Braços

Foto de DAVI CARTES ALVES

MENINA MULHER, MENINA BRASIL, FILHA DE JOSE DE ALENCAR

Menina mulher, menina mimada, menina Brasil
Tu és sereia do seu majestoso mar
Tu só pode ser irmã de Iracema, de Isabel
Com pinceladas de uma Diva, pitadas de Aurélia
E com esses trejeitos expansivos de Berta, ( pobre Jão Fera)
Filhas de Jose de Alencar

Menina mulher, menina travessa
Por quê faz comigo o que bem quer?
Como não ser seu Peri,
minha doce e marota Ceci?
Um sorriso de diamantes de neve, me chama
Ascende n’alma uma chama

Será mais uma de suas armadilhas?
Não sei, mas ao dormir em seus braços,
Puro, cândido , conchegante travesseiro de jasmins
Não sou Alice,
Mas estou no País das Maravilhas

Em seu mundo Mágico de Oz,
Eu também quero um novo coração,
Mas tem que ser de aço,
Pois o meu ficou em pedaços
Depois de seus ternos abraços

Menina mulher, menina traquina
Talhe sinuoso, leve,
num rostinho rosicler

Tu és Flor graciosa, em haste delicada, Linda, formosa
És hortência, gardênia, acácia, camélia, Amélia, Luciola
Seu olhar de ternura, criva-lhe n’alma
Vertiginosos espinhos de bálsamo
Qual nívea Rosa, mimosa

Menina mulher, menina moleca
Tirou do cabelo , tiaras, flores e fitas
E se encheu de penduricalhos eletrônicos
Mp5, bluetoof, câmara digital, celular,
vocês viram como ela ésta???
Hai!! Pode???? Gente???

Menina Brasil, Menina mulher,
Sou o ícaro dos seus sonhos
Sou seu soldadinho de chumbo, graciosa bailarina
Sou seu gênio sem lâmpada, você tem mil pedidos
Peça o dia, a hora,
Peça quando quiser

Com esse olharzinho triste, sorumbático, taciturno
Sou capar de roubar pra você
Não só os anéis,
Mas as pulseiras, o colar, as maria-chiquinhas,
o piercing ( ranco-lhe da língua )
roubaria todas as jóias, bijouterias
e penduricalhos de Saturno

menina moleca, menina travessa
como tu seguras assim, firmes na mão!
as rédeas do charme, do encanto
e da sedução?

menina chorona, frágil, florzinha de estufa
jeitinho dengoso, jeitinho carente
sou seu pagem ciumento, o mais atencioso
minha encantadora Cecília,
belíssima princesinha fidalga

e mesmo em seus sonhos mais profundos
estou atento ao seu mais inaudível sussurro pueril
e me coloco prontamente em ação
solícito, prestativo, Peristimoso
quando você pousa em mim pouco a pouco
plácidamente, suas ternas pupilas
matizadas, esmaltadas e contornadas
no azul mais anil

menina moleca, menina traquina
este sorriso feiticeiro, teima em brincar comigo
nos seus lábios travessos,
e me deixa nas alturas, e me lanças ao chão
1, 2, 3 , é Nocaute !!! Acabou!
Ela me põe aos avessos!

Menina mulher, menina Brasil,
Tu és sereia, do seu majestoso mar
Tu só pode ser irmã de Iracema,
Cecília, Berta, Aurélia, Maria Lucia...
Filhas do meu sogro querido,
Jose de Alencar.

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Foto de Dirceu Marcelino

O MAR - Meu salvamento - DUETO - VANESSA BRANDÃO e DIRCEU

(Vanessa Brandão )
Em um lado deserto
Daquela linda praia.
Sentada na areia,
Admirando o mar,
Avistei alguém dentro dele.
Que tentava sair,
Mais não conseguia
O mar que antes estava com as ondas tênuas
De repente se tornou agressivo.

Ao olhar bem percebi que era um lindo homem
Tentei pedir ajuda
Mais não havia ninguém
Fiquei sem saber o que fazer
E mesmo que eu quisesse
Não poderia salvá-lo
Pois não sabia nadar.

Me vi enloquecida
Pois queria muito ajudar
E nesta hora lembrei
Que existia em mim
Uma força muito poderosa
A fé em Deus.

E foi nela que me apeguei
Para retirar o homem do mar
Aquele homem que estava desesperado
E que aos poucos perdia as suas forças.
Percebi que as correntes marinhas,
Formavam um círculo na baía,
E com os braços fui indicando
E ele foi nadando,
De acordo com aquela orientação.
Foi da praia se aproximando
Até que no local em que as ondas se quebram
Seu corpo já entregue foi levado
Por uma das grandes ondas

Que o jogou na areia

Justamente aonde eu me encontrava
Olhei pra baixo e lá estava ele
Aos meus pés desmaiado...
Mas vivo...

(DIRCEU)

Poderá parecer mentira,
Um sonho de pescador
Ou delírio de um caipira.

Mas, foi realidade
Eras ainda uma menina,
Mas alguém como tu
Vi sentada na areia da praia,
Observando o mar de longe.
Estendi a minha esteira
Na areia.

Queria chamar-lhe atenção:
Fiz algumas flexões,
Olhei-a mas ela não me via.
Não deu bola.

Adentrei na água,
Passei os arrebentos das ondas,
Mergulhei.

Virei-me ná água
Não sei mais se ela me via
E aos poucos fui adentrando
Mar adentro.
Sempre eu fazia isso
Ia até o farol.

Mil metros, para um jovem
Na época era pouco.
Mas naquele dia,
Não percebera por encanto
Que o mar estava tenebroso
E fui adentrando,
Adentrando...

De repente
Vi que tinha passado o farol,
Era hora de retornar,
Desvirei-me do nado de costas,
E dei algumas braçadas.

De três ou quatro,
Avançaria dois metros,
Mas naquele instante recuei um metro.
Mais quatro ou cinco braçadas,
Avancei meio metro.

Ah! Já fiquei desesperado.
Olhei ao ser erguido por uma onda
Para a praia e vi ao longe só aquela morena.

Não podia gritar,
Nem adiantaria
O marulho do mar era intenso
E então fiz alguns gestos,
No padrão do S.O.S.

Noutro levantar das ondas
Vi que ela desesperada
Levantou-se da areia
E virava a cabeça para todo lado,
Talvez, pedindo ajuda,
Foi quando percebi.

Ela me fazia sinais,
Com os braços,
Em círculos
E comecei
Então,
A obedecê-los,
Seguia a corrente d’águas,
Que eu não podia vê-las
Tantas eram as fortes ondas.

Mas, com certeza, ela as via de longe
E assim, confiei nela,
E atendendo suas indicações,
Comecei a avançar,
Dois metros,
Em forma de um semi-círculo,
Dez metros,
No sentido dos ponteiros do relógio,
Cinqúenta metros,
E via a medida que avançava
Em cada onda que me erguia,
Que ela me seguia,
Andando pela praia.

Passei o farol,
E sempre em círculo,
Seguindo suas indicações
Fui avançando,
Quinhentos metros
E, já podia ver
Que para trás o farol foi ficando
E fui avançando,
Novecentos metros,
Até quando
Sentia
As ondas me elevando,
E quando passavam
Meus pés ia roçando
A areia do fundo,
E não sei quantos metros
Faltavam.
Mas já era praia
E continuei,
Remando...
Não sei
E
Só acordei,
Recobrei os sentidos
Quando a minha frente vi duas pernas
D’uma linda morena e
Ela me olhava
Sorrindo.
Vivi.
E vi que ela caminhou vários quilometros
Pela areia da praia
E foi assim que me salvou.

Se não fosse ela,
Não estaria agora aqui poetando

Por isso te peço, continues,
A vida é assim...

Até hoje agradeço a Deus!

NB. Ontem indicastes o caminho,
Hoje poderei indicar o teu
E, aqui temos muitos amigos,
Vamos nos encontrar
Na Escolinha da Fernanda. Uai!

Foto de Sirlei Passolongo

Insano jeito de te querer

Esse desejo insano
de ter você
desvendar
a volúpia do teu corpo,
olhar em teus olhos
e me perder...

Degustar
cada pedacinho teu
Sentir
o calor das tuas veias
E o teu suor
misturado ao meu

Explorar
o céu da tua boca
e a tua língua
entrelaçada a minha...
Me embriagar do teu cheiro
e do teu gosto...
Como faz a abelha
com o néctar da flor

Depois, me aconchegar
em teus braços
sem pensar
como será amanhã...
ouvir o pulsar
do teu coração,
e adormecer...
segurando em suas mãos.

(Sirlei L. Passolongo)

(Direitos Reservados a Autora)

.

Foto de Dirceu Marcelino

RESPINGOS DE PAIXÃO XI - ÚLTIMO TANGO

Ó linda bailarina
Vejo-te em sonhos dançando.
Antes aparecias como uma menina
Em um palco iluminado
Por luzes amarelas
Do “ballet”
Clássico.
E
Vias terminar
O espetáculo num rodopio
Fenomenal,
“Sem igual”.

Na juventude
Via-a radiante e cantando,
Num palco maior,
Um teatro
Como uma
Soprano.

Na minha idade varonil
Te vias esplendorosa como uma rosa
Formosa num grande salão
Dançando com saias
Esvoaçantes
Ora
Sambando
Ou nos encantando
Sob acordes de Músicas
Nacionais brasileiras.
“ Xaxado, merengue, forró,”
“Salsa” e até “lambada”.
Em todas
Apresentava-nos uma característica
Particular.
Própria de tua pessoa
E do sangue latino,
Que lhe ferve nas veias,
Então, requebravas,
“Com um quê de brasilidade”,
“Com muito tempero e gingado”
Com muita sensualidade.
Mas sempre, eras uma
Mulher bela e charmosa
Como uma rosa
Amarela.

Noutras horas,
Sempre esplendorosa,
Eras símbolo da paixão
Vestida num longo vermelho
E tendo nos cabelos
Uma flor
De igual
Cor.

Mesma flor
Lindíssima rosa
Amarela, cor do amor
E marcada com o vermelho da paixão
Extasiante que sentias e
Com a qual marcaste
Num beijo sensual
O carmim
Da tua
Boca.

Ao dançares
Não sabíamos ao que olhar se na flor
Sobre o piano ou ao teu corpo
Escultural.
Se nos teus passos,
Ou em tuas Pernas
Tão
...
Ou nas pétalas que caiam
No passar dos dias
Uma
A
Uma
Em sentida melodia...

Até que um dia
Vimos a última pétala
Desprender-se do verde graveto
Esvoaçar pelo salão
E, agora te revemos
Flutuando por este salão
Encantado de poemas-de-amor.net
“Elevando-se às alturas”
“Rodopiando ao som de Strauss”
“Saltitando os bosques de Viena”
E ressurgindo
No “Lago dos Cisnes”.

Com o graveto entre os dentes
Como uma gata,
Uma pantera guerreira,
Como a mulher
Brasileira.

Agora a
Meia idade
Entras para arrebentar
Corações.

Num longo
Vestido de cetim
Com as costas desnudas
Com um racho
Lateral
E sempre
Paras com o branco do marfim
De tuas coxas em meus olhos
Na frente da minha mesa
E se oferecendo
Com os olhos
Para mim.

Levanto,
Estendo meus
Braços,
Arrebato-lhe num abraço,
Do teu par.
Entrelaço e te guio,
No som de um tango,
Pelo salão e tu danças
Como nunca.

Eu danço.

Sinto o
Ao final,
Teu suspirar,
O tremor de teu corpo
Colado ao meu e até o palpitar
Do teu coração.
O cheiro suado de teu perfume
Extasiante e inebriante
E sussurro em teu ouvido

“Yo ti quiero”

E responde-me:

“Abrazzami assi".

E,
Saímos do
S a l ã o...
Ao som do

Último tango:

“La cumparsita”...

Foto de Carmen Lúcia

Jamais digas...

Não...Não digas que não me amou...
Soaria falso, incoerente com o que se passou,
Com o que senti ao ter-te em meus braços,
Com teu calor e frenesi, suores e abraços,
Com o pulsar descompassado de teu coração
Batendo num ritmo de entrega e emoção

Não...Jamais digas isso...
Não sejas tão promíscuo...
Não haveria coerência ...nem prudência,
Pois minha alma reflete teus sinais,
O meu corpo, marcas de teus desejos carnais
Ousados momentos... que consideras banais.

Não...Dizeres isso nunca mais!
Se queres fingir, pois, faça-o então...
Se queres fugir, fujas se és capaz...
Mas não mates em mim a ilusão
E a esperança de um dia ser feliz
Dizendo-me o que teu olhar não diz.

(Carmen Lúcia)

Foto de DAVI CARTES ALVES

FLOR DOS PAMPAS

Linda gauchinha
De onde brotam miríades de encantos
Dizem que surgis-te de doce alquimia:
Das princesas Vikings da Península Escandinávia
Com as dançarinas flamencas
dos Confins Andaluzia?
BAH!! Confeccionaram uma magia...

Minha linda gauchinha
Quanta inveja, deste sorrateiro minuano
Que afável, beija todo seu corpo
doce talhe sinuoso
coleante de prazeres
suavemente mavioso,

há minuano altaneiro,
teima em brincar com seu cabelo
preçunsoso, só pra si tê-lo
e a envolve no frescor dos “seus braços”
com carinhos, com cuidados
com desvê-lo

minha linda gauchinha
tens o perfume da flor dos pampas
nos seus lábios estonteantes
personalidade contundente, olhos fagueiros
alma generosa,
de primores exuberantes

minha linda gauchinha
pulverizastes meu coração
e tomastes em cuia amêndoa
com mais um cálido chimarrão

minha linda gauchinha
amazona, top model,
ou a pedestre apressada
da Porto Alegre ensolarada
e como esquecer aquela guria,
sem maquiagens, tri-bela e introspectiva,
só faltava miar
linda torcedora colorada
lenço descorado de camponesa
a colher as madeixas vikings,
que me embaraçam em enleios,
daquela quitanda em Alvorada

minha linda gauchinha
o que mais hei de dizer-te,
que já não lhe disse Garibaldi
de paixão por ti, insano
de joelhos com essa flor dos pampas,
resta dizer-lhe:

TCHÊ AMO...

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Paulo Gondim

Homem e mulher

HOMEM E MULHER
Paulo Gondim
07/02/2008

Foi Deus, sim!
Para trazer ao mundo essa criatura
Tão linda, tão simples e tão perfeita!
É assim que te vejo e desejo
Nos meus sonhos, nos meus dias, na minha vida!

E mais tenho certeza
Quando te encontro e te sinto
No sorriso largo, na bondade
E na alegria de me abraçar
E dizer que me amas!

E diz, com todas a letras
Com todas as palavras
Sem nenhum pudor
Sem nenhuma vergonha
Apenas diz - e de boca cheia!

E, sem economia nos beijos,
Não faz conta dos sorrisos
E esbanja todo o carinho.
E tudo, só para mim!!!

E, aí, como criança inocente
Sinto-te nos meus braços
E rio de tão contente
Seguindo teu riso quente
E me deixo levar por tua vontade
Sem pressa, sem vaidade
Sem mistério, de um jeito qualquer
E somos apenas
Homem e mulher

Foto de Civana

Sinos

Ao ouvir os sinos,
meu coração te chama.
Nome desconhecido,
rosto sem formas,
mas abraço lembrado,
quente, apertado,
que só meus braços
saberão reconhecer.
Basta fechar os olhos,
e sentir esse calor,
amado, desejado,
que emana de você.

(Civana)

Foto de Neryde

Encontro com o mar...

Pés na areia...
Te olho
Me olhas.
Tua beleza
Me fascina,
Encanta!
Maresia...
Hummm...Seu cheiro,
Me invade
Embriaga!
Ouço seu canto...
Sigo teu ritmo
Uma onda, outra onda,
Outra e mais uma.
Me enfeitiças,
Me convidas,
À ser sua , toda!
Não resisto,
Me permito,
Não me nego,
Me entrego!
Caminho pra ti,
Me tocas...
Te sinto,
Me arrepias...
Caio em teus braços,
Envolve-me,
Penetra-me,
Banha-me
E...
Me inunda de prazer!

OBS:Resolvi escrever este texto depois de reler um conto de Clarice Lispector, escritora que amo de paixão.
Conto: "As Águas do Mundo" do livro Felicidade Clandestina.
"O caminho lento aumenta sua coragem secreta - e de repente ela se deixa cobrir pela primeira onda!
O sal, o iodo, tudo líquido deixam-na por instantes cega, toda escorrendo - espantada de pé, fertilizada".

Beijos à todos no coração!
Namastê!
Neryde.

Foto de ssap98

<3

Estamos simplesmente,
amando-nos terna e eternamente...
Sentindo essa quente emoção
que dá vida ao coração...
Nas quentes horas deste amor,
que nos deixam em suave torpor,
sentimos uma imensa ternura,
sempre repleta de doçura...
Vivemos com imensa alegria,
nos beijos de cada dia,
sempre uma sensação inesperada,
naquela carícia sempre desejada...
Doces e deliciosas emoções,
que sempre embalam os corações...
Vamos nos amar até quando a aurora surgir,
brilhante, como nosso porvir...
Linda, trazendo segredos da natureza,
dando-nos do amor, toda sua beleza...
Sentindo as folhas das árvores balançarem,
no mesmo ritmo de nossos corpos ao se amarem...
Ouvindo o uivar do vento,
fazendo-nos sentir o amor em todo momento...
Vamos nos amar bastante,
na força deste nosso amor fulminante...
Vivendo horas de exuberante paixão,
quase explodindo de amor o coração...
Sentindo a doce presença desejada,
tendo ao lado a figura amada...
Nossos corpos, em completa fusão,
com pernas e braços em louca confusão,
vivendo essa paixão enlouquecida,
dando mais vida à nossa vida...
Sentindo sempre esse prazer,

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