Ar

Encontro no simples o ato divino
No sorriso inocente
Da menina ou menino

No amor pela vida
De cada ser vivo
Na magia, no encanto
De um bebe adormecido

Na terra, no ar, nas plantas, no mar
Tudo é divino, tudo é emoção
A maneira com que olhas ou o teu coração

No frio ou calor
Na paz ou na guerra
Se quiseres encontra, um ato de amor

É a chama divina que age em tua alma
É o sopro de Deus de paz e de calma
E mesmo a morte é obra de Deus
Pois quando ele te chama
E a hora do adeus.

alex

O amor quando nos chega
Entra sempre muito sorrateiro
Vai-nos mimando o coração
Com o seu ar matreiro
Depois de bem instalado
Com toda a comodidade
É ver como está tão alegre
Cheio de muita felicidade
Como ele nos entra no coração
Depois de estar bem instalado
Como ele se sente tão feliz
De amar e ser também amado
Este amor tão matreiro
Que toma conta do coração
Instala-se sem pedir licença
Trazendo com ele a paixão

De: António Candeias

Foco do amor

_ Sabe, eu as vezes me conecto com a solidão, volto ao passado para mim saber andar no presente, do um alô ao meu coração e começo a falar de você.
Isto porque eu jamais poderei esquecer que por amar tanto você, você me fez sofrer, nem se quis tentou entender o amor que eu sentia por você...
Eu ainda me lembro daqueles dias que jamais irá volta, as vezes ainda penso em tentar algumas coisas do passado apurar e nossa amizade renovar, mas acho que as chance evaporou pelo ar, já se foram, não volta mais...
Ainda me lembro daqueles dias que me deixou saudade, mas também contradiz minha realidade, me fez chorar...
Daqueles dias que só ao me lembrar de você, no mundo da felicidade eu me perdia...
Me enchia de fantasia, vivia contando os dias, as horas para te conhecer, ou seja, te reencontrar, pois não seria a primeira vez a te ver...
Sabe? Eu sei que você, é aquele dia que você me fez sorri, mas também, em seguida me fez chorar, pois em meu coração você provocou feridas e elas ficou a sangrar...
Aqueles dias em que eu eufórica de alegria, queria que tudo fosse como magia, eu queria te lembrar do passado, éé, de quando nós aremos crianças, queria te lembrar, para ver se você entendia o sentido de tudo que eu sentia por você...
É! Mas acho que com isto eu acabei é de me perde, você tentou sufocar meus sentimentos. Você pediu que eu nada falasse pois foi
Simplesmente um passado, um passado que você não lembrava, não o conhecia, um passado o qual ficou no passado.
Ainda me lembro que você se fez de amigo, no MSN as tardinhas marcava hora comigo, assim aconteceu por um dia, outros dias, você encheu meu peito de alegria e depois foi sumindo aos poucos, até que um dia me chamou de coitada e passava por offne no MSN, mas eu sabia que você estava alí...
Quantas vezes te falei do meu amor, você simplesmente debochou, perdão, é que eu não sabia que você não conhece o sentido do amor, não sabe que o amor se divide em varias forma e qual era a forma do meu...
Mas quero que você entenda que, o amor que é amor, o amor que não tem só nome de amor, este sim, ele é eterno, não guarda magoa, e nunca morre, simplesmente adormece um pouco, procura descansar-se das dores provocadas e cicatrizar as feridas, e assim esta o meu, descansando e amadurecendo para recuperar as forças perdidas e não perde o foco do amor...
Não te digo adeus, mas te digo até um dia, mas um dia com novo brilho, um dia nos encontramos pelas voltas da vida, até lá!..

Autora; Maria silvania dos santos

Se soltou, nem pensava em sentar-se.
Para o lado olhou, e com as brasas se deparou.
Vivas! Ardentes! Não por sangue, mas famintas.

Como navalhas se pôs a despir, em movimentos rasos,
Insanos e provocantes, com força maior que o maior dos gigantes,
mas tão delicados quanto as mãos de um artista, sorrateiro, com dedos safados...

Consumia com a língua o gosto do corpo em seus braços.
Virava-se de lado, ou em pé, na parede apoiado.
E as chamas saiam por todos os lados.

Queimando e consumindo todo o oxigênio.
Fazendo faltar o ar, parecia desejo concebido por um gênio.
Porém, sem restrições de quantidade.