixão inacabada.
Há um ar fresco de fim de Verão que se recalca no final das tardes. O Sol esgueira-se, tu permaneces, cercada da soma dos olhares onde nunca mais dançarás a roda, eu por aqui fico falando ao destino destas histórias. O destino aborrecido, diz que sim, pois é, pois é, complacente, cheio – afinal não há nada de novo nesta história..

Foto de elcio josé de moraes

FIM DE UM AMOR

Bem quisera que não fosse assim!
Mas enfim aconteceu.
Voce já não gosta mais de mim.
Infelizmente o nosso amor morreu.

Nem adianta querer remediar,
O que já é uma realidade.
Só nos resta agora encarar,
E enfrentar esta verdade.

O que acabou, acabou!
Não há mais nada o que fazer.
Só nos resta agora esquecer.

O nosso amor congelou,
Selando de vez o seu fim.
Só deixando um adeus , a voce e a mim.

Escrito por elciomoraes

Foto de Ezequiel-Mano

Adeus!

__Tenho amor mas não consigo declarar
__Ah! Que faço eu? Se me declaro, posso não ter de volta o que tanto espero...
__Criei coragem, mergulhei com exagero!
__Quanto tempo com alguém, e agora o fim... o desespero!
__Contudo, não sabe o poeta que este amor que espera retorno é "condicional"?
__O frio e o morno não serve, tão somente o que ferve de um pequeno forno..."coração"!
__O que faltou? Cultura para entender meu amor; escrito em versos, em prosa, em música, dito em palavras, exposto na rádio??
__Não... O que lhe falta é sensibilidade para ver meu amor nas minhas ações.
__Se, tudo que fiz para bem lhe fazer, atingiu tal objetivo; sou feliz e faço este, um momento decisivo.
__Quer liberdade,é porque já sabe se cuidar... Então, agora, cuide- se bem, por quanto, não terá você um "bem" para cuidar- lhe como eu sempre cuidei...
__Por favor, não se lembre de mim nem por um instante pois, não fará diferença... Não saberei e não terá a quem dizer...
__Como eu quis ser correspondido... Como lhe faltou para me fartar!
__Hoje aprendi outra lição:" Tenho tudo mas não sou dono de nada...outros não tem nada e pensam ser dono de tudo!"
Um dia, com poesia, ao poeta se rendeu... Após quinze anos... A carta de alforria segue, com nostalgia acompanhada do "adeus"!

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